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Zart® 

(losartana potássica) 

 

 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido Revestido 

50 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

 

Zart® 

(losartana potássica) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO REFERÊNCIA 

 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido 50 mg: embalagens com 30 comprimidos. 

USO ORAL 

USO ADULTO 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido de 50 mg contém: 

losartana potássica .................................................................................................................................................. .........50 mg 

excipientes* q.s.p ..................................................................................................................................................1 comprimido 
*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de 

magnésio, óleo vegetal hidrogenado, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 

 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 
 

1.  INDICAÇÕES 

Hipertensão 
Zart® (losartana potássica) é indicado para o tratamento da hipertensão. 
Zart®  (losartana potássica) é também indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com 

inibidor da ECA não é mais considerado adequado. 
Não é recomendado trocar inibidores da ECA por Zart® (losartana potássica) no tratamento de pacientes com insuficiência 

cardíaca que estejam estabilizados com a terapia atual. 
Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia 
ventricular esquerda. 
Zart® (losartana potássica) é indicado para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares avaliado com base 

na incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes 

hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda (ver item 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA – Raça). 

 

Proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria 

Zart® (losartana potássica) é indicado para retardar a progressão da doença renal, retardo avaliado com base na redução da 

incidência combinada de duplicação da creatinina sérica, insuficiência renal terminal (necessidade de diálise ou transplante 

renal) ou morte, e para reduzir a proteinúria. 

 

2.  RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Em estudos clínicos, a administração de losartana potássica em dose única diária a pacientes com hipertensão essencial leve 

à moderada propiciou reduções estatisticamente significativas das pressões arteriais sistólica e diastólica; nos estudos 

clínicos, o efeito anti-hipertensivo foi mantido por até um ano. A medida da pressão arterial no vale (24 horas após a dose) 

em relação à pressão no pico (5 a 6 horas após a dose) demonstrou redução da pressão arterial relativamente uniforme nas 

24  horas.  O  efeito  anti-hipertensivo  acompanhou  os  ritmos  diurnos naturais. A redução da pressão arterial no final do 

intervalo posológico foi de aproximadamente 70% a 80% do efeito observado 5 a 6 horas após a dose. A descontinuação da 

losartana em pacientes hipertensos não resultou em rebote abrupto da pressão arterial. Apesar da diminuição significativa 

da pressão arterial, a administração de losartana potássica não exerceu efeito clinicamente significativo na frequência 

cardíaca. 

 
A administração de 50 mg a 100 mg de losartana potássica uma vez ao dia produz efeito anti-hipertensivo 

significativamente maior do que a administração de 50 mg a 100 mg de captopril uma vez ao dia. O efeito anti-hipertensivo 

de losartana potássica 50 mg é semelhante ao da administração única diária de enalapril 20 mg. O efeito anti-hipertensivo 

da administração única diária de 50 mg a 100 mg de losartana potássica é comparável ao da administração única diária de 

50 mg a 100 mg de atenolol e equivalente ao da administração de 5 mg a 10 mg de felodipina de liberação prolongada em 

idosos hipertensos (≥ 65 anos) após 12 semanas de terapia. 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

atenolol 
losartana potássica 

A losartana potássica é igualmente eficaz em pacientes hipertensos de ambos os sexos e em pacientes hipertensos mais 

jovens (< 65 anos) e mais velhos (> 65 anos). A exemplo do que ocorre com outros medicamentos que afetam o sistema 

renina-angiotensina, a resposta média à monoterapia com losartana é menor em pacientes de raça negra, embora o efeito 

anti-hipertensivo de losartana potássica se manifeste em todas as raças. 

 

Os efeitos da losartana potássica administrada concomitantemente com diuréticos tiazídicos na redução da pressão arterial 

são aproximadamente aditivos. 

 

Estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension):  foi um estudo de grande porte, 

multicêntrico, multinacional, randômico e triplo-cego, controlado com medicação ativa, que envolveu 9.193 pacientes 

hipertensos com idades entre 55 e 80 anos (média de 67 anos) e hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG. No 

período basal, 1.195 (13%) pacientes apresentavam diabetes; 1.326 (14%), hipertensão sistólica isolada; 1.468 (17%), 

doença coronariana e 728 (8%), doença vascular cerebral. O objetivo do estudo foi demonstrar os efeitos protetores 

cardiovasculares de losartana potássica versus atenolol, além dos benefícios do controle da pressão arterial (medida no 

vale). Para atingir esse objetivo, a meta da pressão arterial foi a mesma para os dois grupos de tratamento. Os pacientes 

foram distribuídos de modo randômico para receber 50 mg de losartana potássica ou 50 mg de atenolol uma vez ao dia. 

Quando a meta da pressão arterial (< 140/90 mmHg) não era atingida, adicionava-se, em primeiro lugar, a hidroclorotiazida 

(12,5 mg), e se necessário, aumentava-se a dose de losartana potássica ou de atenolol para 100 mg uma vez ao dia. Se para 

atingir a meta ainda houvesse a necessidade de outras modificações do esquema terapêutico (por exemplo, aumento da dose 

de hidroclorotiazida para 25 mg ou adição de outro tratamento diurético ou de bloqueadores dos canais de cálcio, 

alfabloqueadores ou agentes de ação central), estas eram feitas. A adição de inibidores da ECA, antagonistas da 

angiotensina II ou betabloqueadores não foi permitida. 

 

Nos dois grupos de tratamento, a pressão arterial foi significativamente reduzida para níveis semelhantes, e uma proporção 

semelhante de pacientes atingiu a meta da pressão arterial. A duração média do período de acompanhamento foi de 4,8 

anos. 

 

O desfecho primário foi o composto de morbidade e mortalidade cardiovasculares, avaliado pela redução da incidência 

combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Os resultados mostraram que o 

tratamento com losartana potássica, em comparação ao atenolol resultou em 13,0% de redução do risco (p = 0,021) para os 

pacientes que atingiram o desfecho primário composto (vide Figura 1). 

 

 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Figura 1. Estimativas de Kaplan-Meier do desfecho primário composto de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral 

ou infarto do miocárdio nos grupos que receberam losartana potássica ou atenolol, ajustadas para o escore de risco de 

Framingham e o grau de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) ao ECG no período basal. 

