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undecilato de testosterona 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Solução Injetável 

250 mg/mL 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

undecilato de testosterona 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÃO 

Solução injetável 1000 mg: embalagem com 1 ampola de 4 mL 

 
VIA INTRAMUSCULAR   

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO  
Cada mL contém: 

undecilato de testosterona..............................................................................................................................................................250mg 

excipientes q.s.p.............................................................. .................................................................................................................1 mL  

Cada ampola contém 1000 mg de undecilato de testosterona - correspondente à 631,5 mg de testosterona - 4 mL de solução injetável. 

Excipientes: benzoato de benzila, óleo de rícino. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

Reposição de testosterona em hipogonadismo masculino primário e secundário. 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

A eficácia de undecilato de testosterona, como com qualquer outro tratamento com testosterona para hipogonadismo masculino, foi 

testada dosando-se os níveis séricos de testosterona durante o tratamento. Em um estudo clínico, de 97 pacientes que receberam a 

quarta injeção utilizando o intervalo fixo de administração de 12 semanas, 94% apresentaram concentração média de testosterona total 

sérica (Cavg) dentro da faixa de normalidade, mensurada durante o período de injeção de 12 semanas após a quarta injeção. Com um 

programa de manutenção individualizado, com injeções administradas a cada 10 a 14 semanas (vide item 8. POSOLOGIA E MODO 

DE USAR), esta porcentagem pode ser aumentada.

 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

 Farmacodinâmica   

O undecilato de testosterona é um éster do androgênio testosterona que ocorre naturalmente. A forma ativa, testosterona, é formada 

pela quebra da cadeia lateral.   

 

A testosterona é o androgênio mais importante no sexo masculino, sintetizado principalmente nos testículos e, em menor proporção, 

no córtex adrenal.   

 

A testosterona é responsável pela expressão das características masculinas durante o desenvolvimento fetal, início da infância e 

puberdade e, posteriormente, para manutenção do fenótipo masculino e funções androgênio-dependentes (por exemplo, 

espermatogênese, glândulas sexuais secundárias).   

 

A secreção insuficiente de testosterona resulta em hipogonadismo masculino caracterizado por baixas concentrações séricas de 

testosterona. Os sinais e sintomas associados ao hipogonadismo masculino incluem, mas não se limitam a, disfunção erétil e 

diminuição da libido, fadiga, depressão assim como ausência das características sexuais secundárias, seu desenvolvimento incompleto, 

ou sua regressão, aumento do risco de osteoporose, aumento de gordura visceral e  diminuição da massa corporal magra e força 

muscular. Androgênios exógenos são administrados para melhorar os níveis deficientes de testosterona endógena e os sinais e sintomas 

relacionados.   

 

Dependendo do órgão-alvo, o espectro de atividade da testosterona é principalmente androgênico (por exemplo, próstata, vesículas 

seminais, epidídimo) ou anabólico (proteínas) nos músculos, ossos, rins, fígado e na hematopoiese.   

 

Os efeitos da testosterona em alguns órgãos se manifestam após conversão periférica da testosterona a estradiol, que então se liga aos 

receptores de estrogênio no núcleo de células-alvo, como por exemplo, da hipófise, do tecido adiposo, do cérebro, dos ossos e das 

células testiculares de Leydig.   

 

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Em homens com hipogonadismo, os androgênios diminuem a massa de gordura corporal, aumentam a massa corporal magra e força 

muscular e previnem a perda óssea. Os androgênios podem melhorar a função sexual e também exercer efeitos psicotrópicos positivos 

devido à melhora do humor.   

Farmacocinética   

- Absorção:   

Undecilato de testosterona é uma solução de depósito, administrada por via intramuscular e, desta forma, evita o metabolismo 

de primeira passagem. Após a administração intramuscular do undecilato de testosterona, na forma de solução oleosa, a 

substância ativa é gradualmente liberada a partir do depósito e é quase que completamente metabolizada por estearases 

séricas, formando testosterona e ácido undecanoico. No dia subsequente à administração, já se pode verificar o aumento dos 

níveis séricos de testosterona, acima dos valores basais anteriores ao tratamento.

 

   

- Distribuição:   

Em dois estudos independentes, a média das concentrações máximas de testosterona de 24 e 45 nmol/L foram obtidas em 

cerca de 14 e 7 dias, respectivamente, após administração intramuscular única de 1000 mg de undecilato de testosterona em 

homens com hipogonadismo. Os níveis pós-pico de testosterona diminuíram com meia-vida estimada de cerca de 53 dias.   

