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(losartana potássica + hidroclorotiazida) 

 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

 

 

 

        

 

 

 

 

 

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 
 
 

(losartana potássica + hidroclorotiazida) 

 
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
 
APRESENTAÇÕES 
Comprimidos  revestidos  de  50  mg  de  losartana  potássica  e  12,5  mg  de  hidroclorotiazida:  embalagem  com  8  ou  30 
comprimidos. 
Comprimidos  revestidos  de  100  mg  de  losartana  potássica  e  25  mg  de  hidroclorotiazida:  embalagem  com  8  ou  30 
comprimidos. 
 
USO ADULTO 
 
USO ORAL  
 
Composição: 
Cada comprimido revestido de 50 + 12,5 mg contém: 
losartana potássica............................................................................................................................................ 50 mg 
hidroclorotiazida .............................................................................................................................................. 12,5 mg 
excipientes*...................................................................................................................................... q.s.p 1 comprimido 
*Excipientes:  celulose  microcristalina;  amido;  dióxido  de  silício;  estearato  de  magnésio;  lactose  monoidratada; 
hipromelose; macrogol; dióxido de titânio e corante laca amarelo quinoleína. 
 
Cada comprimido revestido de 100 + 25 mg contém: 
losartana potássica............................................................................................................................................. 100 mg 
hidroclorotiazida ............................................................................................................................................... 25 mg 
excipientes**.................................................................................................................................... q.s.p 1 comprimido 
**Excipientes:  celulose  microcristalina;  amido;  dióxido  de  silício;  estearato  de  magnésio;  lactose  monoidratada; 
hipromelose; macrogol; dióxido de titânio e corante laca amarelo quinoleína. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Hipertensão  
Este medicamento é indicado para o tratamento da hipertensão quando a terapia combinada for apropriada.  
 
Redução  do  Risco  de  Morbidade  e  Mortalidade  Cardiovasculares  em  Pacientes  Hipertensos  com  Hipertrofia 
Ventricular Esquerda.  
 
Este  medicamento  é  uma  combinação  de  losartana  e  hidroclorotiazida.  Em  pacientes  hipertensos  e  com  hipertrofia 
ventricular esquerda, a losartana, frequentemente em combinação com a hidroclorotiazida, reduz o risco de morbidade e 
mortalidade  cardiovasculares  conforme  avaliado  pela  incidência  combinada  de morte  cardiovascular,  acidente  vascular 
cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda (vide item 2. RESULTADOS 
DE EFICÁCIA – Raça). 
  
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Estudos Clínicos  
Losartana-hidroclorotiazida  
Quando utilizadas em combinação, a losartana e a hidroclorotiazida apresentam efeito aditivo quanto a sua eficácia anti-
hipertensiva. O efeito anti-hipertensivo do medicamento Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) é mantido por 
um período de 24 horas. Nos estudos clínicos com pelo menos um ano de duração, o efeito anti-hipertensivo foi mantido 
com o tratamento continuado. Apesar da redução significativa da pressão arterial, a administração deste medicamento não 
exerceu efeito clinicamente significativo na frequência cardíaca. Nos estudos clínicos, após 12 semanas de terapia com 
losartana  50  mg/hidroclorotiazida  12,5  mg,  a  pressão  diastólica  em posição  sentada,  no  vale, foi  reduzida  em  até  13,2 
mmHg, em média.  

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

Em  um  estudo  comparativo  entre  as  combinações  de  losartana  50  mg/hidroclorotiazida  12,5  mg  e  captopril  50 
mg/hidroclorotiazida 25 mg em pacientes hipertensos jovens (< 65 anos de idade) e idosos (≥ 65 anos de idade), as respostas 
anti-hipertensivas foram semelhantes entre os dois tratamentos e por faixa etária. Em geral, do ponto de vista estatístico, 
ocorreram significativamente menos efeitos adversos clínicos relacionados ao medicamento e descontinuações por efeitos 
adversos clínicos com losartana 50 mg/hidroclorotiazida 12,5 mg do que com captopril 50 mg/hidroclorotiazida 25 mg.  
Um  estudo  conduzido  com  131  pacientes  com  hipertensão  grave  demonstrou  a  utilidade  de  losartana  potássica  + 
hidroclorotiazida administrado como tratamento inicial e em um esquema com outros agentes anti-hipertensivos após 12 
semanas de terapia. Losartana potássica + hidroclorotiazida é eficaz na redução da pressão arterial em pacientes do sexo 
masculino e feminino, de qualquer etnia, em pacientes jovens (< 65 anos de idade) e idosos (≥ 65 anos de idade) e em todos 
os graus de hipertensão.  
  
Hipertensão Grave [Pressão Arterial Diastólica (PAD) na Posição Sentada ≥ 110 mmHg]  
A segurança e a eficácia de Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) como tratamento inicial para hipertensão grave 
(PAD média na posição sentada no período basal≥ 110 mmHg confirmada em 2 ocasiões distintas) foram demonstradas em 
um estudo multicêntrico, duplo-cego, randômico, com 6 semanas de duração, que envolveu 585 pacientes com hipertensão 
grave. O desfecho primário foi a comparação em 4 semanas de pacientes que atingiram a meta de pressão arterial diastólica 
(PAD, na posição sentada, no vale < 90 mmHg) com losartana/hidroclorotiazida 50 + 12,5 mg versus pacientes tratados 
com  losartana  50  mg  titulados  para  100  mg  conforme  necessário  para  atingir  a  meta  de  pressão  arterial  diastólica.  O 
desfecho secundário foi uma comparação em 6 semanas de pacientes que atingiram a meta de pressão arterial diastólica 
com losartana/hidroclorotiazida 50 + 12,5 mg titulado conforme necessário para losartana/hidroclorotiazida 100 + 25 mg 
versus pacientes que receberam losartana 50 mg titulados para 100 mg e depois para 150 mg. Em uma análise post-hoc, os 
pacientes que atingiram a meta de pressão arterial sistólica (na posição sentada, no vale, < 140 mmHg) foram comparados 
entre os 2 grupos de tratamento na 4ª e na 6ª semanas.  
Após 4 semanas de tratamento, mais pacientes que receberam o regime de combinação de losartana/hidroclorotiazida 50 + 
12,5 mg atingiram a meta de pressão arterial diastólica do que os que receberam a monoterapia com losartana 50 ou 100 
mg (17,6% versus 9,4%, respectivamente; p = 0,007). Da mesma forma, após 6 semanas de terapia, mais pacientes que 
receberam o regime de combinação atingiram a meta de pressão arterial diastólica do que os que receberam a monoterapia 
(29,8% versus 12,5%, respectivamente; p < 0,001). Além disso, mais pacientes atingiram a meta de pressão arterial sistólica 
com  o  esquema  de  combinação  versus  a  monoterapia  em  cada  ponto  de  tempo  (4ª  semana:  24,5%  versus  11,9%, 
respectivamente; p < 0,001; 6ª semana: 36,9% versus 14,1%, respectivamente; p < 0,001). A segurança e a tolerabilidade 
de losartana/hidroclorotiazida para pacientes com hipertensão grave foram comparáveis às da monoterapia com losartana 
por ocasião da primeira dose, na 4ª e na 6ª semanas de tratamento.  
  
