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undecilato de testosterona 

 
 

Bula para profissional da saúde 

Solução Injetável 

250 mg/mL 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  
 

undecilato de testosterona 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

  

APRESENTAÇÃO  
Solução injetável 1000 mg: embalagem com 1 ampola de 4 mL  
  
VIA INTRAMUSCULAR   
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO  
Cada mL contém:  
undecilato de testosterona..............................................................................................................................................................250mg 
excipientes q.s.p................................................................................................................................................................................1 mL  
Cada ampola contém 1000 mg de undecilato de testosterona - correspondente à 631,5 mg de testosterona - 4 mL de solução injetável.  
Excipientes: benzoato de benzila, óleo de rícino.  
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  
 
1. INDICAÇÕES  
Reposição de testosterona em hipogonadismo masculino primário e secundário.  

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
A eficácia de undecilato de testosterona, como com qualquer outro tratamento com testosterona para hipogonadismo masculino, foi 
testada dosando-se os níveis séricos de testosterona durante o tratamento. Em um estudo clínico, de 97 pacientes que receberam a 
quarta injeção utilizando o intervalo fixo de administração de 12 semanas, 94% apresentaram concentração média de testosterona total 
sérica (Cavg) dentro da faixa de normalidade, mensurada durante o período de injeção de 12 semanas após a quarta injeção. Com um 
programa de manutenção individualizado, com injeções administradas a cada 10 a 14 semanas (vide item 8. POSOLOGIA E MODO 
DE USAR), esta porcentagem pode ser aumentada.  
  
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
 Farmacodinâmica   
O undecilato de testosterona é um éster do androgênio testosterona que ocorre naturalmente. A forma ativa, testosterona, é formada 
pela quebra da cadeia lateral.   
  
A testosterona é o androgênio mais importante no sexo masculino, sintetizado principalmente nos testículos e, em menor proporção, 
no córtex adrenal.   
  
A  testosterona  é  responsável  pela  expressão  das  características  masculinas  durante  o  desenvolvimento  fetal,  início  da  infância  e 
puberdade  e,  posteriormente,  para  manutenção  do  fenótipo  masculino  e  funções  androgênio-dependentes  (por  exemplo, 
espermatogênese, glândulas sexuais secundárias).   
  
A  secreção  insuficiente  de  testosterona  resulta  em  hipogonadismo  masculino  caracterizado  por  baixas  concentrações  séricas  de 
testosterona.  Os  sinais  e  sintomas  associados  ao  hipogonadismo  masculino  incluem,  mas  não  se  limitam  a,  disfunção  erétil  e 
diminuição da libido, fadiga, depressão assim como ausência das características sexuais secundárias, seu desenvolvimento incompleto, 
ou  sua  regressão,  aumento  do  risco  de  osteoporose,  aumento  de  gordura  visceral  e  diminuição  da  massa  corporal  magra  e  força 
muscular. Androgênios exógenos são administrados para melhorar os níveis deficientes de testosterona endógena e os sinais e sintomas 
relacionados.   
  
Dependendo do órgão-alvo, o espectro de atividade da testosterona é principalmente androgênico (por exemplo, próstata, vesículas 
seminais, epidídimo) ou anabólico (proteínas) nos músculos, ossos, rins, fígado e na hematopoiese.   
  
Os efeitos da testosterona em alguns órgãos se manifestam após conversão periférica da testosterona a estradiol, que então se liga aos 
receptores de estrogênio no núcleo de células-alvo, como por exemplo, da hipófise, do tecido adiposo, do cérebro, dos ossos e das 
células testiculares de Leydig.   
  

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Em homens com hipogonadismo, os androgênios diminuem a massa de gordura corporal, aumentam a massa corporal magra e força 
muscular e previnem a perda óssea. Os androgênios podem melhorar a função sexual e também exercer efeitos psicotrópicos positivos 
devido à melhora do humor.   

Farmacocinética   

- Absorção:   

Undecilato de testosterona é uma solução de depósito, administrada por via intramuscular e, desta forma, evita o metabolismo 
de primeira passagem. Após a administração intramuscular do undecilato de testosterona, na forma de solução oleosa, a 
substância ativa é gradualmente liberada a partir do depósito e é quase que completamente metabolizada por estearases 
séricas, formando testosterona e ácido undecanoico. No dia subsequente à administração, já se pode verificar o aumento dos 
níveis séricos de testosterona, acima dos valores basais anteriores ao tratamento.  
   

