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BetaTrinta® 

(dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de 

betametasona) 

 

 

Bula para paciente 

Suspensão injetável 

5mg/mL + 2mg/mL 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

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                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

BetaTrinta® 

(dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

 

APRESENTAÇÃO 

Suspensão injetável com 5 mg/mL de dipropionato de betametasona + 2 mg/mL de fosfato dissódico de betametasona: embalagem 
contendo 1 ampola com 1 mL + 1 seringa esterilizada com sistema de segurança. 
 
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS 
 
USO  INTRAMUSCULAR,  INTRA-ARTICULAR,  PERIARTICULAR,  INTRABÚRSICO,  INTRADÉRMICO, 
INTRALESIONAL E EM TECIDOS MOLES. 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada1 mL da suspensão injetável contém: 
dipropionato de betametasona*.........................................................................6,43 mg 
fosfato dissódico de betametasona**............................................................... 2,63 mg 
excipientes***.............................................................................................. q.s.p. 1 mL  
* Cada 6,43 mg de dipropionato de betametasona equivalem a 5,0 mg de betametasona base 
** Cada 2,63 mg de fosfato dissódico de betametasona equivalem a 2,0 mg de betametasona base 
***Excipientes: edetato dissódico, carmelose sódica, macrogol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio 
dibásico, polissorbato 80, cloreto de benzalcônio e água para injetáveis. 
 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 

 
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) está indicado para o tratamento de doenças agudas 

e  crônicas  que  respondem  aos  corticoides.  A  terapia  hormonal  com  corticosteroide  é  coadjuvante  e  não  substitui  a  terapêutica 

convencional.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é indicado para os seguintes quadros clínicos:  

Alterações  osteomusculares  e  de  tecidos  moles    Artrite  reumatoide,  doenças  das  articulações  como:  osteoartrite,  bursite, 

espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, ciática, dor nas costas, torcicolo, exostose, inflamação na planta dos 

pés (fascite).  

Condições  alérgicas  –  Asma,  rinite  alérgica  devida  a  pólen,  edema  angioneurótico  (inchaço  que  pode  afetar  várias  partes  do 

organismo), bronquite alérgica, rinite alérgica persistente, hipersensibilidade à drogas, doença do soro, picadas de insetos.  

Condições dermatológicas – Dermatite atópica (doença alérgica da pele), líquen simples crônico, dermatite de contato, dermatite 

solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica associada com  diabetes mellitus (espécie de úlcera que afeta 

diabéticos), alopecia areata (queda de cabelo), lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme.  

Doenças do colágeno – Lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, poliarterite nodosa (tipos de doenças auto-

imunes).  

Tumores Malignos – Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.  

Outras  condições  –  Síndrome  adrenogenital  (alteração  hormonal  que  pode  masculinizar  as  mulheres),  doenças  gastrintestinais 

como: colite ulcerativa, ileíte regional, doença celíaca; afecções dos pés (bursite, hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando 

de  injeções  subconjuntivais,  transtornos  hematológicos  que  respondem  aos  corticosteroides,  alterações  nos  rins  como:  síndrome 

nefrítica e síndrome nefrótica.  

 

 

 

A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

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dissódico de betametasona), mas deverá haver suplementação com mineralocorticoides.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é recomendado para:  

1) injeções intramusculares para doenças que respondem aos corticoides sistêmicos;  

2) injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado;  

3) injeções intra-articulares e periarticulares em artrites;  

4) injeções intralesionais  para várias condições dermatológicas e  

5) injeções locais para certos transtornos inflamatórios e císticos dos pés.  

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é uma associação de ésteres de betametasona que 

produzem efeito anti-inflamatório, antialérgico a antirreumático.  

A ação imediata é fornecida pelo fosfato dissódico de betametasona, que é rapidamente absorvido após a administração. A ação 

prolongada  é  promovida  pelo  dipropionato  de  betametasona  que,  por  ser  de  absorção  lenta,  controla  os  sintomas  durante  longo 

período  de  tempo.  O  tamanho  reduzido  do  cristal  de  dipropionato de  betametasona  permite  o uso  de  agulha de  fino  calibre  (até 

calibre 25) para administração intradérmica e intralesional.  

BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  é  uma  suspensão  aquosa  injetável    estéril  de 

dipropionato de betametasona  e fosfato dissódico de betametasona. Cada mL de BetaTrinta® contém 5 mg de betametasona como 

dipropionato e 2 mg de betametasona como fosfato dissódico, em veículo estéril tamponado e conservado.  

Os glicocorticoides, como a betametasona, causam profundos e variados efeitos metabólicos e modificam a resposta imunológica 

do organismo a diversos estímulos.  

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Este  medicamento  é  contraindicado  para  pacientes  que  já  tiveram  qualquer  alergia  ou  alguma  reação  incomum  como 

hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasona, a outros corticoides ou a qualquer um dos 

componentes da fórmula. Também é contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos.  