Losartana  
A eficácia anti-hipertensiva da losartana foi demonstrada em 11 estudos controlados que envolveram 1.679 pacientes que 
receberam  losartana,  471  pacientes  que  receberam  placebo  e  488  pacientes  que  receberam  uma  variedade  de  agentes 
comparativos. A administração única diária de losartana a pacientes com hipertensão essencial leve a moderada produziu 
reduções estatisticamente significativas nas pressões arteriais sistólica e diastólica; nos estudos clínicos de até um ano de 
duração, o efeito anti-hipertensivo foi mantido. A medição da pressão arterial no vale (24 horas pós-dose) em relação ao 
pico (5-6 horas pós-dose) demonstrou redução da pressão arterial relativamente suave durante as 24 horas. O efeito anti-
hipertensivo acompanhou os ritmos diurnos naturais. A redução da pressão arterial ao final do intervalo posológico foi de 
aproximadamente 70%-80% do efeito observado 5-6 horas pós-dose. O efeito anti-hipertensivo máximo foi atingido 3-6 
semanas após o início do tratamento. Apesar da redução significativa da pressão arterial, a administração de losartana não 
exerceu efeito clinicamente significativo na frequência cardíaca. A descontinuação da losartana em pacientes hipertensos 
não resultou em rebote abrupto da pressão arterial.  
A administração única diária de 50-100 mg de losartana produziu efeito anti-hipertensivo significativamente maior do que 
50-100 mg de captopril administrado uma vez ao dia. O efeito anti-hipertensivo da administração única diária de 50 mg de 
losartana foi semelhante ao obtido com a administração única diária de 20 mg de enalapril. O efeito anti-hipertensivo da 
administração única diária de 50-100 mg de losartana foi comparável ao obtido com a administração única diária de 50-
100 mg de atenolol. O efeito da administração única diária de 50-100 mg de losartana também foi equivalente ao efeito de 
5-10 mg de felodipina de liberação prolongada em hipertensos idosos (≥ 65 anos de idade) após 12 semanas de tratamento.  
A losartana é igualmente eficaz em hipertensos do sexo masculino e feminino e jovens (< 65 anos de idade) e idosos (≥ 65 
anos de idade). Embora a losartana tenha apresentado efeito anti-hipertensivo em todas as etnias estudadas, a exemplo de 
outros medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina, a resposta média à monoterapia com losartana foi menor 
em pacientes hipertensos negros.  
Quando administrada com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial da losartana são aproximadamente 
aditivos.  

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Uma vez que a losartana bloqueia seletivamente o local do receptor AII, espera-se que pacientes que recebem a losartana 
não desenvolvam tosse. Em um estudo controlado com 8 semanas de duração, a incidência de tosse em pacientes hipertensos 
com histórico de tosse durante o tratamento com inibidor da ECA, a incidência de tosse relatada por pacientes recebendo 
losartana  ou  um  agente  não  associado  à  tosse  induzida  por  um  inibidor  da  ECA  (hidroclorotiazida)  foi  semelhante  e 
significativamente mais baixa do que em pacientes expostos novamente a um inibidor da ECA. Além disso, em uma análise 
global de 16 estudos clínicos duplo-cegos que envolveram 4.131 pacientes, a incidência de tosse relatada espontaneamente 
em  pacientes  que  receberam  losartana  foi  semelhante  (3,1%)  a  de  pacientes  que  receberam  placebo  (2,6%)  ou 
hidroclorotiazida (4,1%), enquanto a incidência com os inibidores da ECA foi de 8,8%.  
  
Estudo LIFE: o estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension) foi um estudo randômico, 
triplo-cego, controlado com medicação ativa, que envolveu 9.193 pacientes hipertensos com idade entre 55 e 80 anos (média 
de 67 anos de idade) e hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG. Dos pacientes admitidos no período basal, 
1.195 (13%) apresentavam diabetes; 1.326 (14%), hipertensão sistólica isolada; 1.468 (17%), doença coronariana e 728 
(8%), doença vascular cerebral. O objetivo do estudo foi demonstrar os efeitos cardiovasculares protetores da losartana 
versus o atenolol, acima e além dos benefícios do controle da pressão arterial (a pressão arterial foi medida no vale). Visando 
atingir esse objetivo, o estudo foi desenhado para se obter a mesma pressão arterial em ambos os grupos de tratamento. Os 
pacientes foram distribuídos de modo randômico para receber 50 mg de losartana ou 50 mg de atenolol em doses únicas 
diárias. Se a meta de pressão arterial (< 140/90 mmHg) não fosse atingida, primeiramente eram adicionados 12,5 mg de 
hidroclorotiazida, e se necessário, a dose de losartana ou de atenolol era então aumentada para 100 mg uma vez ao dia. Se 
necessários,  outros  tratamentos  anti-hipertensivos  (por  exemplo,  aumento  da  dose  de  hidroclorotiazida  para  25  mg  ou 
adição de outra terapia diurética, bloqueadores de canais de cálcio, alfabloqueadores ou agentes de ação central, mas não 
inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II ou betabloqueadores) eram adicionados ao esquema terapêutico para se 
atingir a meta de pressão arterial. No esforço para controlar a pressão arterial, os pacientes nos dois braços do estudo LIFE 
receberam concomitantemente hidroclorotiazida na maior parte do tempo  em que receberam o medicamento de estudo 
(73,9% e 72,4% dos dias nos braços de losartana e atenolol, respectivamente).  
Em ambos os grupos de tratamento, a pressão arterial foi significativamente reduzida a níveis semelhantes e uma proporção 
semelhante de pacientes atingiu a meta da pressão arterial. A duração média do seguimento foi de 4,8 anos.  
O  desfecho  primário  foi  o  composto  de  morbidade  e  mortalidade  cardiovasculares  conforme  avaliado  por  redução  da 
incidência  de  morte  cardiovascular,  acidente  vascular  cerebral  e  infarto  do  miocárdio  combinados.  Os  resultados 
demonstraram  que o  tratamento  com losartana  resultou em  13% de redução  do risco (p = 0,021)  em comparação  com 
atenolol para pacientes que atingiram o desfecho primário composto.  
O tratamento com losartana reduziu o risco de acidente vascular cerebral em 25% em relação a atenolol (p = 0,001). As 
taxas  de  morte  cardiovascular  e  de  infarto  do  miocárdio  não  foram  significativamente  diferentes  entre  os  grupos  de 
tratamento. O efeito da losartana sobre o desfecho primário composto pareceu estar acima e além dos seus efeitos benéficos 
sobre o controle da pressão arterial apenas.  
Para  o  desfecho  primário  composto,  nos  subgrupos  de  pacientes  com  histórico  de  diabetes  mellitus  (n  =  1.195)  ou 
hipertensão  sistólica  isolada  (HSI)  (n  =  1.326)  no  período  basal,  os  resultados  do  tratamento  com  losartana  foram 
compatíveis com o benefício da terapia com losartana observado na população global do estudo: em pacientes com diabetes, 
foi observado 24% de redução do risco (p = 0,03) e em pacientes com HSI, 25% de redução do risco (p = 0,06). Consistente 
com os resultados observados na população global, a redução do risco de acidente vascular cerebral foi um importante fator 
de contribuição para o benefício observado em pacientes com diabetes ou HSI.  
Para pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda, losartana potássica + hidroclorotiazida é uma formulação 
alternativa adequada para pacientes que receberiam a administração concomitante de losartana e hidroclorotiazida uma vez 
ao dia para redução da morbidade e mortalidade cardiovasculares.  
  
