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valsartana 

 

 

 
 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido 

80 mg, 160 mg e 320 mg 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

valsartana 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÕES 
Comprimido revestido 80 mg, 160 mg ou 320: Embalagens com 30 comprimidos. 
 
USO ORAL  
 
USO ADULTO 

 

 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido de valsartana 80 mg contém:  
valsartana..............................................................................................................................................................................80 mg 
excipientes*..................................................................................................................................... q.s.p 1 comprimido revestido 
 
Cada comprimido revestido de valsartana 160 mg contém:  
valsartana............................................................................................................................................................................160 mg 
excipientes*..................................................................................................................................... q.s.p 1 comprimido revestido 
 
Cada comprimido revestido de valsartana 320 mg contém: 
valsartana............................................................................................................................................................................320 mg 
excipientes*.................................................................................................................................... q.s.p. 1 comprimido revestido 
 
*Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, macrogol, álcool 
polivinílico, copovidona, caulim, laurilsufato de sódio, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
Tratamento da hipertensão arterial. 
Tratamento  de  insuficiência  cardíaca  (classes  II  a  IV  da  NYHA)  em  pacientes  recebendo  tratamento  padrão  tais  como 
diuréticos,  digitálicos  e  também  inibidores  da  enzima de  conversão  da  angiotensina (ECA)  ou  betabloqueadores,  mas  não 
ambos;  a  presença  de  todas  estas  terapêuticas  padronizadas  não  é  obrigatória.  A  valsartana  melhora  a  morbidade  nesses 
pacientes,  principalmente  através  da  redução  da  hospitalização  por  insuficiência  cardíaca.  A  valsartana  retarda  também  a 
progressão  da  insuficiência  cardíaca,  melhora  a  classe  funcional  da  NYHA,  a  fração  de  ejeção,  os  sinais  e  sintomas  da 
insuficiência  cardíaca  e  melhora  a  qualidade  de  vida  versus  o  placebo  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
A valsartana é indicado para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis com sinais, 
sintomas ou evidência radiológica de insuficiência ventricular esquerda e/ou com disfunção sistólica ventricular esquerda (vide 
item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Hipertensão 
A administração de valsartana em pacientes com hipertensão ocasiona redução da pressão arterial sem alterar a frequência 
cardíaca. 
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre dentro 
de duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas 
após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é geralmente 
atingida em 2 – 4 semanas e se mantém durante a terapêutica a longo prazo. Em associação com hidroclorotiazida, obtém-se 
uma redução adicional significativa na pressão arterial. 
A retirada abrupta de valsartana não foi associada com hipertensão de rebote ou outro efeito clínico adverso. 
Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, valsartana não demonstrou efeitos significativos sobre as dosagens 
do colesterol total, dos triglicérides em jejum, da glicemia de jejum ou do ácido úrico. 
 

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Insuficiência cardíaca 
Hemodinâmica e neuro-hormônios 
A hemodinâmica e os neuro-hormônios plasmáticos foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca classe II – IV da 
NYHA (New York Heart Association) com pressão capilar pulmonar > 15 mmHg em 2 estudos de tratamento crônico de curta 
duração. Em  um  estudo, que incluiu  pacientes cronicamente tratados com  inibidores da ECA, doses  únicas e múltiplas de 
valsartana administradas em combinação com inibidores da ECA melhoraram a hemodinâmica, incluindo a pressão capilar 
pulmonar (PCP), a pressão diastólica da artéria pulmonar (PDAP) e a pressão arterial sistólica (PAS). Foi observada uma 
redução nos níveis da aldosterona plasmática (AP) e da noradrenalina plasmática (NP) após 28 dias de tratamento. No segundo 
estudo,  que  incluiu  somente  pacientes  não  tratados  com  inibidores  da  ECA  por  pelo  menos  6  meses  antes  da  inclusão,  a 
valsartana melhorou significativamente a PCP, a resistência vascular sistêmica (RVS), o débito cardíaco (DC) e a PAS após 
28 dias de tratamento. No estudo a longo prazo Val-HeFT, a noradrenalina plasmática e o peptídeo cerebral natriurético (PCN) 
foram significativamente reduzidos em relação à fase inicial no grupo valsartana quando comparado ao placebo. 
 
Morbidade e mortalidade 
O Val-HeFT foi um estudo multinacional, randomizado e controlado em que se comparou valsartana ao placebo na morbidade 
e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca classe II (62%), III (36%) e IV (2%) da NYHA recebendo terapêutica 
usual  com  fração  de  ejeção  do  ventrículo  esquerdo  (FEVE)  <  40%  e  diâmetro  diastólico  interno  do  ventrículo  esquerdo 
(DDIVE)  >  2,9  cm/m2.  Foram  incluídos  5.010  pacientes  no  estudo  em  16  países,  que  foram  randomizados  para  receber 
valsartana ou placebo em adição a todas as outras terapêuticas apropriadas incluindo os inibidores da ECA (93%), os diuréticos 
(86%), a digoxina (67%) e os betabloqueadores (36%). A duração média do acompanhamento foi de aproximadamente dois 
anos. A dose média diária de valsartana no estudo Val-HeFT foi de 254 mg. O estudo teve 2 desfechos primários: mortalidade 
por todas as causas (tempo até o óbito) e a morbidade da insuficiência cardíaca (tempo até o primeiro evento mórbido) definido 
como  morte,  morte  súbita  com  ressuscitação,  hospitalização  por  insuficiência  cardíaca,  ou  administração  intravenosa  de 
medicamentos inotrópicos ou vasodilatadores por quatro horas ou mais sem hospitalização. Mortalidade por todas as causas 
foi similar nos grupos tratados com valsartana e com placebo. A morbidade foi significativamente reduzida em 13,2% com a 
valsartana  comparada  ao  placebo.  O  principal  benefício  foi  uma  redução  de  27,5%  no  risco  para  o  tempo  até  a  primeira 
hospitalização por insuficiência cardíaca. Os maiores benefícios foram nos pacientes que não estavam recebendo um inibidor 
da ECA ou um betabloqueador. Entretanto, reduções de risco favorecendo o placebo foram observadas para aqueles pacientes 
tratados  com  a  tripla  combinação  de  um  betabloqueador,  um  inibidor  da  ECA  e  valsartana.  Estudos  adicionais  como  o 
VALIANT  (vide  item  2.  RESULTADOS  DE  EFICÁCIA  “Pós-infarto  do  miocárdio”),  nos  quais  a  mortalidade  não  foi 
aumentada nesses pacientes, reduziram as preocupações em relação à tripla combinação. 
 