- Distribuição:   

Em dois estudos independentes, a média das concentrações máximas de testosterona de 24 e 45 nmol/L foram obtidas em 
cerca de 14 e 7 dias, respectivamente, após administração intramuscular única de 1000 mg de undecilato de testosterona em 
homens com hipogonadismo. Os níveis pós-pico de testosterona diminuíram com meia-vida estimada de cerca de 53 dias.   
Aproximadamente  98%  da  testosterona  sérica  circulante  nos  homens  encontra-se  ligada  a  SHBG  e  albumina.  Apenas  a 
fração livre da testosterona é considerada como biologicamente ativa. Após infusão intravenosa de testosterona em homens 
idosos, determinou-se volume aparente de distribuição de aproximadamente 1,0 L/kg. 

- Metabolismo/ Biotransformação:   

A testosterona, que é gerada pela clivagem do éster undecilato de testosterona, é metabolizada e excretada da mesma forma 
que a testosterona endógena. O ácido undecanoico é metabolizado por beta-oxidação, da mesma forma que outros ácidos 
carboxílicos alifáticos.   
  

- Eliminação/ Excreção:  

A testosterona passa por extensivo metabolismo hepático e extra-hepático. Após administração de testosterona marcada 
radioativamente, cerca de 90% da radioatividade aparece na urina como conjugados de ácidos glicurônico e sulfúrico e 6% 
aparece nas fezes após circulação êntero-hepática. Metabólitos presentes na urina incluem androsterona e etiocolanolona. 

- Condições no estado de equilíbrio:   

Após injeções intramusculares repetidas de 1000 mg de undecilato de testosterona administradas em homens portadores de 
hipogonadismo, usando intervalo de 10 semanas entre duas administrações, obteve-se a condição de estado de equilíbrio 
entre a terceira e a quinta administração. Valores médios de Cmáx e Cmín de testosterona no estado de equilíbrio foram cerca 
de 42 e 17 nmol/L, respectivamente.   
Os níveis séricos pós-pico de testosterona diminuíram com uma meia-vida de cerca de 90 dias, que corresponde à taxa de 
liberação a partir do depósito.   
  
Dados de segurança pré-clínicos   
Toxicidade Sistêmica   

- Toxicidade aguda   

Como ocorre com hormônios esteroides em geral, a toxicidade aguda da testosterona é muito baixa.    
 

- Toxicidade crônica 
Durante estudos de toxicidade sistêmica em espécies de roedores ou não roedores, não foi observado nenhum efeito que possa indicar 
risco inesperado para o homem, após administração repetida de undecilato ou do éster de enantato de testosterona. 
 
- Potencial mutagênico e tumorigênico   
Investigações in vivo e in vitro de efeitos mutagênicos do undecilato de testosterona bem como de estudos somente com testosterona, 
não indicaram potencial mutagênico.   
Estudos em roedores indicaram um efeito da testosterona ou de seus ésteres em promover o desenvolvimento de tumores hormônio-
dependente. Em geral, deve-se considerar que esteroides sexuais podem promover o crescimento de determinados tumores e tecidos 
hormônio-dependente.   
  
- Toxicidade reprodutiva   
Estudos de fertilidade em roedores e primatas demonstraram que o tratamento com testosterona pode prejudicar a fertilidade pela 
supressão da espermatogênese de forma dose-dependente. Além disso, nenhum efeito de letalidade embrionária ou teratogênico foi 
observado na prole de ratos machos tratados com testosterona. A administração do undecilato de testosterona pode causar virilização 

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de fetos femininos em determinados estágios de desenvolvimento. No entanto, as investigações em efeitos de toxicidade embrionária, 
em particular nos teratogênicos, demonstraram a não indicação de prejuízos futuros no desenvolvimento de órgãos.   
  
