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tenoxicam 

 

 

Bula profissional de saúde 

 

Pó liofilizado para solução injetável 

 

20 mg e 40 mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

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VERSÃO 05 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 04

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

tenoxicam 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÕES: 

Pó liofilizado para solução injetável 20 ou 40 mg: Embalagem com 50 frascos-ampola de tenoxicam acompanhados de 50 
ampolas de diluente contendo 2 mL de água para injetáveis;  

Pó liofilizado para solução injetável 20 mg: Embalagem com 50 frascos-ampola de tenoxicam. 

 

USO INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR 

 

USO ADULTO  

 
COMPOSIÇÃO: 
Cada frasco-ampola de tenoxicam 20 mg contém: 
tenoxicam ............................................................................................................................. .......................................... 20 mg 
Excipientes* q.s.p. .......................................................................................................................................... 1 frasco-ampola 
*Excipientes: trometamol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e manitol. 
 
Cada frasco-ampola de tenoxicam 40 mg contém: 
tenoxicam ....................................................................................................................................................................... 40 mg 
Excipientes** q.s.p. ........................................................................................................................................ 1 frasco-ampola 
**Excipientes: trometamol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e manitol. 
 
Cada ampola de solução diluente contém: 
água para injetáveis ............................................................................................................................. ............................ 2 mL 
 

INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 
1. INDICAÇÕES  
 
Tenoxicam está indicado para o tratamento inicial das seguintes doenças inflamatórias e degenerativas, dolorosas do sistema 
músculoesquelético: 

artrite reumatoide; 

artrose; 

espondilite anquilosante; 

afecções  extra-articulares,  como  por  exemplo,  tendinite  sem  outra  especificação,  bursite,  periartrite  dos  ombros 
(síndrome ombro-mão), ou dos quadris; distensões ligamentares e entorses; 

gota aguda; 

dor pós operatória.  

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
 
Diversos  estudos  demonstraram  a  eficácia  de  tenoxicam  no  controle  da  dor  pós-operatória  e  no  alívio  de  sintomas 
associados a artropatias e tendinopatias inflamatórias. 
 
Dor pós-operatória 
Merry e cols. avaliaram a eficácia de tenoxicam em dose única intravenosa no pós-operatório de toracotomia. Quarenta e 
cinco pacientes foram randomizados para receber placebo, ou uma dose única intravenosa de tenoxicam 20 mg ou 40 mg 
no momento do fechamento da parede torácica. Os pacientes tratados com tenoxicam apresentaram maior analgesia nas 
primeiras  24  (vinte  e  quatro)  horas,  mensurada  mediante  escala  visual  de  100  mm  (tenoxicam  20  mg,  17,4±14,8  mm; 
tenoxicam 40 mg, 16,5±13,3 mm; placebo, 25,8±12,5 mm [p < 0,05]). Não se observaram diferenças entre os grupos, em 
termos de incidência de eventos adversos como náuseas, vômitos, hemorragias, ou elevação da creatinina1. 
Elhakim e cols. avaliaram os efeitos de uma dose única intravenosa de tenoxicam no alívio da dor, após a cesárea, num 
estudo controlado. Vinte e cinco pacientes receberam 20 mg de tenoxicam em dose única administrada por via intravenosa 
no  momento  da  indução  anestésica,  enquanto  outras  25  (vinte  e  cinco)  pacientes  não  receberam  o  anti-inflamatório  e 

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serviram como grupo controle. Observou-se redução de 50% no consumo de opioide nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas, 
pós-cesárea, nas pacientes tratadas com tenoxicam, em comparação com o grupo controle. O tempo médio para a primeira 
solicitação  de  analgesia  aumentou  de  25  (vinte  e  cinco)  para  110  (cento  e  dez)  minutos  no  grupo  tenoxicam.  Não  se 
observaram diferenças entre os grupos em relação à incidência de náuseas e vômitos, sangramento e relaxamento uterino, 
e  escore  de  Apgar  dos  recém-nascidos,  que  também  não  apresentaram  evidências  de  fechamento  prematuro  do  canal 
arterioso, ou hipertensão pulmonar2. 
 
