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Zina® 

(dicloridrato de levocetirizina) 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido 

5 mg 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Zina

® 

dicloridrato de levocetirizina 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

APRESENTAÇÃO 
Embalagens com 10 comprimidos revestidos contendo 5 mg de dicloridrato de levocetirizina. 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido contém: 
dicloridrato de levocetirizina.......................................................................5 mg 
excipientes* q.s.p.......................................................................... 1 comprimido 
*Excipientes: amido, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, álcool polivinílico, dióxido 
de titânio, macrogol e talco. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Zina® (dicloridrato de levocetirizina) está indicado no tratamento dos sintomas associados a enfermidades alérgicas, como 
rinite alérgica sazonal (incluindo os sintomas oculares), rinite alérgica perene e urticária crônica idiopática. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
A levocetirizina é o enantiômero ativo da cetirizina, uma potente droga com baixa metabolização hepática, amplamente 
utilizada para tratamento de rinite alérgica e urticária. Em um estudo foi comparada a potência, consistência, início de ação 
e duração da ação da levocetirizina em relação a outros anti-histamínicos populares. Foram testadas as seguintes drogas: 
levocetirizina 5 mg, ebastina 10 mg, fexofenadina 180 mg, loratadina 10 mg, mizolastina 10 mg e placebo, em doses únicas 
sobre 18 voluntários saudáveis em um estudo duplo-cego, cruzado e randomizado. Para avaliar a eficácia, foram medidas 
as áreas de inibição das pápulas/urticária nos tempos 0, 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 24 horas. Os resultados mostraram que a 
levocetirizina,  entre  os  medicamentos  comparados,  apresentou  maior  potência  e  eficácia  na  inibição  da  histamina, 
induzindo a diminuição das áreas afetadas pelas pápulas/urticária.1 
 
Em outro estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico e controlado por placebo, foram analisados dados referentes a um 
total de 294 pacientes com rinite alérgica perene (PAR), causada por ácaros. Estes pacientes foram tratados, durante oito 
semanas, com levocetirizina, uma vez ao dia ou placebo. A média total dos quatro sintomas principais (T4SS) (prurido 
nasal, prurido ocular, rinorreia e espirros) foi comparada entre os grupos de tratamento, nos tempos de 1, 4 e 6 semanas. 
Levocetirizina  mostrou  uma  melhora  de  86%  nos  quatro  sintomas  principais  (T4SS)  durante  a  primeira  semana  de 
tratamento e uma melhora de 47% sobre todo o período de tratamento em relação ao placebo. Adicionalmente, a congestão 
nasal foi inesperadamente melhorada. Todos os valores foram significativos em relação ao placebo (p < 0,001). O estudo 
concluiu que levocetirizina 5 mg/dia é um tratamento eficaz e bem tolerado para rinite alérgica perene (PAR). Além disso, 
levocetirizina também se mostrou eficaz para o alívio da congestão nasal.
 
Environmental Exposure Unit (Unidade de Exposição Ambiental), um sistema de teste em laboratório utilizando pólen 
para  testar  medicamentos  antialérgicos,  foi  utilizada  para  comparar  o  início  de  ação,  duração  de  ação  e  a  eficácia  da 
levocetirizina e desloratadina, dois antagonistas do receptor H1. Este estudo tratou-se de um duplo-cego, controlado por 
placebo, com grupos paralelos, onde os indivíduos foram qualificados e randomizados para utilizarem, uma vez por dia, 
levocetirizina 5 mg (n = 141), desloratadina 5 mg (n = 140) ou placebo (n = 92). Os voluntários foram expostos ao pólen 
de  ragweed  (erva de santiago, tasneira ou ambrosia) por dois dias consecutivos (7 horas e 6 horas). Os sintomas foram 
autoavaliados  a  cada  30  minutos.  Em  ambos  os  dias,  a  levocetirizina  produziu  uma  maior  melhora  na  pontuação  do 
complexo dos principais sintomas (eficácia primária variável) do que a desloratatina (p = 0,015) sendo ambos melhores do 
que o placebo (p < 0,001). Levocetirizina obteve mais rápido início de ação (1h vs. 3h) e produziu maior alívio dos sintomas 
em 24 h do que a desloratadina (p = 0,003). A levocetirizina também aliviou a obstrução nasal melhor do que a desloratadina 

