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Trimusk 

(cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + 

paracetamol) 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido 

30 mg + 125 mg + 50 mg + 300 mg 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 

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Trimusk _comp_VPS_V2     

 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Trimusk 

(cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
 
APRESENTAÇÃO  

Comprimido de 30 mg + 125 mg + 50 mg + 300 mg: embalagem com 4, 15 ou 30 comprimidos.

 

 
 
USO ORAL  /  USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido contém: 
cafeína .................................................................................... 30 mg 
carisoprodol ......................................................................... 125 mg 
diclofenaco sódico ................................................................. 50 mg 
paracetamol .......................................................................... 300 mg 
* Excipientes: amido, lactose monoidratada, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio, dióxido de silício, 
corante vermelho ponceau 4R, povidona, álcool etílico e água purificada. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
Este medicamento é indicado para o tratamento de reumatismo nas suas formas inflamatório-degenerativas agudas 
e  crônicas:  crise  aguda  de  gota,  estados  inflamatórios  agudos,  pós-traumáticos  e  pós-cirúrgicos,  exacerbações 
agudas de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, osteoartrites, e estados agudos de reumatismo nos 
tecidos extra-articulares, quadros de lombalgias ou lombociatalgias. 
 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) é indicado como coadjuvante em processos 
inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Esse medicamento é composto  pela associação de cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol que, 
combinados,  auxiliam  no  alívio  da  dor,  aumentando  o  potencial  analgésico  de  cada  uma  das  substâncias  e 
reduzindo seus efeitos adversos, por permitir a utilização de doses menores de cada uma das drogas. 
 
Em revisão sistemática da literatura científica, de 1964 a 1984, 30 estudos clínicos, envolvendo mais de 10.000 
pacientes, foram analisados com o objetivo de avaliar o uso de cafeína como um adjuvante analgésico. Os estudos 
analisaram dados de pacientes com dor em episiotomia, cólicas uterinas pós-parto, dor pós-cirurgia oral e cefaleia. 
Em 21 de 25 estudos, a potência relativa estimada de um analgésico contendo cafeína, em comparação com um 
analgésico sem cafeína é maior que 1. A potência relativa estimada para cada uma das categorias de analgésicos 
em combinação com a cafeína é significativamente maior que 1. A potência relativa geral é de 1.41 (IC95% 1,23 
a  1,63),  o  que  significa  que, para um  analgésico  sem  cafeína  obter  a  mesma  resposta  que  o  mesmo  analgésico 
associado à cafeína, é necessária uma dose aproximadamente 40% maior de medicamento (Laska, 1984). 
 
A  associação  composta  por  carisoprodol  (200  mg),  fenacetina  (160  mg)  e  cafeína  (32  mg)  foi  comparada  ao 
carisoprodol isoladamente, a fenacetina com cafeína e ao placebo em estudo duplo-cego e randomizado com 336 
pacientes com condições músculoesqueléticas dolorosas e de surgimento agudo. Na avaliação global de melhora 
dos sintomas, realizada por médicos, a associação estudada foi mais efetiva que seus componentes (p = 0,033 para 
a comparação com carisoprodol; p = 0,01 para a comparação com fenacetina com cafeína) e observou-se que os 
componentes fenacetina e cafeína contribuíram de forma significante para a efetividade da associação. A melhora 
sintomática relatada pelos pares de pacientes, como alívio da dor e dos espasmos, bem como melhora da amplitude 
dos  movimentos,  mostrou  resultados  muito  semelhantes  aos  observados  pelos  médicos.  Não  foram  observadas 
alterações no padrão do sono ou na melhora das alterações de sono inicialmente relatadas em nenhum dos grupos 
estudados. De todos os pacientes estudados, 20% apresentaram efeitos adversos de intensidade leve a moderada. 
A maioria se queixou de tontura e alterações gastrintestinais que desapareceram com o término do tratamento ou 
com a redução da dose. Apenas dois pacientes descontinuaram a medicação (um no grupo carisoprodol isolado e 
um no grupo da associação). 

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Trimusk _comp_VPS_V2     

 

 

 

 
A intensidade da cefaleia hemicrania apresentou redução significativa após 1 a 6 horas da ingestão de medicamento 
contendo paracetamol (250 mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg), quando comparada ao placebo. 
Foram avaliados os dados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados com um total de 1.220 
pacientes. A intensidade da dor foi reduzida a leve ou ausente em 2 horas após a ingestão do medicamento em 
59,3% dos 602 pacientes tratados com a associação de substâncias, em comparação com 32,8% dos 618 pacientes 
que receberam placebo (p < 0,001; IC95% 55%-63% para a associação e IC95% 29%-37% para placebo). Após 6 
horas da ingestão do comprimido, 79% dos pacientes que receberam a associação versus 52% dos pacientes que 
receberam placebo apresentaram redução da dor à intensidade leve a ausente (p < 0,001; IC95% 75%-82% versus 
48%-56%) e 50,8% não apresentavam mais dor no grupo tratado, em comparação com 23,5% do grupo placebo 
(p  <  0,001,  IC95%  47%-55%  versus  20%-27%,  respectivamente).  Outros  sintomas  como  náuseas,  fotofobia, 
fonofobia e incapacidade funcional apresentaram melhora após 2 e 6 horas no grupo tratamento, comparado ao 
grupo placebo (p < 0,01). 
 