Artrite reumatoide, espondilite anquilosante, osteoatrite e gota 
Atkinson e cols. compararam o tenoxicam (20 mg ao dia, por via oral) com o piroxicam (20 mg ao dia, por via oral), em 
102  (cento  e  dois)  pacientes,  com  artrite  reumatoide  que  participaram  de  um  estudo  multicêntrico.  A  eficácia  anti-
inflamatória das duas medicações foi equivalente, bem como a incidência de eventos adversos. Seis pacientes abandoram 
o  estudo  por  eventos  adversos  gastrointestinais,  três  em  cada  grupo.  Os  autores  concluíram  pela  equivalência  entre  o 
tenoxicam e o piroxicam, em termos de eficácia e segurança nos pacientes com artrite reumatoide3. 
Um grande estudo duplo-cego, multicêntrico e comparativo com piroxicam, com n=1.328, foi conduzido por Simpson e 
cols. para investigar a eficácia e segurança do tenoxicam em pacientes, com artrite reumatoide. Os dois anti-inflamatórios 
não hormonais promoveram alívio dos sintomas de forma equivalente. A tolerabilidade também foi semelhante entre os 
grupos, embora tivessem ocorrido mais eventos gastrointestinais graves, nos pacientes tratados com piroxicam4. 
Uma  meta-análise,  envolvendo  29  (vinte  e  nove)  estudos  realizados  no  Brasil  e  Argentina,  concluiu  pela  eficácia  e 
segurança  do  tenoxicam.  Estes  estudos  totalizaram  747  (setecentos  e  quarenta  e  sete)  pacientes  com  artropatias 
inflamatórias  e  degenerativas,  além  de  afecções  extra-articulares  (270  (duzentos  e  setenta)  com  artrite  reumatoide;  190 
(cento e noventa) com osteoartrite do quadril, ou joelho; 250 (duzentos e cinquenta) com inflamações extra-articulares; 37 
(trinta  e  sete)  com  gota  úrica).  Dos  pacientes  avaliados,  507  (quinhentos  e  sete)  receberam  tenoxicam  (76%  dos  quais 
utilizaram dose diária de 20 mg) e 240 (duzentos e quarenta) foram tratados com outros anti-inflamatórios não hormonais 
em doses equivalentes, em potência ao tenoxicam. Os resultados mostraram eficácia do tenoxicam, constatada pela melhora 
dos parâmetros de dor e limitação à mobilização durante o tratamento, e equivalência em comparação com outros anti-
inflamatórios. A tolerabilidade do tenoxicam foi considerada excelente5.   
Um estudo duplo-cego, randomizado e controlado comparou o tenoxicam (20 mg ao dia, por via oral) com o aceclofenaco 
(100  mg  duas  vezes  ao  dia,  por  via  oral),  em  273  (duzentos  e  setenta  e  três)  pacientes  com  espondilite  ancilosante, 
acompanhados, durante 3 (três) meses. Das oito variáveis estudadas (rigidez matinal, dor articular, uso de paracetamol, 
teste de Schober modificado, distância entre a vértebra C7 e a crista ilíaca, flexão lateral da coluna, expansão torácica e 
distância  entre  o  occipício  e  a  parede),  7  (sete)  melhoraram  com  o  tratamento  com  tenoxicam  ou  aceclofenaco,  sem 
diferenças estatísticas entre os grupos. A descontinuação por falta de eficácia foi semelhante entre os dois grupos (6% para 
aceclofenaco e 5% para tenoxicam), bem como a incidência e descontinuação por eventos adversos (42 (quarenta e dois) 
eventos adversos para aceclofenaco e 37 (trinta e sete) para tenoxicam; 2,2% de descontinuação por evento adverso para 
aceclofenaco  e  1,4%  para  tenoxicam).  Os  autores  concluíram  pela  equivalência  entre  aceclofenaco  e  tenoxicam  para  o 
tratamento da espondilite anquilosante6. 
Um estudo aberto avaliou a eficácia do tenoxicam no tratamento da crise de gota. Vinte e nove pacientes com crise aguda 
de gota úrica foram tratados com uma dose inicial de 40 mg de tenoxicam seguida por 20 mg ao dia durante 5 (cinco) dias. 
A tolerabilidade foi excelente (nenhum caso de descontinuação por evento adverso), e a taxa de resposta foi de 79%7.  
 