Raça: no estudo LIFE, o risco de apresentar o desfecho primário composto entre os pacientes negros que receberam atenolol 
(n = 263) era mais baixo em comparação com o risco entre os pacientes negros que receberam losartana (n = 270). Com 
base  no  estudo  LIFE,  os  benefícios  da  losartana  na  morbidade  e  mortalidade  cardiovasculares  em  comparação  com  o 
atenolol não se aplicam a pacientes negros hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda.  
Nesse estudo, a losartana foi em geral bem tolerada. O perfil de tolerabilidade de losartana foi superior ao do atenolol 
conforme evidenciado pela incidência significativamente mais baixa de descontinuações por efeitos adversos.  
  
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Mecanismo de Ação  
Losartana-hidroclorotiazida  
Os componentes deste medicamento apresentam efeito aditivo sobre a redução da pressão arterial, diminuindo a pressão 
arterial a um grau maior do que qualquer um dos componentes isoladamente. Acredita-se que esse efeito seja resultado de 
ações complementares de ambos os componentes. Além disso, como resultado de seu efeito diurético, a hidroclorotiazida 

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aumenta a atividade plasmática de renina, a secreção de aldosterona e os níveis de angiotensina II e diminui o potássio 
sérico. A administração de losartana bloqueia todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, e por meio da 
inibição da aldosterona, poderia tender a atenuar a perda de potássio associada ao diurético.  
A losartana apresenta efeito uricosúrico leve e transitório. A hidroclorotiazida causa aumentos modestos do ácido úrico; a 
combinação de losartana e hidroclorotiazida tende a atenuar a hiperuricemia induzida pelo diurético.  
 
Losartana  
A angiotensina II, um vasoconstritor potente, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e um importante 
determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por 
exemplo,  músculo  liso  vascular,  glândula  adrenal,  rins  e  coração)  e  desencadeia  várias  ações  biológicas  importantes, 
incluindo  vasoconstrição  e  liberação  de  aldosterona.  A  angiotensina  II  também  estimula  a  proliferação  de  células 
musculares lisas. Um segundo receptor de angiotensina II foi identificado como receptor de subtipo AT2, porém não tem 
função conhecida na homeostase cardiovascular.  
A losartana é um composto potente, sintético, ativo por via oral. Com base nos bioensaios de ligação e farmacológicos, a 
angiotensina II liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana como seu metabólito de ácido 
carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, 
independentemente da sua origem ou via de síntese. Ao contrário de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a 
losartana não apresenta efeitos agonistas.  
A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais iônicos 
importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a 
bradicinina.  Consequentemente,  os  efeitos  não  relacionados  diretamente  ao  bloqueio  do  receptor  AT1,  tais  como  a 
potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou a geração de edema (losartana, 1,7%; placebo, 1,9%), não estão 
associados à losartana.  
 
Hidroclorotiazida  
O mecanismo do efeito anti-hipertensivo das tiazidas é desconhecido. As tiazidas não afetam usualmente a pressão arterial 
normal.  
A  hidroclorotiazida  é  um  diurético  e  anti-hipertensivo.  A  hidroclorotiazida  afeta  o  mecanismo  tubular  renal  distal  de 
reabsorção de eletrólitos.  A hidroclorotiazida aumenta a excreção de  sódio e cloreto em quantidades  aproximadamente 
equivalentes. A natriurese pode ser acompanhada de alguma perda de potássio e bicarbonato.  
O  efeito  diurético  inicia-se  2  horas  após  a  administração  oral,  atinge  o  nível  máximo  em  cerca  de  4  horas  e  dura 
aproximadamente 6 a 12 horas.  
  
Farmacocinética  
Absorção  
Losartana  
Após a administração oral, a losartana é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira passagem, formando um metabólito 
ativo do ácido carboxílico e outros metabólitos inativos. A biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de 
aproximadamente 33%. As médias das concentrações máximas de losartana e de seu metabólito ativo são atingidas em 1 
hora e em 3-4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo sobre o perfil de concentração plasmática 
da losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição padrão.  
  
Distribuição  
Losartana  
Tanto a losartana como seu metabólito ativo apresentam taxas de ligação a proteínas plasmáticas ≥ 99%, principalmente à 
albumina.  O  volume  de  distribuição  da  losartana  é  de  34  litros.  Estudos  em  ratos  indicam  que  a  losartana  atravessa 
fracamente, quando atravessa, a barreira hematoencefálica.  
 
Hidroclorotiazida  
A hidroclorotiazida atravessa a barreira placentária, porém não a barreira hematoencefálica, e é excretada no leite humano.  
  
Metabolismo  
Losartana  
Cerca de 14% de uma dose de losartana administrada por via intravenosa ou oral é convertida ao seu metabólito ativo. Após 
administração oral e intravenosa de losartana potássica marcada com 14C, a radioatividade plasmática circulante é atribuída 
principalmente a losartana e ao seu metabólito ativo. Observou-se conversão mínima da losartana a seu metabólito ativo 
em cerca de 1% dos indivíduos estudados.  

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Além  do  metabólito  ativo,  são  formados  metabólitos  inativos,  incluindo  dois  importantes  metabólitos  formados  por 
hidroxilação da cadeia lateral butílica e um metabólito menos importante, um glicuronídeo tetrazol N-2.  
  
Eliminação  
Losartana  
Os clearances plasmáticos de losartana e seu metabólito ativo são de cerca de 600 mL/min e 50 mL/min, respectivamente. 
Os clearances renais de losartana e seu metabólito ativo são de cerca de 74 mL/min e 26 mL/min, respectivamente. Quando 
a losartana é administrada por via oral, aproximadamente 4% da dose é excretada de forma inalterada na urina e cerca de 
6% da dose é excretada na urina como metabólito ativo. A farmacocinética de losartana e seu metabólito ativo é linear, com 
doses orais de losartana potássica de até 200 mg.  
Após  a  administração  oral,  as  concentrações  plasmáticas  de  losartana  e  seu  metabólito  ativo  declinam 
poliexponencialmente,  com  meia-vida  terminal  de  cerca  de  2  horas  e  de  6-9  horas,  respectivamente.  Durante  a 
administração única diária de 100 mg, a losartana e seu metabólito ativo não se acumulam de forma significativa no plasma.  
Tanto a excreção biliar como a urinária contribuem para a eliminação de losartana e seus metabólitos. Após a administração 
de uma dose oral de losartana marcada com 14C a humanos, cerca de 35% da radioatividade é recuperada na urina e 58%, 
nas  fezes.  Após  uma  dose  intravenosa  de  losartana  marcada  com  14C  a  humanos,  cerca  de  43%  da  radioatividade  é 
recuperada na urina e 50%, nas fezes.  
 