Capacidade e tolerância ao exercício 
Os efeitos da valsartana em adição à terapêutica usual da insuficiência cardíaca na tolerância ao exercício usando o Protocolo 
Modificado de Naughton foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca das classes II – IV da NYHA com disfunção 
ventricular esquerda (FEVE ≤ 40%). O aumento do tempo de exercício em relação à fase inicial foi observado para todos os 
grupos do tratamento. Aumentos médios maiores em relação à fase inicial no tempo de exercício foram observados para o 
grupo  valsartana  comparado  ao  grupo  placebo,  embora  não  tenha  atingido  significância  estatística.  As  melhoras  mais 
importantes foram observadas no subgrupo dos pacientes que não estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA, nos 
quais as variações médias no tempo de exercício foram 2 vezes maiores para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo. 
Os efeitos da valsartana comparados aos do enalapril na capacidade ao exercício utilizando o teste da caminhada de seis minutos 
foram determinados nos pacientes com insuficiência cardíaca classes II e III da NYHA e com fração de ejeção do ventrículo 
esquerdo ≤ 45% que estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA por, pelo menos, 3 meses antes do início do estudo. 
A valsartana de 80 mg a 160 mg uma vez ao dia foi tão eficaz quanto enalapril de 5 mg a 10 mg duas vezes ao dia, com 
referência à capacidade ao exercício, conforme avaliado pelo teste da caminhada dos seis minutos nos pacientes estabilizados 
previamente com inibidores da ECA e diretamente substituídos para valsartana ou enalapril. 
 
Classe da NYHA, sinais e sintomas, qualidade de vida e fração de ejeção 
No estudo clínico Val-HeFT, os pacientes tratados com valsartana demonstraram uma melhora significativa na classe da NYHA 
e nos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, incluindo dispneia, fadiga, edema e estertores em comparação ao placebo. Os 
pacientes tratados com valsartana tiveram uma melhor qualidade de vida como demonstrado pelas mudanças na pontuação do 
questionário “Minnesota Living with Heart Failure Quality of Life” em relação ao placebo. 
A  fração  de  ejeção  em  pacientes  tratados  com  valsartana  aumentou  significativamente  e  o  DDIVE  foi  reduzido 
significativamente no desfecho em relação à fase inicial quando comparado ao placebo. 
 
Pós-infarto do miocárdio 

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O estudo de valsartana no infarto agudo do miocárdio (VALIANT) foi randomizado, controlado, multinacional e duplo-cego 
em 14.703 pacientes com infarto do miocárdio agudo e sinais, sintomas ou evidência radiológica de insuficiência cardíaca 
congestiva e/ou evidência de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (manifestado como uma fração de ejeção ≤ 40% por 
ventriculografia por radionuclídeos ou ≤ 35% por ecocardiografia ou angiografia ventricular de contraste). Os pacientes foram 
randomizados dentro de 12  horas a 10 dias após o  início dos sintomas  de infarto do miocárdio em um dos três grupos de 
tratamento: valsartana (titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 160 mg duas 
vezes ao dia), o inibidor de ECA captopril (titulado a partir de 6,25 mg três vezes ao dia para a maior dose tolerada até um 
máximo  de  50  mg  três  vezes  ao  dia)  ou  a  combinação  de  valsartana  mais  captopril.  No  grupo  de  combinação,  a  dose  de 
valsartana foi titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 80 mg duas vezes ao 
dia; a dose de captopril foi a mesma para monoterapia. A duração média do tratamento foi de dois anos. A dose diária média 
de valsartana no grupo de monoterapia foi de 217 mg. 
A  terapêutica  basal  incluiu  ácido  acetilsalicílico  (91%),  betabloqueadores  (70%),  inibidores  da  ECA  (40%),  trombolíticos 
(35%) e estatinas (34%). A população estudada foi de 69% de homens, 94% de caucasianos e 53% com 65 anos de idade ou 
mais velhos. O desfecho primário foi o tempo para a mortalidade por todas as causas. 
A  valsartana  foi  pelo  menos  tão  efetiva  quanto  o  captopril  na  redução  da  mortalidade  por  todas  as  causas  pós-infarto  do 
miocárdio. A mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos de valsartana (19,9%), captopril (19,5%) e valsartana + 
captopril (19,3%). A valsartana foi também efetiva na prolongação do tempo para redução da mortalidade cardiovascular, 
hospitalização por insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio recorrente, parada cardíaca ressuscitada e em acidente vascular 
cerebral não-fatal (desfecho composto secundário). 
Uma vez que este foi um estudo com um controle ativo (captopril), uma análise adicional da mortalidade por todas as causas 
foi realizada para estimar o quanto a valsartana desempenhou versus placebo. Usando os resultados das referências prévias dos 
estudos do infarto do miocárdio – SAVE, AIRE e TRACE – o efeito estimado da valsartana preservou 99,6% do efeito do 
captopril (IC de 97,5% = 60 – 139%). Combinar valsartana com captopril não adicionou mais benefícios sobre o captopril 
isolado. Não houve diferença na mortalidade por todas as causas com base na idade, sexo, raça, terapêuticas basais ou doença 
de base. 
Não houve diferença na mortalidade por todas as causas ou mortalidade cardiovascular ou morbidade quando betabloqueadores 
foram  administrados  juntos  com  a  combinação  de  valsartana  +  captopril,  valsartana  isolada  ou  captopril  isolado. 
Independentemente do tratamento do medicamento estudado, a mortalidade foi maior no grupo de pacientes não tratados com 
um betabloqueador, sugerindo que o conhecido benefício do betabloqueador nesta população foi mantido neste estudo. Além 
disto,  os  benefícios  do  tratamento  da  combinação  de  valsartana  +  captopril,  monoterapia  de  valsartana  e  monoterapia  de 
captopril foram mantidos em pacientes tratados com betabloqueadores. 
 
Referências Bibliográficas 
1. Randomised, double-blind, placebo-controlled, parallel group trial comparing valsartan 20 mg, 80 mg, 160 mg and 320 mg 
to placebo in patients with essential hypertension followed by an open-label extension of 52 weeks duration. Clinical Trial 
Summary and Clinical Trial Report Protocol 31. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 11 Aug 95. Volume 57, Page 264.  
 