Em  estudo  multicêntrico,  randomizado,  duplo-cego  e  placebo-controlado,  a  eficácia  da  combinação  de 
paracetamol (250 mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg) foi comparada à eficácia de ibuprofeno 
(200  mg)  e  a  placebo,  no  tratamento  da  cefaleia  hemicrania.  Os  pacientes  foram  randomizados  e  alocados  da 
seguinte  forma:  669  pacientes  no  grupo  de  tratamento  com  a  combinação  de  medicamentos,  666  pacientes  no 
grupo de tratamento com ibuprofeno, e 220 pacientes no grupo controle. Os 3 grupos apresentaram características 
semelhantes no que diz respeito ao perfil demográfico, história da cefaleia e sintomas do início da crise. Ambos 
os  grupos  de  tratamento  com  medicamento  apresentaram  resultados  significativamente  melhores  que  o  grupo 
placebo no alívio da dor e dos sintomas associados. A associação de substâncias foi superior ao ibuprofeno na 
soma dos escores de alívio da dor após 2 horas do início do tratamento, na redução da intensidade da dor, no tempo 
de início de melhora significativa da dor e no tempo para atingir ausência total de dor. Os escores de alívio da dor 
após 2 horas foram de 2,7, 2,4, e 2,0 para associação, ibuprofeno e placebo, respectivamente (p < 0,03). O tempo 
médio de início de melhora significativa da dor foi 20 minutos mais cedo para a associação, em comparação com 
ibuprofeno (p < 0,036), mostrando eficácia superior e efeito mais rápido da associação, em relação ao ibuprofeno. 
 
Com o objetivo de testar a eficácia e a segurança da associação de diclofenaco (50 mg), paracetamol (300 mg), 
carisoprodol  (125  mg)  e  cafeína  (30  mg),  no  tratamento  da  lombalgia  e  lombociatalgia  agudas,  comparadas  à 
eficácia  e  segurança  da  ciclobenzaprina,  foi  realizado  ensaio  clínico  multicêntrico,  randomizado,  duplo-cego  e 
comparativo. As medicações foram administradas 3 vezes ao dia, por um período de 7 dias, em 108 pacientes com 
diagnóstico  de  lombalgia  e  lombociatalgia  agudas,  com  início  dos  sintomas  nos  últimos  7  dias,  que  foram 
randomizados, sendo 54 em cada grupo. Os critérios de eficácia primários selecionados para o estudo foram escala 
visual analógica para dor e questionário de Roland Morris, cujos resultados de antes e depois do tratamento foram 
comparados. Os critérios secundários foram avaliação global do tratamento pelo paciente e pelo investigador, e 
uso da medicação analgésica de resgate. Os critérios de segurança foram análise de tolerabilidade, interrupção da 
medicação por evento adverso e exames laboratoriais. Não houve diferença estatística entre os grupos, em relação 
à  eficácia,  em  nenhum  dos  desfechos  analisados.  Ambas  as  medicações  se  mostraram  seguras  e  toleráveis  no 
tratamento  da  lombalgia  e  da  lombociatalgia  agudas.  A  análise  estatística  rigorosa  mostrou  diferença  nos  dois 
grupos  apenas  no  que  se  refere  aos  eventos  adversos,  sendo  mais  frequentes  no  grupo  que  foi  tratado  com  a 
ciclobenzaprina. 
 
A combinação de agentes analgésicos, anti-inflamatórios e miorrelaxantes presente em cafeína + carisoprodol + 
diclofenaco  sódico  +  paracetamol,  demonstrou  eficácia  e  segurança  para  seu  uso  em  várias  condições 
acompanhadas de dor e inflamação. 
 
Garcia  Filho  RJ,  Korukian  M,  Santos  FPE,  et.al.  A  randomized,  double-blind  clinical  trial,  comparing  the 
combination  of  caffeine,  carisoprodol,  sodium  diclofenac  and  paracetamol  versus  cyclobenzaprine,  to  evaluate 
efficacy and safety in the treatment of patients with acute low back pain and lumboischialgia. Acta Ortop Bras 
2006; 14(1):11-6. 
 
Goldstein J, Silberstein SD, Saper JR, et.al. Acetaminophen, aspirin, and caffeine in combination versus ibuprofen 
for  acute  migraine:  results  from  a  multicenter,  double-blind,  randomized,  parallel-group,  singledose,  placebo-
controlled study. Headache 2006; 46:444-53. 
 
Laska EM, Sunshine A, Mueller F, et.al A. Caffeine as an analgesic adjuvant. JAMA 1984; 251:1711-8. 
 
Lipton RB, Stewart WF, Ryan RE, et al. Efficacy and safety acetaminophen, aspirin, and caffeine in alleviating 
migraine headache pain. Arch Neurol 1998; 55:210-7. 
 