Hidroclorotiazida  
A hidroclorotiazida não é metabolizada, porém é eliminada rapidamente pelos rins. Quando os níveis plasmáticos foram 
acompanhados durante pelo menos 24 horas, observou-se que a meia-vida plasmática variou de 5,6  e 14,8 horas. Pelo 
menos 61% da dose oral é eliminada de forma inalterada em 24 horas.  
  
Farmacodinâmica  
Losartana  
A losartana inibe as respostas pressoras sistólica e diastólica a infusões de angiotensina II. No pico, 100 mg de losartana 
potássica inibem essas respostas em aproximadamente 85%; 24 horas após a administração de doses únicas e múltiplas, a 
inibição é de cerca de 26%-39%.  
Durante  a  administração  de  losartana,  a  remoção  do  feedback  negativo  da  angiotensina  II  sobre  a  secreção  de  renina 
aumenta a atividade de renina plasmática, o que resulta em aumento da angiotensina II no plasma. Durante o tratamento 
crônico  (6  semanas)  de  pacientes  hipertensos  com  100  mg/dia  de  losartana,  foram  observados  aumentos  nos  níveis 
plasmáticos de angiotensina II de aproximadamente 2-3 vezes quando ocorreram concentrações plasmáticas máximas do 
fármaco. Em alguns pacientes, foram observados aumentos maiores, particularmente durante o tratamento de curto prazo 
(2  semanas).  No  entanto,  a  atividade  anti-hipertensiva  e  a  supressão  da  concentração  plasmática  da  aldosterona  foram 
aparentes em 2 e 6 semanas, indicando bloqueio efetivo do receptor de angiotensina II. Após a descontinuação da losartana, 
os níveis de atividade de renina plasmática (ARP) e de angiotensina II declinaram aos níveis anteriores ao tratamento em 3 
dias. Os efeitos deste medicamento sobre os níveis de ARP e de angiotensina II foram semelhantes aos observados com 50 
mg de losartana.  
Uma vez que a losartana é um antagonista específico do receptor de angiotensina II tipo AT1, esse composto não inibe a 
ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Em um estudo que comparou os efeitos de 20 mg e de 100 mg de 
losartana potássica e de um inibidor da ECA nas respostas à angiotensina I, à angiotensina II e à bradicinina, a losartana 
demonstrou bloquear as respostas à angiotensina I e à angiotensina II sem afetar as respostas à bradicinina. Esse achado é 
compatível com o mecanismo de ação específico de losartana. Em contrapartida, o inibidor da ECA demonstrou bloquear 
as respostas à angiotensina I e aumentar as respostas à bradicinina sem alterar a resposta à angiotensina II, proporcionando 
assim uma diferenciação farmacodinâmica entre a losartana e os inibidores da ECA.  
 
As concentrações plasmáticas de losartana e seu metabólito ativo e o efeito anti-hipertensivo da losartana crescem com o 
aumento da dose. Como a losartana e seu metabólito ativo são ambos antagonistas do receptor de angiotensina II, eles 
contribuem para o efeito anti-hipertensivo.  
Em um estudo de dose única, conduzido em indivíduos do sexo masculino sadios, a administração de 100 mg de losartana 
potássica, sob condições nutricionais com altos e baixos teores de sal, não alterou a taxa de filtração glomerular, o fluxo 
plasmático renal efetivo ou a fração de filtração. A losartana apresentou efeito natriurético que foi mais acentuado com uma 
dieta pobre em sal e que pareceu não estar relacionado à inibição da reabsorção inicial proximal de sódio. A losartana 
também aumentou de modo transitório a excreção urinária de ácido úrico.  
Em pacientes hipertensos sem diabetes com proteinúria (≥ 2 g/24 horas) tratados durante 8 semanas, a administração de 50 
mg de losartana potássica titulada para 100 mg reduziu significativamente a proteinúria em 42%. A excreção fracionária de 
albumina  e  de  IgG  também  foi  significativamente  reduzida.  Nesses  pacientes,  a  losartana  manteve  a  taxa  de  filtração 
glomerular e reduziu a fração de filtração.  

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Em hipertensas pós-menopáusicas tratadas durante 4 semanas, a losartana potássica na dose de 50 mg não apresentou efeito 
sobre os níveis renais ou sistêmicos de prostaglandina.  
A losartana não teve efeito sobre os reflexos autonômicos e não teve efeitos sustentados sobre a norepinefrina plasmática.  
A losartana potássica, administrada em doses únicas diárias de até 150 mg, não causou alterações clinicamente importantes 
nos níveis de triglicérides, colesterol total ou colesterol HDL de pacientes hipertensos  em jejum. As mesmas  doses  de 
losartana não apresentaram efeito sobre os níveis de glicemia de jejum.  
Em geral, a losartana reduziu os níveis séricos de ácido úrico (geralmente < 0,4 mg/dL), efeito que persistiu com a terapia 
crônica.  Nos  estudos  clínicos  controlados  em  pacientes  hipertensos,  nenhum  paciente  foi  descontinuado  em  razão  de 
elevações dos níveis séricos de creatinina ou de potássio.  
Em um estudo de 12 semanas, de desenho paralelo, conduzido em pacientes com insuficiência ventricular esquerda (Classe 
Funcional II-IV da New York Heart Association), cuja maioria estava recebendo diuréticos e/ou digitálicos, a losartana 
potássica administrada em doses únicas diárias de 2,5 mg, 10 mg, 25 mg e 50 mg foi comparada ao placebo. As doses de 
25 mg e 50 mg produziram efeitos hemodinâmicos e neuro-hormonais positivos, que foram mantidos durante todo o estudo. 
As respostas hemodinâmicas foram caracterizadas por aumento do índice cardíaco e reduções de pressão capilar pulmonar, 
resistência  vascular  sistêmica,  pressão  arterial  sistêmica  média  e  frequência  cardíaca.  A  ocorrência  de  hipotensão  foi 
relacionada à dose nesses pacientes com insuficiência cardíaca. Os resultados neuro-hormonais foram caracterizados por 
redução dos níveis circulantes de aldosterona e norepinefrina.  
  
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Este medicamento é contraindicado para:  
• pacientes hipersensíveis a quaisquer componentes desse produto;  
• pacientes com anúria;  
• pacientes hipersensíveis a outras medicações derivadas das sulfonamidas.  
 
Este medicamento não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes (vide item 6. INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS).  
 
Gravidez e Lactação: categorias C (primeiro trimestre) e D (segundo e terceiro trimestres). 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez.  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
  
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Losartana-hidroclorotiazida  
Toxicidade  Fetal:  uso  de  drogas  que  atuam  no  sistema  renina-angiotensina  durante  o  segundo  e  terceiro  trimestre  da 
gravidez diminui a função renal fetal e aumenta a morbidade e morte fetal e neonatal. O oligoidrâmnio resultante pode estar 
associado  com  hipoplasia  pulmonar  e  deformações  ósseas  fetais.  As  potenciais  reações  adversas  neonatais  incluem 
deformação craniana, anúria, hipotensão, insuficiência renal e morte. Quando a gravidez for detectada, descontinue Zart 
H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) o mais rápido possível (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - 
Uso na Gravidez e na Amamentação). 
 