Afecções inflamatórias extra-articulares 
Fiszman e cols. randomizaram 100 (cem) pacientes com tendinites, ou bursites agudas para tratamento, durante 15 (quinze) 
dias com tenoxicam (20 mg por dia, por via oral), ou piroxicam (20 mg por dia, por via oral). A avaliação no 3o e 7o dias 
de tratamento incluiu variáveis como: dor em repouso, sensibilidade, dor em movimento, edema e limitação funcional. A 
eficácia foi equivalente nos dois grupos, considerada excelente em 84% dos pacientes de cada grupo, moderada em 12% 
do grupo tenoxicam e 8% do grupo piroxicam e ruim em 4% do grupo tenoxicam e 8% do grupo piroxicam. A tolerabilidade 
também foi semelhante entre os grupos8.   
 
Referências bibliográficas 
1. Merry AF, Sidebotham DA, Middleton NG, Calder MV, Webster CS. Tenoxicam 20 mg or 40 mg after thoracotomy: a 
prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled study. Anaesth Intensive Care 2002;30:160-6. 
2. Elhakim M, Nafie M. I.v. tenoxicam for analgesia during caesarean section. Br J Anaesth 1995;74:643-6. 
3.  Atkinson  M,  Khanna  V,  Menard  H,  Russel  AS,  Tannenbaum  H.  A  comparison  of  tenoxicam  and  piroxicam  in  the 
treatment of rheumatoid arthritis. J Rheumatol 1992;19:538-42. 
4.  Simpson  J,  Golding  DN,  Freeman  AM,  et  al.  A  large  multicentre,  parallel  group,  double-blind  study  comparing 
tenoxicam and piroxicam in the treatment of osteoarthritis and rheumatoid arthritis. Br J Clin Pract 1989;43:328-33. 
5. Barclay CA, Traballi CA. Evaluation of tenoxicam in rheumatology--clinical trial results in Argentina and Brazil. Eur J 
Rheumatol Inflamm 1987;9:26-50. 

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6. Villa Alcazar LF, de Buergo M, Rico Lenza H, Montull Fruitos E. Aceclofenac is as safe and effective as tenoxicam in 
the treatment of ankylosing spondylitis: a 3 month multicenter comparative trial. Spanish Study Group on Aceclofenac in 
Ankylosing Spondylitis. J Rheumatol 1996;23:1194-9. 
7. Waterworth RF, Waterworth SM. An open assessment of tenoxicam (Tilcotil) in the treatment of acute gout in general 
practice. N Z Med J 1987;100:744-5. 
8. Fiszman P, Perpetuo JB, Sidi A. Ro 12-0068 (tenoxicam) in the treatment of extra-articular inflammatory processes. Eur 
J Rheumatol Inflamm 1985;8:15-20. 
 
 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
 

Tenoxicam pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroides e apresenta propriedades anti-inflamatórias, analgésicas 
e também inibidoras da agregação plaquetária. 