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Trimusk _comp_VPS_V2     

 

 

 

Soyka JP, Maestripieri LR. Soma compound (carisoprodol plus phenacetin and caffeine) in the treatment of acute, 
painful musculoskeletal conditions. 1979; 24(2):165-80. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
CARISOPRODOL:  
O  carisoprodol  é  um  relaxante  muscular  esquelético  de  ação  central,  quimicamente 
relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O 
modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo muscular agudo de origem local pode estar relacionado 
com  o  fato  de  deprimir  preferencialmente  os  reflexos  polissinápticos,  mostrando  eficácia  no  tratamento  do 
desconforto  decorrente  do  espasmo  muscular  esquelético.  Em  altas  doses  pode  haver  inibição  dos  reflexos 
monossinápticos.  O  meprobamato  possui  atividade  barbiturato-símile,  fazendo  do  carisoprodol  um  agonista 
indireto dos receptores de GABA, com efeitos na condutância de canais de cloreto no sistema nervoso central, 
semelhantes  aos  benzodiazepínicos.  A  sedação  também  é uma  consequência  do  uso dos relaxantes  musculares 
esqueléticos. 
 
O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, com um rápido início de ação terapêutica de 30 minutos 
e  um  pico  de  ação  em  4  horas.  Seu  tempo  de  concentração  máxima  é  de  1,98 

± 1,16 horas, atingindo pico de 

concentração de 2,29 

± 0,68 mcg/mL e área sob a curva de 10,33 ± 3,87 mcg/mL/hora. O clearance do carisoprodol 

é de 39,52 

± 16,83 L/hora. O carisoprodol é metabolizado no fígado e excretado na urina com uma meia-vida de 

eliminação de 8 horas. Apenas pequenas quantidades de carisoprodol são excretadas não modificadas pela urina. 
A concentração sérica máxima de meprobamato (o principal metabólito do carisoprodol) é de 2,08 

± 0,48 mcg/mL 

e excedem as concentrações séricas do carisoprodol dentro de 2,5 horas. E é utilizado associado a analgésicos, 
para o alívio da dor e desconforto consequentes a condições músculoesqueléticas agudas. 
 
CAFEÍNA: 
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, da classe das metilxantinas, que produz estado 
de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína também é um adjuvante 
analgésico, que atua sobre a musculatura estriada, aumentando seu tônus, tornando-a menos susceptível à fadiga e 
melhorando seu desempenho. A cafeína afeta todos os sistemas por meio do sistema nervoso central. Com o uso 
da cafeína, pode ocorrer euforia leve, sensação de ausência de fadiga, aumento do fluxo de pensamentos e aumento 
do estado de alerta. A cafeína aumenta a secreção gástrica por meio de efeito estimulatório direto. O miocárdio é 
estimulado pela cafeína, resultando num aumento do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo coronariano. A pressão 
arterial  sistêmica  permanece,  na  maioria  dos  casos,  inalterada  com  doses  habituais  de  ingestão  de  cafeína.  A 
cafeína  dilata  determinados  vasos  sanguíneos  e  contrai  outros,  não  resultando  em  ganho  ou  perda  da  pressão 
arterial total. A cafeína é um inibidor competitivo da fosfodiesterase, enzima responsável pela inativação da 3’,5’-
adenosina  monofosfato  cíclico  (cAMP).  Níveis  intracelulares  aumentados  de  cAMP  funcionam  como  um 
mediador das atividades celulares, como o relaxamento das células musculares lisas e a liberação de histamina dos 
mastócitos, conforme estudos realizados in vitro. A cafeína também aumenta a permeabilidade ao cálcio no retículo 
sarcoplasmático e bloqueia competitivamente os receptores de adenosina. A cafeína é bem absorvida por via oral 
com níveis de pico plasmático de 6 a 10 mg/L, após a administração oral de 10 mg de cafeína, e ocorre entre 30 e 
120 minutos, independente da dose. O início de sua ação terapêutica ocorre entre 15 e 45 minutos da administração 
oral. As concentrações plasmáticas de pico são significativamente maiores após a ingestão de 500 mg de cafeína 
(17,3  mcg/mL),  em  comparação  com  a  ingestão  de  250  mg  de  cafeína  (7  mcg/mL).  A  área  sob  a  curva  da 
concentração  pelo  tempo  se  apresenta  significativamente  reduzida  em  tabagistas,  quando  comparados  a  não 
tabagistas, após a administração de dose única de 600 mg de cafeína de liberação lenta. Em adultos, a ligação da 
cafeína  com  proteínas  plasmáticas  é  de  36%.  A  cafeína  é  amplamente  distribuída  por  todos  os  tecidos  do 
organismo, com níveis de concentração no líquido cefalorraquidiano similares aos níveis plasmáticos. Seu volume 
de distribuição é de 35 a 40 L (0,53 a 0,56 L/kg), que se apresenta reduzido em pacientes com cirrose compensada 
(média de 0,38 L/kg, entre 0,19 e 0,49 L/kg). Seu metabolismo é hepático, com transformação nos metabólitos 
paraxantina, teobromina e teofilina. Na gestação, o metabolismo da cafeína apresenta-se reduzido, com aumento 
das concentrações plasmáticas da mesma, apesar da ingestão estável. Sua meia-vida de eliminação é de 4 a 5 horas 
e sua excreção é renal. 
 