Aproximadamente 98% da testosterona sérica circulante nos homens encontra-se ligada a SHBG e albumina. Apenas a 

fração livre da testosterona é considerada como biologicamente ativa. Após infusão intravenosa de testosterona em homens 

idosos, determinou-se volume aparente de distribuição de aproximadamente 1,0 L/kg. 

- Metabolismo/ Biotransformação:   

A testosterona, que é gerada pela clivagem do éster undecilato de testosterona, é metabolizada e excretada da mesma forma 

que a testosterona endógena. O ácido undecanoico é metabolizado por beta-oxidação, da mesma forma que outros ácidos 

carboxílicos alifáticos.   

 

- Eliminação/ Excreção: 

A testosterona passa por extensivo metabolismo hepático e extra-hepático. Após administração de testosterona marcada 

radioativamente, cerca de 90% da radioatividade aparece na urina como conjugados de ácidos glicurônico e sulfúrico e 6% 

aparece nas fezes após circulação êntero-hepática. Metabólitos presentes na urina incluem androsterona e etiocolanolona. 

- Condições no estado de equilíbrio:   

Após injeções intramusculares repetidas de 1000 mg de undecilato de testosterona administradas em homens portadores de 

hipogonadismo, usando intervalo de 10 semanas entre duas administrações, obteve-se a condição de estado de equilíbrio 

entre a terceira e a quinta administração. Valores médios de Cmáx e Cmín de testosterona no estado de equilíbrio foram cerca 

de 42 e 17 nmol/L, respectivamente.   

Os níveis séricos pós-pico de testosterona diminuíram com uma meia-vida de cerca de 90 dias, que corresponde à taxa de 

liberação a partir do depósito.   

 

Dados de segurança pré-clínicos   

Toxicidade Sistêmica   

- Toxicidade aguda   

Como ocorre com hormônios esteroides em geral, a toxicidade aguda da testosterona é muito baixa.    

 

- Toxicidade crônica 

Durante estudos de toxicidade sistêmica em espécies de roedores ou não roedores, não foi observado nenhum efeito que possa indicar 

risco inesperado para o homem, após administração repetida de undecilato ou do éster de enantato de testosterona. 

 

- Potencial mutagênico e tumorigênico   

Investigações in vivo e in vitro de efeitos mutagênicos do undecilato de testosterona bem como de estudos somente com testosterona, 

não indicaram potencial mutagênico.   

Estudos em roedores indicaram um efeito da testosterona ou de seus ésteres em promover o desenvolvimento de tumores hormônio-

dependente. Em geral, deve-se considerar que esteroides sexuais podem promover o crescimento de determinados tumores e tecidos 

hormônio-dependente.   

 

- Toxicidade reprodutiva   

Estudos de fertilidade em roedores e primatas demonstraram que o tratamento com testosterona pode prejudicar a fertilidade pela 

supressão da espermatogênese de forma dose-dependente. Além disso, nenhum efeito de letalidade embrionária ou teratogênico foi 

observado na prole de ratos machos tratados com testosterona. A administração do undecilato de testosterona pode causar virilização 

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de fetos femininos em determinados estágios de desenvolvimento. No entanto, as investigações em efeitos de toxicidade embrionária, 

em particular nos teratogênicos, demonstraram a não indicação de prejuízos futuros no desenvolvimento de órgãos.   

 

- Tolerância local e potencial de sensibilização por contato   

Um estudo de tolerabilidade local em porcos, realizado após administração intramuscular, mostrou que o undecilato de testosterona 

não aumenta os efeitos de irritação já causados pelo solvente. 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Carcinomas androgênio-dependentes de próstata ou de glândula mamária do homem.   

Hipercalcemia que acompanha tumores malignos.   

Tumores hepáticos atuais ou prévios.   

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um de seus excipientes.   

O uso de undecilato de testosterona é contraindicado em mulheres.   

 

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Pacientes idosos tratados com androgênios podem apresentar risco mais elevado de desenvolvimento de hiperplasia prostática. Embora 

não existam indicações claras de que os androgênios realmente promovam carcinoma prostático, eles podem intensificar o crescimento 

de algum carcinoma prostático existente. Portanto, deve-se excluir a possibilidade de existência de câncer de próstata antes do início 

do tratamento com medicamentos que contenham testosterona, especialmente em pacientes idosos. Como precaução, recomendam-se 

exames regulares da próstata.   

 

Hemoglobina e hematócrito devem ser verificados periodicamente em pacientes que estejam em tratamento prolongado com 

androgênios para detectar casos de policitemia (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS).   