2.  Multinational,  randomised,  double-blind,  placebo-  and  active-controlled,  between  patient  trial  to  determine  the 
antihypertensive effect and to assess the tolerability of valsartan 80 mg once daily in patients with uncomplicated essential 
arterial  hypertension  treated  for  eight  weeks  Clinical  Trial  Summary  and  Report  Protocol  51.  Ciba-Geigy  Ltd.  Basle, 
Switzerland. 24 Jun 95. Volume 63, Page 001.  
 
3. Randomised, double-blind, placebo-controlled, optional titration, parallel group trial comparing valsartan to lisinopril and 
placebo in patients with essential hypertension Clinical Trial Summary and Clinical Trial Report Protocol 50. Ciba Ciba- Geigy 
Corp. Summit, USA. 23 Jun 95. Volume 61, Page 001.  
 
4. Multicentre, randomised, double-blind, placebo- and  active-controlled, between patient  trial comparing the efficacy  and 
tolerability of valsartan 160 mg, valsartan 80 mg, valsartan 40 mg to placebo and lisinopril 10 mg all given once daily in elderly 
patients  with  essential  arterial  hypertension.  Clinical  Trial  Summary  and  Report  Protocol  23.  Ciba-Geigy  Ltd.  Basle, 
Switzerland. 10 Jul 95. Volume 52, Page 301.  
 
5. A double-blind, placebo-controlled, fixed dose, parallel trial in patients with mild to moderate hypertension Clinical Trial 
Summary and Report Protocol 10. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 14 Apr 94. Volume 45, Page 001.  
 

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6. A double-blind, randomized, placebo-controlled, fixed dose, parallel design trial of 10 weeks duration in Caucasian patients 
with mild to moderate hypertension followed by an open-label extension of 98 weeks duration Clinical Trial Summary and 
Report Protocol 11. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 30 Nov 94. Volume 46, Page 107.  
 
7. Double-blind, randomized, placebo-controlled, parallel design trial of twelve to fourteen weeks duration to determine the 
effect of food on the antihypertensive response of CGP 48 933 80 mg in patients with mild of moderate essential hypertension 
Clinical Trial Summary and Report Pooled Protocol 17. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 13 Dec 94. Volume 48, Page 001.  
 
8. CGP 48 933 - Valsartan. Summary of Clinical Pharmacology. Ciba Pharmaceuticals, Horsham, UK. 23 Oct 95. Volume 02, 
Page 264.  
 
9. Integrated Summary of Efficacy (ISE) for valsartan. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 03 Nov 95. Volume 02, Page 336.  
 
10.  Randomised,  double-blind,  parallel  group  trial  comparing  tolerability  of  titrated doses  of  valsartan  to  titrated  doses  of 
lisinopril  both  given  once  daily  in  elderly  patients  with  essential  arterial  hypertension  treated  for 52  weeks.  Clinical Trial 
Summary and Clinical Trial Report Protocol 28 (Interim Report). Ciba-Geigy Ltd. Basle, Switzerland. 20 Jul 95. Volume 55, 
Page 001.  
 
11. A double-blind, randomized, placebo-controlled, fixed-dose, parallel design trial of ten weeks duration in caucasian patients 
with mild to moderate hypertension followed by an open-label extension of 98 weeks duration. Clinical Trial Report Protocol 
11E (first year extension). Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 20 Jan 95. Volume 64, Page 001.  
 
12. CGP 48 933 Valsartan. A double-blind, randomized, active controlled, parallel design trial comparing the efficacy of the 
combination of hydrochlorothiazide 12.5 mg or 25 mg plus valsartan 80 mg once daily to valsartan 160 mg once daily in 
hypertensive patients inadequately controlled with valsartan 80 mg once daily. Clinical Trial Report Protocol 19. Ciba-Geigy 
Corp. Summit, USA. 14 Jul 95. Volume 61, Page 001.  
 
13. Integrated Summary of Safety for valsartan. Ciba-Geigy Corp. Summit, USA. 10 Nov 95. Volume 03, Page 001.  
 
14. A double-blind, placebo-controlled, dose response trial to determine the acute and chronic central hemodynamic effects of 
valsartan  in  patients  with  symptomatic  congestive  heart  failure.  Study  Report  Protocol  104;  Novartis  Pharmaceuticals 
Corporation, East Hanover, New Jersey, USA; 06-Oct-89.  
 
15.  A  multicenter,  double-blind,  randomized,  placebo-  and  active-controlled,  between  patient  trial  to  assess  the  cardiac 
hemodynamic effects of valsartan 40 mg, 80 mg and 160 mg, all twice daily, in patients with chronic, stable, congestive heart 
failure (NYHA Class II-IV) treated for four weeks. Study Report Protocol 103; Ciba-Geigy AG, Basel, Switzerland, 20-May-
97.  
 
16. A multicountry, randomized, double-blind, parallel, placebo-controlled trial to assess the effect of valsartan on morbidity 
and mortality, signs and symptoms, and quality of life in patients with stable, chronic congestive heart failure (NYHA Class 
II-IV). Study Report Protocol 107, Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland; 06-Apr-01.  
 
17.  A  multinational,  multicenter,  double-blind,  randomized,  active  controlled,  parallel  group  study  design  comparing  the 
efficacy and safety of long-term treatment with valsartan, captopril and their combination in high-risk patients after myocardial 
infarction. Study Report Protocol 108. Novartis Pharmaceuticals Corporation, East Hanover, New Jersey, USA; 17-Oct-03.  
 
18. A multicenter,  randomized, double-blind,  placebo-controlled, parallel trial to assess  the effect  of valsartan on exercise 
capacity, quality of life, and signs and symptoms, in patients with stable, chronic, congestive heart failure (NYHA Class II-
IV). Study Report Protocol 106, Novartis Pharmaceuticals Corporation, East Hanover, New Jersey, USA; 12-Mar-01.  
 
19. A twelve week, multicenter, randomized, double-blind, active-controlled study to assess the efficacy and safety of valsartan 
compared to enalapril on exercise capacity in patients with stable, moderate, chronic heart failure (NYHA class II-III). Study 
Report Protocol 110; Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland; 20-Dec-00  
 
20. Diovan®, (Valsartan) 40 mg, 80 mg and 160 mg film-coated tablets, Congestive Heart Failure. Expert Report on the clinical 
documentation, Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 20-Apr-01.  