DICLOFENACO  SÓDICO:  
O  diclofenaco  sódico,  um  anti-inflamatório  não  esteroide  com  propriedades 
analgésica  e  antipirética,  é  um  inibidor  da  síntese  de  prostaglandinas,  pela  via  da  cicloxigenase.  Por  suas 
propriedades anti-inflamatória e analgésica, o diclofenaco sódico promove resposta satisfatória ao tratamento de 
afecções reumáticas, caracterizada por significativa melhora dos sinais e sintomas. Atua rapidamente aliviando a 
dor, o edema e a inflamação decorrentes de traumatismos de todas as formas. Exerce prolongado e pronunciado 
efeito analgésico nos estados dolorosos moderados e agudos de origem não reumática. 
O  início  da  resposta  terapêutica  ao  diclofenaco  depende da  condição de  base  a  que  ele  está  sendo  aplicado.  O 
potencial analgésico pode ser notado a partir de 30 minutos da ingestão de diclofenaco sódico e a resposta para 
processos inflamatórios reumáticos, como a artrite, é observada em 3 dias ou mais. O diclofenaco sódico é bem 
absorvido pelo trato gastrintestinal após a administração oral com analgesia em 30 minutos e  pico de ação em 1 

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Trimusk _comp_VPS_V2     

 

 

 

hora. O tempo para atingir a concentração plasmática máxima após a administração oral de diclofenaco sódico é 
de 2,3 horas (intervalo de 1 a 6,5 horas). O diclofenaco se liga a proteínas séricas, principalmente à albumina, em 
mais de 99%. Após 2 horas da administração de 75 mg de diclofenaco, as concentrações da substância no fluido 
sinovial são de 70% da concentração plasmática, sendo maiores no fluido sinovial do que no plasma, a partir de 4 
horas da administração. O volume de distribuição do diclofenaco sódico é de 1,4 L/kg. Cerca de 50% da dose é 
metabolizada na sua primeira passagem pelo fígado, e sua biotransformação ocorre por meio de glucuronidação e 
de sulfatação. Apesar de quase 100% do metabolismo do diclofenaco ser realizado pelo fígado, não há informação 
suficiente para recomendações a respeito de ajustes de doses em pacientes com insuficiência hepática. O citocromo 
CYP2C9  participa  da  produção  do  principal  metabólito  do  diclofenaco,  o  4-hidroxidiclofenaco,  que  possui 
atividade  farmacológica  muito  fraca.  Outros  metabólitos  reconhecíveis  são  os  5-hidroxidiclofenaco,  3’-
hidroxidiclofenaco, 4’,5-diidroxidiclofenaco e 3’hidroxi-4’metoxidiclofenaco. Cerca de 65% da dose administrada 
é  excretada na  urina  sob  a  forma  de metabólitos  conjugados.  Cerca  de  1%  é  excretado pela  urina  in  natura. O 
restante (35%) é eliminado pela bile, nas fezes. A meia-vida de eliminação do diclofenaco é de aproximadamente 
2 horas. A meia-vida da droga no fluido sinovial é três vezes mais longa que a meia-vida plasmática. As diferenças 
de idade não acarretam modificações relevantes na absorção, metabolização e excreção do diclofenaco sódico. 
 
PARACETAMOL: 
O paracetamol ou acetaminofeno é um derivado paraminofenol com definida ação analgésica 
e antipirética. Especificamente, o paracetamol é um potente inibidor da cicloxigenase no sistema nervoso central, 
e  em  menor  grau,  bloqueia  a  geração  dos  impulsos  de  dor  na  periferia.  Sua  ação  periférica  também  se  deve  à 
inibição da síntese de prostaglandinas e à inibição da síntese ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os 
receptores de dor por estimulação química ou mecânica. Como antipirético, o paracetamol age centralmente no 
centro termorregulador do hipotálamo, produzindo vasodilatação periférica, o que aumenta o fluxo sanguíneo na 
pele, com sudorese e perda de calor. Por atuar preferencialmente nas prostaglandinas do centro termorregulador 
hipotalâmico no sistema nervoso central, não altera a coagulação, o tempo de sangramento e nem a agregação 
plaquetária. Tem pouco efeito na mucosa gástrica, mesmo em grandes doses. Acredita-se que seu uso com a cafeína 
leva ao início mais rápido de sua ação e melhora o alívio da dor com menores doses analgésicas, não interferindo 
com a ação antipirética. 
O início de sua ação analgésica ocorre em 30 minutos durando, em geral, 4 horas. Após a administração oral, é 
rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentrações séricas máximas entre 30 e 60 minutos, 
meia-vida plasmática de cerca de 2 a 4 horas e meia-vida de eliminação de 4 a 5 horas. A absorção do paracetamol 
é rápida, ocorrendo em 4,5 minutos, com biodisponibilidade de 60% a 98%. Condições específicas, como cefaleia 
hemicrania  e  lesão  medular,  reduzem  a  taxa  de  absorção,  provavelmente  em  razão  do  aumento  do  tempo  de 
esvaziamento gástrico e de náuseas. A absorção do paracetamol não é afetada pela gravidez. Sua concentração 
terapêutica para analgesia é da ordem de 10 mg/L. O paracetamol se liga a proteínas plasmáticas em 10% a 30% 
da sua concentração plasmática, podendo chegar a 20% a 50% na superdose. Essa medicação atravessa a placenta 
e a barreira hematoencefálica, atingindo pico de concentração no líquido cefalorraquidiano em 2 a 3 horas após a 
administração. Seu volume de distribuição é de 1 a 2 L/kg. A biotransformação resulta em metabólitos conjugados 
glucuronados,  sulfatos  e  cisteínicos,  assim  como  metabólitos  hidroxilados  e  desacetilados,  excretados  pela  via 
urinária e biliar. Aproximadamente 25% da droga é metabolizada na primeira passagem hepática. Os metabólitos 
do paracetamol são excretados pelos rins, com clearance de 13,5 L/hora, sendo que 1% a 4% é excretado in natura. 
Até 2,6% do medicamento pode ser excretado pelas vias biliares. A meia-vida de eliminação do paracetamol é de 
2 a 4 horas. Na presença de insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação está aumentada, podendo chegar a 
17 horas em casos de superdose. A disfunção renal não altera a sua meia-vida de eliminação. A hemodiálise reduz 
consideravelmente a meia-vida do paracetamol em 40% a 50%, mas a diálise peritoneal é ineficaz em remover a 
medicação. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES
  