 

O tratamento com losartana potássica, em comparação ao atenolol, reduziu o risco de acidente vascular cerebral em 25% (p 

= 0,001). As taxas de morte cardiovascular e de infarto do miocárdio não foram significativamente diferentes entre os 

grupos de tratamento. O efeito de losartana potássica no desfecho primário composto aparentemente foi superior e além dos 

efeitos benéficos do controle da pressão arterial isoladamente (vide Tabela a seguir). 

 

DESFECHOS DO ESTUDO LIFE 

Resultado 

losartana 

potássica 

(n=4.605) n (%) 

Taxa* 

Atenolol 

(n=4.588) n (%) 

Taxa* 

Redução do 

risco** 

Valor de p 

Desfecho 

Primário 

Composto 

508 (11%) 

23,8 

588 (13%) 

27,9 

13% 

0,021 

Componentes do desfecho primário composto 

Mortalidade 

Cardiovascular 

204 (4%) 

9,2 

234 (5%) 

10,6 

11% 

0,206 

Acidente 

Vascular Cerebral 

232 (5%) 

10,8 

309 (7%) 

14,5 

25% 

0,001 

Infarto do 

Miocárdio 

198 (4%) 

9,2 

188 (4%) 

8,7 

-7% 

0,491 

*Por 1.000 pacientes-anos de acompanhamento. 
**Ajustada para o escore de risco de Framingham e o grau de HVE ao ECG no período basal. 

 

Os outros desfechos clínicos do estudo LIFE foram: mortalidade por todas as causas, hospitalização por insuficiência 

cardíaca ou angina pectoris, procedimentos de revascularização coronariana ou periférica e parada cardíaca com 

ressuscitação. Não ocorreram diferenças significativas entre os grupos de tratamento nas taxas desses  desfechos.  Os 

pacientes  que  receberam  losartana  potássica  apresentaram  redução  significativamente  maior dos  índices  de  hipertrofia 

ventricular esquerda no ECG em comparação com os pacientes que receberam atenolol. 
Os efeitos de losartana potássica versus atenolol na morbimortalidade cardiovascular foram examinados em subgrupos de 

pacientes com histórico de diabetes mellitus (n = 1.195) ou hipertensão sistólica isolada (HSI) (n = 1.326) no período basal. 

Em relação ao desfecho primário composto, os resultados observados nesses subgrupos foram compatíveis com o benefício 

do tratamento com losartana potássica observado na população global do estudo: observou-se redução de 24% do risco (p = 

0,03) nos pacientes com diabetes e de 25% (p = 0,06) nos pacientes com hipertensão sistólica isolada. Compatível com os 

resultados observados na população global, a redução do risco de acidente vascular cerebral foi um importante fator 

contribuinte para o benefício observado nos pacientes com diabetes ou HSI. 
Raça: com base no estudo LIFE, os benefícios de losartana potássica sobre a morbidade e a mortalidade cardiovasculares 

em comparação com os do atenolol não se aplicam a pacientes negros com hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda, 

embora os dois esquemas de tratamento tenham reduzido de forma eficaz a pressão arterial nessa população de pacientes. 

No estudo LIFE, losartana potássica, em comparação ao atenolol, diminuiu o risco de morbidade e mortalidade 

cardiovasculares em pacientes hipertensos não negros com hipertrofia ventricular esquerda (n = 8.660), conforme medido 

pelo desfecho primário de incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio 

(P= 0,003). Nesse estudo, entretanto, o risco de apresentar o desfecho primário composto foi menor em pacientes negros 

que receberam atenolol em comparação com os que receberam losartana potássica (p = 0,03). No subgrupo de pacientes 

negros (n = 533; 6% dos pacientes do estudo LIFE), ocorreram 29 desfechos primários entre os 263 pacientes do grupo do 

atenolol (11%, 25,9/1.000 pacientes-anos) e 46 entre os 270 pacientes (17%, 41,8/1.000 pacientes-anos) do grupo do 

losartana potássica. 

 
Nesse estudo, losartana potássica em geral foi bem tolerada e seu perfil de tolerabilidade foi superior ao do atenolol, 

conforme evidenciado pela incidência significativamente mais baixa de descontinuações por efeitos adversos. 

 

Estudo RENAAL (Reduction of Endpoints in NIDDM with the Angiotensin II receptor Antagonist Losartana): foi um 

estudo mundial de grande porte, multicêntrico, com distribuição randômica, controlado com placebo e duplo-cego que 

envolveu 1.513 pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria (751 receberam losartana potássica), com ou sem hipertensão. O 

objetivo do estudo foi demonstrar os efeitos protetores renais de losartana potássica além dos benefícios do controle da 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

pressão arterial isoladamente. Para atingir esse objetivo, a meta da pressão arterial foi a mesma para os dois grupos de 

tratamento. Os pacientes com proteinúria e creatinina sérica entre 1,3 e 3,0 mg/dL foram distribuídos de modo randômico 

para receber 50 mg de losartana potássica uma vez ao dia, titulados de acordo com a resposta da pressão arterial, ou 

placebo e tratamento anti-hipertensivo convencional, excluindo-se inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II. Os 

pesquisadores foram orientados a titular o medicamento do estudo para 100 mg uma vez ao dia, conforme apropriado; 72% 

dos pacientes tomaram a dose diária de 100 mg durante a maior parte do tempo em que receberam o medicamento de 

estudo. Em ambos os grupos, quando necessário, puderam ser adicionados outros agentes anti-hipertensivos (diuréticos, 

bloqueadores dos canais de cálcio, alfa ou betabloqueadores e agentes de ação central). Os pacientes foram acompanhados 

por até 4,6 anos (média de 3,4 anos). 
O desfecho primário do estudo foi o desfecho composto de duplicação da creatinina sérica, insuficiência renal terminal 

(necessidade de diálise ou transplante) ou morte. Os resultados mostraram que o tratamento com losartana potássica (327 

eventos) em comparação com o placebo (359 eventos) resultou em redução do risco de 16,1% (p = 0,022) para os pacientes 

que atingiram o desfecho primário composto. Os resultados também demonstraram redução significativa do risco no grupo 

tratado com losartana potássica em relação aos seguintes componentes individuais e combinados do desfecho primário: 

25,3% de redução do risco de duplicação da creatinina sérica (p = 0,006), 28,6% de redução do risco de insuficiência renal 

terminal (p = 0,002), 19,9% de redução do risco de insuficiência renal terminal ou morte (p = 0,009) e 21% de redução do 

risco de duplicação da creatinina sérica ou de insuficiência renal terminal (p = 0,010). A taxa de morte por todas as causas 

não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento. 

Os desfechos secundários do estudo foram: alteração da proteinúria, taxa de progressão da nefropatia e o composto de 

morbimortalidade de causas cardiovasculares (hospitalização por insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, 

revascularização, acidente vascular cerebral, hospitalização por angina instável ou morte cardiovascular). Os resultados 

mostraram redução média de 34,3% do nível de proteinúria no grupo do losartana potássica (p < 0,001). O tratamento com 

losartana potássica reduziu a taxa de declínio da função renal durante a fase crônica do estudo em 13,9%, p = 0,003 (taxa 

média de declínio de 18,5%, p = 0,01), conforme medido pela recíproca da concentração sérica de creatinina. Não houve 

diferença significativa entre o grupo que recebeu losartana potássica (247 eventos) e o grupo placebo (268 eventos) no 

desfecho composto de morbimortalidade cardiovascular, embora o estudo não tenha sido desenhado para detectar esse 

efeito. 

Nesse estudo, losartana potássica em geral foi bem tolerada, conforme evidenciado pela incidência semelhante de 

descontinuações por efeitos adversos em comparação com o placebo. 

 

Estudos ELITE I e ELITE II: no estudo ELITE, de 48 semanas de duração, que envolveu 722 pacientes com insuficiência 

cardíaca [Classes II-IV da New York Heart Association (NYHA)], não foram observadas diferenças no desfecho primário de 

disfunção renal persistente entre os pacientes que receberam losartana potássica e os que receberam captopril. A observação 

não esperada do benefício superior de losartana potássica na redução do risco de morte em relação ao captopril no estudo 

ELITE não foi confirmada no estudo de sobrevida definitivo, ELITE II, descrito a seguir. 

No ELITE II, estudo que envolveu pacientes com insuficiência cardíaca, desenhado para avaliar prospectivamente a 

mortalidade comparou-se um esquema de 50 mg de losartana potássica em dose única diária (dose inicial de 12,5 mg 

titulada para 25 mg e 50 mg 1x/dia) a um esquema de 50 mg de captopril, 3x/dia (dose inicial de 12,5 mg titulada para 25 

mg e 50 mg 3x/dia). Nesse estudo (n = 3.152), pacientes com insuficiência cardíaca (Classes II-IV da NYHA) foram 

acompanhados durante dois anos aproximadamente (mediana de acompanhamento de 1,5 ano) para que se avaliasse se 

losartana potássica era superior ao captopril na redução da mortalidade por todas as causas. O desfecho primário não 

mostrou diferença estatisticamente significativa entre losartana potássica e captopril na redução da mortalidade por todas as 

causas (17,7% para o losartana potássica e 15,9% para o captopril, p = 0,16). O desfecho secundário não mostrou diferença 

estatisticamente significativa na redução de morte súbita de origem cardíaca e/ou parada cardíaca com ressuscitação (9,0% 

para  losartana potássica e 7,3% para captopril, p = 0,08)O desfecho terciário de mortalidade por todas as causas e/ou 

hospitalizações por todas as causas não mostrou diferença estatisticamente significativa entre losartana potássica e captopril 

(47,7% para losartana potássica e 44,9% para captopril, p = 0,18). Em geral, os outros desfechos de morbidade e de 

mortalidade, incluindo melhora da classe funcional de acordo com a classificação da NYHA, não foram diferentes entre os 

grupos de tratamento. 
Nesses dois estudos clínicos controlados em pacientes com insuficiência cardíaca, losartana potássica em geral foi bem 

tolerada e seu perfil de tolerabilidade foi superior ao do captopril, conforme avaliado pela incidência significativamente 

mais baixa de descontinuações por efeitos adversos e incidência significativamente mais baixa de tosse. 

 

3.  CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Farmacologia clínica 

A losartana potássica, o primeiro de uma nova classe de agentes para o tratamento da hipertensão e da  insuficiência 

cardíaca, é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. A losartana potássica,  também  reduz o risco 

combinado de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com 

hipertrofia ventricular esquerda e oferece proteção renal para pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria. 

 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Mecanismo de ação 

A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e o maior 

determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por 

exemplo, músculo liso vascular, glândulas adrenais, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, 

incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células 
musculares lisas. Foi identificado um segundo receptor da angiotensina II (subtipo AT2), mas sua função na homeostase 

cardiovascular é desconhecida. 

A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. De acordo com bioensaios de ligação e farmacologia, a 

losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana como o seu metabólito ácido carboxílico 

farmacologicamente ativo (E-3174)  bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, 

independentemente da fonte ou da via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a 

losartana não apresenta efeitos agonistas. 

A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1  e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou canais 

iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que 

degrada a bradicinina. Consequentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, como a 

potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo: 1,9%), 

não estão associados à losartana. 

 

Absorção 
Após a administração oral, a losartana é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira passagem, formando um 

metabólito  ácido  carboxílico  ativo  e  outros  metabólitos  inativos.  A  biodisponibilidade  sistêmica  dos  comprimidos de 

losartana é de aproximadamente 33%. As concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito ativo são 

atingidas em 1 hora e em 3 a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil  da 

concentração plasmática de losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição padrão. 

 

Distribuição 
Tanto a losartana como o seu metabólito ativo apresentam taxa de ligação a proteínas plasmáticas ≥ 99%, principalmente 

com a albumina. O volume de distribuição da losartana é de 34 litros. Estudos em ratos indicam que a losartana 

praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica. 

 

Metabolismo 

Aproximadamente 14% da dose de losartana administrada por via intravenosa ou oral é convertida em seu metabólito ativo. 
Após a administração intravenosa ou oral de losartana potássica marcada com 

14C, a radioatividade plasmática circulante 

principal é atribuída à losartana e ao seu metabólito ativo. Observou-se conversão mínima de losartana ao seu metabólito 

ativo em aproximadamente 1% dos indivíduos estudados. Além do metabólito ativo, são formados metabólitos inativos, 

incluindo dois principais, formados por hidroxilação da cadeia  lateral  butílica,  e  um  secundário,  um  glucuronídeo  N-2 

tetrazol. 