- Tolerância local e potencial de sensibilização por contato   
Um estudo de tolerabilidade local em porcos, realizado após administração intramuscular, mostrou que o undecilato de testosterona 
não aumenta os efeitos de irritação já causados pelo solvente.  

4. CONTRAINDICAÇÕES  
Carcinomas androgênio-dependentes de próstata ou de glândula mamária do homem.   
Hipercalcemia que acompanha tumores malignos.   
Tumores hepáticos atuais ou prévios.   
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um de seus excipientes.   
O uso de undecilato de testosterona é contraindicado em mulheres.   
 
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres.  

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Pacientes idosos tratados com androgênios podem apresentar risco mais elevado de desenvolvimento de hiperplasia prostática. Embora 
não existam indicações claras de que os androgênios realmente promovam carcinoma prostático, eles podem intensificar o crescimento 
de algum carcinoma prostático existente. Portanto, deve-se excluir a possibilidade de existência de câncer de próstata antes do início 
do tratamento com medicamentos que contenham testosterona, especialmente em pacientes idosos. Como precaução, recomendam-se 
exames regulares da próstata.   
  
Hemoglobina  e  hematócrito  devem  ser  verificados  periodicamente  em  pacientes  que  estejam  em  tratamento  prolongado  com 
androgênios para detectar casos de policitemia (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS).   
  
Como regra geral, o risco de hemorragia pelo uso de injeções intramusculares em pacientes com distúrbios hemorrágicos adquiridos 
ou congênitos deve ser sempre levado em consideração. A testosterona e os seus derivados têm sido associados com aumento da 
atividade dos anticoagulantes orais derivados da cumarina (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
  
A testosterona deve ser utilizada com cautela em pacientes com trombofilia, uma vez que existem estudos póscomercialização e relatos 
de eventos trombóticos nestes pacientes durante a terapia com testosterona.   
  
Casos  de  tumores  hepáticos  benignos  e  malignos  têm  sido  observados  em  pacientes  que  utilizam  substâncias  hormonais,  como 
produtos androgênicos. Se ocorrer dor intensa no abdome superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-
abdominal  em  homens  que  utilizam  undecilato  de  testosterona,  a  possibilidade  de  um  tumor  hepático  deve  ser  considerada  no 
diagnóstico diferencial.  
  
Deve-se ter cautela em pacientes predispostos a edema, por exemplo, em casos graves de insuficiência cardíaca, hepática ou renal ou 
doença cardíaca isquêmica, pois o tratamento com andrógenos pode resultar no aumento da retenção de sódio e água. Em caso de 
complicações  graves  caracterizadas  por  edema  com ou  sem  presença  de  insuficiência  cardíaca  congestiva,  o  tratamento  deve  ser 
interrompido imediatamente (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS).  
  
A testosterona pode causar aumento da pressão arterial e undecilato de testosterona deve ser utilizado com cautela em homens 
com hipertensão.   
  
Até o momento não foram realizados estudos clínicos com o undecilato de testosterona em crianças ou adolescentes com idade inferior 
a 18 anos.   
  
Em crianças, a testosterona, além de promover masculinização, pode causar crescimento acelerado, maturação óssea e fechamento 
prematuro da epífise, desta forma, reduzindo a altura final. Pode ocorrer o aparecimento de acne vulgar.   
  
Apneia do sono preexistente pode ser potencializada.  
  
A testosterona tem sido sujeita a abuso, tipicamente em doses mais altas do que as recomendadas para a(s) indicação(ões) aprovada(s) 
e em combinação com outros esteroides androgênicos anabolizantes.  
O abuso de testosterona pode resultar em dependência e sintomas de abstinência após redução significativa da dose ou interrupção 
abrupta do uso.  
 

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O abuso de testosterona concomitantemente com outros esteroides androgênicos anabolizantes pode levar a reações adversas graves, 
incluindo: eventos cardiovasculares (com desfechos fatais em alguns casos), eventos hepáticos e/ou psiquiátricos.  
  
Assim como todas as soluções oleosas, undecilato de testosterona deve ser injetado exclusivamente por via intramuscular e de forma 
muito lenta.  
  