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) é contraindicado nos casos de úlcera péptica 
em  atividade;  hipersensibilidade  a  quaisquer  dos  componentes  de  sua  fórmula;  discrasias  sanguíneas;  diáteses 
hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação), porfiria; insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave; 
hipertensão grave. É contraindicado em pacientes asmáticos nos quais são precipitadas crises de asma, urticária ou 
rinite aguda pelos anti-inflamatórios não esteroidais. 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) é contraindicado para pessoas que fazem 
uso de isocarboxazida e/ou de fenelzina e/ou tranilcipromina pelo risco de aumento da pressão arterial. 
 
Este medicamento é contraindicado para uso pediátrico.  

 
Não use outro produto que contenha paracetamol. 
 
Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica. 
 

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5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deverá ser usado sob prescrição médica. 
Não  foram  estabelecidas  a  segurança  e  a  eficácia  em  pacientes  pediátricos,  portanto  não  é  recomendada  a 
administração  de  Trimusk  (cafeína  +  carisoprodol  +  diclofenaco  sódico  +  paracetamol)  nesta  faixa  etária.  A 
possibilidade  de  reativação  de  úlceras  pépticas  (lesão  na  mucosa  do  esôfago-gastrintestinal)  requer  análise 
cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), hemorragia (sangramento) gastrintestinal ou 
úlcera péptica (lesão na mucosa do esôfago-gastrintestinal). 
Nas indicações de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) por períodos superiores a 
dez  dias,  deverá  ser  realizado  hemograma  (exame  de  sangue)  e  provas  de  função  hepática  antes  do  início  do 
tratamento, e periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito 
requer a suspensão da medicação. 
O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração, 
sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico 
de diclofenaco sódico aumenta o risco de lesão renal, com disfunção. 
Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol, este pode causar 
uma contração involuntária do esfíncter de Oddi e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático. 
Pessoas com hipertensão intracraniana ou trauma cranioencefálico não devem fazer uso  de  Trimusk (cafeína + 
carisoprodol  +  diclofenaco  sódico  +  paracetamol),  da  mesma  forma que  pacientes que possuem  a  atividade  do 
citocromo CYP2C19 reduzida, seja por doença ou por uso de outras medicações. 
O uso prolongado de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) pode levar à drogadição 
e sua descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso 
concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central não é recomendado. 
Observando-se  reações  alérgicas  pruriginosas  ou  eritematosas,  febre,  icterícia,  cianose  ou  sangue  nas  fezes,  a 
medicação deverá ser imediatamente suspensa. 
 
Populações especiais 
Uso em idosos 
O uso em pacientes idosos deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de Trimusk (cafeína 
+ carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior 
risco de depressão respiratória e de eventos adversos  gastrintestinais. Apesar de existirem relatos de meia-vida 
prolongada  do  paracetamol  em  idosos,  os  dados  de  farmacocinética  não  justificam  ajustes  específicos  da  dose 
nessa população. Não houve acúmulo do medicamento com o uso de 1 grama de paracetamol, 3 vezes ao dia, por 
5 dias, para dor reumática em um estudo com 12 pacientes muito idosos (média de idade de 89 anos), que recebiam 
3  a  8  outros  tipos  de  medicação.  O  perfil  farmacocinético  dos  esquemas  de  dose  única  ou  múltiplas  doses  de 
paracetamol foi idêntico. 
 
Pacientes com doença cardiovascular 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes 
com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos cardiovasculares, como infarto ou acidente vascular 
cerebral,  com  o  uso  de  diclofenaco.  Em  pacientes  portadores  de  doenças  cardiovasculares,  a  possibilidade  de 
ocorrer retenção de sódio e edema deverá ser considerada. 
Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão com o uso do carisoprodol. 
 
Pacientes com doença hepática ou renal 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes 
com  danos  hepáticos  ou  renais.  A  ação  do  medicamento  poderá  estar  alterada  nestes  pacientes,  desta  maneira, 
recomenda-se ajustar a dose de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) de acordo 
com a situação clínica de cada paciente. 
A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças hepáticas como cirrose e hepatite viral. Ajustes 
da dose devem ser feitos para esse tipo de paciente. Em altas doses, a cafeína causar dorsalgia crônica, desencadear 
doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem 
uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de 
cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína. 
 
Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes 
com doenças pulmonares obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória. 
 
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

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É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico 
+  paracetamol)  evitem  dirigir  carros,  motos  e  outros  veículos,  assim  como,  operar  máquinas  perigosas,  pois  o 
carisoprodol pode interferir com essas capacidades. 
 