 
Eliminação 
A depuração plasmática da losartana e a de seu metabólito ativo são  de aproximadamente 600 mL/min e 50 mL/min, 

respectivamente. A depuração renal da losartana e a de seu metabólito ativo são de aproximadamente 74 mL/min e 26 

mL/min, respectivamente. Quando a losartana é administrada por via oral, aproximadamente 4% da dose  é  excretada 

inalterada na urina  e 6%, na forma de metabólito  ativo.  As farmacocinéticas da  losartana  e  de  seu metabólito ativo são 

lineares com doses de losartana potássica de até 200 mg, administradas por via oral. 
Após a administração oral, as concentrações plasmáticas da losartana e de seu metabólito ativo diminuem 

poliexponencialmente, com meia-vida final de aproximadamente 2 horas e de 6 a 9 horas, respectivamente. Durante a 

administração da dose única diária de 100 mg, a losartana e o seu metabólito ativo não se acumulam significativamente no 

plasma. 
Tanto a excreção biliar como a urinária contribuem para a eliminação de losartana e seus metabólitos. Após uma dose oral 
de losartana potássica marcada com 14C em humanos, aproximadamente 35% da radioatividade é recuperada na urina e 
58%, nas fezes. Após uma dose intravenosa de losartana potássica marcada com 

14C em humanos, aproximadamente 43% 

da radioatividade é recuperada na urina e 50%, nas fezes. 

 

Farmacodinâmica Losartana 

A losartana inibe as respostas pressoras sistólica e diastólica a infusões de angiotensina II. No pico, 100 mg de losartana 

potássica inibem essas respostas em aproximadamente 85%; 24 horas após a administração de doses únicas e múltiplas, a 

inibição é de cerca de 26%-39%. 

Durante a administração de losartana, a remoção do feedback  negativo da angiotensina II sobre a secreção de renina 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

aumenta a atividade da renina plasmática, o que resulta em aumento da angiotensina II no plasma. Durante o tratamento 

crônico (6 semanas) de pacientes hipertensos com 100 mg/dia de losartana, foram observados aumentos nos níveis 

plasmáticos de angiotensina II de aproximadamente 2-3 vezes quando ocorreram concentrações plasmáticas máximas do 

fármaco. Em alguns pacientes, foram observados aumentos maiores, particularmente durante o tratamento de curto prazo (2 

semanas). No entanto, a atividade anti-hipertensiva e a supressão da concentração plasmática da aldosterona foram 

aparentes em 2 e 6 semanas, indicando bloqueio efetivo do receptor de angiotensina II. Após a descontinuação da losartana, 

os níveis de atividade da renina plasmática (ARP) e da angiotensina II declinaram aos níveis anteriores ao tratamento em 3 

dias. 
Uma vez que a losartana é um antagonista específico do receptor de angiotensina II tipo AT1, esse composto não inibe a 

ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Em um estudo que comparou os efeitos de 20 mg e de 100 mg de 

losartana potássica e de um inibidor da ECA nas respostas à angiotensina I, à angiotensina II e à bradicinina, a losartana 

demonstrou bloquear as respostas à angiotensina I e à angiotensina II sem afetar as respostas à bradicinina. Esse achado é 

compatível com o mecanismo de ação específico da losartana. Em contrapartida, o inibidor da ECA demonstrou bloquear 

as respostas à angiotensina I e aumentar as respostas à bradicinina sem alterar a resposta à angiotensina II, proporcionando 

assim uma diferenciação farmacodinâmica entre a losartana e os inibidores da ECA. 

As concentrações plasmáticas de losartana e seu metabólito ativo e o efeito anti-hipertensivo da losartana crescem com o 

aumento da dose. Como a losartana e seu metabólito ativo são ambos antagonistas do receptor de angiotensina II, eles 

contribuem para o efeito anti-hipertensivo. 

Em um estudo de dose única que incluiu indivíduos do sexo masculino sadios, a administração de 100 mg de losartana 

potássica, sob condições nutricionais com altos e baixos teores de sal, não alterou a taxa de filtração glomerular, o fluxo 

plasmático renal efetivo ou a fração de filtração. A losartana apresentou efeito natriurético que foi mais acentuado com uma 

dieta pobre em sal e que pareceu não estar relacionado à inibição da reabsorção inicial proximal de sódio. A losartana 

também aumentou de modo transitório a excreção urinária de ácido úrico. Em pacientes hipertensos sem diabetes com 

proteinúria (≥ 2 g/24 horas) tratados durante 8 semanas, a administração de 50 mg de losartana potássica titulada para 100 

mg reduziu significativamente a proteinúria em 42%. A excreção fracionária de albumina e de IgG também foi 

significativamente reduzida. Nesses pacientes, a losartana manteve a taxa de filtração glomerular e reduziu a fração de 

filtração. 

Em hipertensas pós-menopáusicas tratadas durante 4 semanas, a losartana potássica na dose de 50 mg não apresentou efeito 

sobre os níveis renais ou sistêmicos de prostaglandina. 

A losartana não teve efeito sobre os reflexos autonômicos e não teve efeitos sustentados sobre a norepinefrina plasmática. 
A losartana potássica, administrada em doses únicas diárias de até 150 mg, não causou alterações clinicamente importantes 

nos níveis de triglicérides, colesterol total ou colesterol HDL de pacientes hipertensos em jejum. As mesmas doses de 

losartana não apresentaram efeito sobre os níveis de glicemia de jejum. 

 
Em geral, a losartana reduziu os níveis séricos de ácido úrico (geralmente < 0,4 mg/dL), efeito que persistiu com a terapia 

crônica. Nos estudos clínicos controlados em pacientes hipertensos, não houve descontinuação de nenhum paciente em 

razão de elevações dos níveis séricos de creatinina ou de potássio. 