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Grupo farmacoterapêutico: bloqueadores do receptor da angiotensina II simples. 
Código ATC:  C09CA03. 
 
Farmacodinâmica 
O hormônio ativo do SRAA é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela ECA. A angiotensina II se liga a 
receptores específicos localizados na membrana das células de vários tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive 
em  particular  no  envolvimento  direto  e  indireto  na  regulação  da  pressão  arterial.  Como  um  potente  vasoconstritor,  a 
angiotensina II exerce uma resposta pressora direta. Além disso, promove  retenção de sódio e estimulação da secreção de 
aldosterona. 
A valsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II (Ang II) ativo por via oral. 
Ele  atua  seletivamente  no  receptor  subtipo  AT1, responsável  pelas  conhecidas  ações  da angiotensina  II.  As  concentrações 
plasmáticas aumentadas de Ang II seguindo-se ao bloqueio do receptor AT1 com valsartana pode estimular o receptor AT2 não-
bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista parcial sobre 
os receptores AT1 e tem afinidade muito maior (cerca de 20.000 vezes) para com receptores AT1 do que para com receptores 
AT2. 
 
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte Ang I em Ang II e degrada a bradicinina. 
Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina ou substância P, é improvável que os 
antagonistas  de  angiotensina  II  estejam  associados  à  tosse.  Em  estudos  clínicos  em  que  a  valsartana  foi  comparada  aos 
inibidores da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (P < 0,05) em pacientes tratados com valsartana do 
que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%, respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com 
história de tosse seca durante terapêutica com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% desses 
que recebiam um diurético tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores 
da ECA (P < 0,05). A valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de íons conhecidos, importantes 
na regulação cardiovascular. 
 
Farmacocinética 
Absorção 
Após a administração oral de valsartana isolada o pico da concentração plasmática da valsartana é atingido em 2-4 horas. A 
biodisponibilidade  absoluta  média  é  de  23%.  Quando  a  valsartana  é  administrada  com  alimentos,  a  área  sob  a  curva  de 
concentração  plasmática  (ASC)  de  valsartana  sofre  redução  de  48%,  embora  cerca  de  8  horas  após  a  administração,  as 
concentrações plasmáticas de valsartana sejam similares em pacientes que ingeriram o produto em jejum ou com alimentos. 
Entretanto, esta redução da ASC não se acompanha de redução clinicamente significativa nos efeitos terapêuticos, podendo a 
valsartana ser administrada com ou sem alimentos. 
 
Distribuição 
O volume de distribuição no steady-state (estado de equilíbrio) da valsartana após administração intravenosa, é cerca de 17 
litros, indicando que a valsartana não é distribuída extensivamente pelos tecidos. A valsartana tem alta taxa de ligação às 
proteínas séricas (94 – 97%), principalmente à albumina sérica. 
 
Biotransformação 
A  valsartana  não  é  biotransformada  em  grande  extensão  uma  vez  que  apenas  cerca  de  20%  da  dose  é  recuperada  como 
metabolitos. Um metabólito hidróxi foi identificado no plasma em baixas concentrações (menos de 10% da ASC de valsartana). 
Este metabólito é farmacologicamente inativo. 
 
Eliminação 
A valsartana apresenta um decaimento cinético multiexponencial (t1/2 α < 1h e t1/2 β cerca de 9 h). A valsartana é eliminada 
principalmente nas fezes (cerca de 83% da dose) e urina (cerca de 13% da dose), principalmente como fármaco inalterado. 
Após administração intravenosa, o clearance (depuração) plasmático da valsartana é cerca de 2 L/h e seu clearance (depuração) 
renal é de 0,62 L/h (cerca de 30% do clearance total). A meia-vida da valsartana é de 6 horas. 
 
A farmacocinética de valsartana é linear no intervalo de dose testada. Não ocorrem alterações na cinética de valsartana em 
administrações repetidas e há pouco acúmulo quando administrado uma vez ao dia. As concentrações plasmáticas observadas 
foram similares em homens e mulheres. 

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O tempo médio para o pico de concentração e a meia-vida de eliminação da valsartana em pacientes com insuficiência cardíaca 
é similar ao observado em pacientes sadios. Os valores ASC e Cmax da valsartana aumentam linearmente e são praticamente 
proporcionais com o aumento da dose dentro da faixa clínica (40 a 160 mg duas vezes ao dia). O fator de acumulação médio é 
aproximadamente 1,7. O clearance (depuração) aparente da valsartana após uma administração oral é aproximadamente 4,5 
L/h. A idade não afeta o clearance (depuração) aparente em pacientes com insuficiência cardíaca. 
 
Populações especiais de pacientes 
Pacientes geriátricos (65 anos ou acima)  
Maior exposição sistêmica à valsartana foi observada em indivíduos idosos comparados com indivíduos jovens; entretanto, 
isso não apresentou nenhum significado clínico. 
 
Insuficiência renal 
Como esperado para um composto no qual o clearance (depuração) renal contribui com apenas 30% do clearance (depuração) 
plasmático total, não existe correlação entre a função renal e a exposição sistêmica à valsartana. Portanto, não é necessário 
ajuste  de  dose  em  pacientes  com  insuficiência  renal.  Nenhum  estudo  foi  realizado  em  pacientes  sob  diálise.  No  entanto, 
valsartana possui alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, sendo improvável sua remoção por diálise. 
 
Insuficiência hepática 
Cerca  de  70%  da  dose  absorvida  é  excretada  na  bile,  principalmente  como  composto  inalterado.  A  valsartana  não  sofre 
biotransformação extensiva e, como esperado, a exposição sistêmica à valsartana não se relaciona com o grau de disfunção 
hepática. Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem 
colestase. Observou-se que a ASC da valsartana é aproximadamente o dobro em pacientes com cirrose biliar ou obstrução 
biliar (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Dados de segurança pré-clínicos 
Dados  pré-clínicos  não  revelaram  riscos  especiais  para  humanos,  baseados  em  estudos  convencionais  de  segurança 
farmacológica, genotoxicidade, potencial carcinogênico e efeitos na fertilidade.  
 