Sensibilidade cruzada 
Existem  relatos  de  reação  cruzada  do  diclofenaco  com  o  ácido  acetilsalicílico.  Pacientes  que  apresentaram 
previamente  reações  alérgicas  graves  ao  ácido  acetilsalicílico  ou  outros  anti-inflamatórios  não  hormonais 
(exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico 
+ paracetamol), em razão do maior risco de broncoespasmos. 
 
Uso na gravidez 
Embora  os  estudos  realizados  não  tenham  evidenciado  nenhum  efeito  teratogênico,  desaconselha-se  o  uso  de 
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) durante a gravidez e lactação. 
Categoria de risco na gravidez: D 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO DICLOFENACO: 
Interação Medicamento-Medicamento: 
Gravidade: Maior 
Efeito da interação:
 aumento do risco de sangramento. 
Medicamentos:  ardeparina,  clovoxamina,  dalteparina,  desirudina,  enoxaparina,  escitalopram,  famoxetina, 
flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, 
sertralina, tinzaparina, zimeldina. 
 
Efeito da interação: toxicidade pelo metotrexato. 
Medicamento: metotrexato. 
 
Efeito da interação: toxicidade pelo pemetrexede (mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal). 
Medicamento: pemetrexede. 
 
Efeito da interação: insuficiência renal aguda. 
Medicamento: tacrolimo. 
 
Gravidade: Moderada 
Efeito da interação:
 aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco. 
Medicamento: voriconazol. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de convulsões. 
Medicamentos: levofloxacino, norfloxacino, ofloxacino. 
 
Efeito da interação: aumento da concentração plasmática de ciprofloxacino. 
Medicamento: ciprofloxacino. 
 
Efeito da interação: redução do efeito anti-hipertensivo. 
Medicamentos:  anti-hipertensivos  da  classe  dos  betabloqueadores  (ex.:  atenolol)  e  da  classe  dos  inibidores da 
ECA (ex.:captopril, enalapril). 
 
Efeito da interação: aumento do risco de hipoglicemia. 
Medicamentos:  acetoexamida,  clorpropamida,  gliclazida,  glimepirida,  glipizida,  gliquidona,  gliburida, 
tolazamida, tolbutamida. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica. 
Medicamentos:  desvenlafaxina,  dicumarol,  duloxetina,  acenocumarol,  anisindiona,  citalopram,  clopidogrel, 
eptifibatida, milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina, ulmeira. 
 
Efeito da interação: redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade. 
Medicamentos: amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno. 
 
Efeito da interação: redução da eficácia diurética e anti-hipertensiva. 

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Medicamentos: clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida. 
 
Efeito da interação: redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal. 
Medicamentos: losartana, valsartana. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela ciclosporina (disfunção renal, colestase, parestesias). 
Medicamento: ciclosporina. 
 
Efeito da interação: toxicidade pelo lítio (fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão). 
Medicamento: lítio. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de eventos adversos dos anti-inflamatórios não hormonais. 
Medicamento: matricária. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela digoxina (náuseas, vômitos, arritmias). 
Medicamento: digoxina. 
 
Efeito da interação: diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco. 
Medicamentos: colestipol, colestiramina. 
 
Gravidade: Menor 
Efeito da interação:
 aumento do risco de hemorragia gastrintestinal e/ou antagonismo do efeito hipotensor. 
Medicamentos:  anlodipino,  bepridil,  diltiazem,  felodipino,  flunarizina,  galopamil,  isradipino,  lacidipino, 
lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, pranidipina, 
verapamil. 
 
Interação Medicamento-Exame Laboratorial: 
Gravidade: Menor 
Efeito da interação:
 teste de sangue oculto nas fezes falso-positivo. 
Medicamentos: teste de sangue oculto nas fezes. 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO CARISOPRODOL: 
Interação Medicamento-Medicamento: 
Gravidade: Maior 
Efeito da interação:
 depressão respiratória. 
Medicamentos:  adinazolam,  alprazolam,  amobarbital,  anileridina,  aprobarbital,  bromazepam,  brotizolam, 
butalbital,  cetazolam,  clordiazepóxido,  clorzoxazona,  clobazam,  clonazepam,  clorazepato,  codeína,  dantroleno, 
diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, 
hidrocodona,  hidromorfona,  levorfanol,  lorazepam,  lormetazepam,  medazepam,  meperidina,  mefenesina, 
mefobarbital,  meprobamato,  metaxalona,  metocarbamol,  metoexital,  midazolam,  morfina,  nitrazepam, 
nordazepam,  oxazepam,  oxibato  sódico,  oxicodona,  oximorfona,  pentobarbital,  prazepam,  primidona, 
propoxifeno,  quazepam,  remifantanila,  secobarbital,  sufentanila,  sulfato  lipossomal  de  morfina,  temazepam, 
tiopental, triazolam. 
 
Efeito da interação: depressão do sistema nervoso central.  
Medicamento: Kava. 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS À CAFEÍNA: 
Interação Medicamento-Medicamento: 
Gravidade: Moderada 
Efeito da interação:
 aumento das concentrações de cafeína e da estimulação do sistema nervoso central. 
Medicamentos: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino, verapamil. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela clozapina (sedação, convulsões, hipotensão). 
Medicamento: clozapina. 
 
Efeito da interação: aumento da estimulação do sistema nervoso central. 
Medicamento: desogestrel. 
 