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(p = 0,007) no primeiro dia, e melhor do que o placebo (p = 0,014) após a segunda dose no segundo dia, fato este que não 
foi observado com a desloratadina.3 
 
Referências Bibliográficas:  
1.  Grant  JA  et  al.  A  double-blind,  randomized,  single-dose,  crossover  comparison  of  levocetirizine  with  ebastine, 
fexofenadine, loratadine, mizolastine, and placebo:  supression of histamine-induced wheal-and-flare response during 24 
hours in healthy male subjects. Ann Alergy Asthma Immunol. 2002 Feb; 88(2):190-7. 
 
2. Potter P C et al. Levocetirizine is effective for symptom relief including nasal congestion in adolescent and adult (PAR) 
sensitized to house dust mites. Allergy. 2003; 58:893-9.  
 
3. Day JH et al. Comparative clinical efficacy, onset and duration of action of levocetirizine and desloratadine for symptoms 
of seasonal allergic rhinitis in subjects evaluated in the Enviromental Exposure Unit (EEU). Int J Clin Pract. 2004 Feb; 
58(2):109-18.
 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Zina® (dicloridrato de levocetirizina) apresenta em sua formulação o dicloridrato de levocetirizina, que é o R-enantiômero 
do  racemato  cloridrato  de  cetirizina,  podendo  ser  utilizado  no  tratamento  dos  sintomas  associados  com  as  condições 
alérgicas tais como: rinite alérgica sazonal, incluindo sintomas oculares, rinite alérgica perene e urticária crônica. 
 
Propriedades Farmacodinâmicas:  
A levocetirizina é um antagonista dos receptores da histamina H1, ativo quando administrado por via oral, potente, seletivo 
e  de  longa  duração.  A  levocetirizina  é  similar  à  cetirizina,  livre  de  efeitos  anticolinérgicos  e  baixo  potencial  de  efeito 
sedativo.  
Através  de  estudos  realizados  com  cetoconazol,  eritromicina,  azitromicina,  cimetidina  e pseudoefedrina,  demonstrou-se 
que estes fármacos não interagem com a cetirizina e vice-versa. 
Uma diminuição de 20% no clearance da cetirizina foi verificada quando administrada com a teofilina.  
Porém,  esta  alteração  não  foi  considerada  de  relevância  clínica.  A  disposição  da  levocetirizina  é  similar  quando 
administrada como o enantiômero único ou como o racemato. A levocetirizina acompanha a mesma farmacodinâmica e 
atividade anti-H1 da cetirizina; a levocetirizina é fracamente metabolizada e não possui nenhum efeito nas atividades do 
citocromo  CYP  do  fígado.  Deste  modo,  nenhum  estudo  de  interação  específica  droga-droga  foi  conduzido  com  a 
levocetirizina. 
 
Propriedade Farmacocinética:  
A  levocetirizina  é  excretada  tanto  por  filtração  glomerular  como  secreção  tubular.  O  potencial  de  drogas  como  a 
probenicida, em afetar a excreção renal, não foi estudado. Entretanto, o impacto máximo esperado deve ser de 50% da 
redução no clearance renal.  
 