Segurança farmacológica e toxicidade de longo prazo: em diversos estudos pré-clínicos de segurança realizados com várias 
espécies de animais, não houve resultados que excluem o uso de doses terapêuticas de valsartana em humanos. Em estudos de 
segurança pré-clínicos, altas doses de valsartana (200 a 600 mg/kg/dia de peso corporal) em ratos, causou uma redução dos 
parâmetros dos glóbulos vermelhos (eritrócitos, hemoglobina, hematócrito) e evidência de alterações na hemodinâmica renal 
(nitrogênio na ureia levemente aumentado no sangue, hiperplasia tubular renal e basofilia nos machos). Estas doses em ratos 
(200 e 600 mg/kg/dia) são aproximadamente 6 e 18 vezes a dose humana máxima recomendada com base em mg/m2 (cálculos 
assumem uma dose oral de 320 mg/dia e um paciente de 60 kg). Em macacos saguis, em doses comparáveis, as alterações 
foram  semelhantes,  embora  mais  graves,  particularmente  nos  rins  onde  as  alterações  desenvolveram  para  uma  nefropatia, 
incluindo aumento no sangue de nitrogênio na ureia e creatinina. A hipertrofia das células justaglomerulares renais também foi 
observada em ambas as espécies. Todas as alterações foram consideradas como sendo causadas pela ação farmacológica da 
valsartana que produziu hipotensão prolongada, particularmente nos macacos saguis. Para doses terapêuticas de valsartana em 
humanos, a hipertrofia das células justaglomerulares renais não parece ter qualquer relevância. 
 
Toxicidade reprodutiva: A valsartana não apresentou reações adversas sobre o desempenho reprodutivo de ratos machos ou 
fêmeas com doses orais de até 200 mg/kg/dia, aproximadamente 6 vezes a dose humana máxima recomendada numa base de 
mg/m2 (os cálculos assumem uma dose oral de 320 mg/dia em um paciente de 60 kg). 
 
Mutagenicidade: A valsartana foi isenta de potencial mutagênico em estudos de genotoxicidade, quer ao nível do gene ou 
cromossomo, quando investigada em vários padrões in vitro e in vivo.  
 
Carcinogenicidade: Não houve evidência de carcinogenicidade quando a valsartana foi administrada na dieta a camundongos 
e ratos por 2 anos em doses de até 160 e 200 mg/kg/dia, respectivamente. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Hipersensibilidade conhecida à valsartana ou a qualquer dos excipientes de valsartana (vide “COMPOSIÇÃO”). 

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Uso concomitante de bloqueadores de receptores de angiotensina – incluindo valsartana – ou inibidores da enzima conversora 
de  angiotensina  (IECAs)  com  alisquireno  em  pacientes  com  diabetes  tipo  2  (vide  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS – Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA) com BRA’s, IECAs ou alisquireno”). 
 
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes. 
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez. 
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez D, portanto este medicamento não deve ser utilizado por 
mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Pacientes com depleção do volume e/ou de sódio 
Em pacientes com depleção grave de sódio e/ou hipovolemia, como nos que estejam recebendo altas doses de diuréticos, pode 
ocorrer,  em  casos  raros,  hipotensão  sintomática  após  o  início  da  terapêutica  com  valsartana.  A  depleção  de  sódio  e/ou  a 
hipovolemia devem ser corrigidas antes do início do tratamento com valsartana, por exemplo, pela redução da dose do diurético. 
Se ocorrer hipotensão, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar uma infusão intravenosa de solução 
salina fisiológica. O tratamento pode ser continuado, uma vez que a pressão arterial esteja estabilizada. 
 
Pacientes com estenose de artéria renal 
A administração de valsartana por curto prazo a doze pacientes com hipertensão renovascular, secundária a estenose de artéria 
renal  unilateral,  não  induziu  qualquer  alteração  significativa  na  hemodinâmica  renal,  na  creatinina  sérica  ou  na  ureia 
nitrogenada  sanguínea  (UNS).  No  entanto,  como  os  medicamentos  que  afetam  o  sistema  renina-angiotensina-aldosterona 
(SRAA)  podem  aumentar  a  ureia  sanguínea  e  a  creatinina sérica  em  pacientes  com  estenose  de  artéria  renal  unilateral  ou 
bilateral, recomenda-se a monitoração de ambos parâmetros desses pacientes como medida de segurança. 
 
Pacientes com insuficiência renal 
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal. No entanto, não existem dados disponíveis em casos 
graves [clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min], recomendando-se cautela. 
O uso de bloqueadores de receptores de angiotensina – incluindo valsartana – ou inibidores da ECA juntamente com alisquireno 
deve  ser  evitado  em  pacientes  com  insuficiência  renal  grave  (TFG  <  30  mL/min)  (vide  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS – Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA) com BRA’s, IECAs ou alisquireno”). 
 
Pacientes com insuficiência hepática 
Não  é  necessário  ajuste  de  dose  em  pacientes  com  insuficiência  hepática.  A  valsartana  é  eliminada  principalmente  como 
composto inalterado na bile, e pacientes com distúrbios biliares obstrutivos mostraram clearance (depuração) mais baixo de 
valsartana (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Farmacocinética). Deve-se tomar cuidado especial ao 
se administrar valsartana a pacientes com distúrbios biliares obstrutivos. 
 
Pacientes com insuficiência cardíaca/Pós-infarto do miocárdio 
Pacientes  com  insuficiência  cardíaca  ou  em  tratamento  do  pós-infarto  do  miocárdio  que  utilizam  valsartana  normalmente 
apresentam alguma redução na pressão arterial, mas a descontinuação  da  terapêutica devida a uma hipotensão sintomática 
persistente não é usualmente necessária quando a posologia correta é seguida. 
Cuidados devem ser tomados ao iniciar o tratamento em pacientes com insuficiência cardíaca ou pós-infarto do miocárdio (vide 
item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Como consequência da inibição do SRAA, alterações na função renal podem ser antecipadas em indivíduos suscetíveis. 
Nos pacientes com insuficiência cardíaca grave, cuja função renal pode depender da atividade do SRAA, o tratamento com 
inibidores da ECA ou com antagonistas do receptor da angiotensina foi associado à oligúria e/ou azotemia e (raramente) com 
insuficiência renal aguda e/ou morte. A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca ou pós-infarto do miocárdio deve 
sempre incluir a avaliação da função renal. 
 
Em pacientes com insuficiência cardíaca, cuidados devem ser tomados com a tripla combinação de um inibidor da ECA, de 
um betabloqueador e valsartana (vide “Características farmacológicas”). 
 
Para pacientes com infarto do miocárdio recente, a combinação de captopril e valsartana não demonstrou nenhum benefício 
clínico adicional, porém demonstraram um aumento no risco dos efeitos adversos comparado à monoterapia. 
 

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Portanto, esta combinação não é recomendada para pacientes com infarto do miocárdio recente, ao contrário da monoterapia 
com valsartana que é indicado para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis (vide 
item 1. INDICAÇÕES). 
 
Angioedema 
Em pacientes tratados com valsartana tem sido reportado angioedema, incluindo inchaço de laringe e glote, levando a obstrução 
das vias áreas e/ou inchaço de face, lábios, faringe e/ou língua. Alguns destes pacientes apresentaram previamente angioedema 
com  outros fármacos, incluindo  inibidores da ECA.  A valsartana deve ser  imediatamente descontinuado em pacientes que 
desenvolverem angioedema, e não deve ser readministrado. 
 
Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo valsartana. 
Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Os sintomas foram resolvidos após a descontinuação 
do medicamento. Se angioedema intestinal for diagnosticado, valsartana deve ser descontinuado e o monitoramento apropriado 
deve ser iniciado até a resolução completa dos sintomas. 
 
Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina (SRA) 
É necessário precaução na coadministração de bloqueadores de receptores de angiotensina (BRAs), incluindo valsartana, com 
outros agentes inibidores do sistema renina-angiotensina como IECAs ou alisquireno. 
 
Gravidez  
Sumário de risco  
Como qualquer fármaco que atua diretamente sobre o SRAA, valsartana não deve ser usado durante a gravidez (vide item 4. 
CONTRAINDICAÇÕES). Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas de angiotensina II, o risco para o feto não deve ser 
excluído. Em exposição in utero a inibidores da ECA (uma classe específica de medicamentos que agem no SRAA), durante 
o segundo e terceiro trimestres da gestação, houve relatos de lesões e morte de fetos em desenvolvimento. Além disso, nos 
dados  retrospectivos,  o  uso  de  inibidores  da  ECA  no  primeiro  trimestre  foi  associado  a  um  risco  potencial  de  anomalias 
congênitas. Houve relatos de aborto espontâneo, oligodrâmnio e disfunção renal em recém-nascidos quando mulheres grávidas 
tomaram inadvertidamente a valsartana. Se gravidez for detectada durante o tratamento, valsartana deve ser descontinuado 
assim que possível (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Dados de segurança pré-clínicos). 
 
Considerações Clínicas 
Risco materno e/ou embrionário/fetal associado à doença 
A hipertensão na gravidez aumenta o risco materno de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro e complicações do 
parto (por exemplo, necessidade de cesariana e hemorragia pós-parto). A hipertensão aumenta o risco fetal para restrição do 
crescimento intrauterino e morte intrauterina. 
 
Risco fetal/neonatal 
Oligodrâmnio em gestantes que usam medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina no segundo e terceiro trimestres 
da gravidez pode resultar em: redução da função renal fetal levando a anúria e insuficiência renal, hipoplasia pulmonar fetal, 
deformações esqueléticas, incluindo hipoplasia craniana, hipotensão e morte. Em caso de exposição acidental à terapia BRA, 
deve ser considerada uma monitorização fetal adequada. 
Bebês cujas mães fizeram terapia BRA devem ser cuidadosamente observados quanto à hipotensão. 
 
Dados em animais 
Em estudos de desenvolvimento embrionário em camundongos, ratos e coelhos, observou-se fetotoxicidade em associação 
com toxicidade materna em ratos com doses de valsartana de 600 mg/kg/dia aproximadamente 18 vezes a dose humana máxima 
recomendada numa base de mg/m2 (os cálculos pressupõem uma dose oral de 320 mg/dia em um paciente de 60 kg) e em 
coelhos com doses de 10 mg/kg/dia aproximadamente 0,6 vezes a dose humana máxima recomendada numa base de mg/m2 
(os cálculos assumem uma dose oral de 320 mg/dia em um paciente de 60 kg). Não houve evidência de toxicidade materna ou 
fetotoxicidade em camundongos até um nível de dose de 600 mg/kg/dia aproximadamente 9 vezes a dose humana máxima 
recomendada em mg/m2 (os cálculos assumem uma dose oral de 320 mg/dia em um paciente de 60 kg). 
 
Lactação 
Sumário de risco 
Não se sabe se a valsartana é transferida para o leite humano. A valsartana foi transferida para o leite de ratas lactantes. Portanto, 
não se recomenda o uso de valsartana em lactantes. 

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Mulheres em idade fértil 
Como  qualquer  fármaco  que  atua  diretamente  sobre  o  SRAA,  valsartana  não  deve  ser  usado  por  mulheres  que  planejam 
engravidar. Os médicos que prescrevem qualquer agente que atue no SRAA devem aconselhar as mulheres com potencial de 
engravidar sobre o risco potencial destes agentes durante a gravidez. 
 
Infertilidade 
Não há dados dos efeitos de valsartana na fertilidade humana. Estudos em ratos não demonstraram qualquer efeito da valsartana 
na fertilidade (vide “Dados de segurança pré-clínicos”). 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas 
Assim como outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas e/ou dirigir veículos. 

 

Atenção: Contém o corante óxido de ferro amarelo que pode, eventualmente, causar reações alérgicas. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Duplo  bloqueio  do  Sistema  Renina-Angiotensina  (SRA)  com  BRAs,  IECAs  ou  alisquireno:  o  uso  concomitante  de 
bloqueadores  de  receptores  de  angiotensina  (BRAs),  incluindo valsartana,  com  outros  medicamentos  que  agem  no  SRA  é 
associado  com  o  aumento  da  incidência  de  hipotensão,  hipercalemia  e  alterações  na  função  renal  em  comparação  com  a 
monoterapia. É recomendada a monitoração da pressão arterial, função renal e eletrólitos em pacientes em tratamento com A 
valsartana e outros agentes que afetam o SRA (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
O uso concomitante de BRAs, incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno deve ser evitado em pacientes com insuficiência 
renal grave (TFG < 30 mL/min) (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
O uso concomitante de BRAs, incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes 
tipo 2 (vide item 4.CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Potássio: o uso concomitante com diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), 
suplementos à base de potássio, substitutos do sal que contenham potássio ou outros medicamentos que podem aumentar os 
níveis de potássio (heparina, etc.) podem acarretar aumento do potássio sérico e, em pacientes com insuficiência cardíaca, 
aumento de creatinina sérica. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário, recomenda-se monitoramento 
do potássio sérico. 
 
Agentes anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) incluindo inibidor seletivo da cicloxigenase 2 (inibidor da COX2): 
quando os antagonistas de angiotensina II são administrados simultaneamente com os AINEs, pode ocorrer atenuação do efeito 
anti-hipertensivo. Além disso, em pacientes idosos, com depleção de volume (incluindo aqueles sobre terapia com diurético) 
ou que tiver comprometimento da função renal, o uso concomitante de antagonistas da angiotensina II e AINEs pode levar ao 
aumento  de  risco  da  piora da  função  renal.  Portanto,  recomenda-se  o  monitoramento  da  função  renal  quando  se  inicia  ou 
modifica o tratamento em pacientes com valsartana e que estão tomando AINEs simultaneamente. 
 
Lítio:  foram  relatados  aumentos  reversíveis  nas  concentrações  séricas  de  lítio  e  toxicidade  durante  a  administração 
concomitante de lítio e inibidores da ECA ou bloqueadores do receptor de angiotensina II, incluindo a valsartana. 
Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa das concentrações séricas de lítio durante o uso concomitante. Se um diurético 
também for usado, o risco de toxicidade por lítio pode presumidamente ser aumentado ainda mais com valsartana. 
 
Transportadores: o resultado de um estudo humano in vitro com tecido de fígado indicou que a valsartana é um substrato 
para o transportador hepático de captação OATP1B1 e para o transportador - hepático de efluxo MRP2. A coadministração de 
inibidores do transportador por captação (por exemplo, rifampicina e ciclosporina) ou do transportador de efluxo (por exemplo, 
ritonavir) pode aumentar a exposição sistêmica da valsartana. 
O uso concomitante de valsartana com: 
- lítio: pode levar a uma intoxicação por lítio 
- anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): pode reduzir a eficácia anti-hipertensiva 
- ritonavir: aumento da exposição da valsartana 
- agentes que bloqueiam o SRAA: pode levar à hipercalemia 
 
Não  foram  observadas  interações  de  significância  clínica.  Entre  os  fármacos  com  os  quais  se  realizaram  estudos  clínicos 
incluem-se: cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, anlodipino e glibenclamida. 

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Como a valsartana não sofre extensa metabolização, interações do tipo medicamento-medicamento clinicamente relevantes, 
em termos de indução ou inibição metabólica do sistema do citocromo P450, não são esperadas com a valsartana. Embora a 
valsartana possua alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação nesse nível 
com uma série de moléculas que também têm alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, como diclofenaco, furosemida e 
varfarina. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Armazenar em temperatura ambiente (de 15 a 30 ºC). Proteger da umidade.  
O prazo de validade desse medicamento é de 24 meses contados a partir da data de fabricação. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características do produto 
valsartana 80 mg, 160mg e 320 mg são comprimidos revestidos oblongos, de cor ocre sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
Método de administração 
A valsartana pode ser administrado independentemente das refeições e deve ser administrado com água por via oral. 
 
Hipertensão 
A dose inicial recomendada de valsartana é de um comprimido revestido de 80 mg ou 160 mg uma vez ao dia, independente 
da raça, idade ou sexo. O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente dentro de 2 semanas e o efeito máximo após 4 
semanas. Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial, a dose diária pode ser aumentada para um 
comprimido revestido de 320 mg, ou um diurético pode ser associado. 
A valsartana pode ser administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos. 
 
Insuficiência cardíaca 
A dose diária recomendada para o início de tratamento é de um comprimido revestido de 40 mg de valsartana duas vezes ao 
dia. A titulação para 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia deve ser feita para a maior dose conforme tolerado pelo paciente. Deve-
se considerar a redução da dose dos diuréticos concomitantes. A dose máxima diária administrada nos estudos clínicos é de 
320 mg em doses fracionadas. 
A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca deve sempre incluir a avaliação da função renal. 
 
Pós-infarto do miocárdio 
A terapêutica pode ser iniciada 12 horas após um infarto do miocárdio. Após uma dose inicial de 20 mg duas vezes ao dia, a 
terapêutica com valsartana deve ser titulada para um comprimido revestido de 40 mg, 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia 
durante as próximas semanas. A dose inicial é oferecida por comprimidos de 40 mg. 
A dose-alvo máxima é 160 mg duas vezes ao dia. Em geral, é recomendado que os pacientes atinjam um nível de dose de 80 
mg duas vezes ao dia por duas semanas após o início do tratamento e que o atingimento da dose alvo máxima ocorra em três 
meses com base na tolerabilidade do paciente à valsartana durante a titulação. Se hipotensão sintomática ou disfunção renal 
ocorrer, deve-se considerar a redução da dose. 
A  valsartana  pode  ser  usada  em  pacientes  tratados  com  outras  terapêuticas  do  pós-infarto  do  miocárdio,  por  exemplo, 
trombolíticos, ácido acetilsalicílico, betabloqueadores ou estatinas. 
A avaliação em pacientes com pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir uma avaliação da função renal. 
 
Insuficiência hepática 
Pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada somente devem tomar doses acima de 80 mg duas vezes ao dia se o 
benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada à valsartana. 
 
OBSERVAÇÃO para todas as indicações: nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes com a disfunção renal ou para 
pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem colestase. 
 

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 No Brasil, a valsartana não é aprovada para crianças e adolescentes (menores de 18 anos). 
 
A dose máxima diária de valsartana é de 320 mg. 
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.  
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
Em estudos clínicos controlados com pacientes adultos com hipertensão, a incidência geral de reações adversas foi comparável 
ao placebo e é consistente com a farmacologia da valsartana. A incidência de reações adversas não está relacionada com a dose 
ou duração do tratamento e também pareceu não estar associada ao sexo, idade ou etnia. 
Os  relatos  de  reações  adversas  dos  estudos  clínicos,  da  experiência  pós-comercialização  e  dos  achados  laboratoriais  estão 
listados abaixo de acordo com a classificação dos sistemas de órgãos. 
As reações adversas estão classificadas por frequência, sendo as mais frequentes listadas no início, utilizando-se o seguinte 
critério: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100 a <1/10); incomum (≥ 1/1.000 a <1/100); rara (≥ 1/10.000 a <1/1.000); muito 
rara (<1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão classificadas em 
ordem decrescente de gravidade. 
Todas as reações adversas relatadas em  experiência pós-comercialização  e em achados laboratoriais possuem a frequência 
descrita como “desconhecida” uma vez que não é possível aplicar a frequência de reações adversas. 
 
Reações adversas em Hipertensão 
Distúrbios dos sistemas linfático e sanguíneo 
Desconhecido 

 

Hemoglobina diminuída, hematócrito diminuído, neutropenia, trombocitopenia 

Distúrbios do sistema imunológico 
Desconhecido 

 

Hipersensibilidade incluindo doença do soro 

Distúrbios nutricionais e metabólicos 
Desconhecido 

 

Potássio no sangue aumentado 

Distúrbios do labirinto e ouvido 
Incomum   

Vertigem 

Distúrbios vasculares 
Desconhecido 

 

Vasculite 

Distúrbios mediastinais, torácicos e respiratórios 
Incomum   

Tosse 

Distúrbios gastrintestinais 
Incomum   

Dor abdominal 

Distúrbios hepatobiliares 
Desconhecido 

 

Teste da função hepática anormal, incluindo aumento da bilirrubina no sangue 

Distúrbios do tecido subcutâneo e pele 
Desconhecido 

 

Angioedema, dermatite bolhosa, erupção cutânea e prurido 

Distúrbios do tecido conjuntivo e musculoesquelético 
Desconhecido 

 

Mialgia 

Distúrbios urinários e renais 
Desconhecido 

 

Insuficiência e disfunção renal, creatinina no sangue aumentada 

Distúrbios gerais e condições do local de administração 
Incomum   

Fadiga 

Os seguintes eventos também foram observados durante os estudos clínicos com pacientes hipertensos, desconsiderando sua 
associação causal com o medicamento em estudo: artralgia, astenia, dor nas costas, diarreia, tontura, dor de cabeça, insônia, 
diminuição da libido, náusea, edema, faringite, rinite, sinusite, infecção do trato respiratório superior, infecções virais. 
 
Pós-infarto do miocárdio e/ou Insuficiência cardíaca 
O perfil de segurança observado em estudos clínicos controlados em pacientes com pós-infarto do miocárdio e/ou insuficiência 
cardíaca  varia  com  relação  ao  perfil de  segurança observado  em  pacientes  hipertensos. Este  fato  pode  estar  relacionado  a 
doenças subjacentes. As reações adversas que ocorreram em pacientes com pós-infarto do miocárdio e/ou insuficiência cardíaca 
estão listadas abaixo. 
 
Reações adversas em Pós-infarto do miocárdio e/ou Insuficiência cardíaca 
Distúrbios dos sistemas linfático e sanguíneo 

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Desconhecido 

 

Trombocitopenia 

Distúrbios do sistema imunológico 
Desconhecido 

 

Hipersensibilidade incluindo doença do soro 

Distúrbios nutricionais e metabólicos* 
Incomum   

Hipercalemia 

Distúrbios do sistema nervoso 
Comum 

 

 

Tontura, tontura postural 

Incomum   

Síncope, dor de cabeça 

Distúrbios do labirinto e ouvido 
Incomum   

Vertigem 

Distúrbios cardíacos 
Incomum   

Insuficiência cardíaca 

Distúrbios vasculares 
Comum - Hipotensão, hipotensão ortostática 
Desconhecido 

 

Vasculite 

Distúrbios mediastinais, torácicos e respiratórios 
Incomum   

Tosse 

Distúrbios gastrintestinais 
Incomum   

Náusea, diarreia 

Distúrbios hepatobiliares 
Desconhecido 

 

Teste da função hepática anormal 

Distúrbios do tecido subcutâneo e pele 
Incomum   

Angioedema 

Desconhecido 

 

Dermatite bolhosa, erupção cutânea, prurido 

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo  
Desconhecido 

 

Mialgia 

Distúrbios urinários e renais 
Comum 

 

 

Disfunção e insuficiência renal 

Incomum   

Insuficiência renal aguda, creatinina no sangue aumentada 

Desconhecido 

 

Ureia do sangue aumentada 

Distúrbios gerais e condições do local de administração 
Incomum   

Astenia, fadiga 

*Potássio no sangue aumentado (frequência desconhecida) – relatado no relatório de pós-comercialização. 
 
Os seguintes eventos também foram observados durante os estudos clínicos em pacientes com pós-infarto do miocárdio e/ou 
insuficiência cardíaca desconsiderando sua associação causal com o medicamento em estudo: artralgia, dor abdominal, dor nas 
costas, insônia, diminuição da libido, neutropenia, edema, faringite, rinite,  sinusite,  infecção do trato respiratório superior, 
infecções virais. 
 
Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo valsartana. 
Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Os sintomas foram resolvidos após a descontinuação 
do medicamento. Se angioedema intestinal for diagnosticado, valsartana deve ser descontinuado e o monitoramento apropriado 
deve ser iniciado até a resolução completa dos sintomas. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 
A superdose com valsartana pode resultar em acentuada hipotensão que pode levar a uma depressão do nível de consciência, 
colapso circulatório e/ou choque. Se a ingestão foi recente, deve-se induzir o vômito. Caso a ingestão tenha ocorrido há mais 
tempo, o tratamento usual seria a infusão intravenosa de solução salina fisiológica. 
É improvável que a valsartana seja removida por hemodiálise. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
 

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DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1333 

 

Venda sob prescrição. 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 04/08/2022. 
 
Registrado e produzido por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565  
Itapevi - SP   
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

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expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

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No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

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GENÉRICO 

- Inclusão 

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Texto de 

Bula – 

publicação 

no Bulário 

RDC 60/12 

VP/VPS 

Comprimido 

revestido 

80 mg, 160 

mg e 320 mg 

30/09/2022 

 

4763956/22-

 

GENÉRICO 

-  

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

80 mg, 160 

mg e 320 mg 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

GENÉRICO 

-  

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

80 mg, 160 

mg e 320 mg