Hipersensibilidade: angioedema (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS).  
 
Insuficiência renal e hepática: Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) não é recomendado para pacientes com 
insuficiência hepática ou com insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30 mL/min) (vide item 8. POSOLOGIA 
E MODO DE USAR).  
  
Losartana  
Insuficiência Renal  
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina, têm sido relatadas alterações na função renal, incluindo 
insuficiência renal em indivíduos suscetíveis; essas alterações da função renal podem ser reversíveis com a descontinuação 
do tratamento.  
Outros medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina podem aumentar os níveis séricos de ureia e creatinina em 
pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de rim único. Efeitos semelhantes têm sido relatados 
com a losartana, os quais podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento.  
 
Aumento do nível sérico de potássio 

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O uso concomitante de outros medicamentos que possam aumentar o nível sérico de potássio pode levar à hipercalemia 
(vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
Hidroclorotiazida  
Desequilíbrio Hidroeletrolítico e Hipotensão  
A  exemplo  de  todas  as  terapias  anti-hipertensivas  pode  ocorrer  hipotensão  sintomática  em  alguns  pacientes.  Os 
pacientes devem ser observados quanto aos sinais clínicos de desequilíbrio hídrico ou eletrolítico (por exemplo, depleção 
de volume, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia) que pode ocorrer durante vômitos ou 
diarreias  intercorrentes.  Nesses  pacientes,  deve  ser  feita  determinação  periódica  dos  eletrólitos  séricos,  em  intervalos 
apropriados.   
 
Efeitos Endócrinos e Metabólicos  
O  tratamento  com  tiazídicos  pode  diminuir  a  tolerância  à  glicose.  Pode  ser  necessário  ajuste  posológico  de  agentes 
antidiabéticos, incluindo insulina (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
As tiazidas podem reduzir a excreção urinária de cálcio e provocar elevação discreta e intermitente do cálcio sérico. 
Hipercalcemia  acentuada  pode  ser  evidência  de  hiperparatireoidismo  oculto.  O  tratamento  com  tiazidas  deve  ser 
descontinuado antes de serem realizados testes para avaliação da função das paratireoides.  
Elevações  nos  níveis  de  colesterol  e  de  triglicérides  podem  estar  associadas  com  o  tratamento  diurético  com 
tiazídicos.  O  tratamento  com  tiazídicos  pode  precipitar  hiperuricemia  e/ou  gota  em  certos  pacientes.  Uma  vez  que  a 
losartana reduz o ácido úrico, a losartana em combinação com a hidroclorotiazida atenua a hiperuricemia induzida por 
diuréticos.  
  
Outros  
Em pacientes recebendo tiazidas, podem ocorrer reações de hipersensibilidade com ou sem histórico de alergia ou asma 
brônquica. Foi relatada exacerbação ou ativação do lúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazidas.  
 
Câncer de pele não melanoma: foi observado em estudos epidemiológicos um aumento no risco de câncer de pele não 
melanoma [carcinoma basocelular (CBB) e carcinoma de células escamosas (CCE)] com o aumento da dose cumulativa de 
hidroclorotiazida. Ações fotossensibilizadoras da hidroclorotiazida poderiam atuar como um possível mecanismo para o 
câncer de pele não melanoma. 
Pacientes em tratamento com hidroclorotiazida devem ser informados sobre o risco de câncer de pele não melanoma e 
aconselhados a tomar medidas preventivas a fim de reduzir a exposição solar e aos raios UVA artificiais. Os pacientes 
devem verificar regularmente a sua pele quanto a novas lesões e a notificar imediatamente para avaliação de seu médico 
quaisquer lesões cutâneas suspeitas. O uso da hidroclorotiazida pode também precisar ser reconsiderado em pacientes que 
tenham apresentado câncer de pele não melanoma previamente (veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 
 
Desconforto respiratório agudo: Casos graves muito raros de desconforto respiratório agudo, incluindo pneumonite e 
edema pulmonar, foram relatados após tomar hidroclorotiazida. Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) deve ser 
descontinuado, e um tratamento apropriado deve ser administrado se o paciente apresentar desconforto respiratório agudo 
(veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 
  
Gravidez e Lactação: categorias C (primeiro trimestre) e D (segundo e terceiro trimestres).  
Os  fármacos  que  atuam  diretamente  no  sistema  renina-angiotensina  podem  causar  danos  e  morte  do  feto  em 
desenvolvimento.  Quando  houver  confirmação  de  gravidez,  descontinue  o  tratamento  com  Zart  H®  (losartana 
potássica + hidroclorotiazida) o mais rapidamente possível.  
Embora não haja experiência com o uso de losartana potássica + hidroclorotiazida em mulheres grávidas, estudos com 
losartana  potássica  em  animais  demonstraram  danos  fetal  e  neofetal  e  morte,  cujo  mecanismo  acredita-se  que  seja 
farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina. Em seres humanos, a perfusão renal fetal, que 
depende  do  desenvolvimento  do  sistema  renina-angiotensina,  começa  no  segundo  trimestre;  assim,  o  risco  para  o  feto 
aumenta se Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) for administrado durante o segundo ou terceiro trimestres da 
gravidez.  
Uso de drogas que atuam  no sistema renina-angiotensina durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez  diminui a 
função renal fetal e aumenta a morbidade e morte fetal e neonatal. O oligoidrâmnio resultante pode estar associado com 
hipoplasia pulmonar e deformações ósseas fetais. As potenciais reações adversas neonatais incluem deformação craniana, 
anúria, hipotensão, insuficiência renal e morte. Quando a gravidez for detectada, descontinue Zart H® (losartana potássica 
+ hidroclorotiazida) o mais rápido possível.  
O aparecimento destas  reações é geralmente associado com o uso destes  fármacos no segundo e terceiro trimestres da 
gravidez.  A  maioria  dos  estudos  epidemiológicos,  que  examinaram  anormalidades  fetais  após  a  exposição  a  anti-
hipertensivos  no  primeiro  trimestre,  não  distinguiram  as  drogas  que  afetam  o  sistema  renina-angiotensina  dos  demais 

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agentes anti-hipertensivos. O controle adequado da hipertensão durante a gravidez é importante para otimizar os resultados 
tanto para a mãe quanto para o feto.  
Nos raros casos em que não há alternativa apropriada para a terapia com fármacos que agem no sistema renina-angiotensina 
para  uma  determinada  paciente,  informe  a  mãe  do  potencial  risco  para  o  feto.  Realize  ultrassonografias  seriadas  para 
avaliação  do  meio  intra-amniótico.  Se  for  detectado  oligoidrâmnio,  descontinue  Zart  H®  (losartana  potássica  + 
hidroclorotiazida),  a  menos  que  seja  considerado  vital  para  a  mãe.  A  realização  de  teste  fetal  pode  ser  recomendada 
dependendo da semana de gestação. Pacientes e médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não 
ser detectado antes do feto ter sofrido dano irreversível. Os recém-nascidos com histórico de exposição in utero a Zart 
H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) devem ser observados cuidadosamente a fim de verificar a ocorrência 
de hipotensão, oligúria e hipercalemia.  
As tiazidas cruzam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão umbilical. A utilização rotineira de diuréticos 
em mulheres grávidas sadias não é recomendada e expõe a mãe e o feto a riscos desnecessários, incluindo icterícia fetal ou 
neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações adversas que ocorreram em adultos. Os diuréticos não evitam o 
desenvolvimento de toxemia da gravidez e não há evidência satisfatória de que sejam úteis para o tratamento da toxemia. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez.  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
Não se sabe se a losartana é excretada no leite materno. As tiazidas aparecem no leite materno. Em razão do potencial de 
efeitos  adversos para o  lactente,  deve-se decidir  pela  interrupção  do  medicamento ou  da  amamentação,  levando-se  em 
consideração a importância do medicamento para a mãe.  
  