Absorção:  
A levocetirizina é rápida e extensivamente absorvida após administração oral. Após uma dose oral de 5 mg 
radiomarcada, 85,4% e 12,9% da dose são recuperadas na urina e nas fezes, respectivamente. 
O balanço da excreção foi verificado como estando perto de 100%, um valor mais alto se comparado com aquele medido 
para a cetirizina previamente (79,7% da dose). O Tmáx é alcançado aproximadamente uma hora após a administração. O 
Cmáx da levocetirizina foi equivalente quando administrado a uma dose equivalente como enantiômero simples ou como 
racemato.  A  rápida  e  extensiva  absorção  da  levocetirizina  é  consistente  durante  os  estudos  conduzidos  tanto  com  a 
levocetirizina quanto com a cetirizina.  
A influência de uma farta refeição na farmacocinética da levocetirizina foi avaliada e foi verificado que o alimento prolonga 
a absorção por 1,25 h, reduzindo o Cmáx em 35%, enquanto a AUC não foi afetada. Estes efeitos não foram considerados 
como clinicamente importantes e a levocetirizina pode ser administrada com ou sem alimentos.  
A ligação às proteínas com a levocetirizina radiomarcada, medida por ultrafiltração in vivo, foi de 96,1% em 1 hora, estando 
muito próximo da verificação in vitro das ligações às proteínas plasmáticas nas concentrações de 0,2 a 1 μg/mL no mesmo 
estudo (94,8 a 95,0%). 
 
Eliminação/Excreção: A levocetirizina é eliminada por excreção renal em uma grande extensão.  
O metabolismo é uma menor rota de eliminação. Os metabólitos são primariamente excretados na urina. O total recuperado 
excretado nas fezes e urina após uma dose de 168 horas foi de 98,3% da dose.  
A  meia-vida  em  voluntários  adultos  sadios  é  de  aproximadamente  8  horas  (aproximadamente  40%  maior  que  a  do 
enantiômero S).  
Tem sido demonstrado que a cetirizina é excretada no leite materno. É esperado que a levocetirizina também seja excretada 
no leite materno.  

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Deste modo, a administração da levocetirizina a mulheres que estiverem amamentando é contraindicada. 
 
Populações Especiais:  
Pacientes com insuficiência renal – dois estudos foram conduzidos em indivíduos com comprometimento renal. O primeiro 
foi um estudo de dose única com indivíduos com diferentes graus de insuficiência renal e o segundo, um estudo de dose 
única em indivíduos sendo submetidos à hemodiálise.  
Como esperado, o clearance corporal total e o clearance renal da levocetirizina estiveram reduzidos em indivíduos com 
comprometimento da função renal em 40%, naqueles com um CLcr médio de 62 mL/min/1,73 m

2 e em 70% naqueles com 

um CLcr de 26 mL/min/1,73 m

2.  

clearance da levocetirizina está correlacionado com o CLcr. 
Em  indivíduos  anúricos  (estágio  final  da  doença  renal),  o  clearance  corporal  total  de  levocetirizina  está  diminuído  em 
aproximadamente 80% quando comparado a indivíduos normais (CLcr > 90 mL/min/1,73 m

2) e a meia-vida foi de 41 horas.  

A  ligação  da  levocetirizina  às  proteínas  plasmáticas  não  foi  alterada  em  indivíduos  com  função  renal  comprometida. 
Entretanto, em indivíduos anúricos, a ligação às proteínas plasmáticas no Tmáx foi de 86,6% quando comparado a 90% em 
indivíduos normais.  
Pacientes com função renal comprometida necessitam de doses diárias de levocetirizina reduzidas e/ou intervalos de dose 
maiores quando comparados com os pacientes com função renal normal.  
Nenhuma dose suplementar em pacientes se submetendo a hemodiálise deve ser administrada. 
 
Pacientes com insuficiência hepática – a levocetirizina é metabolizada no fígado em pequena extensão (< 20%). Sua faixa 
terapêutica é ampla e aproximadamente 86% da dose é excretada não modificada. Deste modo, é improvável que reduções 
modestas no clearance levarão a uma toxicidade direta ou por aumento de sua interação com outras drogas. Entretanto, em 
pacientes com comprometimento hepático e concomitante redução na função renal, ajustes da dose são recomendados.  
Estudos  clínicos  publicados  mostraram  que  a  levocetirizina  foi  eficaz  no  tratamento  dos  sintomas  da  rinite  alérgica, 
aliviando  todos  os  sintomas relatados  (espirro,  coriza,  prurido,  congestão nasal,  assim  como,  lacrimejamento,  prurido  e 
vermelhidão dos olhos). A incidência de eventos adversos informados foi comparável entre o tratamento com levocetirizina 
e grupo placebo. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Zina® (dicloridrato de levocetirizina) está contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade a levocetirizina 
ou a cetirizina, a qualquer outro componente da formulação, à hidroxizina ou a qualquer derivado piperazínico.  
Zina®  (dicloridrato  de  levocetirizina)  está  contraindicado  em  pacientes  com  insuficiência  renal  grave  com  clearance de 
creatinina inferior a 10 mL/min e pacientes que estão sendo submetidos à diálise. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Não se recomenda a utilização de Zina® (dicloridrato de levocetirizina)  em crianças menores de seis (6) anos, já que os 
comprimidos disponíveis não permitem o ajuste da dose.  
 