 
•  Farmacodinâmica  
O  tenoxicam inibe  a  biossíntese das prostaglandinas,  tanto “in vitro”  (vesículas seminais de  carneiro), como “in vivo” 
(proteção da toxicidade ao ácido araquidônico induzida em camundongos). Testes realizados “in vitro” com peroxidase de 
leucócitos sugerem que o tenoxicam pode neutralizar o oxigênio ativo produzido no local da inflamação. Tenoxicam é um 
potente  inibidor  “in  vitro”  das  metaloproteinases  humanas (estromelisina  e  colagenase) que  induzem o  catabolismo  da 
cartilagem. 

Estes  efeitos  farmacológicos  explicam,  pelo  menos  em  parte,  a  eficácia  do  tenoxicam  no  tratamento  das  doenças 
inflamatórias e degenerativas dolorosas do sistema musculoesquelético. Em animais, o tenoxicam não revelou qualquer 
efeito mutagênico, carcinogênico ou teratogênico. 

Como  ocorre  com  outros  inibidores  das  prostaglandinas,  estudos  toxicológicos  em  animais  revelaram  efeitos  renais  e 
gastrintestinais, aumento da incidência de distócias e prolongamento da gestação. 

 
•  Farmacocinética  
A biodisponibilidade do tenoxicam após administração intramuscular é total, sendo idêntica à obtida após administração 
oral. Após a administração intramuscular, tenoxicam alcança concentrações plasmáticas máximas equivalentes a 90%, ou 
mais em 15 (quinze) minutos, após a dose. 
 
DISTRIBUIÇÃO - Após administração intravenosa de 20 mg de tenoxicam, os níveis plasmáticos da droga diminuem 
rapidamente durante as primeiras duas horas, devido principalmente ao processo de distribuição. Após este curto período, 
não  se  observa  diferença  nas  concentrações  plasmáticas,  entre  a  administração  intravenosa  e  oral.  O  volume  médio  de 
distribuição é de 10-20 L. 
A  taxa  de  ligação  a  albuminas  plasmáticas  é  de  99%.  Tenoxicam  apresenta  boa  penetração  no  líquido  sinovial. 
Concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de 10 (dez) a 15 (quinze) dias, sem acumulação imprevista. A 
concentração média em estado de equilíbrio dinâmico é de 10 mg/mL quando o tenoxicam é administrado em doses de 20 
mg uma vez ao dia, não se modificando mesmo em tratamento de até quatro anos de duração. Os dados obtidos em estudos 
com dose única de tenoxicam mostram que cerca de 0,2% da dose de tenoxicam administrada a lactantes é excretada no 
leite materno. 
 
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO - A meia-vida de eliminação do tenoxicam é de 72 (setenta e duas) horas (valores 
extremos:  42-98  horas).  A  depuração  plasmática  total  é  de  2  mL/min.  O  tenoxicam  é  excretado  após  biotransformação 
virtualmente  completa,  em  metabólitos  farmacologicamente  inativos.  Até  dois  terços  da  dose  oral  administrada,  são 
excretados na urina (principalmente sob forma do metabólito inativo 5-hidroxipiridil) e o restante pela bile (quantidade 
importante  sob  a  forma  de  glicuronoconjugados).  A  farmacocinética  do  tenoxicam  é  linear  em  doses  de  20  a  200  mg 
(independentemente da dose). 
 
FARMACOCINÉTICA EM SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECIAIS 
Estudos em pacientes idosos, ou com insuficiência renal (clearance da creatinina 12 a 131 mL/min), ou cirrose hepática 
sugerem  que não  é  necessário  qualquer  ajuste  na  posologia,  para  se  obterem  concentrações  plasmáticas  semelhantes  às 
observadas em indivíduos saudáveis. Pacientes idosos e com doenças reumáticas apresentam o mesmo perfil cinético que 
indivíduos saudáveis. Devido à elevada taxa de ligação proteica do tenoxicam, é necessário precaução quando os níveis de 
albuminas plasmáticas estiverem muito reduzidos. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES  
Tenoxicam não deve ser administrado nos seguintes casos: 

pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao tenoxicam; 

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pacientes nos quais os salicilatos, ou outros anti-inflamatórios não esteroides tenham induzido sintomas de asma, rinite 
ou urticária; 

Pacientes que sofram, ou que sofreram de doenças graves do trato gastrintestinal superior, incluindo gastrite, úlcera 
duodenal e gástrica. 