Em um estudo de 12 semanas, de desenho paralelo, que incluiu pacientes com insuficiência ventricular esquerda (Classes 

Funcionais II-IV da NYHA), cuja maioria estava recebendo diuréticos e/ou digitálicos, a losartana potássica administrada 

em doses únicas diárias de 2,5 mg, 10 mg, 25 mg e 50 mg foi comparada ao placebo. As doses de 25 mg e 50 mg 

produziram efeitos hemodinâmicos e neuro-hormonais positivos, que foram mantidos durante todo o estudo. As respostas 

hemodinâmicas foram caracterizadas por aumento do índice cardíaco e reduções da pressão capilar pulmonar, resistência 

vascular sistêmica, pressão arterial sistêmica média e frequência cardíaca. A ocorrência de hipotensão nesses pacientes com 

insuficiência cardíaca foi relacionada à dose. Os resultados neuro-hormonais foram caracterizados por redução dos níveis 

circulantes de aldosterona e norepinefrina. 

 

4.  CONTRAINDICAÇÕES 

Zart® (losartana potássica) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos 

componentes do produto (ver itens 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e COMPOSIÇÃO). 
O uso concomitante de losartana potássica com produtos contendo alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes 

mellitus e insuficiência renal (TGF < 60 mL/min/1,73m2) (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
Zart® (losartana potássica) não deve ser administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre de gestação (ver item 5. 

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Uso na gravidez e  amamentação). 
 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose- galactose. 

 

Zart® (losartana potássica) é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave (ver item 5. ADVERTÊNCIAS 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

E PRECAUÇÕES). 

 

5.  ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Toxicidade fetal: o uso de fármacos que atuam no sistema renina-angiotensina, durante o segundo e o terceiro trimestre da 

gravidez, diminui a função renal fetal e aumenta a morbidade, e a morte fetal e a neonatal. O oligoidrâmnio resultante pode 

estar associado com hipoplasia pulmonar e deformações ósseas fetais. As potenciais reações adversas neonatais incluem 

deformação craniana, anúria, hipotensão, insuficiência renal e morte. Quando a gravidez for detectada, a losartana potássica 

deverá  ser descontinuada o mais rápido possível (ver  item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Uso na gravidez e 

amamentação). 

 

Hipersensibilidade: angioedema. Pacientes com histórico de angioedema (inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou 

língua) devem ser cuidadosamente monitorados (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

 

Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico: hipotensão sintomática, especialmente após a primeira dose e após o aumento 

de dose, pode ocorrer em pacientes que apresentam depleção de volume e/ou depleção de sódio devido a terapia intensa com 

diuréticos, dieta com restrição de sal, diarreia ou vômito. Essas situações devem ser corrigidas antes da administração de 

losartana potássica ou deve-se utilizar dose inicial mais baixa (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

 

Desequilíbrio  hidroeletrolítico:  desequilíbrios  hidroeletrolíticos  são  comuns  em  pacientes  com  comprometimento  renal, 

com ou sem diabetes, e devem ser corrigidos. Em um estudo clínico que envolveu pacientes com diabetes tipo 2 e com 

nefropatia, a incidência de hipercalemia foi mais alta no grupo tratado com losartana potássica quando comparado ao grupo 

placebo (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS). Por isso, as concentrações plasmáticas de potássio, assim como os valores 

da depuração plasmática da creatinina, devem ser  cuidadosamente monitoradas, especialmente  em pacientes com 

insuficiência cardíaca e depuração plasmática da creatinina entre 30-50 mL/min. O uso concomitante de losartana potássica 

e de agentes poupadores de potássio, suplementos de potássio e substitutos do sal que contenham 

potássio 

não 

é 

recomendado (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 

 

O uso concomitante de outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico podem levar à hipercalemia (ver item 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 

 
Insuficiência  hepática:  com base nos dados de farmacocinética que demonstraram aumentos significativos das 

concentrações plasmáticas de losartana em pacientes com cirrose, deve-se considerar doses mais baixas para pacientes com 

histórico de insuficiência hepática. Não há experiência terapêutica sobre a losartana em pacientes com insuficiência hepática 

grave. Portanto, não é recomendada a administração de losartana em pacientes com insuficiência hepática grave (ver itens 3. 

CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  -  Farmacologia  clínica,  4. CONTRAINDICAÇÕES e 8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR). 

 

Insuficiência renal: como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina, foram relatadas alterações na função 

renal  (particularmente em  pacientes cuja função renal é dependente do sistema renina-angiotensina-  aldosterona como os 

pacientes com insuficiência cardíaca grave ou disfunção renal preexistente). Assim como para outros fármacos que afetam o 

sistema renina-angiotensina-aldosterona, o aumento nas taxas de ureia sanguínea e de creatinina sérica também foi relatado em 

pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de rim único. Essas alterações da função renal podem 

ser reversíveis com a descontinuação do tratamento. A losartana deve ser usada com cuidado em pacientes com estenose da 

artéria renal bilateral ou estenose da artéria de rim único. O uso concomitante de losartana e inibidores da ECA demonstrou 

comprometer a função renal. Portanto, não é recomendado  o  uso  concomitante  (ver  item  6.  INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS). 

 

Insuficiência cardíaca: em pacientes com insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal, assim como com outros 

fármacos que atuam no sistema renina-angiotensina,  há um risco  de  hipotensão  arterial grave e insuficiência  renal 

(geralmente aguda). 

Não há experiência terapêutica suficiente  sobre a losartana  em  pacientes  com insuficiência cardíaca concomitante  com 

insuficiência renal grave, em pacientes com insuficiência cardíaca grave (Classe IV da NYHA), assim como em pacientes 

com insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca sintomática que ameaça a vida. Desta forma, a losartana deve ser utilizada com 

cautela nesses pacientes. A combinação de losartana com um betabloqueador deve ser utilizada com cautela (ver item 3. 

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Farmacodinâmica). 

 

Transplante renal: não há dados sobre pacientes que tiveram um transplante de rim recente. 

 

Hiperaldosteronismo primário: pacientes com hiperaldosteronismo primário geralmente não respondem a medicamentos 

anti-hipertensivos cuja ação se dá através da inibição do sistema renina-angiotensina. Assim sendo, o uso de losartana nesses 

pacientes não é recomendado. 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Doença  cardíaca  coronariana  e  doença  vascular  cerebral:  assim  como  com  outros  agentes  anti-hipertensivos,  a 

diminuição  excessiva da pressão arterial em pacientes com isquemia  cardiovascular ou doença vascular cerebral pode 

resultar em infarto do miocárdio ou derrame. 