Recomenda-se precaução da ingestão concomitante com álcool. 
 
Devem  ser  tomadas precauções  em  pacientes  com  fatores de  predisposição de  retenção urinária (por  exemplo,  lesão da 
medula espinhal, hiperplasia prostática) uma vez que a levocetirizina pode aumentar o risco de retenção urinária. 
 
Recomenda-se a tomada de precauções do uso de  Zina® (dicloridrato de levocetirizina) comprimidos em pacientes com 
epilepsia e em risco de convulsão, uma vez que a levocetirizina pode causar agravamento da convulsão. 
 
Efeitos sobre a Capacidade de Conduzir e Utilizar Máquinas:  
Estudos  clínicos  comparativos  não  demonstraram  evidências  que  a  levocetirizina  produza  alterações  da  atenção,  na 
capacidade de reação e na habilidade para conduzir veículos ou utilizar máquinas potencialmente perigosas e que exijam 
atenção.  Entretanto,  alguns  pacientes  podem  sentir  sonolência,  fadiga  e  astenia  após  o  uso  de  levocetirizina.  Por  isso, 
recomenda-se que os pacientes que venham a conduzir máquinas, realizar atividades potencialmente perigosas, ou utilizar 
máquinas,  não  devam  superar  as  doses  recomendadas,  e  devam  levar  em  conta  sua  resposta  ao  fármaco.  Em  pacientes 
sensíveis, o uso concomitante com álcool ou outros depressores do SNC pode produzir uma redução adicional do estado de 
alerta e do rendimento. Em pacientes sensíveis, o uso concomitante com álcool ou outros depressores do SNC pode produzir 
uma redução adicional do estado de alerta e do rendimento. 
 
Uso geriátrico:  

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Zina® (dicloridrato de levocetirizina) pode ser utilizado por pacientes idosos, com idade acima de 65 anos, desde que se 
observem as precauções comuns ao mesmo. Em pacientes idosos com insuficiência renal, a dose deve ser ajustada de acordo 
com a necessidade do paciente. 
 
Uso na gravidez e lactação:  
Os dados disponíveis sobre um número de grávidas avaliadas indicam que a cetirizina não possui efeitos adversos sobre a 
gravidez ou sobre a saúde do feto ou recém-nascido. Até o momento, não se dispõe de dados epidemiológicos relevantes.  
Dados limitados estão disponíveis (dados coletados prospectivamente em menos de 300 casos resultados de gravidez) e 
estes não revelaram clara relação causal do uso da levocetirizina com malformações nem toxicidade fetal/neonatal. Estudos 
realizados em animais não indicaram efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre a gravidez, desenvolvimento embrionário 
ou fetal, parto ou desenvolvimento no pós-natal. Devem-se tomar as precauções necessárias ao se prescrever o produto a 
mulheres grávidas. 
Não se recomenda o uso da levocetirizina durante o período de amamentação, pois a levocetirizina pode ser excretada pelo 
leite materno, a menos que o benefício para a mãe seja maior que qualquer risco teórico para a criança. As reações adversas 
associadas à levocetirizina podem ser observadas em lactentes. 
 
Fertilidade 
Não existem dados clínicos disponíveis sobre a fertilidade, nem há dados em animais a respeito do efeito da levocetirizina 
sobre a fertilidade.  
 