Microembolismo pulmonar por soluções  oleosas pode, em casos raros, levar a sinais e  sintomas como  tosse, dispneia, mal-estar, 
hiperidrose, dor no tórax, tontura, parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após a injeção e são 
reversíveis. O tratamento é, geralmente, de suporte como, por exemplo, pela administração de oxigênio suplementar.   
  
Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de undecilato de testosterona.    

Fertilidade   
A terapia de reposição com testosterona pode reduzir reversivelmente a espermatogênese (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS e 
“Dados de segurança pré-clínicos”).   
  
Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas   
Nenhum efeito foi observado.  
  
Este medicamento pode causar doping.   
  

  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
 Fármacos que afetam a testosterona   
- Barbituratos e outros indutores enzimáticos   
Podem  ocorrer  interações  com  fármacos  que  induzem  enzimas  microssomais,  o  que  pode  resultar  no  aumento  da  depuração  da 
testosterona.   

Efeitos dos androgênios em outros fármacos   
- Oxifembutazona   
Foi observado aumento de níveis séricos de oxifembutazona.   
  
- Anticoagulantes orais   
Há relatos de que a testosterona e seus derivados aumentam a atividade de anticoagulantes orais derivados da cumarina, levando à 
possível  necessidade  de  ajuste  da  dose.  Independentemente  deste  fato,  o  risco  de  sangramento  devido  ao  uso  de  injeções 
intramusculares em pacientes com distúrbios hemorrágicos adquiridos ou congênitos deve ser sempre levado em consideração como 
uma regra geral.   

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).   
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.  
  
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
  
O undecilato de testosterona apresenta-se como uma solução oleosa límpida amarelada, isenta de materiais estranhos.   
  
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  
  
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   
Via intramuscular   
Instruções de uso/manipulação   
O conteúdo da ampola deve ser injetado por via intramuscular imediatamente após aberta.   
Existe um anel de ruptura colorido, eliminando a necessidade de serrá-la.  
Para abrir a ampola, siga os seguintes passos, conforme indicado na Figura 1: 
1. Utilize as duas mãos, uma segura a parte inferior da ampola e a outra a parte superior, acima do anel de ruptura; 
2. Mantenha a ampola inclinada (aproximadamente 45º);  
3. Assegure-se que toda solução da parte superior escoe para parte inferior; 
4. Com a ponta dos polegares, faça um apoio no estrangulamento;  

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5. Com os dedos indicadores, envolva a parte superior da ampola, pressionando-a para trás até abertura da ampola. 
 

 

 
Método de administração   
Solução para injeção.   

Regime de dose   
Undecilato de testosterona, uma ampola corresponde a 1000 mg de undecilato de testosterona, que deve ser administrada a cada 10 a 
14  semanas.  Injeções  administradas  com  esta  frequência  são  capazes  de  manter  níveis  suficientes  de  testosterona,  sem  levar  ao 
acúmulo.   
  
A dosagem da testosterona sérica, como uma das formas de monitorização do tratamento, só deve ser realizada após se atingir o estado 
de equilíbrio, o que usualmente passa a ocorrer a partir da quarta administração do produto.   
  
As injeções devem ser administradas muito lentamente. Undecilato de testosterona deve ser administrado exclusivamente por via 
intramuscular. Deve-se adotar precaução especial para evitar injeção intravasal (vide acima “Instruções de uso/Manipulação” para 
evitar ferimento quando a ampola for aberta).   

Início do tratamento   
Antes do início do tratamento, os níveis séricos de testosterona devem ser dosados. O intervalo entre a primeira e a segunda injeção 
pode ser reduzido a um mínimo de 6 semanas. Com esta dose, os níveis do estado de equilíbrio são alcançados rapidamente.  

Individualização do tratamento   
É aconselhável medir os níveis séricos de testosterona, ocasionalmente, no final de um intervalo entre as injeções. Níveis séricos 
inferiores aos valores considerados normais indicam necessidade de um intervalo menor entre as injeções. No caso de níveis séricos 
elevados, deve-se considerar um aumento do intervalo entre a administração de duas injeções. O intervalo entre a administração das 
injeções deve permanecer dentro da faixa recomendada de 10 a 14 semanas.   
 
Informações adicionais para populações especiais   
- Pacientes pediátricos   
Undecilato  de  testosterona  não  é  indicado  para  o  uso  em  crianças  e  adolescentes  e  não  foi  avaliado  clinicamente  em  pacientes 
masculinos com idade inferior a 18 anos (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).   

  

- Pacientes idosos   
Dados  limitados  não  sugerem  a  necessidade  de  ajuste  de  dose  em  pacientes  idosos  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES).   

  

- Pacientes com disfunção hepática   
Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção hepática. O uso de undecilato de testosterona é contraindicado 
em pacientes com presença ou histórico de tumor hepático (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES).   

  

- Pacientes com disfunção renal   
Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção renal.  
 
9. REAÇÕES ADVERSAS   
Resumo do perfil de segurança   

Em relação às reações adversas associadas ao uso de androgênios, vide também o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.   

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V07 

                                                     

 

As reações adversas mais frequentemente reportadas durante o tratamento com undecilato de testosterona são acne e dor no local da 
injeção.  

A Tabela 1 abaixo mostra as reações adversas classificadas por sistema corpóreo MedDRA (MedDRA SOCs, versão 10.1)* reportadas 
com undecilato de testosterona. As frequências são baseadas em dados de estudos clínicos e definidas como comum (≥ 1/100 a <1/10) 
e incomum (≥ 1/1000 a <1/100). As reações adversas foram reportadas em 6 estudos clínicos (n=422) e consideradas ao menos como 
de possível causalidade relacionada ao undecilato de testosterona.  

- Lista tabulada das reações adversas   

Tabela 1. Frequência relativa categorizada de homens com reações adversas classificadas por sistema corpóreo MedDRA, baseado 
nos dados agrupados de 6 estudos clínicos, n=422 (100%) **  
  

Classificação por sistema 
corpóreo  

 

Comum

 

Incomum  

 

Distúrbios sanguíneos e do 
sistema linfático   

Policitemia   

Aumento do hematócrito   
Aumento da contagem de células 
vermelhas no sangue   
Aumento da hemoglobina   

Distúrbios imunológicos 

 

Hipersensibilidade 

Distúrbios metabpolicos e 
nutricionais

 

Aumento de peso corpóreo

 

Aumento do apetite   
Aumento da hemoglobina 
glicosilada   
Hipercolesterolemia 
Aumento de triglicérides sanguíneos  
Aumento do colesterol sanguíneo    

 

Distúrbios psiquiátricos   
  

  

Depressão   
Distúrbio emocional   
Insônia   
Agitação  
Agressividade   
Irritabilidade  

Distúrbios no sistema nervoso   

   

Cefaleia   
Enxaqueca   
Tremor  

Distúrbios vasculares   

Fogacho   

Distúrbio cardiovascular   
Hipertensão   
Aumento da pressão sanguínea   
Tontura   

Distúrbio respiratório, torácico e 
mediastínico   

   

Bronquite   
Sinusite   
Tosse   
Dispneia   
Ronco   
Disfonia  

Distúrbios gastrintestinais   
  

  

Diarreia   
Náusea   

Distúrbios hepatobiliares   
  

  

Teste de função hepática alterado   
Aumento de aspartato 
aminotransferase  

Distúrbios cutâneos e nos tecidos 
subcutâneos   

Acne   

Alopecia   
Eritema   
Erupção cutânea   
Rash papular   
Prurido   
Pele seca   

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V07 

                                                     

 

Distúrbios no sistema 
músculoesquelético e nos tecidos 
conectivos   
  

  

Artralgia   
Dor nas extremidades   
Espasmo muscular   
Tensão muscular   
Mialgia   
Rigidez músculoesquelética  
Aumento da creatina fosfoquinase 
sanguínea   

Distúrbio renal e urinário   
  

  

Diminuição do fluxo urinário   
Retenção urinária   
Distúrbio do trato urinário   
Noctúria   
Disúria   

Distúrbios no sistema 
reprodutivo e nas mamas   

Aumento do antígeno específico da 
próstata (PSA)   
Exame anormal da próstata   
Hiperplasia prostática benigna   

Neoplasia prostática intraepitelial   
Endurecimento prostático   
Prostatite   
Distúrbio prostático   
Aumento ou diminuição da libido   
Dor testicular   
Endurecimento das mamas   
Dor nas mamas   
Ginecomastia   
Aumento do estradiol   
Aumento da testosterona livre 
sanguínea   
Aumento da testosterona sanguínea   

Distúrbios  gerais e condições  no 
local de administração   

Diversos tipos de reações no local da 
injeção***   

Fadiga   
Astenia   
Hiperidrose   
Sudorese noturna   

* Foram listados os termos MedDRA (versão 10.1) mais apropriados para descrever as reações adversas. Sinônimos ou condições 
relacionadas não foram listados, mas devem ser considerados.   
** n=302 homens com hipogonadismo tratados com injeções intramusculares de 4 mL e n=120 tratados com injeções intramusculares 
de 3 mL de undecilato de testosterona 250 mg/mL.   
*** Diversos tipos de reações no local da injeção: dor, desconforto, prurido, eritema, hematoma, irritação e reação no local da injeção.   
  
Descrição das reações adversas selecionadas   
Microembolismo pulmonar devido a soluções oleosas pode, em casos raros, levar a sinais e sintomas como tosse, dispneia, mal-estar, 
hiperidrose, dor no tórax, tontura, parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após a injeção e são 
reversíveis. Casos suspeitos de apresentar microembolismo pulmonar devido a soluções oleosas foram raramente relatados em estudos 
clínicos (em ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 injeções), bem como na experiência pós-comercialização (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES).   
  
Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de undecilato de testosterona.  
  
Além das reações adversas mencionadas acima, nervosismo, hostilidade, apneia do sono, várias reações cutâneas, incluindo seborreia, 
crescimento capilar aumentado, aumento da frequência de ereções e, em casos muito raros, icterícia foram reportados no tratamento 
com preparações contendo testosterona.   
  
Terapia com preparações com altas doses de testosterona comumente interrompe ou reduz reversivelmente a espermatogênese, assim 
reduzindo o tamanho dos testículos; terapia de reposição de testosterona para hipogonadismo pode, em casos raros, causar ereções 
dolorosas persistentes (priapismo). As administrações de longa duração ou em altas doses de testosterona ocasionalmente aumentam 
a ocorrência de retenção de água e edema.   
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  

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10. SUPERDOSE   
Após ocorrência de superdose não é necessário adotar nenhuma medida terapêutica especial além da interrupção do tratamento ou 
redução da dose terapêutica.   
  
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

DIZERES LEGAIS  
  
M.S.: 1.0043.1235  
  
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  
  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.  
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 09/05/2023.   
  
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi – SP 
CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 
 
  
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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undecilato_testosterona_sol inj_VPS_V07 

                                                     

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica  

Dados da petição/notificação que altera bula  

Dados das alterações de bulas  

Data do 

expediente  

N° do 

expediente  

Assunto  

Data do 

expediente  

N° do 

expediente  

Assunto  

Data de 

aprovação  

Itens da bula  

Versões 

(VP/VPS)  

Apresentações 

relacionadas  

03/08/2018   0766578/18-4   GENÉRICO- 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

-  

-  

-  

-  

-  

VP/VPS  

Solução 

injetável  

250 mg/ml  

12/06/2020 

1863643/20-8 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

-  

-  

-  

-  

Identificação do  

medicamento  

(layout)  

9. Reações adversas  

VPS  

Solução 

injetável  

250 mg/ml  

01/09/2020 

2953415/20-1 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

-  

-  

-  

-  

5.  

Advertências e 

precauções  

VPS  

Solução 

injetável  

250 mg/ml  

21/04/2021 

1525279/21-5 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Solução 

injetável  

250 mg/ml 

03/06/2021 

2147039/21-1 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não aplicável 

VPS 

Solução 

injetável  

250 mg/ml 

17/03/2022 

1154677/22-2 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

8. Posologia e 

modo de usar

   

 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

injetável  

250 mg/ml 

07/08/2023 

 

0822777/23-

 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12

 

-

 

-

 

-

 

-

 

6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS 

Dizeres legais 

VPS

 

Solução 

injetável  

250 mg/ml

 

GENÉRICO- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12

 

-

 

-

 

-

 

-

 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

injetável 250 

mg/ml