 
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Os  anti-inflamatórios  não  esteroides  inibem  a  síntese  renal  das  prostaglandinas  e  podem,  portanto,  determinar  reações 
indesejáveis  sobre  a  hemodinâmica  renal  e  sobre  o  equilíbrio  hidrossódico.  Por  este  motivo,  é  importante  controlar 
adequadamente as funções cardíaca e renal (BUN, creatinina, aparecimento de edemas, aumento de peso, etc.) quando da 
administração de tenoxicam a pacientes com risco em potencial de desenvolver insuficiência renal, tais como: insuficiência 
renal  crônica,  portadores  de  transtornos  glomerulares  no  diabetes  mellitus,  insuficiência  hepática  crônica,  insuficiência 
cardíaca congestiva, hipovolemia, uso concomitante de medicamentos com conhecido potencial nefrotóxico, diuréticos e 
corticosteroides. Este grupo de pacientes é considerado de alto risco no pré e pós-operatório de grandes cirurgias, devido à 
possibilidade  de  risco  aumentado  de  sangramento.  Por  esta  razão,  estes  pacientes  necessitam  de  um  acompanhamento 
especial durante o período pós-operatório e de convalescença. Tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode ocasionar 
perturbação na hemostasia.  Tenoxicam  não  apresenta  influência  significativa  sobre  os  fatores  de  coagulação  sanguínea, 
tempo de coagulação, tempo de protrombina, ou tempo de tromboplastina ativado. Portanto, pacientes com distúrbios da 
coagulação, ou que estejam recebendo medicamentos que possam interferir com a hemostasia devem ser cuidadosamente 
observados quando do uso do tenoxicam. 
Pacientes em tratamento com tenoxicam que apresentem sintomas de doenças gastrintestinais devem ser cuidadosamente 
monitorados.  O  tratamento  com  tenoxicam  deve  ser  imediatamente  suspenso  caso  se  observe  ulceração  péptica  e 
sangramento gastrintestinal. Caso ocorram reações cutâneas graves (por ex.: Síndrome de Lyell ou Síndrome de Stevens-
Johnson)  o  tratamento  deve  ser  imediatamente  suspenso.  Recomenda-se  exame  oftalmológico  em  pacientes  que 
desenvolvam distúrbios visuais, uma vez que foram relatados efeitos adversos oftalmológicos com o uso do tenoxicam. 
Devido  à  acentuada  ligação  do  tenoxicam  a  proteínas  plasmáticas,  recomenda-se  cautela  quando os  níveis  de  albumina 
plasmática estiverem muito abaixo do normal. Como ocorre com os demais anti-inflamatórios não esteroides, tenoxicam 
pode mascarar os sintomas usuais de infecção. 
 
USO DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO 
Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos nos estudos com animais, não existem dados sobre a segurança 
do tenoxicam durante a gravidez. Os anti-inflamatórios não esteroides apresentam um efeito inibidor sobre a síntese da 
prostaglandina e, quando administrados durante os últimos meses de gestação, podem ocasionar obliteração do canal arterial 
no feto. Quando administrados a termo, prolongam o trabalho de parturição. O tratamento crônico durante o último trimestre 
da gravidez deve ser evitado. 
Dados  obtidos  após  administração  de uma única dose  mostram  que  uma  quantidade  muito  pequena (cerca de  0,2%)  de 
tenoxicam passa para o leite materno. Até o momento, não se dispõe de dados referentes a reações adversas em lactantes, 
ou em mulheres que amamentam, em uso de tenoxicam; porém, não se pode excluir esta possibilidade. Por esta razão, deve-
se suspender o aleitamento, ou o tratamento com tenoxicam. 
Categoria  D  de  risco  na  gravidez:  O  fármaco  demonstrou  evidências  positivas  de  risco  fetal  humano;  no  entanto,  os 
benefícios  potenciais  para  a  mulher  podem,  eventualmente,  justificar  o  risco,  como  por  exemplo,  em  casos  de  doenças 
graves, ou que ameaçam a vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 

EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS 

Durante  o  tratamento  com  tenoxicam,  os pacientes  que  apresentarem  reações  adversas  tais  como vertigens,  tonteira, ou 
distúrbios visuais; devem evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas que requeiram atenção. 

 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Como  ocorre  com  outros  anti-inflamatórios  não  esteroides,  o  salicilato  desloca  o  tenoxicam  dos  pontos  de  ligação  a 
proteínas,  aumentando  assim  a  eliminação  e  o  volume  de  distribuição  do  tenoxicam.  O  tratamento  concomitante  com 
salicilato,  ou  outros  anti-inflamatórios  não  esteroides,  deve  ser  evitado  devido  ao  risco  aumentado  de  reações  adversas 
gastrintestinais. A administração concomitante de alguns anti-inflamatórios não esteroides e metotrexato tem sido associada 
a uma redução da secreção tubular renal do metotrexato, a um aumento das concentrações plasmáticas do metotrexato, bem 

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VERSÃO 05 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 04

 

como a uma toxicidade grave desta mesma substância. Portanto, recomenda-se cautela quando agentes anti-inflamatórios 
não esteroides, como o tenoxicam, são administrados concomitantemente com o metotrexato. Não se observou interação 
clinicamente  relevante  num  pequeno  número  de  pacientes  que  receberam  tratamento  concomitante  com  sais  de  ouro, 
penicilamina  ou  probenecida.  Uma  vez  que  o  tenoxicam  pode  diminuir  a  clearance  renal  do  lítio,  a  administração 
concomitante destas duas substâncias pode ocasionar um aumento das taxas plasmáticas e da toxicidade do lítio. Os níveis 
plasmáticos  de  lítio  devem  ser  cuidadosamente  monitorados.  Como  ocorre  com  outros  agentes  anti-inflamatórios  não 
esteroides em geral, tenoxicam não deve ser administrado concomitantemente com diuréticos poupadores de potássio. Sabe-
se que existe uma interação dessas duas classes de compostos que pode causar hipercalcemia e insuficiência renal. 
Não foi observada interação clinicamente significativa do tenoxicam com a furosemida; porém, o tenoxicam atenua o efeito 
da hidroclorotiazida na redução da pressão sanguínea. Como ocorre com outros agentes anti-inflamatórios não esteroides, 
o  tenoxicam  pode  reduzir  o  efeito  anti-hipertensivo  dos  bloqueadores  alfa-adrenérgicos  e  dos  inibidores  da  enzima 
conversora da angiotensina (ECA). Não foram relatadas interações dos agentes anti-inflamatórios não esteroides e agentes 
alfa-adrenérgicos  de  ação  central,  ou  de  bloqueadores  do  canal  de  cálcio.  Não  se  observaram  interações  clinicamente 
relevantes, quando o tenoxicam foi administrado concomitantemente com atenolol. Durante os estudos clínicos, não foram 
relatados  casos  de  interação  em  pacientes  tratados  concomitantemente  com  digitálicos.  Portanto,  a  administração 
simultânea de tenoxicam e de digoxina parece não comportar maiores riscos. 
Nas doses recomendadas, não se observou interação na administração do tenoxicam com antiácidos, cimetidina, varfarina 
e femprocumona. O efeito clínico dos hipoglicemiantes orais (por ex.: glibornurida, glibenclamida e tolbutamida) não foi 
modificado  pelo  tenoxicam. Nada  obstante,  recomenda-se controlar  cuidadosamente pacientes  que  estiverem  recebendo 
concomitantemente anticoagulantes, ou hipoglicemiantes orais. 
 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
 
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade. 
 