Categoria B – Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres 
grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em 
mulheres grávidas. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Não foram realizados estudos de interação com a levocetirizina (incluindo estudos com indutores da CYP 3A4); estudos 
realizados  com  o  composto  racêmico  cetirizina  demonstraram  que  não  havia  interações  clinicamente  relevantes  com 
antipirina,  pseudoefedrina,  cimetidina,  cetoconazol,  eritromicina,  azitromicina,  glipizida  e  diazepam.  Em  um  estudo  de 
doses  múltiplas  com  teofilina  (400  mg,  uma  vez  ao  dia),  observou-se  uma  ligeira  diminuição  (16%)  na  eliminação  da 
cetirizina; a concentração da teofilina não se alterou com a administração concomitante com a cetirizina. Em um estudo de 
doses múltiplas com ritonavir (600 mg, duas vezes ao dia) e cetirizina (10 mg/dia), a exposição da cetirizina foi aumentada 
em 40%, enquanto a disposição de ritonavir foi ligeiramente alterada (-11%) pela administração concomitante de cetirizina.  
A  disposição  da  levocetirizina  é  similar  quando  administrada  como  enantiômero  ou  como  o  racemato;  a  levocetirizina 
sustenta a farmacodinâmica e atividade anti-H1 da cetirizina; a levocetirizina é pobremente metabolizada não possuindo 
efeito nas atividades das CYPs do fígado. Deste modo, é pouco provável que a levocetirizina afete o metabolismo de outras 
drogas e vice-versa. Os dados de interações farmacocinéticas disponíveis para a cetirizina são deste modo, também válidos 
para a levocetirizina. Assim, nenhum estudo de interação específica com a levocetirizina foi conduzido. 
A  administração  simultânea  de  cetirizina  ou  levocetirizina  e  álcool  ou  outros  depressores  do  SNC,  pode  produzir  uma 
redução adicional do estado de alerta e do rendimento, apesar de já ter sido demonstrado que a forma racêmica da cetirizina 
não potencializa o efeito do álcool (0,5 g/L níveis sanguíneos).  
Em estudos realizados com a levocetirizina verificou-se que a absorção de levocetirizina não se reduz com a ingestão de 
comida, apesar da velocidade de absorção diminuir; contudo, esses efeitos não são considerados clinicamente importantes. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características do produto: Comprimido revestido, oblongo, branco e sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Modo de Usar: 
 

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Zina_ comp rev_V7_VPS 

 

 

 

 

 

  

 

Zina® (dicloridrato de levocetirizina) deve ser administrado por via oral, e pode ser ingerido antes ou após as refeições.  
O comprimido deve ser engolido de uma só vez, com a ajuda de líquidos. Não pode ser partido ou mastigado. 
 
POSOLOGIA  
Uso em Adultos e Adolescentes a partir de 12 anos: A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido), por via oral, 
a cada 24 horas (1 vez ao dia).  
 
Crianças de 6 a 12 anos: A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido), por via oral, a cada 24 horas (1 vez ao 
dia).  
 
O limite máximo diário de administração recomendado é 5 mg. 
 
Uso  em  Idosos:  Recomenda-se  ajustar  a  dose  em  idosos  com  insuficiência  renal  de  leve  a  moderada  (ver  item  8. 
“POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  -  Uso  em  Pacientes  Adultos  com  Insuficiência  Renal”).  Dados  não  sugerem 
necessidade de ajuste de dose em indivíduos idosos, desde que a função renal seja normal.  
 
Uso em Pacientes Adultos com Insuficiência Renal: 
Os intervalos de dose devem ser individualizados de acordo com a função renal. Consulte a seguinte tabela e ajuste a dose 
de acordo com o procedimento. Para utilizar essa dosificação, é preciso dispor de uma estimativa do clearance da creatinina 
(CLcr) do paciente, em mL/min. O valor de CLcr (em mL/min) pode ser estimado a partir da determinação de creatinina no 
soro (mg/dL) mediante a seguinte fórmula: 
 
CLcr = [140 – idade (anos)] x peso (kg) (x 0,85 para mulheres) 
 