Uso Pediátrico: ainda não foram estabelecidas a eficácia e a segurança em crianças.  
Recém-nascidos com histórico de exposição in utero a Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida): caso ocorram 
oligúria ou hipotensão, dar prioridade para a manutenção da pressão arterial e perfusão renal. Exsanguineotransfusões ou 
diálise podem ser necessárias como um meio de reverter a hipotensão e/ou substituir a função renal comprometida. 
 
Uso em Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças clinicamente significativas nos perfis de eficácia e de segurança 
de losartana potássica + hidroclorotiazida em pacientes idosos (≥ 65 anos de idade) e em pacientes mais jovens (< 65 anos 
de idade).  
  
Raça: com base no estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension), os benefícios da losartana 
na  morbidade  e  mortalidade,  quando  comparado  ao  atenolol,  não  se  aplicam  aos  pacientes  negros  com  hipertensão  e 
hipertrofia ventricular esquerda, embora ambos os esquemas de tratamento efetivamente abaixem a pressão sanguínea em 
pacientes negros. Na população geral do estudo LIFE (n = 9.193), o tratamento com losartana resultou em redução de 13% 
do risco (p = 0,021), quando comparado ao tratamento com atenolol, para os pacientes que atingiram o desfecho primário 
composto de incidência de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio combinados. Nesse 
estudo,  a  losartana  reduziu  o  risco  de  morbidade  e  mortalidade  cardiovasculares,  quando  comparada  ao  atenolol,  em 
pacientes  hipertensivos  não  negros  com hipertrofia  ventricular  esquerda (n  = 8.660),  conforme  avaliado pelo  desfecho 
primário composto da incidência de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio combinados (p 
=  0,003).  Nesse  estudo,  entretanto,  o  risco  do  desfecho  primário  composto  foi  mais  baixo  em  pacientes  negros  que 
receberam  atenolol  quando  comparado  com  o  risco  entre  os  pacientes  negros  que  receberam  losartana  (p  =  0,03).  No 
subgrupo  de  pacientes  negros  (n  =  533;  6%  dos  pacientes  do  estudo  LIFE),  houve  29  desfechos  primários  entre  263 
pacientes com atenolol (11%, 25,9 por 1.000 pacientes-ano) e 46 desfechos primários entre 270 pacientes (17%, 41,8 por 
1.000 pacientes-ano) com losartana.  
  
Dirigir e Operar Máquinas: não existem dados que sugerem que Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) afeta 
a habilidade de dirigir ou operar máquinas.  
  
Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo 
a losartana potássica + hidroclorotiazida. Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. 
Os sintomas foram resolvidos após a descontinuação do medicamento. Se angioedema intestinal for diagnosticado, 
a losartana potássica + hidroclorotiazida deve ser descontinuada e o monitoramento apropriado deve ser iniciado 
até a resolução completa dos sintomas. 
  
Atenção: Contém 105,41 mg de lactose/comprimido revestido. 
 
Atenção: Contém o corante amarelo de quinolina que pode, eventualmente, causar reações alérgicas. 

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

 
Este medicamento pode causar doping.  
  
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Losartana  
Não  foram  identificadas  interações  medicamentosas  de  significado  clínico  com  os  seguintes  compostos  avaliados  nos 
estudos de farmacocinética clínica: hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital (vide Hidroclorotiazida, 
Álcool, Barbituratos ou Narcóticos, a seguir), cetoconazol e eritromicina. Houve relatos de que a rifampicina e o fluconazol 
reduzem os níveis do metabólito ativo. As consequências clínicas dessas interações não foram avaliadas.  
A  exemplo  de  outros  compostos  que  bloqueiam  a  angiotensina  II  ou  seus  efeitos,  o  uso  concomitante  de  diuréticos 
poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio, substitutos de sais 
contendo potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o nível sérico de potássio (por exemplo, produtos que 
contenham trimetoprima) podem resultar em aumento do nível sérico de potássio.  
A exemplo de outros fármacos que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio pode ser reduzida, portanto os níveis 
séricos de lítio devem ser monitorados cuidadosamente quando sais de lítio forem administrados concomitantemente com 
antagonistas dos receptores de angiotensina II.  
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) incluindo os inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores de COX-2) 
podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos anti-hipertensivos, portanto o efeito anti-hipertensivo dos 
antagonistas  dos  receptores  de  angiotensina  II  ou  inibidores  da  ECA  podem  ser  atenuados  pelos  AINEs,  incluindo  os 
inibidores seletivos de COX-2.  
Em alguns pacientes com função renal comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles 
em terapia diurética) que estão sendo tratados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores 
seletivos da cicloxigenase-2, a coadministração dos antagonistas dos receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA 
pode resultar em aumento da deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Esses efeitos são 
usualmente reversíveis portanto, a combinação deve ser administrada com cautela a pacientes com comprometimento da 
função renal.   
O  bloqueio  duplo  do  sistema  renina-angiotensina-aldosterona  (SRAA)  com  bloqueadores  do  receptor  de  angiotensina, 
inibidores de ECA ou alisquireno está associado com o aumento dos riscos de hipotensão, hipercalemia e alterações na 
função renal (incluindo falência renal aguda) quando comparado à monoterapia. Acompanhar de perto a pressão sanguínea, 
função renal e eletrólitos dos pacientes que utilizam Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) e outros agentes que 
afetam o SRAA. Não coadministrar alisquireno com Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) em pacientes com 
diabetes. Evitar o uso de alisquireno com Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) em pacientes com insuficiência 
renal (TFG < 60mL/min).  
O suco de toranja contém componentes que inibem as enzimas CYP 450 e podem diminuir a concentração do metabolito 
ativo  da  losartana,  o  que  pode  reduzir  o  efeito  terapêutico.  O  consumo  de  suco  de  toranja  deve  ser  evitado  durante o 
tratamento com Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida). 
  