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) não deverá ser administrado por via intramuscular 

em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.  

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

BetaTrinta®  (dipropionato de betametasona  +  fosfato  dissódico  de betametasona)  NÃO deverá  ser usado  por via  intravenosa  ou 

subcutânea. Técnica estritamente asséptica é mandatória com uso de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico 

de betametasona). Agite antes de usar. Por se tratar de uma suspensão injetável BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona)

 

deve ser aplicado por um profissional de saúde. 

 

BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  contém  dois  ésteres  de  betametasona,  um  dos 

quais,  o  fosfato  dissódico  de  betametasona,  desaparece  rapidamente  do  local  da  injeção.  O  potencial  para  efeitos  sistêmicos 

produzidos por esta porção solúvel de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) deverá ser 

considerada pelo médico ao usar este preparado. 

 

Após a administração intra-articular deverão ser tomadas precauções pelo paciente para evitar o uso excessivo da articulação na qual 

foi obtido benefício sintomático.  

A  administração  intramuscular  de  corticoides  deverá  ser  feita  profundamente  em  grandes  massas  musculares  para  evitar  atrofia 

tissular local.  

 

 

As injeções em tecidos moles, intralesionais e intra-articulares podem produzir efeitos sistêmicos e locais.  

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É necessário o exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso. Deve-se evitar a injeção local em uma articulação 

previamente  infectada.  O  aumento  da  dor  e  do  edema  local,  restrição  maior  dos  movimentos  articulares,  febre  e  mal-estar  são 

sugestivos da artrite séptica. Se a infecção for confirmada, deverá ser instituída terapia antimicrobiana apropriada.  

 

Corticosteroides  não  deverão  ser  injetados  em  articulações  não  estáveis,  áreas  infectadas  ou  espaços  intervertebrais.  Injeções 

repetidas em articulações com osteoartrite podem aumentar a destruição articular. Evitar injetar corticosteroides diretamente nos 

tendões devido a relatos de ruptura tardia do tendão.  

 

Devido  à  ocorrência  de  raros  casos  de  reações  anafiláticas  com  o  uso  parenteral  de  corticoides,  deverão  ser  tomadas  medidas 

apropriadas de precaução antes da administração, especialmente se o paciente apresentar histórico de alergia medicamentosa.  

 

Com o tratamento prolongado, deverá ser considerada a transferência da administração parenteral para a oral, depois da avaliação 

dos potenciais benefícios e riscos.  

Reajustes  posológicos  poderão  ser  necessários  para  remissões  ou  exacerbações  do  processo  patológico,  conforme  a  resposta 

individual de cada paciente sob tratamento e quando ocorrer exposição do paciente a situações de estresse, isto é, infecção grave, 

cirurgia  ou  traumatismo.  Após  o  término  de  um  tratamento  prolongado  com  corticoides  em  altas  doses,  poderá  ser  necessária 

monitorização por até um ano.  

 

Os corticoides podem mascarar sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante o seu uso. Quando  os corticoides são 

usados, pode ocorrer diminuição da resistência e dificuldade de localizar o sítio de uma nova infecção.  

O uso prolongado de corticoides pode produzir catarata subcapsular posterior, especialmente em crianças, glaucoma com possível 

dano ao nervo óptico, podendo ocorrer aumento da incidência de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus.  

Altas doses de corticoides podem causar elevação da pressão arterial e retenção hidrossalina, assim como aumento da excreção  de 

potássio. Esses efeitos ocorrem com menos frequência com os derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses.  

 

Deve ser considerada uma dieta com restrição de sal e suplementação de potássio. Todos os corticoides aumentam a excreção de 

cálcio. 

 

Enquanto em tratamento com corticosteroide, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola.  

Alguns procedimentos de imunização não deverão ser realizados em pacientes recebendo corticosteroides, principalmente em altas 

doses, devido ao provável risco de complicações neurológicas e falta de resposta por anticorpos. Quando o corticosteroide estiver 

sendo  utilizado  como  terapia  de  reposição  (por  exemplo,  Doença  de  Addison),  os  procedimentos  de  imunização  poderão  ser 

realizados normalmente.  

 

Pacientes em uso de doses imunossupressoras de corticosteroides deverão ser alertados a evitar a exposição a pessoas portadoras de 

varicela ou sarampo, e, se forem expostas, deverão procurar orientação médica, principalmente no caso de crianças.  

 

O tratamento com corticosteroides em pacientes com tuberculose ativa deverá ser restrito aos casos de tuberculose fulminante ou 

disseminada, nos quais o corticosteroide é usado em associação com um esquema antituberculoso apropriado.  