72 x creatinina no soro (mg/dL) 

 
Ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal:  
 

Grupo 

clearance de creatinina 

(mL/min) 

Dose e frequência 

Normal  

≥ 80 

5 mg, uma vez ao dia  

Leve  

50-79 

5 mg, uma vez ao dia  

Moderada  

30-49 

5 mg, uma vez a cada dois dias  

Grave  

< 30 

5 mg, uma vez a cada 3 dias  

Enfermidade renal terminal – 
pacientes que necessitam de 
diálise  

 

< 10 

 
Contraindicado  

 
Em pacientes pediátricos com insuficiência renal, a dose deve ser ajustada individualmente, levando em consideração o 
clearance renal e o peso corpóreo do paciente. 
 
Uso  em  Pacientes  com  Insuficiência  Hepática:  Não  é  preciso  ajustar  a  dose  em  pacientes  que  tenham  somente 
insuficiência hepática. Recomenda-se ajustar a dose em pacientes que tenham insuficiência hepática e renal (ver acima, 
item 8. “POSOLOGIA E MODO DE USAR - Uso em Pacientes Adultos com Insuficiência Renal”).  
 
Duração do Tratamento:  
A duração do tratamento depende do tipo, duração e curso dos sintomas. Para a rinite alérgica sazonal aguda ou febre do 
feno, de 3 a 6 semanas, e no caso de exposições ao pólen durante certos períodos de tempo, uma semana pode ser suficiente. 
Atualmente, dispõe-se de experiência clínica com comprimidos revestidos de 5 mg de levocetirizina durante um período 
de tratamento de 6 meses.  
Para urticária crônica e rinite alérgica crônica existe experiência clínica de até um ano com o composto, e até 18 meses em 
pacientes com prurido associado com dermatite atópica. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Estudos clínicos  
 
• Adultos e crianças acima de 12 anos de idade:  

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Zina_ comp rev_V7_VPS 

 

 

 

 

 

  

 

 
Em estudos clínicos terapêuticos em mulheres e homens com idades entre 12 a 71 anos, 15,1% dos pacientes no grupo de 
levocetirizina 5 mg tiveram pelo menos uma reação adversa ao medicamento comparado a 11,3% no grupo placebo. 91,6% 
destas reações adversas medicamentosas foram leves a moderadas. Nos estudos clínicos, a taxa de desistência devido a 
eventos adversos foi de 1,0% (9/935) com levocetirizina 5 mg e 1,8% (14/771) com placebo.  
Nos estudos clínicos terapêuticos realizados com levocetirizina 5 mg ao dia e que incluíram 935 pacientes, as seguintes 
reações adversas foram reportadas na taxa de 1% ou mais (comum: > 1/100, ≤ 1/10) com uso de placebo ou levocetirizina 
5 mg: 
 

Reação adversa  

Placebo (n = 771) 

Levocetirizina 5 mg/dia (n = 

935) 

Dor de cabeça  

25 (3,2%) 

24 (2,6%) 

Sonolência  

11 (1,4%) 

49 (5,2%) 

Boca seca  

12 (1,6%) 

24 (2,6%) 

Fadiga  

  9 (1,2%) 

23 (2,5%) 

 
Além disso, reações adversas incomuns (incomum > 1/1.000, ≤ 1/100), como astenia ou dor abdominal, foram observadas.  
 
A incidência de reações adversas sedativas tais como sonolência, fadiga e astenia foram mais comuns (8,1%) com o uso de 
levocetirizina 5 mg do que com o uso de placebo (3,1%). 
 
• Pacientes pediátricos  
 
Em crianças com idade entre 6-12 anos, foram realizados estudos duplo-cegos, controlados com placebo, onde 243 crianças 
foram expostas a 5 mg de levocetirizina diariamente por períodos variáveis de menos de 1 semana a 13 semanas. A seguir, 
a incidência das reações adversas a medicamentos foi relatada a taxas de 1% ou mais com levocetirizina ou placebo. 
 