Hidroclorotiazida  
Quando administrados concomitantemente, os seguintes medicamentos podem interagir com os diuréticos tiazídicos:  
Álcool, Barbituratos ou Narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática.  
Medicamentos Antidiabéticos (Orais ou Insulina): pode ser necessário ajuste posológico do antidiabético.  
Outras Medicações Anti-hipertensivas: efeito aditivo.  
Colestiramina e Resinas de Colestipol: a absorção da hidroclorotiazida é prejudicada na presença de resinas de troca 
aniônica. Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem sua absorção no 
trato gastrintestinal em até 85 e 43%, respectivamente.  
Corticosteroides, ACTH ou glicirrizina (encontrada no alcaçuz): intensificam a depleção eletrolítica, particularmente 
hipocalemia.  
Aminas Pressoras (Exemplo: adrenalina): possível redução das respostas às aminas pressoras, mas não o suficiente para 
impedir seu uso.  
Relaxantes  Não  Despolarizantes  do  Sistema  Musculoesquelético  (Exemplo:  tubocurarina):  possível  aumento  da 
resposta ao relaxante muscular.  
Lítio: agentes diuréticos reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o risco de toxicidade por lítio; o uso concomitante 
não é recomendado. Consulte as bulas das preparações de lítio antes de utilizá-las.  
Medicações Anti-inflamatórias Não Esteroides, Incluindo Inibidores da Cicloxigenase-2: a administração de agentes 
anti-inflamatórios não esteroides, incluindo um inibidor seletivo da cicloxigenase-2,  pode reduzir os efeitos diuréticos, 
natriuréticos e anti-hipertensivos dos diuréticos.  
Em alguns pacientes com comprometimento da função renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo 
aqueles em terapia diurética) que estão sendo tratados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os 

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

inibidores seletivos da cicloxigenase-2, a coadministração dos antagonistas dos receptores de angiotensina II ou inibidores 
da ECA pode resultar em aumento da deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Esses 
efeitos  são  usualmente  reversíveis  portanto,  a  combinação  deve  ser  administrada  com  cautela  a  pacientes  com 
comprometimento da função renal.  
Interações com Exames Laboratoriais: em razão do seu efeito no metabolismo do cálcio, as tiazidas podem interferir nos 
testes de função da paratireoide (veja item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Armazenar em temperatura ambiente (de 15ºC a 30oC). Proteger da umidade. 
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem.  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
Aparência:  
 
Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg: Comprimido oblongo, biconvexo, com vinco em uma das 
faces, revestido na cor amarela  
Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 100 + 25 mg: comprimido revestido, oblongo, biconvexo, com vinco em 
uma das faces, amarelo. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

 

  
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos.  
Este medicamento pode ser administrado com ou sem alimentos.  
Hipertensão  
A dose usual inicial e a dose de manutenção de Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) é de um comprimido de 
Zart H® 50 + 12,5 mg (losartana potássica 50 mg/hidroclorotiazida 12,5 mg) uma vez ao dia. Para os pacientes que não 
respondem adequadamente ao tratamento com Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg, a dose pode 
ser aumentada para 1 comprimido de Zart H® 100 + 25 mg (losartana potássica 100 mg/hidroclorotiazida 25 mg) uma vez 
ao dia ou 2 comprimidos de Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg uma vez ao dia. A dose máxima 
é de 1 comprimido de Zart H® (losartana potássica + hidroclorotizida) 100 + 25 mg uma vez ao dia ou 2 comprimidos de 
Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg uma vez ao dia. Em geral, atinge-se o efeito anti-hipertensivo 
em três semanas após o início do tratamento.  
O tratamento com Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) não deve ser iniciado em pacientes que apresentam 
depleção de volume intravascular (por exemplo, pacientes que estejam utilizando altas doses de diuréticos).  
Este medicamento não é recomendado para pacientes com insuficiência renal severa (depuração de creatinina ≤ 30mL/min) 
ou para pacientes com insuficiência hepática.  
Não é necessário ajuste posológico inicial de Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg em pacientes 
idosos. Zart H®  (losartana potássica + hidroclorotiazida) 100 + 25 mg não  deve ser usado como tratamento inicial em 
pacientes idosos.  
  
Redução  do  Risco  de  Morbidade  e  de  Mortalidade  Cardiovasculares  em  Pacientes Hipertensos  com  Hipertrofia 
Ventricular Esquerda  
A dose inicial usual é de 50 mg de losartana uma vez ao dia. Se a meta da pressão arterial não for atingida com 50 mg de 
losartana, a terapia deve ser titulada utilizando-se uma combinação de losartana e uma dose baixa de hidroclorotiazida (12,5 
mg). Se necessário, a dose deve ser aumentada para 100 mg de losartana e 25 mg de hidroclorotiazida uma vez ao dia. Zart 
H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 50 + 12,5 mg e Zart H® (losartana potássica + hidroclorotiazida) 100 + 25 mg 
são  formulações  alternativas  adequadas  para  pacientes  que  poderiam  receber  losartana  e  hidroclorotiazida 
concomitantemente.  
  
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  
  
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Nos estudos clínicos com losartana potássica/hidroclorotiazida, não foram observados efeitos adversos peculiares a essa 
combinação.  Os  efeitos  adversos  foram  limitados  àqueles  anteriormente  relatados  para  losartana  potássica  e/ou 

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

hidroclorotiazida. A incidência global de efeitos adversos relatados com essa combinação foi comparável à observada com 
placebo. A porcentagem de descontinuações do tratamento também foi comparável à do placebo.  
Em  geral,  o  tratamento  com  losartana  potássica/hidroclorotiazida  foi  bem  tolerado.  Na  maioria  dos  casos,  os  efeitos 
adversos foram leves e de natureza transitória e não exigiram a descontinuação do tratamento.  
Em  estudos  clínicos  controlados  em  hipertensão  essencial,  o  único  efeito  adverso  relatado  como  relacionado  ao 
medicamento foi tontura, que ocorreu a uma incidência maior do que a observada com placebo em 1% ou mais dos pacientes 
que receberam losartana potássica/hidroclorotiazida.  
Em estudos clínicos controlados que envolveram pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda, a losartana, 
muitas vezes em combinação com hidroclorotiazida, foi geralmente bem tolerada. Os efeitos mais comuns relacionados ao 
medicamento foram tontura, astenia/fadiga e vertigem.  
  