Se  os  corticoides  forem  indicados  em  pacientes  com  tuberculose  latente  ou  com  reatividade  tuberculina,  será  necessária  uma 

observação cuidadosa, uma vez que poderá ocorrer reativação da doença. Durante tratamento prolongado, estes pacientes deverão 

receber quimioprofilaxia. O uso da rifampicina no programa de quimioprofilaxia, devido ao seu efeito de estimulação da depuração 

dos glicocorticoides, poderá impor um reajuste na dose empregada.  

 

A  menor  dose  possível  de  corticoide  deverá  ser  usada  para  controlar  a  condição  sob  tratamento.  Quando  a  redução da  dose  for 

possível, deverá ser gradual.  

 

 

Insuficiência adrenocortical secundária, induzida pelo medicamento, poderá resultar da retirada muito rápida do corticoide, podendo 

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ser minimizada pela redução gradual da dose. Essa insuficiência poderá persistir por meses após a descontinuação do tratamento, 

portanto,  se  ocorrer  estresse  durante  este  período,  a  corticoterapia  deverá  ser  reinstituída.  Se  o  paciente  já  estiver  recebendo 

corticosteroides,  a  dose  deverá  ser  aumentada.  Uma  vez  que  a  secreção  mineralocorticoide  pode  estar  prejudicada,  devem  ser 

administrados sal e/ou mineralocorticosteroides concomitantemente.  

 

Os efeitos dos corticoides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo e em pacientes com cirrose hepática.  

Aconselha-se cautela ao se usar corticoides em pacientes com herpes simples ocular devido à possibilidade de perfuração da córnea.  

 

Podem  ocorrer  transtornos  psíquicos  com  a  terapia  corticosteroide.  Os  corticoides  podem  agravar  instabilidade  emocional  ou 

tendências psicóticas preexistentes.  

 

Corticoides  deverão  ser  usados  com  cautela  em  colite  ulcerativa  não  especificada,  quando  houver  probabilidade  de  perfuração 

iminente,  abcesso  ou  outra  infecção  piogênica,  em  diverticulite,  anastomose  intestinal  recente,  úlcera  péptica  ativa  ou  latente, 

insuficiência renal, hipertensão arterial, osteoporose e miastenia gravis.  

 

Como as complicações do tratamento com corticosteroides são dependentes da dose e duração do tratamento, uma decisão baseada 

na relação risco/benefício deverá ser tomada para cada caso individual.  

 

O  crescimento  e  desenvolvimento  de  crianças  e  lactentes  fazendo  uso  prolongado  de  corticoides  deverão  ser  acompanhados 

cuidadosamente, pois pode haver distúrbio no crescimento e inibição da produção endógena de cortisol. 

 

O tratamento com corticosteroides pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.  

 

A administração intra-articular e/ou intralesional pode produzir efeitos sistêmicos e locais, o que deverá ser levado em consideração 

em pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides oral e/ou parenteral. 

 

Uso durante a gravidez e lactação  

Como não foram feitos estudos controlados de reprodução humana com corticosteroides, o uso de BetaTrinta® (dipropionato de 

betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  durante  a  gravidez  ou  em  mulheres  em  idade  fértil  exige  que  os  possíveis 

benefícios do fármaco sejam pesados contra os potenciais riscos para a mãe, o feto e o lactente. Crianças nascidas  de mães que 

receberam doses substanciais de corticoides durante a gestação deverão ser observadas cuidadosamente para a detecção de sinais de 

hipoadrenalismo.  

Devido à possibilidade de surgirem efeitos adversos indesejáveis com o uso de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona) em lactentes, deverá ser tomada a decisão de descontinuar a amamentação ou o tratamento, levando-se 

em consideração a importância do medicamento para a mãe.  

 

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se você 

estiver amamentando.  

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  

 

Este medicamento pode causar doping.  

 

Interações Medicamentosas  

 

Interações medicamento – medicamento: o uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o 

metabolismo do corticosteroide, reduzindo, assim, seus efeitos terapêuticos.  

Pacientes  que  estejam  recebendo  corticosteroides  e  estrogênios  concomitantemente  deverão  ser  observados  devido  a  possível 

ocorrência de exacerbação dos efeitos dos corticosteroides.  

O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode aumentar a hipocalemia (diminuição de potássio 

no sangue).  

O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica 

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associada à hipocalemia.  

Os corticoides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os pacientes em uso de digitálicos, 

diuréticos depletores de potássio e anfotericina B, as concentrações dos eletrólitos séricos, principalmente os níveis de potássio, 

deverão ser monitorizadas cuidadosamente.  

O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, 

havendo necessidade de ajustes posológicos.  