Efeito da interação: aumento das concentrações plasmáticas da teofilina. 
Medicamento: teofilina. 

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Efeito  da  interação:  aumento  das  concentrações  no  sangue  de  cafeína  e  toxicidade  (ansiedade,  irritabilidade, 
insônia, aumento da diurese). 
Medicamentos: fenilpropanolamina, ácido pipemídico, terbinafina. 
 
Gravidade menor: 
Efeito da interação:
 redução do efeito terapêutico do outro medicamento. 
Medicamento: adenosina. 
 
Efeito da interação: redução do efeito sedativo e ansiolítico do outro medicamento. 
Medicamentos:  adinasolam,  alprazolam,  bromazepam,  brotizolam,  clordiazepóxido,  clobazam,  clonazepam, 
clorazepato,  diazepam,  estazolam,  flunitrazepam,  flurazepam,  halazepam,  lorazepam,  midazolam,  nitrazepam, 
oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam, triazolam. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de 
cafeína. 
Medicamento: dissulfiram. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de eventos adversos relacionado à cafeína. 
Medicamento: mexiletina. 
 
Interação Medicamento-Exame Laboratorial: 
Gravidade: Menor
 
Efeito da interação: falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital. 
Exame laboratorial: dosagem do nível sérico de fenobarbital. 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO PARACETAMOL: 
Interação Medicamento-Medicamento: 
Gravidade: Moderada
 
Efeito da interação: hepatotoxicidade pelo paracetamol, neutropenia. 
Medicamentos: zidovudina, carbamazepina, diflunisal, isoniazida. 
 
Efeito da interação: aumento do risco de sangramento. 
Medicamento: varfarina. 
 
Efeito da interação: potencialização do efeito anticoagulante. 
Medicamento: acenocumarol. 
 
Efeito da interação: redução da eficácia do paracetamol e aumento do risco de hepatotoxicidade. 
Medicamento: fenitoína. 
 
Gravidade: Menor 
Efeito da interação:
 toxicidade pelo cloranfenicol (vômitos, hipotensão, hipotermia). 
Medicamento: cloranfenicol. 
 
Interação Medicamento-Alimento: 
Gravidade: Maior 
Efeito da interação:
 aumento do risco de hepatotoxicidade. 
Alimento: álcool. 
 
Interação Medicamento-Exame Laboratorial: 
Gravidade: Moderada 
Efeito da interação:
 falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico. 
Exame Laboratorial: dosagem sérica de ácido úrico. 
 
Gravidade: Menor 
Efeito da interação:
 resultados falso-positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético urinário. 
Exame Laboratorial: teste do ácido 5-hidroxindolacético urinário. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C), proteger da luz e umidade.  

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O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original

 
Os comprimidos de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) são de coloração rosa 
pigmentado, circular, biconvexo e com vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
  
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas e a dose máxima de 
um comprimido a cada 8 horas, a duração do tratamento deve ser a critério médico. Aconselha-se individualizar a 
posologia de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol), adaptando o quadro clínico, 
bem como a idade do paciente às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes, 
e sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias. 
Tratamentos  mais  prolongados  requerem  observações  especiais  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES). 
O comprimido de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deverá ser ingerido inteiro 
(sem mastigar), junto às refeições, com auxílio de líquido. 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Reação muito comum (> 1/10):
 aumento das enzimas hepáticas. 
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração 
gastrintestinal,  úlceras  gastrintestinais,  diarreia,  indigestão,  náusea,  vômitos,  constipação,  flatulência,  dor 
abdominal,  pirose,  retenção  de  fluidos  corpóreos,  edema,  rash,  prurido,  edema  facial,  anemia,  distúrbios  da 
coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral. 
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, 
agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopecia, urticária, dermatite, eczema. 
Reações  raras  (>  1/10.000  e  <  1/1.000):  meningite  asséptica,  convulsões,  pancreatite,  hepatite  fulminante, 
insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia 
hemolítica,  reações  anafilactoides,  dermatite  esfoliativa,  eritema  multiforme,  Sindrome  de  Stevens-Johnson, 
necrólise epidérmica tóxica.  
 
Outras reações observadas sem frequência conhecida:  
Efeitos cardiovasculares:
 arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina, 
aumento  do  risco  de  eventos  cardiovasculares,  redução  da  perfusão  esplâncnica  (em  neonatos  prematuros), 
palpitações,  taquiarritmia,  alargamento  do  complexo  QRS  do  eletrocardiograma  (doses  moderadas  a  altas), 
hipotensão ortostática, síncope. 
Efeito dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite liquenoide, 
dermatose bolhosa linear, necrose de pele, fasceíte necrosante. 
Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia, 
hipercalemia  e  hiponatremia),  redução  de  testosterona  circulante,  aumento  da  estrona,  aumento  das  globulinas 
carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea, hipotermia. 
Efeitos  hepato  e  gastrintestinais:  aumento  da  atividade  motora  do  cólon,  cirrose  hepática,  fibrose  hepática, 
hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda 
proteica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia. 
Efeitos genitoreprodutivos: doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das taxas 
de gestações múltiplas (homens).  
Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, Metahemoglobinemia, porfiria aguda intermitente. 
Efeitos infecciosos: sepse. 
Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hipersensibilidade 
imune  (quadriplegia,  tontura, ataxia,  diplopia,  confusão  mental,  desorientação,  edema  angioneurótico  e  choque 
anafilático). 
Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular. 
Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade 
cognitiva, alucinações, psicose, drogadição, amnésia, acidente vascular cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia. 
Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite. 
Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz. 