Termo Preferencial 

Placebo (n = 240) 

Levocetirizina 5 mg/dia (n = 

243) 

Dor de cabeça 

5 (2,1%) 

2 (0,8%) 

Sonolência 

1 (0,4%) 

7 (2,9%) 

 
 
• Experiência pós-comercialização  
Em adição às reações adversas reportadas durante os estudos clínicos e listadas acima, as seguintes reações adversas foram 
reportadas  durante  a  pós-comercialização.  Os  dados  são  insuficientes  para  se  ter uma  estimativa  de  suas  incidências na 
população a ser tratada.  
 
Alterações cardíacas: palpitações, taquicardia;  
Alterações oculares: distúrbios visuais, visão embaçada; crise oculogírica; 
Alterações hepatobiliares: hepatite;  
Alterações do sistema imune: hipersensibilidade incluindo anafilaxia;  
Alterações mediastinal, toráxica e respiratória: dispneia;  
Alterações gastrintestinais: náuseas, vômitos;  
Alterações de pele e tecido subcutâneo: edema angioneurótico, prurido, rash cutâneo e urticária, erupções cutâneas (fixed 
drug eruption
);  
Alterações psiquiátricas: agressão, agitação, alucinação, depressão, insônia, ideias suicidas, pesadelos;  
Alterações do sistema nervoso: convulsão, parestesia, tontura, síncope, tremor, disgeusia;  
Alterações ósseas, musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia, artralgia;  
Alterações no metabolismo e na nutrição: aumento do apetite;  
Alterações do ouvido e labirinto: vertigem;  
Alterações renais e urinárias: disúria, retenção urinária;  
Alterações gerais e condições do local de administração: edema;  
Em investigação: aumento de peso, teste da função hepática anormal.  
 
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10): dor de cabeça, sonolência, boca seca, fadiga. 
 
Reação incomum (> 1/1.000 e ≤1/100): astenia ou dor abdominal. 
 

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Zina_ comp rev_V7_VPS 

 

 

 

 

 

  

 

Descrição de reações adversas selecionadas:  
Após descontinuação do tratamento com levocetirizina, foi relatado o aparecimento de prurido num número muito 
pequeno de pacientes. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

 
10. SUPERDOSE  
Sintomas:  os  sintomas  de  superdose  podem  incluir  sonolência  em  adultos.  Em  crianças,  agitação  e  inquietação  podem 
ocorrer inicialmente, seguidas de sonolência. 
 
Tratamento  da  superdose:  não  existe  nenhum  antídoto  específico  conhecido  contra  a  levocetirizina.  Se  uma  superdose 
ocorrer,  recomenda-se  seguir um  tratamento  sintomático  e de  apoio.  Poderá  ser  realizada  lavagem  gástrica  logo  após  a 
ingestão do fármaco. A levocetirizina não é eliminada de forma efetiva por hemodiálise. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
M.S.: 1.0043.0996 

Farm. Resp.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

Fabricado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 – Itapevi – SP 
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
Venda sob prescrição médica.  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 15/04/2021. 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Zina_ comp rev_V7_VPS 

 

 

 

 

 

  

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS

Apresentaç

ões 

relacionad

as 

 

8/6/2015 

 

0500241/15-9 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP 

 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

16/02/2016 

1269710/16-9 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

VP/ 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

30/11/2016 

2535561/16-9 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Advertências e 
precauções 

VP/ 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

24/04/2017 

0697645/17-0 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

O que devo saber 
antes de usar este 
medicamento? 
 
Quais os males 
que este 
medicamento 
pode me causar 

VP/ 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

13/09/2018 

0893795188 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Quais são os 
males que este 
medicamento 
pode me causar?  
 
 Reações 
Adversas 

VP/ 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

14/04/2021 

1431377214 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 
Adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

/storage/bulas_html/67-healthcare-bde6d643cdb88adc2f88fff8eb18a40466620fe9/-html.html
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Zina_ comp rev_V7_VPS 

 

 

 

 

 

  

 

Não 

aplicável

 

Não aplicável

 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação da 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados de 

eficácia 

3. Características 

farmacológicas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg