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topiramato 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

 

25 mg / 50 mg / 100 mg 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

topiramato 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 
APRESENTAÇÕES
 
Comprimidos revestidos 25, 50 ou 100 mg: embalagens contendo 60 comprimidos revestidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido revestido de 25 mg contém: 

topiramato........................................................................................................................................................... 25 mg 

excipientes*................................................................................................................... q.s.p. 1 comprimido revestido 

*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, copovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, 

estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 

 

Cada comprimido revestido de 50 ou 100 mg contém: 

topiramato......................................................................................................................................... 50 mg ou 100 mg 

excipientes*.................................................................................................................... q.s.p 1 comprimido revestido

 

*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, copovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, 

estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

O topiramato

 é indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia recentemente diagnosticada como em pacientes que 

recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à monoterapia.

 

O topiramato

 é indicado, para adultos e crianças, como adjuvante no tratamento de crises epilépticas parciais, com ou sem 

generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas primárias. 

O  topiramato

 é indicado, também, para adultos e crianças como tratamento adjuvante das crises associadas à Síndrome de 

Lennox-Gastaut

O topiramato

 é indicado, em adultos, como tratamento profilático da enxaqueca. O uso de topiramato para o tratamento agudo 

da enxaqueca não foi estudado. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Estudos clínicos em epilepsia 

Os resultados de experimentações clínicas controladas estabeleceram a eficácia de topiramato

 como monoterapia para adultos e 

crianças (de 6 anos de idade ou mais velhos) com epilepsia, terapia adjuvante em adultos e pacientes pediátricos de 2 a 16 anos 

com crises epilépticas parciais e crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas primárias, e nos pacientes com 2 anos de idade 

e mais velhos com crises associadas com a Síndrome de Lennox-Gastaut

 

Monoterapia 

A efetividade do topiramato como monoterapia em adultos e em crianças de 6 anos de idade e mais velhos com epilepsia 

recentemente diagnosticada foi estabelecida em 4 estudos randomizados, duplo-cego e de grupos paralelos. O estudo EPMN-

106 foi conduzido em 487 pacientes (6 a 83 anos de idade) que tiveram um diagnóstico novo de epilepsia (de início parcial ou 

generalizado) ou um diagnóstico de epilepsia recorrente enquanto não estavam fazendo uso de drogas antiepiléticas (AEDs). Os 

pacientes foram randomizados para receber o topiramato 50 mg/dia ou o topiramato 400 mg/dia. Os pacientes permaneceram na 

fase duplo-cego até apresentarem a primeira crise parcial ou crise tônico-clônica generalizada, até o término da fase de duplo-

cego 6 meses após a randomização do último paciente, ou até a retirada por razões específicas do protocolo. A avaliação primária 

de eficácia foi baseada na comparação entre os grupos de dose do topiramato com respeito ao tempo para a primeira crise parcial 

ou crise generalizada tônico-clônica durante a fase duplo-cego. A comparação das curvas da sobrevida de Kaplan-Meier do 

tempo para a primeira crise favoreceu o topiramato 400 mg/dia sobre o topiramato 50 mg/dia (p = 0,0002, teste log-rank). A 

separação entre os grupos em favor do grupo de maior dose ocorreu precocemente na fase de titulação e foi estatisticamente 

significativa tão precocemente quanto duas semanas pós-randomização (p = 0,046), quando, seguindo a programação semanal 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

de titulação, os pacientes no grupo de maior dose alcançaram uma dose máxima do topiramato de 100 mg/dia. O grupo de maior 

dose também foi superior ao grupo com menor dose com respeito à proporção dos pacientes que permaneceram sem crise 

convulsiva, baseado nas estimativas de Kaplan-Meier, para um mínimo de 6 meses da terapia (82,9% contra 71,4%; p = 0,005), 

e para um mínimo de 1 ano da terapia (75,7% contra 58,8%; p = 0,001). A relação das taxas de risco para tempo até a primeira 

crise convulsiva foi 0,516 (intervalo de confiança de 95%, 0,364 a 0,733). Os efeitos do tratamento com respeito ao tempo até a 

primeira crise convulsiva foram consistentes ao longo dos vários subgrupos definidos pela idade, sexo, região geográfica, peso 

corpóreo basal, tipo de crise convulsiva basal, tempo desde o diagnóstico e uso de drogas antiepilépticas na linha de base. 

No estudo YI, estudo de centro único, pacientes com idades de 15-63 anos com crise convulsiva refratária parcial (n = 48) foram 

convertidos de seu tratamento prévio para monoterapia com topiramato 100 mg/dia ou 1.000 mg/dia. O grupo de dose alta foi 

estatisticamente superior ao grupo de dose baixa para as variáveis de eficácia. 54% dos pacientes de alta dose conseguiram 

monoterapia comparado a 17% do grupo de baixa dose com a diferença entre as doses sendo estatisticamente significativa (p = 

0,005). O tempo médio de retirada foi significativamente maior no grupo de alta dose (p = 0,002). As avaliações globais do 

investigador e do paciente da resposta clínica favoreceram estatisticamente o grupo de alta dose (p ≤ 0,002). 

No estudo EPMN-104, pacientes adultos e pediátricos (de idades 6-85 anos) com epilepsia recentemente diagnosticada (n = 252) 

foram randomizados em grupos de baixas doses (25 ou 50 mg/dia) ou altas doses (200 ou 500 mg/dia) baseado em seu peso 

corpóreo. No geral, 54% dos pacientes do grupo de alta dose e 39% dos pacientes de baixa dose relataram estar sem crise 

convulsiva durante a fase duplo-cego (p = 0,022). O grupo de alta dose também foi superior ao grupo de baixa dose com respeito 

à distribuição de frequência das crises convulsivas (p = 0,008) e à diferença no tempo até a primeira crise convulsiva através de 

três concentrações plasmáticas estratificadas do topiramato (p = 0,015). 

No estudo EPMN-105, os pacientes com idade de 6-84 anos com epilepsia recentemente diagnosticada (n  =  613) foram 

randomizados para receber 100 ou 200 mg/dia de topiramato ou do tratamento antiepiléptico padrão (carbamazepina ou 

valproato). Topiramato foi tão eficaz quanto a carbamazepina ou o valproato na redução das crises convulsivas nestes pacientes; 

os intervalos de confiança de 95% para a diferença entre os dois grupos do tratamento foram estreitos e incluíram zero, indicando 

que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os dois grupos de tratamento foram também comparáveis 

em relação a toda utilidade clínica e desfechos de eficácia incluindo tempo de retirada, proporção de pacientes livres de crises 

convulsivas e tempo até a primeira crise convulsiva. 

Pacientes (n = 207; 32 com idade ≤ 16 anos) que completaram a fase duplo-cego do estudo YI e EPMN-104 foram inseridos na 

extensão de longo prazo do estudo com a maioria dos pacientes recebendo topiramato por 2 a 5 anos. Nestes estudos, a eficácia 

mantida foi demonstrada com administração de longo prazo de topiramato como monoterapia. Não houve mudança significativa 

na dose durante o período de extensão e nenhuma indicação que a efetividade da monoterapia de topiramato diminuiu com 

exposição continuada. 

 

Terapia com adição de topiramato 

Estudo controlado em pacientes com Crises Convulsivas de Início Parcial 

 

- Adultos com Crises Convulsivas de Início Parcial 

A eficácia do topiramato como um tratamento adicional para adultos com crises convulsivas de início parcial foi estabelecida 

em seis estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, os dois comparando diversas doses do 

topiramato e do placebo e quatro comparando uma única dose com placebo em pacientes com um histórico de crises convulsivas 

de início parcial, com ou sem generalização secundária dessas crises. 

Foi permitido aos pacientes destes estudos um máximo de duas drogas antiepilépticas (AEDs) em adição aos comprimidos de 

topiramato ou placebo. Em cada estudo, os pacientes foram estabilizados em doses ótimas de seus concomitantes AEDs durante 

a fase basal que durou entre 4 e 12 semanas. Os pacientes que experimentaram um número mínimo pré-especificado de crises 

convulsivas de início parcial, com ou sem generalização secundária, durante a fase basal (12 crises convulsivas para a fase 12 

semanas, 8 para a fase basal 8 semanas, ou 3 para a fase basal de 4 semanas) foram atribuídos de forma randomizada ao placebo 

ou a uma dose específica de topiramato comprimidos além do seu outro antiepiléptico. 

Após a randomização, os pacientes começaram a fase duplo-cego  do tratamento. Em cinco dos seis estudos, os pacientes 

receberam a droga ativa começando com 100 mg por dia; a dose foi então aumentada por incrementos de 100 ou 200 mg/dia 

semanalmente ou semanas alternadas até que a dose determinada fosse atingida, a menos que a intolerância impedisse os 

aumentos. No sexto estudo (119), doses iniciais de 25 ou 50 mg/dia do topiramato foram seguidas por aumentos semanais 

respectivos de 25 ou 50 mg/dia até que a dose alvo de 200 mg/dia fosse atingida. Após a titulação, os pacientes entraram no 

período de 4, 8 ou 12 semanas de estabilização. Os números de pacientes randomizados para cada dose, e as doses medianas e 

médias reais de estabilização são apresentadas na Tabela 1. 

 

- Pacientes Pediátricos com idade de 2-16 anos com Crises Convulsivas de Início Parcial 

A efetividade do topiramato como um tratamento adjuvante para pacientes pediátricos de 2-16 anos com crises convulsivas de 

início parcial foi estabelecida em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, comparando 

topiramato e o placebo nos pacientes com uma história de crises convulsivas de início parcial com ou sem generalização 

secundária dessas crises. 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Foi permitido aos pacientes deste estudo um máximo de duas drogas antiepilépticas (AEDs) além dos comprimidos de topiramato 

ou placebo. Neste estudo, os pacientes foram estabilizados em dosagens ótimas de seus antiepilépticos concomitantes durante a 

fase basal de 8 semanas. Os pacientes que experimentaram ao menos seis crises convulsivas de início parcial, com ou sem 

generalização secundária, durante a fase basal foram atribuídos de forma randomizada ao placebo ou topiramato comprimidos 

em adição a suas outras AEDs. 

Após a randomização, os pacientes começaram a fase duplo-cego do tratamento. Os  pacientes receberam a droga ativa 

começando com 25 ou 50 mg por dia; a dose foi então aumentada em 25 a 150 mg/dia em semanas alternadas até que a dose de 

125, 175, 225 ou 400 mg/dia baseada no peso do paciente e aproximada a uma dose de 6 mg/kg fosse atingida, a menos que a 

intolerância impedisse os aumentos. Após a titulação, os pacientes entraram no período de 8 semanas de estabilização. 

 

 

 

Estudo controlado em pacientes com Crise Convulsiva Tônico-Clônica Generalizada Primária 

A eficácia do topiramato como um tratamento adjuvante para crise convulsiva tônico-clônica generalizada primária nos pacientes 

de 2 anos  de  idade ou mais velhos foi estabelecida em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por 

placebo, comparando uma única dosagem do topiramato e do placebo. 

Foi permitido aos pacientes deste estudo um máximo de duas drogas antiepilépticas (AEDs) além do topiramato ou placebo. Os 

pacientes foram estabilizados em doses ótimas de seus antiepilépticos concomitantes durante uma fase basal de 8 semanas. Os 

pacientes que experimentaram pelo menos três crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas primárias durante a fase basal 

foram atribuídos de forma randomizada ao placebo ou topiramato além do seu outro AEDs. 

Após a randomização, os pacientes começaram a fase duplo-cega do tratamento. Os pacientes receberam a droga ativa 

começando com 50 mg por dia por quatro semanas; a dose foi então aumentada em 50 a 150 mg/dia em semanas alternadas até 

que a dose de 175, 225 ou 400 mg/dia baseada no peso do paciente e aproximada a uma dose de 6 mg/kg por dia fosse atingida, 

a menos que a intolerância impedisse os aumentos. Após a titulação, os pacientes entraram no período de 12 semanas de 

estabilização. 

 

Estudos controlados em pacientes com Síndrome de Lennox-Gastaut 

A eficácia do topiramato como um tratamento adjuvante para crises associadas com a Síndrome de Lennox-Gastaut  foi 

estabelecida em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, comparando uma única dose do 

topiramato com o placebo em pacientes de dois anos de idade ou mais velhos. 

Foi permitido aos pacientes destes estudos um máximo de duas drogas antiepilépticas (AEDs) além de topiramato ou placebo. 

Pacientes que haviam apresentado pelo menos 60 crises por mês antes de iniciarem o estudo foram estabilizados em doses ótimas 

de seus AEDs concomitantes durante a fase basal de quatro semanas. Acabando a fase basal, os pacientes foram atribuídos de 

forma randomizada ao placebo ou topiramato além de suas outras AEDs. 

A droga ativa foi titulada começando a 1 mg/kg/dia por semana; a dose foi então aumentada para 3 mg/kg/dia por uma semana 

e depois para 6 mg/kg/dia. Após a titulação, os pacientes entraram no período de 8 semanas de estabilização. As medidas 

preliminares de efetividade foram a redução da porcentagem de drop attack (queda brusca sem perda de consciência) e uma 

avaliação global parental da severidade da crise convulsiva. 

Em todos os estudos com adição de topiramato (add-on), foi medida a redução na taxa de crise convulsiva da condição basal 

durante a fase duplo-cego. As reduções percentuais medianas nas taxas de crise convulsiva e as taxas de respondedores (fração 

dos pacientes com ao menos uma redução de 50%) por grupo de tratamento para cada estudo são mostradas abaixo na Tabela 1. 

Como descrito acima, uma melhora global na severidade da crise convulsiva foi avaliada também nos estudos em Lennox-

Gastaut

 

Tabela 1: Resultados de Eficácia em estudo duplo-cego, placebo-controlado, add-on de crises epilépticas 

Protocolo 

Resultado de Eficácia 

Placebo 

Dosagem alvo de topiramato (mg/dia) 

200 

400 

600 

800  1.000  ≈6 mg/kg/dia* 

Crise Convulsiva de Início Parcial 

 

 

 

 

 

 

 

Estudo em Adultos 

 

 

 

 

 

 

YD 

45 

45 

45 

46 

-- 

 

% Redução Mediana 

11,6 

27,2a  47,5b  44,7c 

-- 

 

% Respondedores 

18 

24 

44d 

46d 

-- 

YE 

47 

48 

48 

47 

-- 

 

% Redução Mediana 

1,7 

40,8c  41,0c 

36c 

-- 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

 

% Respondedores 

40c 

41c 

36d 

-- 

Y1 

24 

23 

-- 

 

% Redução Mediana 

1,1 

40,7e 

-- 

 

% Respondedores 

35d 

-- 

Y2 

30 

30 

-- 

 

% Redução Mediana 

-12,2 

46,4f 

-- 

 

% Respondedores 

10 

47c 

-- 

Y3 

28 

28 

-- 

 

% Redução Mediana 

-20,6 

24,3c 

-- 

 

% Respondedores 

43c 

-- 

119 

91 

168 

-- 

 

% Redução Mediana 

20,0 

44,2c 

-- 

 

% Respondedores 

24 

45c 

-- 

Estudos em paciente pediátrico 

 

 

 

 

 

 

 

YP 

45 

41 

 

% Redução Mediana 

10,5 

33,1d 

 

% Respondedores 

20 

39 

Crise Convulsiva Tônico-Clônica 

Generalizada Primáriah 

 

 

 

 

 

 

 

YTC 

40 

39 

 

% Redução Mediana 

56,7d 

 

% Respondedores 

20 

56c 

Síndrome de Lennox-Gastaut

 

 

 

 

 

 

 

YL 

49 

46 

 

% Redução Mediana 

-5,1 

14,8d 

 

% Respondedores 

14 

28g 

 

Melhora na severidade das 

crises j 

28 

52d 

Comparação com o placebo: a p = 0,080; b p < 0,010; c p < 0,001; d p < 0,050; e p = 0,065; f p < 0 ,005; g p = 0,071; 

% Redução Mediana e % respondedores são relatadas por crise convulsiva tônico-clônica generalizada primária;  

i

 % Redução Mediana e % respondedores são relatadas para drop attack, por exemplo, crise tônica ou atônica; 

 j Porcentagem de pacientes que apresentaram melhora mínima, muita ou muito melhor a partir da linha de base; 

* Para os protocolos YP e o YTC, dosagens alvo especificadas no protocolo (< 9,3 mg/kg/dia) foram baseados no peso do 

paciente para aproximar a 6 mg/kg por dia, esta dosagem corresponde à dosagem em mg/dia de 125, 175, 225 e 400 mg/dia. 

 

As análises do subconjunto da eficácia antiepiléptica do topiramato nestes estudos não mostraram diferença em função do gênero, 

etnia, idade, taxa basal de crise convulsiva, ou do antiepiléptico concomitante. 

 

Estudos clínicos em enxaqueca 

O programa de desenvolvimento clínico para avaliar a eficácia de topiramato na profilaxia da enxaqueca incluiu dois estudos 

pivotais, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, de grupos paralelos conduzidos na América do 

Norte (MIGR-001 e MIGR-002). O desfecho primário de eficácia foi a redução de frequência de cefaleias na enxaqueca, medida 

pela mudança em 4 semanas da porcentagem de enxaqueca da fase basal para a fase de tratamento duplo-cego em cada grupo de 

tratamento com topiramato comparado ao placebo na população com intenção de tratamento (ITT). 

Os resultados conjuntos dos dois estudos pivotais para avaliar doses de topiramato 50 (n = 233), 100 (n = 244) e 200 mg/dia (n 

= 228), mostraram uma redução percentual mediana no período de enxaqueca médio mensalmente medido de 35%, 51% e 49%, 

respectivamente, comparado a 21% para o grupo placebo (n  =  229). As doses de 100 e 200 mg/dia de topiramato foram 

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estatisticamente melhores do que o placebo. De maneira especial, 27% dos pacientes que receberam topiramato 100 mg/dia 

atingiram uma redução de pelo menos 75% na frequência de enxaquecas, enquanto 52% atingiram pelo menos 50% de redução. 

Um estudo adicional de suporte, MIGR-003, demonstrou que topiramato 100 mg/dia foi comparável em termos de eficácia ao 

propranolol 160 mg/dia. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos no desfecho primário de 

eficácia.

 

 

Referências bibliográficas 

 

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9. YE: Privitera M, Fincham R, Penry J, et al. Topiramate placebo-controlled dose-ranging trial in refractory partial epilepsy 

using 600-, 800-, and 1,000-mg daily dosages. Neurology 1996; 46:1678-1683. 

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11. Y1: Sharief M, Viteri C, Ben-Menachem E, et al. Double-blind, placebo-controlled study of topiramate in patients with 

refractory epilepsy. Epilepsy Res 1996; 25:217-224. 

12. Y2: Tassinari CA, Michelucci R, Chauvel P, et al. Double-blind, placebo-controlled trial of topiramate (600 mg daily) for 

the treatment of refractory partial epilepsy. Epilepsia 1996; 37:763-768. 

13. Y3: Ben-Menachem E, Henriksen O, Dam M, et al. Double-blind, placebo-controlled trial of topiramate as add-on therapy 

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Arch Neurol 2004; 61(4); 490-495. 

15. MIGR-002: Brandes JL, Saper JR, Diamond M, et al. Topiramate for migraine prevention: a randomized controlled trial. 

JAMA 2004; 291(8):965-973. 

16. MIGR-003: Diener HC, Tfelt-Hansen P, Dahlof C, et al. Topiramate in migraine prophylaxis – results from a placebo-

controlled trial with propranolol as an active control. J Neurol 2004; 251(8):943-950. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Propriedades Farmacocinéticas 

Em comparação ao perfil farmacocinético de outras drogas antiepilépticas, o topiramato apresenta uma meia-vida plasmática 

longa, farmacocinética linear, depuração predominantemente renal, ausência de ligação significante a proteínas e de metabólitos 

ativos clinicamente significantes. 

O topiramato não é um indutor potente de enzimas relacionadas à biotransformação de fármacos, pode ser administrado com ou 

sem alimentos e não requer monitorização de rotina de níveis plasmáticos. Em estudos clínicos, não houve relação consistente 

entre concentrações plasmáticas e eficácia ou eventos adversos. 

 

Absorção 

O topiramato é rapidamente e bem absorvido. Após a administração oral de 100 mg de topiramato a voluntários sadios, o pico 

médio de concentração plasmática (Cmáx) foi de 1,5 µg/mL, obtido num período de 2 a 3 horas (Tmáx). Com base na recuperação 

da radioatividade na urina, a extensão média de absorção de uma dose oral de 100 mg de topiramato marcado com 14C foi de, no 

mínimo, 81%. A biodisponibilidade do topiramato não é afetada de forma clinicamente significante pela ingestão de alimentos. 

 

Distribuição 

A ligação de topiramato às proteínas plasmáticas é, em geral, de 13 a 17%. Observa-se baixa capacidade de ligação do topiramato 

aos eritrócitos, saturável em concentrações plasmáticas acima de 4 µg/mL. O  volume de distribuição variou de forma 

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inversamente proporcional à dose. A média do volume de distribuição aparente foi de 0,80 a 0,55 L/kg, para uma única dose 

entre 100 a 1.200 mg. Um efeito do gênero sobre o volume de distribuição foi detectado, com valores em mulheres cerca de 50% 

dos obtidos em homens. Esta diferença foi atribuída à maior porcentagem de gordura corpórea em pacientes do sexo feminino, 

sem consequência clínica. 

 

Biotransformação 

Em voluntários sadios, o topiramato não sofre biotransformação extensa (aproximadamente 20%). É biotransformado em até 

50% em uso adicional com indutores reconhecidos de enzimas relacionadas à biotransformação de fármacos. Seis metabólitos, 

formados por hidroxilação, hidrólise e glicuronidação, foram identificados, caracterizados e isolados no plasma, urina e fezes de 

humanos. Cada metabólito representa menos de 3% da radioatividade total excretada após a administração do topiramato 

marcado com 14C. Dois metabólitos, que conservam a maior parte da estrutura química do topiramato, foram testados e 

apresentaram pouca ou nenhuma atividade anticonvulsivante. 

 

Eliminação 

Em humanos, a principal via de eliminação do topiramato inalterado e de seus metabólitos é a renal (no mínimo 81% da dose). 

Aproximadamente 66% de uma dose de topiramato marcado com 14C foi excretada inalterada na urina, em quatro dias. Após a 

administração de doses de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas vezes ao dia, a depuração renal média foi de aproximadamente 

18 mL/min e 17 mL/min, respectivamente. Há evidência de reabsorção tubular renal do topiramato. Este achado é comprovado 

por estudos conduzidos em ratos, onde o topiramato foi associado à probenecida, tendo sido observado um aumento significante 

da depuração renal do topiramato. 

De modo geral, a depuração plasmática do topiramato em humanos é de aproximadamente 20 a 30 mL/min, após a administração 

oral. 

O topiramato apresenta baixa variação interindividual nas concentrações plasmáticas,  e portanto, apresenta farmacocinética 

previsível. A farmacocinética do topiramato é linear, com a depuração plasmática permanecendo constante e a área sob a curva 

de concentração plasmática aumentando de modo proporcional a doses orais, em uma faixa posológica de 100 a 400 mg, em 

voluntários sadios. Pacientes com função renal normal podem levar 4 a 8 dias para atingir as concentrações plasmáticas do estado 

de equilíbrio. Após a administração de doses orais múltiplas de 100 mg, duas vezes ao dia, a voluntários sadios, a Cmáx média foi 

de 6,76 mcg/mL. A meia-vida de eliminação plasmática média após a administração de doses múltiplas de 50 mg e 100 mg de 

topiramato, duas vezes ao dia, foi de aproximadamente 21 horas. 

 

Uso com outras drogas antiepilépticas (AEDs) 

O uso concomitante de topiramato, em doses múltiplas de 100 a 400 mg, duas vezes por dia, com fenitoína ou carbamazepina, 

demonstrou aumentos proporcionais à dose nas concentrações plasmáticas do topiramato. 

 

Populações especiais 

Insuficiência Renal 

As depurações plasmática e renal do topiramato diminuíram em pacientes com insuficiência renal moderada e severa (CLCR < 

70 mL/min). Como resultado, concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio mais elevadas são esperadas para uma 

determinada dose de topiramato administrada, em pacientes com insuficiência renal, em comparação às obtidas em pacientes 

com função renal normal. Adicionalmente, pacientes com insuficiência renal irão necessitar de um tempo maior para atingir o 

estado de equilíbrio em cada dose. Em pacientes com insuficiência renal moderada e severa, é recomendada a administração de 

metade da dose usual de início e de manutenção (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

O topiramato pode ser removido do plasma, com eficácia, por hemodiálise. Um período prolongado de hemodiálise pode 

provocar queda da concentração de topiramato a níveis abaixo dos necessários para manter o efeito contra as crises. Para evitar 

quedas rápidas na concentração plasmática de topiramato durante a hemodiálise, uma dose suplementar de topiramato pode ser 

requerida. O ajuste real deve levar em consideração: 1) a duração do período de diálise; 2) a taxa de depuração do sistema de 

diálise a ser utilizado; e 3) a depuração renal efetiva de topiramato no paciente em diálise. 

 

Idosos 

A depuração plasmática do topiramato permanece inalterada em indivíduos idosos, na ausência de doença renal subjacente. 

 

Insuficiência Hepática 

A depuração plasmática do topiramato diminuiu numa média de 26% em pacientes com insuficiência hepática moderada a severa. 

Portanto, o topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática. 

 

Crianças de até 12 anos de idade 

A farmacocinética do topiramato é linear tanto em crianças, como em adultos em terapia  add on, com taxa de depuração 

independente da dose e concentrações plasmáticas de equilíbrio com aumentos proporcionais à dose. No entanto, crianças têm 

depuração mais elevada e meia-vida de eliminação mais curta. Consequentemente, concentrações plasmáticas de topiramato para 

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a mesma dose em mg/kg podem ser menores em crianças comparadas às obtidas em adultos. Assim como em adultos, drogas 

antiepilépticas indutoras de enzimas hepáticas diminuem as concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio. 

 

Propriedades Farmacodinâmicas 

O topiramato é classificado como monossacarídeo sulfamato-substituído. O mecanismo preciso pelo qual o topiramato exerce 

seus efeitos anticonvulsivante e na profilaxia da enxaqueca é desconhecido. Estudos eletrofisiológicos e bioquímicos em cultura 

de neurônios identificaram três propriedades que podem contribuir para a eficácia antiepiléptica do topiramato. Potenciais de 

ação provocados repetidamente pela despolarização contínua de neurônios foram bloqueados temporariamente pelo topiramato, 

sugerindo um bloqueio dos canais de sódio dependentes de voltagem. O topiramato aumenta a frequência com que o ácido gama-

aminobutírico (GABA) ativa receptores GABAA  e aumenta a capacidade do GABA de induzir o influxo de íons cloreto, 

sugerindo que o topiramato potencializa a atividade desse neurotransmissor inibitório. 

Este efeito não foi bloqueado pelo flumazenil, um antagonista benzodiazepínico e o topiramato não aumentou a duração da 

abertura do canal, o que o diferencia de barbitúricos que modulam receptores GABAA.  

Como o perfil antiepiléptico do topiramato difere acentuadamente do das benzodiazepinas, ele pode modular um subtipo do 

receptor GABAA insensível à benzodiazepina. O topiramato antagoniza a capacidade do cainato ativar o subtipo AMPA/cainato 

(ácido alfa-amino-3-hidróxi-5-metilisoxazol-4-propiônico) do receptor aminoácido excitatório (glutamato), mas não exerce 

nenhum efeito aparente na atividade do N-metil-D-aspartato (NMDA) no subtipo de receptor NMDA. Estes efeitos do topiramato 

são dependentes da concentração, em uma faixa de 1 mcM a 200 mcM, com atividade mínima observada entre 1mcM e 10 mcM. 

Além disso, o topiramato inibe algumas isoenzimas da anidrase carbônica. Este efeito farmacológico é muito mais fraco do que 

o da acetazolamida, um conhecido inibidor da anidrase carbônica, e não é considerado um componente importante da atividade 

antiepiléptica do topiramato. 

Em estudos experimentais, o topiramato apresenta atividade anticonvulsivante em ratos e camundongos, em crises induzidas por 

eletrochoque máximo, e é eficaz em modelos de epilepsia em roedores (MES), que incluem crises tônicas e crises semelhantes 

a crises de ausência, em ratos com epilepsia espontânea (SER), e crises tônico-clônicas induzidas em ratos por abrasamento da 

amígdala  ou isquemia global. O topiramato é apenas discretamente eficaz no bloqueio de crises clônicas induzidas pelo 

pentilenotetrazol, um antagonista de receptor GABAA.  

Estudos realizados em camundongos submetidos à administração concomitante de topiramato e carbamazepina ou fenobarbital 

demonstraram atividade anticonvulsivante sinérgica, enquanto  que a associação com fenitoína mostrou atividade 

anticonvulsivante aditiva. Em estudos clínicos bem controlados de uso adicional, não foi verificada nenhuma correlação entre 

concentrações plasmáticas de vale do topiramato e sua eficácia clínica. Não há evidência de tolerância em humanos. 

Para a monoterapia em pacientes recém diagnosticados com epilepsia ou para conversão à monoterapia em pacientes com 

epilepsia, a ação terapêutica foi observada dentro de duas semanas de tratamento. 

Na terapia adjuvante em adultos e crianças com convulsões parciais ou generalizadas tônico-clônicas, a ação terapêutica foi 

observada nas primeiras quatro semanas de tratamento. 

Para a profilaxia de enxaqueca em adultos, a ação terapêutica foi observada dentro do primeiro mês após início do tratamento. 

 

Dados pré-clínicos de segurança 

A exposição aguda e em longo prazo ao topiramato foi bem tolerada em camundongos, ratos, cães e coelhos. Hiperplasia das 

células epiteliais gástricas foi observada apenas em roedores e foi reversível em ratos após 9 semanas sem tratamento. 

 

Carcinogenicidade e mutagenicidade 

Os tumores de músculo liso originados na bexiga urinária foram observados apenas em camundongos (doses orais até 300 mg/kg 

por 21 meses) e parecem ser exclusivos para a espécie. Uma vez que não existe contraprova em humanos, eles não foram 

considerados clinicamente relevantes. Tais achados não ocorreram no estudo de carcinogenicidade em ratos (doses orais até 120 

mg/kg/dia por 24 meses). Outros efeitos toxicológicos e patológicos do topiramato observados nestes estudos podem estar 

relacionados com a indução fraca de enzimas de metabolização de drogas ou inibição fraca da anidrase carbônica. 

Em uma bateria de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo, o topiramato não demonstrou potencial genotóxico. 

 

Fertilidade 

Apesar da toxicidade materna e paterna com apenas 8 mg/kg/dia, nenhum efeito foi observado sobre a fertilidade em ratos 

machos ou fêmeas com até 100 mg/kg/dia. 

 

Toxicologia reprodutiva e de desenvolvimento 

Em estudos pré-clínicos, o topiramato apresentou efeitos teratogênicos nas espécies estudadas (camundongos, ratos e coelhos). 

Em camundongos, os pesos e a ossificação dos fetos foram reduzidos com 500 mg/kg/dia em associação com toxicidade materna. 

Os números gerais de malformação fetal em camundongo estavam aumentados para todos os grupos tratados com o fármaco (20, 

100 e 500 mg/kg/dia), mas nenhuma diferença significante ou relação dose-resposta foram observadas para as malformações 

globais ou específicas, sugerindo que outros fatores, tais como toxicidade materna, podem estar envolvidos. 

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Em ratos, toxicidade materna e embrio-fetal (pesos reduzidos e/ou ossificação do esqueleto) relacionada à dose foram observadas 

para 20 mg/kg/dia com efeitos teratogênicos (defeitos de membros e dedos) em 400 mg/kg/dia e acima. Em coelhos, toxicidade 

materna relacionada à dose foi observada com 10 mg/kg/dia, com toxicidade embrio-fetal (letalidade  aumentada) com 35 

mg/kg/dia e efeitos teratogênicos (malformações de costela e vertebral) com 120 mg/kg/dia. 

Os efeitos teratogênicos observados em ratos e coelhos foram semelhantes àqueles observados com inibidores da anidrase 

carbônica, os quais não foram associados à malformação em humanos. Os efeitos sobre o crescimento também foram indicados 

pelos pesos menores ao nascimento e durante a lactação para filhotes de ratas tratadas com 20 ou 100 mg/kg/dia durante a 

gestação e a lactação. Em ratos, o topiramato cruza a barreira placentária. 

Em ratos jovens, a administração oral diária de topiramato em doses até 300 mg/kg/dia durante o período de desenvolvimento 

correspondendo à infância e adolescência resultou em toxicidade semelhante àquela em animais adultos (consumo reduzido de 

ração com ganho de peso reduzido, hipertrofia hepatocelular centrolobular e hiperplasia urotelial leve na bexiga urinária). Não 

houve efeitos relevantes sobre o crescimento (tíbia) ou densidade mineral (fêmur) de ossos longos, desenvolvimento pré-

desmame e reprodutivo, desenvolvimento neurológico (incluindo avaliações da memória e do aprendizado), acasalamento e 

fertilidade ou parâmetros de histerotomia. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula do produto. Não deve ser administrado durante a gravidez (categoria D). 

 

Na indicação de profilaxia da enxaqueca, topiramato é contraindicado durante a gravidez e em mulheres com potencial para 

engravidar, caso não estejam utilizando um método contraceptivo altamente eficaz. 

 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Interrupção do tratamento com topiramato 

Nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia, as drogas antiepilépticas incluindo o topiramato

 devem 

ser gradativamente descontinuadas, para minimizar a possibilidade de crises epilépticas ou aumento da frequência de crises 

epilépticas. 

Em estudos clínicos, as doses diárias foram diminuídas em intervalos semanais de 50 a 100 mg em adultos com epilepsia e 25 a 

50 mg em adultos recebendo topiramato em doses de até 100 mg/dia para a profilaxia da enxaqueca. Em estudos clínicos em 

crianças, topiramato foi retirado gradualmente por um período de 2  a  8 semanas. Nas situações onde a retirada rápida de 

topiramato

 é por solicitação médica, é recomendada monitoração apropriada. 

 

Insuficiência renal 

A principal via de eliminação do topiramato inalterado e seus metabólitos é através dos rins. A eliminação pelos rins é dependente 

da função renal e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal moderada ou severa podem levar de 10 a 15 dias para 

atingir as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, em comparação com o período de 4 a 8 dias, observado em pacientes 

com função renal normal. 

Em todos os pacientes, a titulação da dose deverá ser orientada pelo resultado clínico (isto é, controle das crises, evitando efeitos 

colaterais), considerando-se que pacientes sabidamente portadores de insuficiência renal poderão precisar de um tempo mais 

longo para alcançar o estado de equilíbrio, a cada dose (vide Posologia e modo de usar– Populações Especiais, Insuficiência 

Renal e Propriedades Farmacocinéticas - Populações Especiais, Insuficiência Renal). 

 

Hidratação 

Oligo-hidrose (diminuição da transpiração) e anidrose foram reportadas em associação com o uso de topiramato. 

Diminuição da transpiração e hipertermia (aumento da temperatura corpórea), podem ocorrer especialmente em crianças jovens 

expostas a altas temperaturas ambientais (vide REAÇÕES ADVERSAS). 

Hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. A hidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (vide 

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Nefrolitíase). Hidratação apropriada antes e durante atividades como exercícios físicos 

ou exposição a temperaturas elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor  (vide REAÇÕES 

ADVERSAS). 

 

Transtornos do humor / Depressão 

Um aumento na incidência de transtornos do humor e depressão tem sido observado durante o tratamento com topiramato. 

 

Ideação suicida / suicídio 

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Fármacos antiepilépticos, inclusive topiramato, aumentam o risco de pensamentos ou comportamento suicidas em pacientes que 

utilizam estes fármacos para qualquer indicação. Uma meta-análise de estudos randomizados, controlados por placebo, com 

medicamentos antiepilépticos mostrou um aumento do risco de ideação e comportamento suicida (0,43% em medicamentos 

antiepilépticos versus 0,24% com placebo). O mecanismo para este risco não é conhecido. 

Em estudos clínicos duplo-cegos, eventos relacionados ao suicídio (ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio) ocorreram 

com frequência de 0,5% nos pacientes tratados com topiramato (46 dos 8.652 pacientes tratados) comparado com 0,2% dos 

pacientes tratados com placebo (8 entre 4.025 pacientes tratados). Um caso de suicídio foi relatado em paciente tratado com 

topiramato em estudo duplo-cego

 para transtorno bipolar. 

Os pacientes devem ser monitorados para os sinais de ideação e comportamento suicida e tratamento apropriado deve ser 

considerado. Os pacientes (e quando apropriado os cuidadores do paciente) devem ser avisados a procurar imediatamente cuidado 

médico quando aparecerem sintomas de ideação ou comportamento suicida. 

 

Reações cutâneas graves 

Reações cutâneas graves [síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET)] foram relatadas em pacientes 

utilizando  topiramato. A maioria dos casos ocorreram em pacientes utilizando concomitantemente outros medicamentos 

conhecidamente associados à SSJ e NET. Houve, também, vários casos em pacientes recebendo monoterapia. Recomenda-se 

que os pacientes sejam informados sobre os sinais de reações cutâneas graves. Caso haja suspeita de SSJ ou NET, o tratamento 

com topiramato deve ser descontinuado. 

 

Nefrolitíase 

Alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à nefrolitíase, podem ter risco aumentado de formação de cálculo 

renal e sinais e sintomas associados, tais como cólica renal, dor renal e dor em flanco. 

Fatores de risco de nefrolitíase incluem antecedentes de cálculo renal, histórico familiar de nefrolitíase e hipercalciúria (vide 

Advertências e Precauções – Acidose metabólica e sequelas). Nenhum desses fatores de risco pode antecipar com certeza a 

formação de cálculo durante tratamento com topiramato. Além disso, pacientes utilizando outros medicamentos associados à 

possibilidade de ocorrência de nefrolitíase podem ter um risco aumentado (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – Outras 

formas de interação, agentes que predispõem à nefrolitíase). 

 

Insuficiência hepática 

Topiramato deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, uma vez que a depuração do topiramato 

pode estar reduzida neste grupo de pacientes (vide Posologia e modo de usar - Populações especiais, Insuficiência hepática e 

Propriedades Farmacocinéticas - Populações especiais, Insuficiência hepática). 

 

Síndrome da miopia aguda associada com glaucoma agudo de ângulo fechado secundário 

Uma síndrome consistindo de miopia aguda associada com glaucoma de ângulo fechado secundário tem sido relatada em 

pacientes em uso de topiramato. Os sintomas incluem início agudo de redução da acuidade visual e/ou dor ocular. Achados 

oftalmológicos podem incluir alguns ou todos os seguintes: miopia, midríase, redução da câmara anterior, hiperemia ocular 

(vermelhidão), descolamento da coroide, descolamento do epitélio pigmentado da retina, estrias maculares e aumento da pressão 

intraocular. Esta síndrome pode estar associada com efusão supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e da 

íris, com glaucoma de ângulo fechado secundário. Os sintomas ocorrem, caracteristicamente, no primeiro mês após do início do 

tratamento com topiramato. Ao contrário do glaucoma de ângulo fechado primário, que é raro em pessoas com menos de 40 

anos, o glaucoma de ângulo fechado secundário associado com topiramato tem sido relatado tanto em pacientes pediátricos como 

adultos. O tratamento inclui a interrupção de topiramato, o mais rápido possível de acordo com a avaliação do médico, e medidas 

apropriadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente resultam na redução da pressão intraocular. 

Elevada pressão intraocular de qualquer etiologia, se não for tratada, pode acarretar em graves sequelas, incluindo perda 

permanente da visão. 

 

Alterações no campo visual 

Alterações no campo visual têm sido relatadas em pacientes que receberam topiramato, independente da pressão intraocular 

elevada. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram reversíveis após a interrupção do tratamento com topiramato. Se 

ocorrerem problemas visuais durante qualquer momento do tratamento com topiramato, deve-se considerar a possibilidade de 

interromper o tratamento. 

 

Acidose metabólica e sequelas 

Hipercloremia, hiato não aniônico, acidose metabólica (isto é, redução do bicarbonato sérico abaixo do intervalo de referência 

normal na ausência de alcalose respiratória) estão associados ao tratamento com topiramato. Esta redução no bicarbonato sérico 

está relacionada ao efeito inibitório do topiramato na anidrase carbônica renal. A redução no bicarbonato ocorre geralmente no 

início do tratamento, mas pode ocorrer ao longo da duração do tratamento. Estas reduções são usualmente leves a moderadas 

(redução média de 4 mmol/L em doses de 100 mg/dia ou acima em adultos e aproximadamente 6 mg/kg/dia em pacientes 

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pediátricos). Os pacientes raramente apresentaram redução a valores menores que 10 mmol/L. As condições ou terapias que 

predispõem a acidose (como doença renal, distúrbios respiratórios severos, status epilepticus, diarreia, cirurgia, dieta cetogênica, 

ou alguns fármacos) podem ser aditivas aos efeitos do topiramato na redução do bicarbonato. 

A acidose metabólica crônica não tratada pode aumentar o risco de nefrolitíase ou nefrocalcinose (vide ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES – Nefrotilíase). 

Acidose metabólica crônica em pacientes pediátricos pode reduzir as taxas de crescimento. O efeito do topiramato no crescimento 

e sequela relativa aos ossos não foi avaliado sistematicamente em pacientes adultos. Um estudo aberto, de 1 ano, em pacientes 

pediátricos com idade de 6 a 15 anos, incluindo 63 pacientes com epilepsia de início recente ou novo foi conduzido para avaliar 

os  efeitos do topiramato (28 indivíduos) versus  levetiracetam no crescimento, desenvolvimento e mineralização óssea. 

Crescimento contínuo foi observado em ambos os grupos de tratamento, mas o grupo do topiramato mostrou reduções 

estatisticamente significantes na alteração anual média, em relação à linha de base, no peso corporal e na densidade mineral 

óssea comparado com o grupo do levetiracetam. Tendência similar também foi observada para altura e velocidade de 

crescimento, mas não foram estatisticamente significantes. As alterações relacionadas ao crescimento não foram clinicamente 

significativas nem limitantes do tratamento. Outros fatores de confusão não podem ser excluídos. 

 

Dependendo das condições de base, recomenda-se avaliação adequada, incluindo níveis de bicarbonato sérico, durante o 

tratamento com topiramato. Se a acidose metabólica ocorrer e persistir, deve-se considerar redução da dose ou interrupção do 

topiramato (usando redução gradual da dose). 

 

Hiperamonemia e encefalopatia

 

Hiperamonemia com ou sem encefalopatia foi relatada no tratamento com topiramato (vide REAÇÕES ADVERSAS).

 

O risco para hiperamonemia com topiramato parece estar relacionado à dose. A hiperamonemia foi relatada com mais frequência 

quando o topiramato foi utilizado concomitantemente ao ácido valproico (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

 

Os sintomas clínicos de encefalopatia hiperamonêmica muitas vezes incluem alterações agudas no nível de consciência e/ou da 

função cognitiva com letargia. Na maioria dos casos, a encefalopatia hiperamonêmica desaparece com a descontinuação do 

tratamento. Em pacientes que desenvolvem letargia inexplicável, ou alterações no estado mental associadas à monoterapia com 

topiramato ou como terapia adicional, recomenda-se considerar a encefalopatia hiperamonêmica e a medição dos níveis de 

amônia.

 

 

Suplementação nutricional 

A suplementação da dieta ou o aumento da ingestão de alimentos deve ser considerado se o paciente apresentar perda de peso 

durante o tratamento com topiramato. 

 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

O topiramato age sobre o sistema nervoso central podendo produzir sonolência, tontura ou outros sintomas relacionados. Isto 

pode causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Tais reações  adversas  podem ser potencialmente perigosas para pacientes 

dirigindo veículos ou operando máquinas, particularmente até que se conheça a reação individual do paciente ao fármaco. 

 

Gravidez (Categoria D) e Lactação 

 

- Mulheres com potencial para engravidar 

O topiramato pode causar danos fetais quando administrado a uma mulher grávida. Existe um risco aumentado de trabalho de 

parto prematuro e parto prematuro associado ao uso de medicamentos antiepilépticos, incluindo o topiramato. 

Antes do início do tratamento com topiramato em mulheres com potencial para engravidar, deve ser realizado um teste de 

gravidez, e um método contraceptivo altamente eficaz deve ser utilizado. A paciente deve ser devidamente informada sobre os 

riscos relacionados ao uso de topiramato durante a gravidez. 

Na indicação de profilaxia da enxaqueca, topiramato é contraindicado durante a gravidez e em mulheres com potencial para 

engravidar, caso não estejam utilizando um método contraceptivo altamente eficaz (vide “4 CONTRAINDICAÇÕES” e “6. 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). 

O topiramato só deve ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto (vide 

“Contraindicações”).

 

 

- Uso durante a gravidez 

Estudos em animais demonstraram toxicidade relacionada à reprodução (vide Dados pré-clínicos de segurança – Toxicologia 

reprodutiva e de desenvolvimento). Em ratos, o topiramato atravessou a barreira placentária. Em humanos, o topiramato atravessa 

a placenta e concentrações similares foram relatadas no cordão umbilical e no sangue materno. 

Não foram realizados estudos adequados e bem controlados com topiramato em gestantes. 

O topiramato pode causar dano fetal quando administrado em gestantes. Dados de registros de gravidez indicam que lactentes 

expostos ao topiramato in utero têm um risco aumentado de malformações congênitas (como por exemplo, defeitos craniofaciais, 

tais como lábio leporino, hipospádia e anormalidades envolvendo vários sistemas corporais) e distúrbios do 

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neurodesenvolvimento (por exemplo: transtorno do espectro do autismo e deficiência intelectual). Isto foi relatado em 

monoterapia com topiramato e em regimes politerápicos no qual topiramato fazia parte. 

Além disso, dados de outros estudos indicam que, em comparação com a monoterapia, há um risco aumentado de efeitos 

teratogênicos associados ao uso de drogas antiepilépticas (AEDs) em terapia associada. O risco foi observado com todas as doses 

e os efeitos foram relatados como dependentes da dose. Em mulheres tratadas com topiramato que tiveram um filho com 

malformação congênita, parece haver maior risco de malformações em gestações subsequentes quando expostas ao topiramato. 

Existe maior risco de trabalho de parto prematuro e parto prematuro associados ao uso de medicamentos antiepiléticos, incluindo 

o topiramato. 

Comparado com o grupo referência que não toma medicamentos antiepilépticos, os dados registrados para a monoterapia com 

topiramato demonstraram uma maior prevalência de nascidos com baixo peso (< 2.500 gramas). Um registro sobre gravidez 

relatou um aumento da frequência de crianças que eram muito pequenas para a idade gestacional (PIG; definido como peso de 

nascimento abaixo do  percentil  10 corrigido para a sua  idade gestacional, estratificado por sexo) entre aquelas expostas ao 

topiramato em monoterapia in utero. PIG foi observado em todas as doses e é dose-dependente. A prevalência de PIG é maior 

em mulheres que receberam doses mais elevadas de topiramato durante a gravidez. Além disso, a prevalência de PIG em 

mulheres que continuaram a usar topiramato no final da gravidez é maior em comparação com mulheres que pararam de usar 

antes do terceiro trimestre. As consequências em longo prazo nos achados de PIG não puderam ser determinadas. Uma relação 

causal para o baixo peso de nascimento e PIG não foi estabelecida. 

 

Indicação para epilepsia  

É recomendado considerar opções terapêuticas alternativas em mulheres com potencial para engravidar. Caso topiramato seja 

utilizado em mulheres com potencial para engravidar, é recomendado que um método contraceptivo altamente eficaz seja 

utilizado (vide “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”), e que a mulher esteja devidamente informada sobre os riscos 

conhecidos de epilepsia não controlada para a gravidez e dos potenciais riscos do medicamento para o feto. Caso a mulher planeje 

engravidar, recomenda-se uma visita pré-concepcional para reavaliar o tratamento e para considerar outras opções terapêuticas. 

No caso de administração durante o primeiro trimestre, um acompanhamento pré-natal cuidadoso deve ser realizado. 

 

Indicação para profilaxia da enxaqueca  

O topiramato é contraindicado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar, caso não estejam utilizando um 

método contraceptivo altamente eficaz (vide “4 CONTRAINDICAÇÕES”). 

 

Risco relacionado à epilepsia e AEDs em geral 

Aconselhamento especializado deve ser dado a mulheres com potencial para engravidar. A necessidade de tratamento com AEDs 

deve ser revista quando a mulher planejar engravidar. Em mulheres em tratamento para epilepsia, a descontinuação repentina da 

terapia com AEDs deve ser evitada, pois isso pode levar a crises convulsivas com sérias consequências para a mulher e o feto. 

A monoterapia deve ser preferida sempre que possível, porque a terapia com múltiplos AEDs pode estar associada a um risco 

maior de malformações congênitas do que a monoterapia, dependendo dos antiepilépticos associados. 

 

O topiramato deve ser usado durante a gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto 

(vide “Contraindicações”). Ao tratar e aconselhar mulheres em idade reprodutiva o médico deve pesar os benefícios da terapia 

contra os riscos potenciais e considerar opções terapêuticas alternativas. Se este medicamento está sendo usado durante a gravidez 

ou se a paciente ficar grávida durante o tratamento com este medicamento, a paciente deve ser advertida sobre os potenciais 

riscos para o feto. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

- Uso durante a lactação 

O topiramato é eliminado no leite de ratas. A excreção do topiramato no leite humano não foi avaliada em estudos controlados. 

A observação em um número limitado de pacientes sugere uma excreção extensa do topiramato no leite. Diarreia e sonolência 

têm sido relatadas em bebês amamentados cujas mães recebem tratamento com topiramato. Portanto, deve-se decidir entre evitar 

a amamentação ou descontinuar o tratamento com a droga, levando-se em consideração o benefício da amamentação para a 

criança e o benefício do medicamento para a mãe. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Para o proposto nesta seção, uma dose sem efeito é definida como uma alteração ≤ 15%. 

 

- Efeitos do topiramato sobre outras drogas antiepilépticas 

A associação deste medicamento a outras drogas antiepilépticas (fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital, 

primidona) não afeta suas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, exceto, ocasionalmente, em alguns pacientes, em 

que a adição de topiramato à fenitoína poderá resultar em aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve 

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possivelmente à inibição de uma isoforma específica de uma enzima polimórfica (CYP2C19). Consequentemente deverá ser 

realizada monitorização do nível plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com fenitoína que apresente sinais 

ou sintomas clínicos de toxicidade. 

Um estudo de interação farmacocinética em pacientes com epilepsia demonstrou que a associação do topiramato à lamotrigina 

não apresentou efeito na concentração plasmática de lamotrigina no estado de equilíbrio com doses de topiramato de 100 a 400 

mg/dia. Além disso, a concentração plasmática de topiramato no estado de equilíbrio não sofreu alteração durante ou após a 

retirada do tratamento com lamotrigina (dose média de 327 mg/dia). 

 

- Efeitos de outras drogas antiepilépticas sobre topiramato 

A fenitoína e a carbamazepina diminuem as concentrações plasmáticas do topiramato. A adição ou descontinuação da fenitoína 

ou da carbamazepina ao tratamento com topiramato poderá requerer um ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá 

ser realizada de acordo com o efeito clínico. Tanto a adição quanto a retirada do ácido valproico não produzem mudanças 

clinicamente significativas nas concentrações plasmáticas de topiramato e, portanto, não exigem ajuste da dose do topiramato. 

Os resultados destas interações estão resumidos na tabela a seguir. 

 

AED coadministrada 

Concentração da AED 

Concentração de topiramato 

fenitoína 

    ↔** 

↓ (48%) 

carbamazepina (CBZ) 

 

↓ (40%) 

ácido valproico 

 

↔ 

lamotrigina 

 

↔ 

fenobarbital 

 

NE 

primidona 

 

NE 

↔ = sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração ≤ 15 %). 

** = concentrações plasmáticas aumentadas em alguns pacientes. 

↓ = diminuição das concentrações plasmáticas. 

NE = não estudado. 

AED

 = droga antiepiléptica. 

 

- Outras interações medicamentosas 

Digoxina: Em um estudo de dose única, a administração concomitante de topiramato provocou uma redução de 12% na área sob 

a curva de concentração plasmática (ASC) da digoxina. A importância clínica desta observação não foi determinada. Quando o 

topiramato for associado ou descontinuado em pacientes submetidos a tratamento com a digoxina, recomenda-se atenção à 

monitoração rotineira e cuidadosa das concentrações séricas de digoxina. 

 

Anticoncepcionais: Em um estudo de interação farmacocinética em voluntárias sadias, com administração concomitante de 

contraceptivo oral combinado contendo 1 mg de noretindrona (NET) e 35 mcg de etinilestradiol (EE), topiramato, administrado 

isoladamente nas doses de 50 a 200 mg/dia, não foi associado a alterações estatisticamente significantes na exposição média 

(ASC) em ambos os componentes do contraceptivo oral. Em outro estudo, a exposição ao etinilestradiol apresentou redução 

estatisticamente significante com doses de 200, 400 e 800 mg/dia (18%, 21% e 30% respectivamente) quando administrado 

como terapia adicional em pacientes em uso de ácido valproico. Em ambos os estudos, topiramato (50 mg/dia a 800 mg/dia) não 

afetou significantemente a exposição à noretindrona. Embora, nas doses entre 200-800 mg/dia tenha havido uma redução dose-

dependente na exposição ao etinilestradiol, nas doses de 50-200 mg/dia, não houve alteração dose dependente significativa na 

exposição ao etinilestradiol. 

A significância clínica das alterações observadas não é conhecida. A possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e 

aumento no sangramento de escape deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos hormonais e topiramato. Deve-

se solicitar a pacientes em uso de contraceptivos hormonais contendo estrogênios ou apenas progestagênios que relatem qualquer 

alteração em seus padrões menstruais. A eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento de escape. 

 

Lítio: Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (18% para ASC) na exposição sistêmica para o lítio durante a 

administração concomitante com topiramato 200 mg/dia. Nos pacientes com transtorno bipolar, a farmacocinética do lítio não 

foi afetada durante o tratamento com topiramato em doses de 200 mg/dia; entretanto, foi observado aumento na exposição 

sistêmica (26% para ASC) depois de doses do topiramato de até 600 mg/dia. Os níveis do lítio devem ser monitorados quando 

coadministrados com topiramato. 

 

Risperidona: Os estudos de interação droga-droga conduzidos sob condições de dose única e múltipla em voluntários saudáveis 

e em pacientes com transtorno bipolar atingiram resultados similares. Quando administrado concomitantemente com topiramato 

em doses escalonadas de 100, 250 e 400 mg/dia houve uma redução na exposição sistêmica (16% e 33% para ASC no estado de 

equilíbrio nas doses de 250 e 400 mg/dia, respectivamente) de risperidona (administrada em doses variando de 1 a 6 mg/dia). 

Alterações mínimas na farmacocinética do total de partes ativas (risperidona mais 9-hidróxirisperidona) e nenhuma alteração 

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para 9- hidróxirisperidona foram observadas. Não houve mudança clinicamente significativa na exposição sistêmica do total de 

partes ativas da risperidona ou do topiramato; portanto, não é provável que esta interação tenha significância clínica. 

 

Hidroclorotiazida (HCTZ): Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a farmacocinética 

no estado de equilíbrio da hidroclorotiazida (25 mg a cada 24 horas) e do topiramato (96 mg a cada 12 horas), quando 

administrados isolados ou concomitantemente. Os resultados deste estudo indicaram que a Cmáx do topiramato aumentou 27% e 

a ASC aumentou 29% quando a hidroclorotiazida foi associada ao topiramato. A significância clínica desta alteração é 

desconhecida. A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um ajuste da dose do topiramato. 

A farmacocinética da hidroclorotiazida no estado de equilíbrio não foi influenciada significativamente pela administração 

concomitante do topiramato. Os resultados laboratoriais clínicos indicaram redução no potássio sérico após administração do 

topiramato ou da hidroclorotiazida, sendo maior quando a hidroclorotiazida e o topiramato foram administrados em combinação. 

 

Metformina: Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a farmacocinética da metformina 

e do topiramato no estado de equilíbrio no plasma quando a metformina foi administrada isolada e quando a metformina e o 

topiramato foram administrados simultaneamente. Os resultados do estudo indicaram que a Cmáx média e a ASC0-12 h média da 

metformina aumentaram em 18% e 25%, respectivamente, enquanto que a depuração média diminuiu 20% quando a metformina 

foi coadministrada com topiramato. O topiramato não afetou o Tmáx  da metformina. A significância clínica do efeito do 

topiramato na farmacocinética da metformina não está clara. A depuração plasmática oral do topiramato parece ser reduzida 

quando administrado com metformina. A extensão da alteração na depuração é desconhecida. A significância clínica do efeito 

da metformina na farmacocinética do topiramato não está clara. Quando topiramato é administrado ou retirado em pacientes 

tratados com metformina, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira para um controle adequado do diabetes. 

 

Pioglitazona: Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a farmacocinética no estado de 

equilíbrio do topiramato e da pioglitazona quando administrados isolada ou concomitantemente. Uma redução de 15% na ASC

, ss 

de pioglitazona sem alteração na Cmáx,  ss  foi observada. Este achado não foi estatisticamente significante. Além disso, 

reduções de 13% na Cmáx, ss e de 16% na ASC , ss do hidróxi-metabólito ativo foram observadas, assim como uma redução de 

60% tanto na Cmáx, ss como na ASC , ss do ceto-metabólito ativo foram observadas. A significância clínica destes achados é 

desconhecida. Quando topiramato é associado ao tratamento com pioglitazona ou pioglitazona é associada ao tratamento com 

topiramato, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes. 

 

Gliburida: Um estudo de interação droga-droga conduzido nos pacientes com diabetes tipo 2 avaliou a farmacocinética no 

estado de equilíbrio da gliburida (5 mg/dia) isolada e concomitantemente com topiramato (150 mg/dia). Houve uma redução de 

25% na ASC24h da gliburida durante a administração do topiramato. A exposição sistêmica dos metabólitos ativos, 4-trans-

hidróxi-gliburida (M1) e 3-cis-hidróxi-gliburida (M2), também foram reduzidas em 13% e 15%, respectivamente. A 

farmacocinética no estado de equilíbrio do topiramato não foi afetada pela administração concomitante da gliburida. Quando o 

topiramato é adicionado à terapia da gliburida ou a gliburida é adicionada à terapia do topiramato, deve-se dar atenção especial 

à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes. 

 

Interação com álcool e depressores do SNC 

Não houve avaliação nos estudos clínicos, da administração concomitante de topiramato e álcool ou outras drogas depressoras 

do SNC. Recomenda-se que topiramato não seja utilizado concomitantemente com bebidas alcoólicas ou com outros 

medicamentos depressores do SNC. 

 

- Outras Formas de Interação: 

Agentes que predispõem à nefrolitíase 

Topiramato

  pode aumentar o risco de nefrolitíase em pacientes em uso concomitante de outros agentes que predispõem à 

nefrolitíase. Durante o tratamento com topiramato, tais agentes deverão ser evitados, uma vez que eles criam um ambiente 

fisiológico que aumenta o risco de formação de cálculo renal. 

 

Ácido valproico 

A administração concomitante do topiramato e do ácido valproico foi associada com hiperamonemia com ou sem encefalopatia 

nos pacientes que toleraram uma ou outra droga isolada. Na maioria dos casos, os sintomas e os sinais cessaram com a 

descontinuação de uma ou outra droga  (ver ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e REAÇÕES ADVERSAS). Esta  reação 

adversa não é devido a uma interação farmacocinética.   

Hipotermia, definida como queda não intencional da temperatura corpórea para < 35º C, foi relatada em associação com o uso 

concomitante de topiramato e ácido valproico (VPA), ambos em conjunto com hiperamonemia e na ausência de hiperamonemia. 

Esse evento adverso em pacientes usando concomitantemente topiramato e valproato pode ocorrer após o início do tratamento 

com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. 

 

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Medicamentos anticoagulantes antagonistas da vitamina K 

Respostas diminuídas do Tempo de Protrombina / Razão Normalizada Internacional (TP / RNI) foram relatadas após 

administração concomitante de topiramato com medicamentos anticoagulantes antagonistas de vitamina K. Monitore 

cuidadosamente a RNI durante administração concomitante de terapia com topiramato e medicamentos anticoagulantes 

antagonistas de vitamina K. 

 

Estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética: Estudos clínicos foram conduzidos para avaliar a 

farmacocinética potencial da interação medicamentosa entre o topiramato e outros agentes. As alterações na Cmáx ou na ASC, 

como resultado das interações, estão descritas a seguir. A segunda coluna (concentração do fármaco concomitante) descreve o 

que acontece com a concentração do fármaco concomitante listado na primeira coluna quando topiramato é associado. A terceira 

coluna (concentração do topiramato) menciona como a coadministração do fármaco listado na primeira coluna modifica a 

concentração do topiramato. 

 

Resumo dos resultados dos estudos clínicos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética 

Fármaco concomitante 

Concentração do fármaco 

concomitantea 

Concentração do topiramatoa 

amitriptilina 

↔ 

20% de aumento na Cmáx e na ASC do 

metabólito nortriptilina

 

NE 

di-hidroergotamina (oral e 

subcutânea) 

↔ 

↔ 

haloperidol 

↔ 

31% de aumento na ASC do 

metabólito reduzido

 

NE 

propranolol 

↔ 

17% de aumento na Cmáx para 4-

hidróxipropranolol (50 mg de 

topiramato a cada 12 horas)

 

9% e 16 % de aumento na Cmáx. 9% e 17% de 

aumento na ASC (40 mg e 80 mg de 

propranolol a cada 12 horas, 

respectivamente) 

sumatriptana (oral e 

subcutâneo) 

↔ 

NE 

pizotifeno 

↔ 

↔ 

diltiazem 

25% de diminuição nas ASC do 

diltiazem e 18% de diminuição na 

DEA, e ↔ para DEM* 

20% de aumento na ASC 

venlafaxina 

 

↔ 

flunarizina 

16% de aumento na ASC (50 mg de 

topiramato a cada 12 horas)b 

↔ 

 a

Os valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia. 

↔ = sem efeito sobre a Cmáx e ASC (alteração < 15 %) do componente originário. 

NE = não estudado. 

*DEA

 = desacetil diltiazem. DEM = N-demetil diltiazem. 

b

A ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na exposição pode ser atribuído 

ao acúmulo durante o estado de equilíbrio. 

 

Interação com alimentos 

O topiramato pode ser administrado com ou sem alimentos. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30º C), protegido da umidade. 

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Aspecto físico: 

Há 3 tipos de comprimidos de topiramato, cada um contendo uma quantidade diferente de topiramato. Você pode identificar a 

concentração dos comprimidos pela sua cor: 

- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor branca e liso: contém 25 mg de topiramato; 

- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor mostarda-claro: contém 50 mg de topiramato; 

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- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor amarelo-mostarda, sem vinco: contém 100 mg de topiramato. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Para o controle ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose baixa, seguida de 

titulação até uma dose eficaz. 

O topiramato está disponível em comprimidos. Recomenda-se não partir os comprimidos.   

Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de topiramato para otimizar o tratamento com topiramato. Raramente, 

o tratamento concomitante com fenitoína poderá exigir o ajuste de dose da fenitoína para que resultados clínicos ótimos sejam 

alcançados. A adição ou retirada da fenitoína e da carbamazepina do tratamento coadjuvante com topiramato poderá exigir o 

ajuste da dose do topiramato. O topiramato pode ser administrado com ou sem alimentos. 

 

Tratamento adjuvante em epilepsia 

Adultos 

A dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária varia de 200 mg a 400 mg, dividida em duas tomadas. Alguns 

pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de até 1.600  mg por dia, que é a dose máxima. Recomenda-se que o 

tratamento seja iniciado com uma dose baixa, seguida por uma titulação da dose até que se chegue à dose adequada. 

O tratamento deve ser iniciado com 25 a 50 mg, administrados à noite, durante uma semana. Posteriormente, a intervalos de 1 

ou 2 semanas, a dose deverá ser aumentada de 25 a 50 mg/dia e dividida em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser 

orientada pelos resultados clínicos. Alguns pacientes poderão obter eficácia com uma dose única diária. 

Essas recomendações posológicas se aplicam a todos os pacientes adultos, incluindo idosos, desde que não haja doença renal 

subjacente  (vide  ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES –  Insuficiência renal).  Porém, nos pacientes sob tratamento com 

hemodiálise, há necessidade de uma dose suplementar. 

 

Crianças acima de 2 anos de idade 

A dose total diária de topiramato recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas. A titulação deve 

ser iniciada com 25 mg (ou menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite, durante a primeira semana. 

Posteriormente, a dose deve ser aumentada em 1 a 3 mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), à intervalos de 1 ou 2 semanas, até 

alcançar uma resposta clínica ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica. Doses diárias de até 30 

mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados. 

 

Monoterapia em epilepsia 

Quando drogas antiepilépticas  (AEDs)  concomitantes são retiradas a fim de manter o tratamento com topiramato em 

monoterapia, deve-se considerar os efeitos que isto pode ter sobre o controle das crises  convulsivas. Exceto por razões de 

segurança que exijam uma retirada abrupta das outras drogas antiepilépticas, recomenda-se a descontinuação gradual com 

redução de aproximadamente um terço da dose a cada 2 semanas [vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Interrupção do 

tratamento com topiramato]. 

Quando fármacos indutores enzimáticos são retirados, os níveis plasmáticos de topiramato irão aumentar. Uma diminuição da 

dose de topiramato pode ser necessária, se for clinicamente indicado. 

 

Adultos 

A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg, administrado à noite, por uma semana. Então, a dose deve ser aumentada em 

25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de 1 ou 2 semanas, dividida em duas tomadas. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema 

de titulação, aumentos menores ou intervalos mais longos entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade 

de titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico. 

Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de 100 mg/dia e a dose diária máxima 

recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias de epilepsia toleraram doses de 1.000 mg/dia de topiramato em 

monoterapia. Estas recomendações aplicam-se a todos os adultos, incluindo idosos sem doença renal subjacente. 

 

Crianças acima de 2 anos de idade 

Em crianças acima de 2 anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à noite, durante uma semana. A seguir, a dose deve 

ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de 1 a 2 semanas, dividida em duas tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar 

o esquema de titulação da dose, aumentos menores ou intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose 

e a velocidade da titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico. 

A dose-alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises de 

início parcial de diagnóstico recente receberam doses de até 500 mg/dia. 

 

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Enxaqueca 

Adultos 

O tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante 1 semana. A dose deve então ser aumentada em 25 mg/dia, uma vez 

por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de gradação, intervalos maiores entre os ajustes de dose podem ser 

usados. 

A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de enxaqueca é 100 mg/dia, divididos em duas tomadas. Alguns 

pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de 50 mg. Pacientes receberam dose diária total de até 200 mg/dia. A 

dose e a velocidade de gradação devem ser orientadas pelo resultado clínico (vide RESULTADOS DE EFICÁCIA - Estudos 

clínicos em enxaqueca). 

 

Populações especiais 

Insuficiência renal 

Pacientes com insuficiência renal moderada e severa  (CLCR  < 70 mL/min) podem necessitar de uma redução de dose. É 

recomendada a administração de metade da dose usual de início e de manutenção  (vide    Propriedades farmacocinéticas - 

Populações especiais, Insuficiência renal). 

 

Topiramato é removido do plasma por hemodiálise, uma dose suplementar de topiramato igual a aproximadamente metade da 

dose diária deverá ser administrada nos dias de hemodiálise. Esta dose suplementar deverá ser dividida em duas tomadas, ao 

início e ao término da hemodiálise. A dose suplementar poderá ser ajustada dependendo das características do equipamento de 

diálise que estiver sendo utilizado (vide Propriedades farmacocinéticas - Populações especiais, Insuficiência renal). 

 

Insuficiência hepática 

Topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática (vide Propriedades farmacocinéticas - 

Populações especiais, Insuficiência hepática). 

 

Uso em idosos 

Não foram observadas diferenças farmacocinéticas relacionadas apenas à idade, embora a possibilidade de alterações da função 

renal associadas à idade deva ser considerada. 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente 

associados ao uso de topiramato, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos 

individuais, uma relação causal com o topiramato não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos 

clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um 

medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não 

refletir as taxas observadas na prática clínica. 

 

Dados de estudos clínicos 

A segurança de topiramato

 foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos composto de 4.111 pacientes (3.182 

tratados com topiramato

 e 929 com placebo) que participaram de 20 estudos duplo-cegos e 2.847 pacientes que participaram de 

34 estudos abertos, respectivamente, para o tratamento de convulsões tônico-clônicas generalizadas primárias, convulsões de 

início parcial, convulsões associadas à síndrome de Lennox-Gastaut, epilepsia ou enxaqueca de diagnóstico novo ou recente. As 

informações apresentadas neste item foram obtidas a partir de dados agrupados. 

A maioria das reações adversas foi de severidade leve a moderada. 

 

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia – Pacientes adultos 

As reações adversas relatadas em > 1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos duplo-cegos, controlados 

por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na Tabela 2. As reações adversas com incidência > 5% no 

intervalo de dose recomendado (200 a 400 mg/dia) em adultos, em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia 

adjuvante para epilepsia em ordem decrescente de frequência incluíram sonolência, tontura, fadiga, irritabilidade, perda de peso, 

bradipsiquismo, parestesia, diplopia, coordenação anormal, náusea, nistagmo, letargia, anorexia, disartria, visão turva, 

diminuição do apetite, comprometimento de memória e diarreia. 

 

Tabela 2: Reações Adversas Relatadas por ≥ 1% dos Pacientes Adultos Tratados com o topiramato em Estudos 

Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Terapia Adjuvante para Epilepsia  

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Classe de Sistema / Órgão 

Reação Adversa

 

Topiramato 

200-400 mg/dia 

(n = 354) 

%

 

Topiramato 

600-1.000 mg/dia 

(n = 437) 

%

 

Placebo 

(n = 382) 

%

 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição 

 

 

 

Anorexia 

5,4 

6,2 

1,8 

Diminuição do apetite 

5,1 

8,7 

3,7 

Transtornos Psiquiátricos  

 

 

 

Bradipsiquismo 

8,2 

19,5 

3,1 

Transtorno de linguagem expressiva 

4,5 

9,4 

1,6 

Estado confusional 

3,1 

5,0 

0,8 

Depressão 

3,1 

11,7 

3,4 

Insônia 

3,1 

6,4 

4,5 

Agressão 

2,8 

3,2 

1,8 

Agitação 

1,7 

2,3 

1,3 

Raiva  

1,7 

2,1 

0,5 

Ansiedade  

1,7 

6,6 

2,9 

Desorientação 

1,7 

3,2 

1,0 

Humor alterado 

1,7 

4,6 

1,0 

Transtornos do Sistema Nervoso  

 

 

 

Sonolência 

17,8 

17,4 

8,4 

Tontura 

16,4 

34,1 

13,6 

Parestesia 

8,2 

17,2 

3,7 

Coordenação anormal 

7,1 

11,4 

4,2 

Nistagmo 

6,2 

11,7 

6,8 

Letargia 

5,6 

8,0 

2,1 

Disartria 

5,4 

6,2 

1,0 

Comprometimento da memória 

5,1 

10,8 

1,8 

Distúrbio de atenção 

4,5 

11,9 

1,8 

Tremor  

4,0 

9,4 

5,0 

Amnésia  

3,4 

5,3 

1,0 

Distúrbio do equilíbrio  

3,4 

3,9 

2,4 

Hipoestesia 

3,1 

5,9 

1,0 

Tremor intencional 

3,1 

4,8 

2,9 

Disgeusia 

1,4 

4,3 

0,8 

Comprometimento mental 

1,4 

5,0 

1,3 

Distúrbio da fala 

1,1 

2,7 

0,5 

Distúrbios Oftalmológicos 

 

 

 

Diplopia 

7,3 

12,1 

5,0 

Visão turva 

5,4 

8,9 

2,4 

Distúrbio visual  

2,0 

1,4 

0,3 

Distúrbios Gastrintestinais 

 

 

 

Náusea 

6,8 

15,1 

8,4 

Diarreia 

5,1 

14,0 

5,2 

Dor abdominal superior 

3,7 

3,9 

2,1 

Constipação 

3,7 

3,2 

1,8 

Desconforto estomacal 

3,1 

3,2 

1,3 

Dispepsia 

2,3 

3,0 

2,1 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Boca Seca 

1,7 

3,7 

0,3 

Dor Abdominal 

1,1 

2,7 

0,8 

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético 

e do Tecido Conjuntivo   

 

 

 

Mialgia 

2,0 

2,5 

1,3 

Espasmos musculares 

1,7 

2,1 

0,8 

Dor torácica musculoesquelética 

1,1 

1,8 

0,3 

Distúrbios Gerais e Condições no Local 

da Administração  

 

 

 

Fadiga 

13,0 

30,7 

11,8 

Irritabilidade 

9,3 

14,6 

3,7 

Astenia 

3,4 

3,0 

1,8 

Distúrbio da marcha 

1,4 

2,5 

1,3 

Investigações 

 

 

 

Perda de peso 

9,0 

11,9 

4,2 

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em adultos é de 200-400 mg/dia. 

 

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia – Pacientes pediátricos 

As reações adversas relatadas em >2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (2 a 16 anos de idade) em estudos 

duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na Tabela 3. As reações adversas com 

incidência > 5% no intervalo de dose recomendado (5 a 9 mg/kg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram diminuição 

do apetite, fadiga, sonolência, letargia, irritabilidade, distúrbio de atenção, perda de peso, agressão, erupção cutânea, 

comportamento anormal, anorexia, distúrbio do equilíbrio e constipação. 

 

Tabela 3: Reações Adversas Relatadas por ≥ 2% dos Pacientes Pediátricos Tratados com o topiramato em 

Estudos Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Terapia Adjuvante para Epilepsia  

Classe de Sistema / Órgão 

Reação Adversa

 

Topiramato 

(n = 104) 

%

 

Placebo 

(n = 102) 

%

 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição 

 

 

Diminuição do apetite 

19,2 

12,7 

Anorexia 

5,8 

1,0 

Transtornos Psiquiátricos  

 

 

Agressão 

8,7 

6,9 

Comportamento anormal 

5,8 

3,9 

Estado confusional 

2,9 

2,0 

Humor alterado 

2,9 

2,0 

Transtornos do Sistema Nervoso  

 

 

Sonolência 

15,4 

6,9 

Letargia 

13,5 

8,8 

Distúrbio de atenção 

10,6 

2,0 

Distúrbio do equilíbrio  

5,8 

2,0 

Tontura 

4,8 

2,9 

Comprometimento da memória 

3,8 

1,0 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e 

Mediastinais 

 

 

Epistaxe 

4,8 

1,0 

Distúrbios Gastrintestinais 

 

 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Constipação 

5,8 

4,9 

Distúrbios do Tecido Cutâneo e 

Subcutâneo 

 

 

Erupção cutânea 

6,7 

5,9 

Distúrbios Gerais e Condições no Local 

da Administração 

 

 

Fadiga 

16,3 

4,9 

Irritabilidade 

11,5 

8,8 

Distúrbio da Marcha 

4,8 

2,0 

Investigações 

 

 

Perda de Peso 

9,6 

1,0 

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em crianças (2-16 anos de idade) é de 5 a 9 mg/kg/dia. 

 

Dados dos estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes adultos 

As reações adversas relatadas em ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-cegos, controlados e de 

monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 4. As reações  adversas que apresentaram incidência >  5% na dose 

recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram parestesia, perda de peso, fadiga, anorexia, depressão, 

comprometimento da memória, ansiedade, diarreia, astenia, disgeusia e hipoestesia. 

 

Tabela 4: Reações Adversas Relatadas por ≥ 1% dos Pacientes Adultos Tratados com o topiramato em Estudos 

Duplo-Cegos, Controlados de Monoterapia para Epilepsia 

Classe de Sistema / Órgão 

Reação Adversa

 

Topiramato 

50 mg/dia

 

(n = 257) 

%

 

Topiramato 

400 mg/dia

 

(n = 153) 

%

 

Distúrbios do Sangue e do Sistema 

Linfático 

 

 

Anemia 

0,8 

2,0 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição 

 

 

Anorexia 

3,5 

12,4 

Diminuição do apetite 

2,3 

2,6 

Transtornos Psiquiátricos 

 

 

Depressão 

4,3 

8,5 

Ansiedade 

3,9 

6,5 

Bradipsiquismo 

2,3 

4,6 

Transtorno de linguagem expressiva 

3,5 

4,6 

Humor depressivo 

0,8 

2,6 

Humor alterado 

0,4 

2,0 

Alterações de humor 

1,6 

2,0 

Transtornos do Sistema Nervoso 

 

 

Parestesia 

18,7 

40,5 

Comprometimento da memória 

1,2 

7,2 

Disgeusia 

2,3 

5,9 

Hipoestesia 

4,3 

5,2 

Distúrbio do equilíbrio 

1,6 

3,3 

Disartria 

1,6 

2,6 

Distúrbio cognitivo 

0,4 

2,0 

Letargia 

1,2 

2,0 

Comprometimento mental 

0,8 

2,0 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Comprometimento das habilidades 

psicomotoras 

2,0 

Sedação 

1,3 

Alteração de campo visual 

0,4 

1,3 

Distúrbios Oftalmológicos 

 

 

Olho seco 

1,3 

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto 

 

 

Dor de Ouvido 

1,3 

Zumbido 

1,6 

1,3 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e 

Mediastinais 

 

 

Dispneia 

1,2 

2,0 

Rinorreia 

1,3 

Distúrbios Gastrintestinais 

 

 

Diarreia 

5,4 

6,5 

Parestesia oral 

1,2 

3,3 

Boca seca 

0,4 

2,6 

Gastrite 

0,8 

2,6 

Dor abdominal 

1,2 

2,0 

Doença do refluxo gastroesofágico 

0,4 

2,0 

Sangramento gengival 

1,3 

Distúrbios do Tecido Cutâneo e 

Subcutâneo 

 

 

Erupção cutânea 

0,4 

3,9 

Alopecia 

1,6 

3,3 

Prurido 

0,4 

3,3 

Hipoestesia facial 

0,4 

2,0 

Prurido generalizado 

1,3 

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético 

e do Tecido Conjuntivo 

 

 

Espasmos musculares 

2,7 

3,3 

Artralgia 

1,9 

2,0 

Espasmos musculares involuntários 

0,4 

1,3 

Distúrbios Renais e Urinários 

 

 

Nefrolitíase 

2,6 

Disúria 

0,8 

2,0 

Polaciúria 

0,8 

2,0 

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das 

Mamas 

 

 

Disfunção erétil 

0,8 

1,3 

Distúrbios Gerais e Condições no Local 

da Administração 

 

 

Fadiga 

15,2 

14,4 

Astenia 

3,5 

5,9 

Irritabilidade 

3,1 

3,3 

Investigações 

 

 

Perda de peso 

7,0 

17,0 

A dose recomendada para monoterapia em adultos é de 400 mg/dia. 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Dados de estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes pediátricos 

As reações adversas relatadas em > 2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (10 a 16 anos de idade) em estudos 

duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 5. As reações adversas com incidência > 

5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram perda de peso, parestesia, diarreia, 

distúrbio de atenção, pirexia e alopecia. 

 

Tabela 5: Reações Adversas Relatadas por ≥ 2% dos Pacientes Pediátricos Tratados com o topiramato em 

Estudos Duplo-Cegos, Controlados de Monoterapia para Epilepsia. 

Classe de Sistema / Órgão 

Reação Adversa

 

Topiramato 

50 mg/dia

 

(n = 77) 

%

 

Topiramato 

400 mg/dia

 

(n = 63) 

%

 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição  

 

 

Diminuição de apetite 

1,3 

4,8 

Transtornos Psiquiátricos  

 

 

Bradipsiquismo  

4,8 

Humor alterado 

1,3 

4,8 

Depressão 

3,2 

Transtornos do Sistema Nervoso 

 

 

Parestesia 

3,9 

15,9 

Distúrbio de atenção 

3,9 

7,9 

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto 

 

 

Vertigem 

3,2 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e 

Mediastinais 

 

 

Epistaxe 

3,2 

Distúrbios Gastrintestinais 

 

 

Diarreia 

3,9 

9,5 

Vômitos 

3,9 

4,8 

Distúrbios do Tecido Cutâneo e 

Subcutâneo 

 

 

Alopecia 

6,3 

Distúrbios Gerais e Condições no Local 

da Administração  

 

 

Pirexia 

6,3 

Astenia 

4,8 

Investigações 

 

 

Perda de peso 

7,8 

20,6 

Circunstâncias Sociais   

 

 

Dificuldade de aprendizado 

3,2 

A dose recomendada para monoterapia em crianças de 10 anos ou mais é de 400 mg/dia. 

 

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de profilaxia de enxaqueca – Pacientes adultos 

As reações adversas relatadas em ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos duplo-cegos, controlados 

por placebo,  de profilaxia de enxaqueca são apresentadas na Tabela 6. As reações  adversas com incidência >  5% na dose 

recomendada (100 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram parestesia, fadiga, náusea, diarreia, perda de peso, 

disgeusia, anorexia, diminuição do apetite, insônia, hipoestesia, distúrbio de atenção, ansiedade, sonolência e transtorno de 

linguagem expressiva. 

 

Tabela 6: Reações Adversas Relatadas por ≥ 1% dos Pacientes Adultos Tratados com o topiramato em Estudos 

Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Profilaxia de Enxaqueca 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Classe de Sistema / Órgão 

Reação Adversa

 

Topiramato 

50 mg/dia

 

(n = 227) 

%

 

Topiramato 

100 mg/dia

 

(n = 374) 

%

 

Topiramato 

200 mg/dia

 

(n = 501) 

%

 

Placebo 

(n = 436) 

%

 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição  

 

 

 

 

Anorexia 

3,5 

7,5 

7,2 

3,0 

Diminuição de apetite 

5,7 

7,0 

6,8 

3,0 

Transtornos Psiquiátricos  

 

 

 

 

Insônia 

4,8 

7,0 

5,6 

3,9 

Ansiedade 

4,0 

5,3 

5,0 

1,8 

Distúrbio de linguagem expressiva 

6,6 

5,1 

5,2 

1,4 

Depressão 

3,5 

4,8 

7,4 

4,1 

Humor depressivo 

0,4 

2,9 

2,0 

0,9 

Estado confusional 

0,4 

1,6 

2,0 

1,1 

Alterações de humor 

1,8 

1,3 

1,0 

0,2 

Labilidade de afeto 

0,4 

1,1 

0,2 

0,2 

Bradipsiquismo  

1,8 

1,1 

3,4 

1,4 

Transtornos do Sistema Nervoso 

 

 

 

 

Parestesia 

35,7 

50,0 

48,5 

5,0 

Disgeusia 

15,4 

8,0 

12,6 

0,9 

Hipoestesia 

5,3 

6,7 

7,4 

1,4 

Distúrbio de atenção 

2,6 

6,4 

9,2 

2,3 

Sonolência 

6,2 

5,1 

6,8 

3,0 

Comprometimento da memória 

4,0 

4,5 

6,2 

1,6 

Amnésia 

3,5 

2,9 

5,2 

0,5 

Tremor 

1,3 

1,9 

2,4 

1,4 

Distúrbio do equilíbrio  

0,4 

1,3 

0,4 

Comprometimento mental  

0,4 

1,1 

1,8 

0,9 

Distúrbios Oftalmológicos 

 

 

 

 

Visão turva 

4,0 

2,4 

4,4 

2,5 

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto 

 

 

 

 

Zumbido 

0,4 

1,3 

1,6 

0,7 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e 

Mediastinais 

 

 

 

 

Dispneia 

1,3 

2,7 

1,6 

1,4 

Epistaxe 

0,4 

1,1 

0,6 

0,5 

Distúrbios Gastrintestinais 

 

 

 

 

Náusea 

9,3 

13,6 

14,6 

8,3 

Diarreia 

9,3 

11,2 

10,0 

4,4 

Boca seca 

1,8 

3,2 

5,0 

2,5 

Parestesia oral 

1,3 

2,9 

1,6 

0,5 

Constipação 

1,8 

2,1 

1,8 

1,4 

Distensão abdominal 

1,3 

0,2 

0,2 

Desconforto estomacal 

2,2 

1,3 

1,0 

0,2 

Doença do refluxo gastroesofágico 

0,4 

1,1 

1,2 

0,5 

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético 

e do Tecido Conjuntivo 

 

 

 

 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Espasmos musculares involuntários 

1,8 

1,3 

1,8 

0,7 

Distúrbios Gerais e Condições no Local 

da Administração  

 

 

 

 

Fadiga 

15,0 

15,2 

19,2 

11,2 

Astenia 

0,9 

2,1 

2,6 

0,5 

Irritabilidade 

3,1 

1,9 

2,4 

0,9 

Sede 

1,3 

1,6 

1,0 

0,5 

Investigações 

 

 

 

 

Perda de peso 

5,3 

9,1 

10,8 

1,4 

A dose recomendada para profilaxia de enxaqueca é de 100 mg/dia. 

 

Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes adultos 

As reações  adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em <  1% dos pacientes adultos tratados com o 

topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes adultos tratados com o topiramato são apresentadas na 

Tabela 7. 

 

Tabela 7. Reações Adversas Relatadas em Estudos Clínicos Duplo-Cegos Controlados em < 1% dos Pacientes 

Adultos Tratados com o topiramato ou em Qualquer Taxa em Estudos Clínicos Abertos dos Pacientes Adultos 

Tratados com topiramato 

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático 

Leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia; 

 

Distúrbios do Sistema Imunológico 

Hipersensibilidade; 

 

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição 

Acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite, acidose metabólica, polidipsia; 

 

Transtornos Psiquiátricos 

Comportamento anormal, anorgasmia, apatia, choro, distração, distúrbio no desejo sexual, disfemia, despertar precoce, 

humor elevado, humor eufórico, afeto embotado, alucinação, alucinação auditiva, alucinação visual, hipomania, insônia 

inicial, ausência de fala espontânea, diminuição da libido, apatia, perda de libido, mania, insônia de manutenção, 

sensação orgásmica diminuída, ataque de pânico, distúrbio do pânico, reação de pânico, paranoia, perseveração, 

distúrbio de leitura, inquietação, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio, choro excessivo, pensamento 

anormal. 

 

Transtornos do Sistema Nervoso 

Ageusia, acinesia, anosmia, afasia, apraxia, aura, sensação de queimação, síndrome cerebelar, distúrbio do ritmo 

circadiano do sono, falta de coordenação motora, crises parciais complexas, convulsões, nível de consciência diminuído, 

tontura postural, hipersecreção salivar, disestesia, disgrafia, discinesia, disfasia, distonia, tremor essencial, 

formigamento, convulsão do tipo grande mal, hiperestesia, hipersônia, hipogeusia, hipocinesia, hiposmia, neuropatia 

periférica, parosmia, sono de baixa qualidade, pré-síncope, fala repetitiva, distúrbio sensorial, perda sensorial, estupor, 

síncope, não-responsividade a estímulo;  

 

Distúrbios Oftalmológicos 

Distúrbio de acomodação, percepção de profundidade visual alterada, ambliopia, blefarospasmo, cegueira transitória, 

cegueira unilateral, glaucoma, lacrimação aumentada, midríase, cegueira noturna, fotopsia, presbiopia, escotoma 

cintilante, escotoma, acuidade visual reduzida. 

 

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto 

Surdez, surdez neurossensorial, surdez unilateral, desconforto no ouvido, audição comprometida. 

 

Distúrbios Cardíacos 

Bradicardia, bradicardia sinusal, palpitações. 

 

Distúrbios Vasculares 

Rubor, ondas de calor, hipotensão ortostática, fenômeno de Raynauds. 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais 

Disfonia, dispneia exercional, congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal. 

 

Distúrbios Gastrintestinais 

Desconforto abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal, hálito com odor, desconforto epigástrico, 

flatulência, glossodinia, hipoestesia oral, dor oral, pancreatite, hipersecreção salivar. 

 

Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo 

Anidrose, dermatite alérgica, eritema, erupção  cutânea macular, descoloração da pele, odor anormal da pele, rosto 

inchado, urticária, urticária localizada. 

 

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo 

Dor no flanco, fadiga muscular, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética. 

 

Distúrbios Renais e Urinários 

Cálculo uretérico, cálculo urinário, hematúria, incontinência, urgência urinária, cólica renal, dor renal, incontinência 

urinária. 

 

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas 

Disfunção sexual; 

 

Distúrbios Gerais 

Edema facial, sensação anormal, sensação de estar bêbado, sensação de nervosismo, mal-estar, frio periférico, lentidão; 

 

Investigações 

Bicarbonato sanguíneo diminuído, cristais presentes na urina, teste de marcha em tandem anormal, contagem de 

leucócitos diminuída. 

 

Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes pediátricos 

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 2% dos pacientes pediátricos tratados com o 

topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes pediátricos tratados com o topiramato são apresentadas 

na Tabela 8. 

 

Tabela 8. Reações Adversas em Estudos Clínicos Duplo-Cegos Controlados em < 2% dos Pacientes Pediátricos 

Tratados com o topiramato ou em Qualquer Taxa em Estudos Clínicos Abertos em Pacientes Pediátricos 

Tratados com o topiramato. 

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático 

Eosinofilia, leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia. 

 

Distúrbios do Sistema Imunológico 

Hipersensibilidade; 

 

Distúrbios Metabólicos e da Nutrição 

Acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite. 

 

Transtornos Psiquiátricos 

Raiva, apatia, choro, distração, transtorno de linguagem de expressão, insônia inicial, insônia, insônia de manutenção, 

alterações de humor, perseveração, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio. 

 

Transtornos do Sistema Nervoso 

Distúrbio no ritmo circadiano do sono, convulsão, disartria, disgeusia, convulsão do tipo grande mal, hipoestesia, 

comprometimento mental, nistagmo, parosmia, sono de baixa qualidade, hiperatividade psicomotora, habilidades 

psicomotoras comprometidas, síncope, tremores. 

 

Distúrbios Oftalmológicos 

Diplopia, lacrimação aumentada, visão turva. 

 

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

Dor de ouvido. 

 

Distúrbios Cardíacos 

Palpitações, bradicardia sinusal. 

 

Distúrbios Vasculares 

Hipotensão ortostática. 

 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais 

Congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal, rinorreia. 

 

Distúrbios Gastrintestinais 

Desconforto abdominal, dor abdominal, boca seca, flatulência, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, sangramento 

gengival, glossodinia, pancreatite, parestesia oral, desconforto estomacal. 

 

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo 

Artralgia, rigidez musculoesquelética, mialgia. 

 

Distúrbios Renais e Urinários 

Incontinência, urgência urinária, polaciúria. 

 

Distúrbios Gerais 

Sensação anormal, hipertermia, mal-estar, lentidão.

 

 

Dados Pós-Comercialização 

Os eventos adversos primeiramente identificados como as reações adversas durante a experiência pós-comercialização com o 

topiramato estão a seguir por categoria de frequência com base nas taxas de relatos espontâneos. 

 

Reação muito rara (< 1/10.000): 

- Infecções e infestações: nasofaringite; 

- Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia; 

- Distúrbios do sistema imunológico: edema alérgico; 

- Distúrbios do metabolismo e da nutrição: hiperamonemia, encefalopatia hiperamonêmica; 

- Transtornos psiquiátricos: sensação de desespero; 

- Distúrbios oculares: sensação anormal nos olhos, glaucoma de ângulo fechado, edema conjuntival, distúrbio do movimento 

ocular, edema na pálpebra, maculopatia, miopia; 

- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse; 

- Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: eritema multiforme, edema periorbital, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise 

epidérmica tóxica; 

- Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo: inchaço articular, desconforto em membro; 

- Distúrbios renais e urinários: acidose tubular renal, nefrocalcinose; 

- Distúrbios gerais e reações no local da administração: edema generalizado, doença do tipo gripe; 

- Investigações: aumento de peso.

 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Sinais e sintomas 

Superdose de topiramato tem sido relatada. Sinais e sintomas incluem convulsão, sonolência, distúrbio da fala, visão borrada, 

diplopia, atividade mental prejudicada, letargia, coordenação anormal, estupor, hipotensão, dor abdominal, agitação, vertigem e 

depressão. As consequências clínicas não foram graves na maioria dos casos, mas foram relatados casos de óbitos após 

superdoses com diversas drogas, incluindo o topiramato. 

Superdose com topiramato pode resultar em acidose metabólica severa (vide Advertências E Precauções – Acidose metabólica 

e sequelas). 

A maior superdose relatada com topiramato foi calculada em 96-110 g e resultou em coma com duração de 20-24 horas seguido 

de recuperação total após 3 a 4 dias. 

 

Tratamento 

Em caso de superdose, o topiramato deve ser descontinuado e deve ser administrado tratamento de suporte geral 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

até que a toxicidade clínica tenha diminuído ou resolvido. A hemodiálise é um método eficaz para a retirada do 

topiramato do organismo. O paciente deve ser bem hidratado. 

É aconselhável entrar em contato com um centro de controle de intoxicação para obter as recomendações mais 

recentes para o gerenciamento de uma superdose. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder. 

 
 
DIZERES LEGAIS 

 
M.S.: 1.0043.1148 
 
Farm. Resp. Subs.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 05/07/2023

 

 

Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castel o Branco, 3.565 - Itapevi - SP   
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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topiramato_com rev_VPS_V11 

 

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaçõ

es 

relacionadas 

 

 

01/10/2015 

 

0873873/15-4 

 

10459-

GENÉRICO - 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

 

20/10/2016 

 

2408448/16-4 

 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

O que devo saber 

antes de utilizar este 

medicamento? 

 

Quais os males que 

este medicamento 

pode me causar? 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

 

 

07/06/2017 

 

 

1126133/17-1 

 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

05/03/2018 

0165591184 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

- Interações / 

Medicamentos / O 

que devo saber antes 

de usar este 

medicamento? 

 

- Características 

Farmacológicas 

 

- Contraindicações / 

Quando não devo 

usar esse 

medicamento?

  

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

18/06/2018 

0484915189 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Item 3 

- Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

12/12/2018 

1170357181 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Itens: 5,9 e 10 

 
5. Advertências e 
precauções 
 
9. Reações adversas 
 
10. Superdose 
 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

14/02/2020 

0463984/20-7 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 
precauções 
 
9. Reações adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

/storage/bulas_html/110-healthcare-412f5c2e0d1ccd8530ad65b39f80c7bbe6c04472/-html.html
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topiramato_com rev_VPS_V11 

13/01/2021 

0164251/21-1 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 
precauções 
 

9. Reações adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

24/02/2022 

0695980/22-0 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 
precauções 
 

Dizeres legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

24/11/2022 

4977146/22-1 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados e 
Eficácia  
6. Interações 
medicamentosas 
9. Reações adversas 
10. Superdose 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

08/02/2023 

0130974/23-4 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. Contraindicações 
5. Advertências e 
Precauções 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10452-

GENÉRICO 

– Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 
Precauções 
8. Posologia e modo 
de usar 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 / 50 / 100 mg