Este medicamento apresenta um prazo de validade de 24 meses. 
 
Características do medicamento: Antes da reconstituição, tenoxicam apresenta-se como uma massa liofilizada amarela a 
levemente alaranjada.  
Após  reconstituição  com  a  solução  diluente  que  acompanha  o  produto,  o  medicamento  torna-se  uma  solução  límpida, 
amarela a levemente alaranjada. 
 
Características do diluente: líquido límpido, incolor, isento de partículas. 
 
Após preparo, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
 
Posologia: 
Posologia habitual - Para todas as indicações, exceto na dor pós-operatória e gota aguda, recomenda-se 20 mg uma vez ao 
dia. Na dor pós-operatória, a dose recomendada é de 40 mg, uma vez ao dia, durante 5 (cinco) dias e, nas crises agudas de 
gota, a dose recomendada é de 40 mg uma vez ao dia, durante 2 (dois) dias e, em seguida, 20 mg diários durante os próximos 
5(cinco)    dias.  Quando  indicado,  o  tratamento  pode  ser  iniciado  por  via  intramuscular, ou  intravenosa  uma  vez  ao  dia, 
durante 1 (um) a 2 (dois) dias e continuado por via oral, ou retal. 
Em casos de doenças crônicas, o efeito terapêutico do tenoxicam manifesta-se logo após o início do tratamento; porém, a 
resposta aumenta progressivamente, no decorrer do tratamento. Em casos de doenças crônicas, nas quais é necessário o 
tratamento por longo prazo, doses superiores a 20 mg devem ser evitadas, pois isto aumentaria a incidência e a intensidade 
das reações adversas sem um aumento significativo da eficácia. Para estes pacientes, pode-se tentar reduzir a dose diária de 
manutenção para 10 mg. 
Instruções posológicas especiais - Em princípio, a posologia anteriormente recomendada, aplica-se também aos idosos e a 
pacientes com doença renal, ou hepática (vide item “5. Advertências e  Precauções”). Devido à falta de experimentação 
clínica, ainda não foi estabelecida a posologia para crianças e adolescentes. 

 

Modo de Uso 

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VERSÃO 05 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 04

 

Adicionar todo o conteúdo da ampola de diluente que acompanha o medicamento* (2 mL de água para injetáveis) ao frasco-
ampola  de  tenoxicam.  A  solução  obtida  deve  ser  imediatamente  utilizada,  por  via  intramuscular,  ou  intravenosa.  O 
tenoxicam não é recomendado para administração por infusão. 

* ou, em caso de apresentação que não contemple o diluente, utilizar 2 mL de diluente com a mesma composição (água 
para injetáveis). 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Com base em estudos clínicos que incluíram um grande número de pacientes, tenoxicam foi  geralmente bem tolerado na 
dose  recomendada.  Em  geral,  as  reações  adversas  relatadas  foram  brandas  e  transitórias.  Somente  em  uma  pequena 
proporção de pacientes, foi necessário interromper o tratamento devido a reações adversas. 
A tolerância local do tenoxicam, quando administrado por via parenteral, foi boa. 
Foram observadas as seguintes reações adversas: 
 
Reação comum (> 1/100 e < 1/10), maior que 1% e menor que 10% 

Trato gastrintestinal: desconforto gástrico, epigástrico e abdominal, dispepsia, pirose e náusea; 

Sistema nervoso central: vertigem e cefaleia. 

 
Reação incomum (Infrequente) (> 1/1.000 e < 1/100 ), maior que 0,1% e menor que 1% 

Trato gastrintestinal: constipação; diarreia; estomatite; gastrite; vômitos; sangramento gastrintestinal; úlceras; melena. 

Sistema nervoso central: fadiga; distúrbios do sono; perda do apetite; secura na boca; vertigem. 