Reações Pós-comercialização   
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização de losartana potássica + hidroclorotiazida e/ou em 
estudos clínicos ou uso pós-comercialização com componentes individuais:  
Neoplasmas benignos, malignos e inespecíficos (incluindo cistos e pólipos): câncer de pele não melanoma (carcinoma 
basocelular, carcinoma de células escamosas). 
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: trombocitopenia, anemia, anemia aplástica, anemia hemolítica, leucopenia, 
agranulocitose.  
Distúrbios do sistema imune: reações anafiláticas, angioedema, incluindo edema de laringe e glote com obstrução das 
vias aéreas e/ou edema de face, lábios, faringe e/ou língua em pacientes que receberam losartana; alguns destes pacientes 
apresentaram anteriormente angioedema com outros medicamentos, inclusive com inibidores da ECA.  
Distúrbios  metabólicos  e  nutricionais:  anorexia,  hiperglicemia,  hiperuricemia,  desequilíbrio  eletrolítico,  incluindo 
hiponatremia e hipocalemia.  
Distúrbios psiquiátricos: insônia, inquietação.  
Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia, cefaleia, enxaqueca, parestesia.  
Distúrbios oculares: xantopsia, visão turva momentânea.  
Distúrbios cardíacos: palpitação e taquicardia.  
Distúrbios vasculares: efeitos ortostáticos dose-dependentes, angeíte necrosante (vasculite) (vasculite cutânea).  
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse, congestão nasal, faringite, distúrbio sinuvial, infecção das vias 
aéreas superiores, desconforto respiratório, pneumonite e edema pulmonar. Desconforto respiratório agudo foi relatado em 
casos muito raros (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
Distúrbios gastrintestinais: dispepsia, dor abdominal, irritação gástrica, cólicas, diarreia, constipação, náusea, vômitos, 
pancreatite, sialodenite.  
Distúrbios  hepato-biliares: hepatite, icterícia (icterícia colestática intra-hepática).   
Distúrbios  da  pele  e  dos  tecidos  subcutâneos:  erupção  cutânea,  prurido,  púrpura  (incluindo  púrpura  de  Henoch-
Schoenlein), necrólise epidermal tóxica, urticária, eritrodermia, fotossensibilidade, lúpus cutâneo eritematoso .  
Distúrbios dos tecidos  musculoesquelético  e conjuntivo: dor nas  costas, câimbras  musculares, espasmos musculares, 
mialgia, artralgia.  
Distúrbios renais e urinários: glicosúria, disfunção renal, nefrite intersticial, insuficiência renal.  
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama: disfunção erétil/impotência.  
Distúrbios gerais e alterações no local de administração: dor no peito, edema/inchaço, mal-estar, febre, fraqueza.  
Investigações: Anormalidades da função hepática.  
 
Neoplasmas: câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas). 
Baseado nos dados disponíveis de estudos epidemiológicos, foi observada uma associação dose dependente cumulativa 
entre a hidroclorotiazida e o câncer de pele não melanoma. 
O maior estudo incluiu uma população composta por 71.533 casos de carcinoma basocelular e 8.629 casos de carcinoma 
de células escamosas, correspondendo a 1.430.833 e 172.462 controles populacionais, respectivamente. A utilização de 
dose cumulativa elevada de hidroclorotiazida (≥50.000 mg) foi associada a uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 
1,29  (IC  95%:  1,23-1,35)  para  o  carcinoma  basocelular  e  de  3,98  (IC  95%:  3,68-4,31)  para  o  carcinoma  de  células 
escamosas. Foi observada uma relação dose–resposta cumulativa tanto para carcinoma basocelular como para carcinoma 
de células escamosas. Outro estudo avaliou a associação entre o câncer de lábio e a exposição à hidroclorotiazida: 633 casos 
de  câncer  de  lábio  foram  pareados  com  63.067  controles  populacionais.  Uma  relação  dose–resposta  cumulativa  foi 
demonstrada com uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 2,1 (IC: 95%  1,7-2,6) para o uso constante, aumentando 
para uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 3,9 (IC 95%: 3,0-4,9) para uso aumentado (≥ 25.000 mg) e um OR de 
7,7 (IC 95%: 5,7-10,5) para a dose cumulativa mais alta (≥ 100.000 mg). 
  
Achados de Testes Laboratoriais  

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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

Em  estudos  clínicos  controlados,  alterações  clínicas  importantes  nos  parâmetros  laboratoriais  padrão  foram  raramente 
associadas à administração de losartana potássica + hidroclorotiazida. Hipercalemia (potássio sérico > 5,5 mEq/L) ocorreu 
em  0,7%  dos  pacientes;  nesses  estudos,  porém,  não  foi  necessária  a  descontinuação  de  losartana  potássica  + 
hidroclorotiazida  em  razão  da  hipercalemia.  Raramente  ocorreram  elevações  de  ALT,  em  geral  solucionadas  com  a 
descontinuação do tratamento. 
  
Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo 
a Zart H ® (losartana potássica + hidroclorotiazida). Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito 
e  diarreia.  Os  sintomas  foram  resolvidos  após  a  descontinuação  do  medicamento.  Se  angioedema  intestinal  for 
diagnosticado,  a  Zart  H  ®  (losartana  potássica  +  hidroclorotiazida)  deve  ser  descontinuada  e  o  monitoramento 
apropriado deve ser iniciado até a resolução completa dos sintomas. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
  
10. SUPERDOSE  
Não  há  informações  específicas  disponíveis  sobre  o  tratamento  da  superdose  com  Zart  H®  (losartana  potássica  + 
hidroclorotiazida).  O  tratamento  é  sintomático  e  de  suporte.  O  tratamento  com  Zart  H®  (losartana  potássica  + 
hidroclorotiazida) deve ser descontinuado e o paciente deve ser cuidadosamente observado. As medidas sugeridas incluem 
indução de êmese se a ingestão for recente e correção da desidratação, do desequilíbrio eletrolítico, do coma hepático e da 
hipotensão por meio dos procedimentos de rotina.  
  
Losartana  
Há pouca informação disponível com relação à superdose em seres humanos. As manifestações mais prováveis de superdose 
seriam  hipotensão  e  taquicardia;  poderia  ocorrer  bradicardia  com  a  estimulação  parassimpática  (vagal).  Se  ocorrer 
hipotensão sintomática, tratamento de suporte deverá ser instituído.  
Nem a losartana nem o seu metabólito ativo podem ser removidos por hemodiálise.  
  
Hidroclorotiazida  
Os  sinais  e  sintomas  mais  comumente  observados  são  aqueles  causados  pela  depleção  eletrolítica  (hipocalemia, 
hipocloremia, hiponatremia) e pela desidratação resultante de diurese excessiva. Se também for administrado um digitálico, 
a hipocalemia pode acentuar arritmias cardíacas.  
Não foi estabelecido o grau de remoção da hidroclorotiazida por hemodiálise.  
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1131 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 02/05/2022.  
 
Registrado e produzido por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

  
 
 
 
 
 
 

/storage/bulas_html/70-healthcare-eec5499fc768e5e6b88c5ead455e0f1b9e096715/-html.html
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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expedient

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VP

S) 

Apresentações 

relacionadas 

 

18/06/2015 

 

0536533153 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

 

25/06/2015 

 

0560081152 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

 
 

21/09/2016 

 

2306275164 

 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

Dizeres Legais 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

25/04/2018 

0325245/18-1 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas  

Dizeres legais  

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

08/06/2018 

0460303186 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações adversas 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

06/05/2019 

0401660192 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

9. Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

25 mg + 12,5 mg 

50 mg + 25 mg 

04/11/2020 

3859901/20-5 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Identificação do 

medicamento 

VPS/VP 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

17/11/2020 

4043762/20-1 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

05/03/2021 

0870384/21-1 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

22/02/2022 

0652887/22-8 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

6. Interações 

medicamentosas 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

/storage/bulas_html/70-healthcare-eec5499fc768e5e6b88c5ead455e0f1b9e096715/-html.html
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Zart H_com rev_VPS_V11                                                                  

 

11/07/2022 

 

4409168/22-3 

 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

9. Reações adversas  

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4.Contraindicações 

 

5. Advertências e 

precauções 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

9. Reações adversas  

 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg + 12,5 mg 

100 mg + 25 mg