 

Estenose de valva aórtica e mitral e cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva: assim como com outros vasodilatadores, 

recomenda-se atenção especial em pacientes que sofrem de estenose aórtica ou mitral ou de cardiomiopatia hipertrófica 

obstrutiva. 

 

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona:  há evidências de que o uso  concomitante de  inibidor  da 

ECA, antagonista de receptor da angiotensina  II ou alisquireno  aumenta o risco de  hipotensão, hipercalemia e diminui a 

função renal (incluindo insuficiência renal aguda). Portanto, o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona 

pelo uso combinado de inibidor da ECA, antagonista de receptor da angiotensina II ou alisquireno não é recomendado (ver 

item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 

Se a terapia utilizando o bloqueio duplo for considerada absolutamente necessária, esta deve ocorrer apenas com a supervisão 

de um especialista e com monitoramento constantemente da função renal, dos eletrólitos e da pressão sanguínea. Inibidores 

da ECA e antagonistas de receptor da angiotensina  II não devem ser  utilizados  concomitantemente  em pacientes com 

nefropatia diabética. 

 

Excipientes: este medicamento contém lactose. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, 

deficiência de lactose de Lapp ou má-absorção da glicose-galactose não devem tomar este medicamento. 

 

Uso na gravidez e amamentação: categoria de risco na gravidez: D. Os fármacos que atuam diretamente no sistema 

renina-angiotensina podem causar danos e morte ao feto em desenvolvimento. Quando houver confirmação de 

gravidez, o tratamento com losartana potássica deverá ser descontinuado o mais rapidamente possível. 

 
O uso da losartana não é recomendado durante o primeiro trimestre de gravidez. O uso da losartana é contraindicado 

durante o segundo e terceiro trimestre de gestação (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 

 

A  evidência  epidemiológica  relacionada  ao  risco  de  teratogenicidade  após  a  exposição  a  inibidores  da  ECA  durante o 

primeiro trimestre de gestação não foi conclusiva; entretanto, um leve aumento neste risco não pode ser descartado. Apesar 

de  não  haver  dados  epidemiológicos  controlados  sobre  o  risco  com  antagonistas  de  receptor  da  angiotensina  II,  riscos 

similares podem existir para esta classe de fármaco. 

A losartana não deve ser iniciada durante a gestação a não ser que a terapia com antagonistas de receptor da angiotensina II 

seja considerada essencial. Pacientes que planejam engravidar devem ter seu tratamento alterado para um tratamento anti-

hipertensivo alternativo que possua perfil de segurança estabelecido para o uso durante a gestação. Quando a gravidez for 

identificada, o tratamento com losartana deve ser interrompido imediatamente, e se apropriado, um tratamento alternativo 

deve ser iniciado. 

Sabe-se que a exposição à terapia com antagonistas de receptor da angiotensina II durante o segundo e terceiro trimestre 

induz fetotoxicidade em humanos (diminuição da função renal, oligoidrâmnio e retardo na ossificação do crânio) e toxicidade 

neonatal (insuficiência renal, hipotensão e hipercalemia). 

Se  ocorrer  exposição  à  losartana  durante  o  segundo  ou  terceiro  trimestre  de  gestação  é  recomendada  a  realização  de 

ultrassonografia para avaliação da função renal e do crânio. 

Recém-nascidos cujas mães tomaram losartana devem ser observados cuidadosamente para hipotensão (ver  item  4. 

CONTRAINDICAÇÕES). 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Amamentação: uma vez que não há informações referentes ao uso de losartana durante a amamentação, seu uso não é 

recomendado neste período. Durante a amamentação recomenda-se utilizar um tratamento alternativo que possua perfil de 

segurança melhor estabelecido, especialmente se o lactente for recém-nascido ou prematuro. 

 

Uso  pediátrico:  recém-nascidos  com  histórico  de  exposição  in  utero  à  losartana  potássica:  caso  ocorra  oligúria  ou 

hipotensão,  dar prioridade para a manutenção da pressão arterial e a perfusão renal. Exsanguineotransfusões ou diálise 

podem ser necessárias como um meio de reverter a hipotensão e/ou substituir a função renal comprometida. A segurança e a 

eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. 

 

Uso em idosos: nos estudos clínicos, não houve diferença relacionada a idade nos perfis de eficácia e segurança da losartana. 

 

Outras advertências e precauções: assim como observado com os inibidores da enzima conversora da angiotensina, a 

losartana e outros antagonistas da angiotensina são aparentemente menos efetivos na redução da pressão sanguínea em 

pacientes negros, possivelmente devido a uma maior prevalência de baixo nível de renina nessa população. 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

 

Dirigir e operar máquinas: não foram feitos estudos para avaliar os efeitos da losartana potássica na habilidade de dirigir e 

operar máquinas. Entretanto, deve-se considerar que tontura ou sonolência podem ocorrer ocasionalmente quando o 

paciente está recebendo terapia anti-hipertensiva, em particular quando está iniciando o tratamento ou quando tem a dose 

aumentada. Por isso, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas durante o uso de losartana potássica. 

 

Atenção: Contém 80,00 mg de lactose / comprimido revestido. 

 

Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo Zart® 

(losartana potássica). Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Os sintomas foram resolvidos 

após a descontinuação do medicamento. Se angioedema intestinal for diagnosticado, Zart® (losartana potássica) deve ser 

descontinuada e o monitoramento apropriado deve ser iniciado até a resolução completa dos sintomas. 

 

6.  INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Nos estudos clínicos de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital, 

cetoconazol e eritromicina, não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. Houve relatos de 

redução dos níveis do metabólito ativo pela rifampicina e pelo fluconazol. Não foram avaliadas as consequências clínicas 

dessas interações. 

A exemplo do que ocorre com outros fármacos que bloqueiam a angiotensina II ou os seus efeitos, o uso concomitante de 

diuréticos poupadores de potássio (como espironolactona, triantereno e amilorida), suplementos de potássio, substitutos do 

sal que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico (por exemplo, produtos que 

contenham trimetoprima) pode resultar em aumento do potássio sérico. 

A exemplo de outros fármacos que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio pode ser reduzida. Por isso, deve-se 

monitorar com cautela os níveis séricos de lítio, caso sais de lítio sejam administrados concomitantemente a antagonistas de 

receptores de angiotensina II. 
Os fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo os inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores da 

COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos e outros medicamentos anti-hipertensivos. Por isso, o efeito anti-hipertensivo 

de antagonistas de receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA pode ser atenuado pelos AINEs, incluindo os 

inibidores seletivos de COX-2. 

Para alguns pacientes com função renal comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles 

em terapia diurética) que estão em tratamento com fármacos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores 

seletivos da COX-2, a administração concomitante de antagonistas de receptores da angiotensina II ou inibidores da ECA 

pode resultar em maior deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência  renal  aguda.  Esses  efeitos  são 

usualmente reversíveis, portanto, a combinação deve ser administrada com cautela a pacientes com comprometimento da 

função renal. 

Dado do estudo clínico demonstrou que o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona através do uso 

combinado de inibidores da ECA, antagonistas de receptor da angiotensina II ou alisquireno está associado com uma 

frequência maior de reações adversas tais como hipotensão, hipercalemia e diminuição da função renal (incluindo 

insuficiência renal aguda) comparado com o uso de apenas um agente que atua no sistema renina- angiotensina-aldosterona 

(ver itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

O suco de toranja contém componentes que inibem as enzimas CYP 450 e podem diminuir a concentração do metabolito 

ativo de Zart® (losartana potássica) o que pode reduzir o efeito terapêutico. O consumo de suco de toranja deve ser evitado 

durante o tratamento com Zart® (losartana potássica). 

 

7.  CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da luz e umidade. 
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original

 

Aparência

Zart® (losartana potássica) 50 mg: comprimido circular revestido, branco, biconvexo, vincado em uma das faces. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8.  POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Zart® (losartana potássica) pode ser administrado com ou sem alimentos. 

Zart® (losartana potássica) pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos. 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Hipertensão 

Para a maioria dos pacientes, a dose usual inicial e de manutenção é de 50 mg uma vez ao dia. O efeito anti-hipertensivo 

máximo é alcançado 3 a 6 semanas após o início do tratamento. Alguns pacientes podem obter benefício adicional se a dose 

for aumentada para 100 mg uma vez ao dia. 
Para pacientes com depleção de volume intravascular (por exemplo, pacientes tratados com altas doses de diuréticos), deve 

ser considerada uma dose inicial de 25 mg uma vez ao dia (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
Não há necessidade de ajuste posológico inicial para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal, inclusive 

para pacientes em diálise. Deve ser considerada a utilização de uma dose mais baixa para pacientes com histórico de 

insuficiência hepática (ver itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

 

Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia 

ventricular esquerda 

A dose usual inicial de losartana potássica é de 50 mg uma vez ao dia. Uma dose baixa de hidroclorotiazida deve ser 

adicionada e/ou a dose de losartana potássica deve ser elevada para 100 mg uma vez ao dia com base na resposta da pressão 

arterial. 

 

Insuficiência cardíaca 

A dose inicial de losartana potássica para pacientes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg uma vez ao dia. Geralmente, a 

dose deve ser titulada a intervalos semanais (isto é, 12,5 mg/dia, 25 mg/dia, 50 mg/dia) até a dose usual de manutenção de 

50 mg uma vez ao dia de acordo com a tolerabilidade do paciente. 

 
Proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria 

A dose usual inicial é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia com base na 

resposta da pressão arterial.  A losartana potássica pode ser administrada com outros agentes anti-hipertensivos (por 

exemplo, diuréticos, bloqueadores dos canais de cálcio, alfa ou betabloqueadores e agentes de ação central) e também com 

insulina  e  outros  agentes  hipoglicemiantes  comumente  utilizados  (como  sulfonilureias,  glitazonas e inibidores da 

glucosidase). 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

9.  REAÇÕES ADVERSAS 

As frequências de eventos adversos são classificadas de acordo com as seguintes categorias: Muito comum (> 1/10), 

Comum (> 1/100, < 1/10), Incomum (> 1/1.000, < 1/100), Raro (> 1/10.000, < 1/1.000), Muito Raro (< 1/10.000) e 

Desconhecido (não puderam ser estimados a partir dos dados disponíveis). 
Em estudos clínicos controlados sobre hipertensão essencial, a reação adversa mais comum em pacientes hipertensos com 
hipertrofia ventricular esquerda e com insuficiência cardíaca crônica, assim como em hipertensos com diabetes mellitus tipo 
2 com doença renal, foi tontura. 
 
Tabela 1. Frequência das reações adversas identificadas durante os estudos clínicos controlados com placebo e a 
experiência pós-comercialização 
 

Reações Adversas 

Frequência das reações adversas por indicação 

Outros 

 

Hipertensão 

Hipertensão com 

hipertrofia 

ventricular 

esquerda 

Insuficiência 

cardíaca crônica 

Hipertensão e 

diabetes tipo 2 

com doença 

renal 

Experiência pós- 

comercialização 

Alterações do sangue e sistema linfático 

Anemia 

 

 

Comum 

 

Desconhecido 

Trombocitopenia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações do sistema imune 

Reações de hipersensibilidade, 

reações anafiláticas, 

angioedema1 e vasculite2 

 

 

 

 

Raro 

Alterações psiquiátricas 

Depressão 

 

 

 

 

Desconhecido 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Alterações do sistema nervoso 

Tontura 

Comum 

Comum 

Comum 

Comum 

 

Sonolência 

Incomum 

 

 

 

 

Cefaleia 

Incomum 

 

Incomum 

 

 

Distúrbios do sono 

Incomum 

 

 

 

 

Parestesia 

 

 

Raro 

 

 

Enxaqueca 

 

 

 

 

Desconhecido 

Disgeusia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações do ouvido e labirinto 

Vertigem 

Comum 

Comum 

 

 

 

Zumbido 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações cardíacas 

 

Palpitações 

Incomum 

 

 

 

 

Angina pectoris 

Incomum 

 

 

 

 

Síncope 

 

 

Raro 

 

 

Fibrilação 

atrial 

 

 

Raro 

 

 

Acidente 

vascular 

cerebral 

 

 

Raro 

 

 

Alterações vasculares 

Hipotensão 

(ortostática) 

(incluindo 

efeitos 

ortostáticos 

relacionados à 

dose)3 

Incomum 

 

Comum 

Comum 

 

Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais 

Dispneia 

 

 

Incomum 

 

 

Tosse 

 

 

Incomum 

 

Desconhecido 

Alterações gastrintestinais 

Dor abdominal 

Incomum 

 

 

 

 

Constipação 

Incomum 

 

 

 

 

Diarreia 

 

 

Incomum 

 

Desconhecido 

Náusea 

 

 

Incomum 

 

 

Vômito 

 

 

Incomum 

 

 

Alterações hepáticas 

Pancreatite 

 

 

 

 

Desconhecido 

Hepatite 

 

 

 

 

Raro 

Anormalida

des no 

funcionamento 

do fígado 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações de pele e tecido subcutâneo 

Urticária 

 

 

Incomum 

 

Desconhecido 

Prurido 

 

 

Incomum 

 

Desconhecido 

Erupção 

cutânea 

Incomum 

 

Incomum 

 

Desconhecido 

Fotossensibilid

ade 

 

 

 

 

Desconhecido 

Eritrodermia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações musculoesqueléticas e nos tecidos conectivos 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Mialgia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Artralgia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Rabdomiólise 

 

 

 

 

Desconhecido 

Alterações renais e urinárias 

Insuficiência 

renal 

 

 

Comum 

 

 

Falência renal 

 

 

Comum 

 

 

Alterações do sistema reprodutivo e das mamas 

Disfunção erétil/impotência 

 

 

 

 

Desconhecido 

Perturbações gerais e alterações no local da administração 

Astenia 

Incomum 

Comum 

Incomum 

Comum 

 

Fadiga 

Incomum 

Comum 

Incomum 

Comum 

 

Edema 

Incomum 

 

 

 

 

Mal-estar 

 

 

 

 

Desconhecido 

Investigações 

 

Hipercalemia 

Comum 

 

Incomum4 

Comum5 

 

Aumento da alanina- 

aminotransferase (ALT)6 

Raro 

 

 

 

 

Aumento da ureia, da 

creatinina sérica e do potássio 

sérico no sangue 

 

 

Comum 

 

 

Hiponatremia 

 

 

 

 

Desconhecido 

Hipoglicemia 

 

 

 

Comum 

 

1 Incluindo edema de laringe e glote, face, lábios, faringe e/ou língua (que causem obstrução de vias aéreas); alguns 

pacientes relataram histórico de angioedema com a administração de outros medicamentos, incluindo inibidores da ECA. 

2 Incluindo púrpura de Henoch-Schönlein

3 Especialmente em pacientes com depleção intravascular (por exemplo, pacientes com insuficiência cardíaca grave ou sob 

tratamento com altas doses de diuréticos). 

4 Comum em pacientes que receberam 150 mg de losartana em vez de 50 mg. 

5 Em estudo clínico que incluiu pacientes com diabetes tipo 2 e nefropatia, 9,9% dos pacientes tratados com losartana em 

comprimidos e 3,4% dos que receberam placebo desenvolveram hipercalemia > 5,5 mmol/L. 
6 Geralmente resolvido com a descontinuação do tratamento. 
As seguintes reações adversas adicionais ocorreram mais frequentemente em pacientes que receberam losartana do que em 

pacientes que receberam placebo (frequência desconhecida): dor nas costas, infecção do trato urinário e sintomas parecidos 

com os da gripe. 

 

Alterações renais e urinárias 

Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, mudanças no funcionamento dos rins 

(incluindo falência renal) foram reportadas em pacientes em risco, essas alterações na função renal devem ser reversíveis 

com a descontinuação do tratamento (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

 

Achados de exames laboratoriais 

Em estudos clínicos controlados, alterações nos parâmetros laboratoriais de significância clínica com a administração de 

losartana potássica foram raramente reportadas. 

 

Creatinina e nitrogênio ureico sanguíneo 

Aumentos discretos no nitrogênio ureico sanguíneo (BUN) ou na creatinina sérica foram observados em menos de 0,1% 

dos pacientes com hipertensão essencial tratados apenas com losartana potássica (ver  item 5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES - Insuficiência renal). 

 

Hemoglobina e hematócrito 

Diminuições discretas na hemoglobina e do hematócrito (média de diminuição de aproximadamente 0,11 grama por cento e 

0,09 por cento de volume, respectivamente) ocorreram com frequência em pacientes tratados apenas com losartana 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

potássica, mas raramente tiveram importância clínica. Nenhum paciente abandonou o tratamento devido à anemia. 

 

Testes de função hepática 

Ocorreram elevações ocasionais das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica. Dentre os pacientes com hipertensão 

essencial tratados apenas com losartana potássica, um paciente (< 0,1%) descontinuou o tratamento devido a essa reação 

adversa laboratorial. 

 

Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo Zart® 

(losartana potássica). Esses pacientes apresentaram dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Os sintomas foram resolvidos 

após a descontinuação do medicamento. Se angioedema intestinal for diagnosticado, Zart® (losartana potássica) deve ser 

descontinuada e o monitoramento apropriado deve ser iniciado até a resolução completa dos sintomas. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

10. SUPERDOSE 

 
Os dados disponíveis sobre superdose em humanos são limitados. As manifestações mais prováveis de superdose seriam 

hipotensão e taquicardia; bradicardia poderia ocorrer por estimulação parassimpática (vagal). Se ocorrer hipotensão 

sintomática, deve-se instituir tratamento de suporte. Nem a losartana nem o seu metabólito ativo podem ser removidos da 

circulação por hemodiálise. 
 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro: 1.0043.1169 

 

Registrado e produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi-SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 16/12/2021. 

 

 

 

 

 

 

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Zart (losartana potássica)_com rev_VPS_V

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaç

õe s 

relacionada

 

10/12/2015 

 

107447615 

 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

30/06/2017 

 

133068617 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não houve 

alteração 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

08/06/2018 

046049618 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3.Características 

farmacológicas 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

08/01/2020 

006814320 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

- RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4.Contraindicações 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

26/08/2020  2879112/20-6 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

- RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

21/04/2021  1524817/21

-8 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

- RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

22/02/2022 

 

0649598/22

-9 

 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

- RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

6. Interações 

medicamentosas 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

- RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4.Contraindicações 

 

6.Advertências 

e precauções 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimi

do 

revestid

o 50 mg