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Efeitos  renais:  insuficiência  renal  aguda,  síndrome  nefrótica,  nefrotoxicidade,  necrose  papilar,  cistite,  disúria, 
hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema. 
Efeitos respiratórios: dispneia, hiperventilação, taquipneia, edema agudo de pulmões, pneumonite. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 
Os  efeitos  tóxicos  do  carisoprodol  podem  resultar  em  torpor,  coma,  choque  e  depressão  respiratória,  sendo 
indicadas as medidas gerais de tratamento sintomático e de suporte. É necessária a monitorização cuidadosa do 
débito urinário. Os efeitos tóxicos podem surgir com a ingestão aguda de altas doses de carisoprodol ou em doses 
menores  associadas  a  outras  medicações  depressoras  do  sistema  nervoso  central.  Um  relato  de  caso  utilizou 
flumazenil como antídoto na intoxicação aguda por carisoprodol, com bons resultados, baseado na sua ação nos 
receptores GABA com ação semelhante aos benzodiazepínicos. O tratamento de intoxicação aguda com agentes 
anti-inflamatórios não esteroides como o diclofenaco sódico consiste essencialmente em medidas sintomáticas e 
de  suporte.  Diurese  forçada  pode,  teoricamente,  ser  benéfica  devido  à  excreção  renal  da  droga.  Diálise  ou 
hemoperfusão são duvidosas na eliminação de agentes antirreumáticos não esteroides em decorrência de seu alto 
índice de ligação a proteínas. As medidas terapêuticas a serem tomadas em casos de complicações decorrentes de 
superdose, tais como: hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal, depressão respiratória 
e hepatotoxicidade são o tratamento sintomático e de suporte. 
 
O paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade, que pode não se manifestar até 48 a 72 horas após 
a  ingestão.  Intoxicações  leves  causam  anorexia,  vômitos,  náuseas  e  desconforto  gástrico.  Intoxicações  graves 
levam  a  falência  hepática,  com  coagulopatia  e  encefalopatia  hepática,  icterícia,  coma,  hiperglicemia  e  acidose 
láctica. Pode ocorrer lesão renal e cardiomiopatia. Na suspeita de superdose, proceder o esvaziamento gástrico por 
lavagem ou indução do vômito. O uso de carvão ativado mostrou-se benéfico, reduzindo 30% a 50% da absorção 
do paracetamol, devendo ser usado apenas nos pacientes alertas e protegendo-se as vias aéreas. O antídoto para a 
superdosagemede paracetamol é a acetilcisteína que deve ser administrada o mais precocemente possível e dentro 
do período de até 10 horas da ingestão da dose excessiva para maior eficácia. Considerar hemodiálise em casos 
selecionados. 
 
Os  efeitos  tóxicos  da  cafeína,  primordialmente  excitação  do  SNC,  taquicardia  e  extra-sístoles,  só  ocorrem  em 
dosagens extremamente elevadas, assim a possibilidade de toxicidade significativa devido a este componente é 
muito improvável. Intoxicações leves a moderadas apresentam-se com sintomas de anorexia, tremores, náuseas, 
vômitos, estado de alerta e taquicardia, e respondem a infusão de volume e terapia antiemética. Intoxicações graves 
podem causar hipocalemia, hiperglicemia, acidose metabólica, rabdomiólise, hipotensão, confusão, convulsões, 
taquicardia e arritmias não fatais. Convulsões e agitação devem ser tratadas com benzodiazepínico, fenobarbital 
ou  propofol,  deve-se  monitorar  e  corrigir  distúrbios  eletrolíticos  (hipocalemia)  e  tratar  taquiarritmias  com 
betabloqueadores. Não há antídoto específico para a cafeína. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1241 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/01/2021. 
 

Fabricado por:  
CELLERA FARMACÊUTICA S.A. 
Alameda Capovilla, 129 - Indaiatuba - SP 
 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

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Indústria Brasileira 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

  

Dados da submissão eletrônica

 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versõe

(VP/V

PS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

VP/V

PS 

Comprimido 
30 mg + 125 
mg + 50 mg + 
300 mg: 
embalagem 
com 15 
 
Comprimido 
30 mg + 125 
mg + 50 mg + 
300 mg: 

embalagem 

com 30 

12/03/2021 

0964655/21-8 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 
aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados de 

eficácia 

 

4. 

Contraindicações 

 

8. Posologia e 

Modo de usar 

VP/V

PS 

Comprimido 
30 mg + 125 
mg + 50 mg + 
300 mg: 
embalagem 
com 15 
 
Comprimido 
30 mg + 125 
mg + 50 mg + 
300 mg: 
embalagem 
com 30 

Não aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

13/05/2021 

1846244/21

-8 

10506 

GENÉRIC

O - 

Modificaçã

o Pós-

Registro – 

Clone 

14/06/2021 

Apresentações 

VPS 

Comprimido 30 
mg + 125 
mg + 50 mg + 300 
mg: 
embalagem com 
15 
 
Comprimido 30 
mg + 125 
mg + 50 mg + 300 
mg: 
embalagem com 
30