 

Como regra geral, o risco de hemorragia pelo uso de injeções intramusculares em pacientes com distúrbios hemorrágicos adquiridos 

ou congênitos deve ser sempre levado em consideração. A testosterona e os seus derivados têm sido associados com aumento da 

atividade dos anticoagulantes orais derivados da cumarina (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 

 

A testosterona deve ser utilizada com cautela em pacientes com trombofilia, uma vez que existem estudos póscomercialização e relatos 

de eventos trombóticos nestes pacientes durante a terapia com testosterona.   

 

Casos de tumores hepáticos benignos e malignos têm sido observados em pacientes que utilizam substâncias hormonais, como 

produtos androgênicos. Se ocorrer dor intensa no abdome superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-

abdominal em homens que utilizam undecilato de testosterona, a possibilidade de um tumor hepático deve ser considerada no 

diagnóstico diferencial. 

 

Deve-se ter cautela em pacientes predispostos a edema, por exemplo, em casos graves de insuficiência cardíaca, hepática ou renal ou 

doença cardíaca isquêmica, pois o tratamento com andrógenos pode resultar no aumento da retenção de sódio e água. Em caso de 

complicações graves caracterizadas por edema com ou sem presença de insuficiência cardíaca congestiva, o tratamento deve ser 

interrompido imediatamente (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

 

A testosterona pode causar aumento da pressão arterial e undecilato de testosterona deve ser utilizado com cautela em homens 

com hipertensão.   

 

Até o momento não foram realizados estudos clínicos com o undecilato de testosterona em crianças ou adolescentes com idade inferior 

a 18 anos.   

 

Em crianças, a testosterona, além de promover masculinização, pode causar crescimento acelerado, maturação óssea e fechamento 

prematuro da epífise, desta forma, reduzindo a altura final. Pode ocorrer o aparecimento de acne vulgar.   

 

Apneia do sono preexistente pode ser potencializada. 

 

A testosterona tem sido sujeita a abuso, tipicamente em doses mais altas do que as recomendadas para a(s) indicação(ões) aprovada(s) 

e em combinação com outros esteroides androgênicos anabolizantes. 

O abuso de testosterona pode resultar em dependência e sintomas de abstinência após redução significativa da dose ou interrupção 

abrupta do uso. 

 

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O abuso de testosterona concomitantemente com outros esteroides androgênicos anabolizantes pode levar a reações adversas graves, 

incluindo: eventos cardiovasculares (com desfechos fatais em alguns casos), eventos hepáticos e/ou psiquiátricos. 

 

Assim como todas as soluções oleosas, undecilato de testosterona deve ser injetado exclusivamente por via intramuscular e de forma 

muito lenta. 

 

Microembolismo pulmonar por soluções oleosas pode, em casos raros, levar a sinais e sintomas como tosse, dispneia, mal-estar, 

hiperidrose, dor no tórax, tontura, parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após a injeção e são 

reversíveis. O tratamento é, geralmente, de suporte como, por exemplo, pela administração de oxigênio suplementar.   

 

Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de undecilato de testosterona.  

 

Fertilidade   

A terapia de reposição com testosterona pode reduzir reversivelmente a espermatogênese (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS e 

“Dados de segurança pré-clínicos”).   

 

Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas   

Nenhum efeito foi observado. 

 

Este medicamento pode causar doping.   

 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

 Fármacos que afetam a testosterona   

- Barbituratos e outros indutores enzimáticos   

Podem ocorrer interações com fármacos que induzem enzimas microssomais, o que pode resultar no aumento da depuração da 

testosterona.   

Efeitos dos androgênios em outros fármacos   

- Oxifembutazona   

Foi observado aumento de níveis séricos de oxifembutazona.   

 

- Anticoagulantes orais   

Há relatos de que a testosterona e seus derivados aumentam a atividade de anticoagulantes orais derivados da cumarina, levando à 

possível necessidade de ajuste da dose. Independentemente deste fato, o risco de sangramento devido ao uso de injeções 

intramusculares em pacientes com distúrbios hemorrágicos adquiridos ou congênitos deve ser sempre levado em consideração como 

uma regra geral.   

 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).   

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.  

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

O undecilato de testosterona apresenta-se como uma solução oleosa límpida amarelada, isenta de materiais estranhos.   

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   

Via intramuscular   

Instruções de uso/manipulação   

O conteúdo da ampola deve ser injetado por via intramuscular imediatamente após aberta.   

Existe um anel de ruptura colorido, eliminando a necessidade de serrá-la. 

Para abrir a ampola, siga os seguintes passos, conforme indicado na Figura 1: 

1. Utilize as duas mãos, uma segura a parte inferior da ampola e a outra a parte superior, acima do anel de ruptura; 

2. Mantenha a ampola inclinada (aproximadamente 45º); 

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3. Assegure-se que toda solução da parte superior escoe para parte inferior; 

4. Com a ponta dos polegares, faça um apoio no estrangulamento; 

5. Com os dedos indicadores, envolva a parte superior da ampola, pressionando-a para trás até abertura da ampola. 

 

 

 

Método de administração   

Solução para injeção.   

Regime de dose   

Undecilato de testosterona, uma ampola corresponde a 1000 mg de undecilato de testosterona, que deve ser administrada a cada 10 a 

14 semanas. Injeções administradas com esta frequência são capazes de manter níveis suficientes de testosterona, sem levar ao 

acúmulo.   

 

A dosagem da testosterona sérica, como uma das formas de monitorização do tratamento, só deve ser realizada após se atingir o estado 

de equilíbrio, o que usualmente passa a ocorrer a partir da quarta administração do produto.   

 

As injeções devem ser administradas muito lentamente. Undecilato de testosterona deve ser administrado exclusivamente por via 

intramuscular. Deve-se adotar precaução especial para evitar injeção intravasal (vide acima “Instruções de uso/Manipulação” para 

evitar ferimento quando a ampola for aberta).   

Início do tratamento   

Antes do início do tratamento, os níveis séricos de testosterona devem ser dosados. O intervalo entre a primeira e a segunda injeção 

pode ser reduzido a um mínimo de 6 semanas. Com esta dose, os níveis do estado de equilíbrio são alcançados rapidamente. 

Individualização do tratamento   

É aconselhável medir os níveis séricos de testosterona, ocasionalmente, no final de um intervalo entre as injeções. Níveis séricos 

inferiores aos valores considerados normais indicam necessidade de um intervalo menor entre as injeções. No caso de níveis séricos 

elevados, deve-se considerar um aumento do intervalo entre a administração de duas injeções. O intervalo entre a administração das 

injeções deve permanecer dentro da faixa recomendada de 10 a 14 semanas.   

 

Informações adicionais para populações especiais   

- Pacientes pediátricos   

Undecilato de testosterona não é indicado para o uso em crianças e adolescentes e não foi avaliado clinicamente em pacientes 

masculinos com idade inferior a 18 anos (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).   

 

- Pacientes idosos   

Dados limitados não sugerem a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES).   

 

- Pacientes com disfunção hepática   

Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção hepática. O uso de undecilato de testosterona é contraindicado 

em pacientes com presença ou histórico de tumor hepático (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES).   

 

- Pacientes com disfunção renal   

Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção renal. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS   

Resumo do perfil de segurança   

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Em relação às reações adversas associadas ao uso de androgênios, vide também o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.   

As reações adversas mais frequentemente reportadas durante o tratamento com undecilato de testosterona são acne e dor no local da 

injeção. 

A Tabela 1 abaixo mostra as reações adversas classificadas por sistema corpóreo MedDRA (MedDRA SOCs, versão 10.1)* reportadas 

com undecilato de testosterona. As frequências são baseadas em dados de estudos clínicos e definidas como comum (≥ 1/100 a <1/10) 

e incomum (≥ 1/1000 a <1/100). As reações adversas foram reportadas em 6 estudos clínicos (n=422) e consideradas ao menos como 

de possível causalidade relacionada ao undecilato de testosterona. 

- Lista tabulada das reações adversas   

Tabela 1. Frequência relativa categorizada de homens com reações adversas classificadas por sistema corpóreo MedDRA, baseado 

nos dados agrupados de 6 estudos clínicos, n=422 (100%) ** 

 

Classificação por sistema 

corpóreo  

 

Comum

 

Incomum  

 

Distúrbios sanguíneos e do 

sistema linfático   

Policitemia   

Aumento do hematócrito   

Aumento da contagem de células 

vermelhas no sangue   

Aumento da hemoglobina   

Distúrbios imunológicos 

 

Hipersensibilidade 

Distúrbios metabpolicos e 

nutricionais

 

Aumento de peso corpóreo

 

Aumento do apetite   

Aumento da hemoglobina 

glicosilada   

Hipercolesterolemia 

Aumento de triglicérides sanguíneos   

Aumento do colesterol sanguíneo    

 

Distúrbios psiquiátricos   

 

 

Depressão   

Distúrbio emocional   

Insônia   

Agitação 

Agressividade   

Irritabilidade 

Distúrbios no sistema nervoso       

Cefaleia   

Enxaqueca   

Tremor  

Distúrbios vasculares   

Fogacho   

Distúrbio cardiovascular   

Hipertensão   

Aumento da pressão sanguínea   

Tontura   

Distúrbio respiratório, torácico e 

mediastínico   

   

Bronquite   

Sinusite   

Tosse   

Dispneia   

Ronco   

Disfonia 

Distúrbios gastrintestinais   

 

 

Diarreia   

Náusea   

Distúrbios hepatobiliares   

 

 

Teste de função hepática alterado   

Aumento de aspartato 

aminotransferase  

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V06 

                                                     

 

Distúrbios cutâneos e nos tecidos 

subcutâneos   

Acne   

Alopecia   

Eritema   

Erupção cutânea   

Rash papular   

Prurido   

Pele seca   

Distúrbios no sistema 

músculoesquelético e nos tecidos 

conectivos   

 

 

Artralgia   

Dor nas extremidades   

Espasmo muscular   

Tensão muscular   

Mialgia   

Rigidez músculoesquelética  

Aumento da creatina fosfoquinase 

sanguínea   

Distúrbio renal e urinário   

 

 

Diminuição do fluxo urinário   

Retenção urinária   

Distúrbio do trato urinário   

Noctúria   

Disúria   

Distúrbios no sistema 

reprodutivo e nas mamas   

Aumento do antígeno específico da 

próstata (PSA)   

Exame anormal da próstata   

Hiperplasia prostática benigna   

Neoplasia prostática intraepitelial   

Endurecimento prostático   

Prostatite   

Distúrbio prostático   

Aumento ou diminuição da libido   

Dor testicular   

Endurecimento das mamas   

Dor nas mamas   

Ginecomastia   

Aumento do estradiol   

Aumento da testosterona livre 

sanguínea   

Aumento da testosterona sanguínea   

Distúrbios gerais e condições no 

local de administração   

Diversos tipos de reações no local da 

injeção***   

Fadiga   

Astenia   

Hiperidrose   

Sudorese noturna   

* Foram listados os termos MedDRA (versão 10.1) mais apropriados para descrever as reações adversas. Sinônimos ou condições 

relacionadas não foram listados, mas devem ser considerados.   

** n=302 homens com hipogonadismo tratados com injeções intramusculares de 4 mL e n=120 tratados com injeções intramusculares 

de 3 mL de undecilato de testosterona 250 mg/mL.   

*** Diversos tipos de reações no local da injeção: dor, desconforto, prurido, eritema, hematoma, irritação e reação no local da injeção.   

 

Descrição das reações adversas selecionadas   

Microembolismo pulmonar devido a soluções oleosas pode, em casos raros, levar a sinais e sintomas como tosse, dispneia, mal-estar, 

hiperidrose, dor no tórax, tontura, parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após a injeção e são 

reversíveis. Casos suspeitos de apresentar microembolismo pulmonar devido a soluções oleosas foram raramente relatados em estudos 

clínicos (em ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 injeções), bem como na experiência pós-comercialização (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES).   

 

Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de undecilato de testosterona. 

 

Além das reações adversas mencionadas acima, nervosismo, hostilidade, apneia do sono, várias reações cutâneas, incluindo seborreia, 

crescimento capilar aumentado, aumento da frequência de ereções e, em casos muito raros, icterícia foram reportados no tratamento 

com preparações contendo testosterona.   

 

Terapia com preparações com altas doses de testosterona comumente interrompe ou reduz reversivelmente a espermatogênese, assim 

reduzindo o tamanho dos testículos; terapia de reposição de testosterona para hipogonadismo pode, em casos raros, causar ereções 

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V06 

                                                     

 

dolorosas persistentes (priapismo). As administrações de longa duração ou em altas doses de testosterona ocasionalmente aumentam 

a ocorrência de retenção de água e edema.   

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

10. SUPERDOSE   

Após ocorrência de superdose não é necessário adotar nenhuma medida terapêutica especial além da interrupção do tratamento ou 

redução da dose terapêutica.   

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.1235  

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 09/05/2023.   

 
Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 

Itapevi – SP 

 

 

 

 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V06 

                                                     

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N° do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens da bula 

Versões 

(VP/VPS)  

Apresentações 

relacionadas 

03/08/2018   0766578/18-4  GENÉRICO- 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

VP/VPS  

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

12/06/2020  1863643/20-8  GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Identificação do 

medicamento 

(layout) 

9. Reações adversas 

VPS  

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

01/09/2020  2953415/20-1  GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

5.  

Advertências e 

precauções 

VPS  

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

21/04/2021  1525279/21-5  GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

03/06/2021  2147039/21-1  GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não aplicável 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

17/03/2022  1154677/22-2  GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

8. Posologia e 

modo de usar   

 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ml 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS 

Dizeres legais 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ml