Pele: prurido; eritema exantema, erupção cutânea (rash).  

Trato urinário e sistema renal: aumento de creatinina; edema. 

Tratos hepáticos e biliares: hiperbilirrubinemia [icterícia não-especificada]; atividade enzimática hepática aumentada 
[aumento dos níveis de transaminases e da desidrogenase lática (DHL)]. 

Sistema cardiovascular: palpitações. 

 
Reação muito rara (< 1/10.000), menor que 0,01% 

Trato gastrintestinal: úlcera gastroduodenal com perfuração; hematêmese. 

Sistema nervoso central: distúrbios visuais. 

Pele: síndrome de Lyell; síndrome de Stevens-Johnson; reação de fotossensibilidade. 

Sangue: anemia; redução de hemoglobina; agranulocitose; leucopenia; trombocitopenia secundária. 

Reações de hipersensibilidade: dispneia; asma; anafilaxia; angioedema. 

Sistema  cardiovascular:  pressão  sanguínea  elevada  [valor  elevado  da  pressão  arterial,  sem  o  diagnóstico  de 
hipertensão], principalmente em pacientes, com medicação cardiovascular concomitante. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  
 
10. SUPERDOSE  
 
Embora não exista experiência de superdose aguda com o tenoxicam, pode-se esperar que os sinais e sintomas mencionados 
no item “9. Reações Adversas” ocorram de modo mais pronunciado.  
Nenhum antídoto específico é conhecido até o momento. A superdose deve ser controlada por meio de medidas que visem 
acelerar a eliminação (por exemplo: colestiramina). 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0757 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Fabricado e registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP 

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tenoxicam_po_liof_V5_VPS                            

 

 

 

VERSÃO 05 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 04

 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

INDÚSTRIA BRASILEIRA 

 

 

Tenoxicam - 20 mg 

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 01/03/2023.  

 

Tenoxicam - 40 mg  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 25/01/2022. 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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VERSÃO 05 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 04

 

           Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

25/06/2014 

049776714

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VPS 

 

Pó liofilizado para 

solução injetável. 

 

20 mg e 40 mg 

 

 

09/12/2014 

 

110371614

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

2. Resultados de 
eficácia  
 
5. Advertências 
e precauções 
 
7. Cuidados de 
armazenamento 
do 
medicamento  
 
8. Posologia e 
modo de usar  
 
9. Reações 
adversas  

 

 

VPS 

 

Pó liofilizado para 

solução injetável. 

 

20 mg e 40 mg 

13/07/2016 

2071741/16

-5 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

7. Cuidados de 
armazenamento 
do 
medicamento  
 
Dizeres legais 
 

 

VPS 

 

Pó liofilizado para 

solução injetável. 

 

20 mg e 40 mg  

06/04/2021 

1308842/21

-4 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

08/07/2020 

 
  

2195138/20

-1 

 

11091 - RDC 

73/2016 - 

GENÉRICO - 

Inclusão de nova 

apresentação  

26/10/2020 

 
 

Apresentações 

 

8. Posologia e 

modo de usar 

 

Dizeres legais  

VPS 

Pó liofilizado para 

solução injetável. 

 

20 mg e 40 mg  

11/09/2019 

2145570/19

-8 

11131 - RDC 

73/2016 - 

GENÉRICO - 

Exclusão de local 

de fabricação do 

medicamento 

 

11/09/2019 

 

NA

 

NA

 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

07/12/2021 

4858850/21

-4 

10980 - RDC 

73/2016 - 

GENÉRICO - 

Mudança maior de 

excipientes para 

formas 

farmacêuticas em 

solução 

30/08/2022 

Composição 
 
4. 
Contraindicaçõe

 
5. Advertências 
e precauções 
 
7. Cuidados de 
armazenamento 
do 
medicamento 
 
Dizeres legais 

VPS 

Pó liofilizado para 

solução injetável. 

 

20 mg e 40 mg