Os  corticosteroides  podem  diminuir  as  concentrações  sanguíneas  dos  salicilatos.  O  ácido  acetilsalicílico  deve  ser  utilizado  com 

cuidado em associação aos corticosteroides em pacientes com hipoprotrombinemia (alteração sanguínea que altera a coagulação do 

sangue).  Quando  os  corticosteroides  forem  administrados  a  diabéticos,  poderão  ser  necessários  reajustes  posológicos  dos 

hipoglicemiantes orais e da insulina.  

Terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.  

 

Interações  medicamento-álcool:  os  efeitos  combinados  de  anti-inflamatórios  não  esteroides  ou  álcool  com  corticoides  podem 

resultar em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulcerações gastrintestinais.  

 

Interações  medicamento-exames  laboratoriais:  os  corticoides  podem  afetar  o  teste  de  “nitroblue  tetrazolium”  para  infecção 

bacteriana e produzir resultados falso-negativos.  

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde. 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto: suspensão homogênea branca contida em ampola de vidro, isenta de partículas estranhas. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no 

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

 

PARA  ADMINISTRAÇÃO  INTRAMUSCULAR,  INTRA-ARTICULAR,  PERIARTICULAR,  INTRABÚRSICA, 

INTRADÉRMICA, INTRALESIONAL E EM TECIDOS MOLES.  

 

Não está indicado para uso intravenoso ou subcutâneo.  

Este produto só poderá ser injetado por via intramuscular profunda na região glútea usando exclusivamente agulha calibre 

30/7.  

 

Por se tratar de uma suspensão injetável  BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) deve ser 

aplicado por um profissional de saúde. Agite antes de usar. Técnica estritamente asséptica é mandatória para o uso do produto.  

 

As necessidades posológicas são variáveis e deverão ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade do quadro e 

na resposta do paciente ao tratamento.  

A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta clínica satisfatória não 

ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de 

betametasona) deverá ser descontinuado e deverá ser iniciada outra terapia apropriada.  

 

Administração  sistêmica  –  para  o  tratamento  sistêmico,  BetaTrinta

®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de 

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                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

betametasona)  deverá  ser  iniciado  com  1  a  2  mL  na  maioria  das  condições,  repetindo-se  a  terapia,  quando  necessário.  A 

administração é através de injeção intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e a frequência das administrações irão 

depender da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em doenças graves, como lúpus eritematoso sistêmico ou 

estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência, 2 mL poderão ser necessários inicialmente.  

Grande variedade de condições dermatológicas respondem à administração IM de corticoides. Uma injeção de 1 mL, repetida de 

acordo com a resposta terapêutica, foi considerada como eficaz.  

Em doenças do trato respiratório, o início da melhora dos sintomas ocorre dentro de poucas horas após a injeção intramuscular de 

dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona. O controle efetivo dos sintomas com 1 a 2 mL é obtido na asma 

brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica.  

No tratamento da bursite aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2 mL de dipropionato de betametasona +  

fosfato dissódico de betametasona administrados por via intramuscular, repetidos se necessário.  

 

Administração  local  –  o  uso  de  anestésicos  locais  raramente  é  necessário.  Se  isto  for  desejável,  BetaTrinta

®  (dipropionato  de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona) poderá ser misturado (na seringa e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1% 

a 2% ou anestésicos locais similares. Devem ser evitadas formulações que contenham metilparabeno, propilparabeno e fenol.  

A dose necessária de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona é transferida para a seringa e, em seguida, 

o anestésico. A mistura na seringa deve ser agitada levemente.  

Em bursites agudas subdeltoides, subcromiais, olecraniais e pré-patelares, uma injeção intrabúrsica de 1 a 2 mL de dipropionato de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas horas. 

A  bursite  crônica  poderá  ser  tratada  com  doses  reduzidas,  assim  que  os  sintomas  agudos estejam  controlados.  Em  tenossinovite 

aguda, tendinite e peritendinite, uma injeção de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona poderá trazer 

alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo com as necessidades do paciente.  

Após administração intra-articular de 0,5 mL a 2 mL de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona, ocorre 

alívio da dor, da sensibilidade e rigidez associadas à osteoartrite e à artrite reumatoide dentro de 2 a 4 horas. A duração do alívio, 

que varia amplamente nas duas condições, é de 4 semanas ou mais, na maioria dos casos.  

Uma injeção intra-articular de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona é bem tolerada pela articulação e 

pelos tecidos periarticulares. As doses recomendadas para injeção intra-articular são:  

- Grandes articulações (joelho, bacia, ombro): 1 – 2 mL  

- Médias articulações (cotovelo, punho, tornozelo): 0,5 – 1 mL  

- Pequenas articulações (pé, mão, tórax) 0,25 – 0,5 mL  

 

Afecções dermatológicas poderão responder à administração intralesional de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona). A resposta de algumas lesões não tratadas diretamente poderá ser devida a um leve efeito sistêmico do 

fármaco.  No  tratamento  intralesional,  é  recomendada  uma  dose  intradérmica  de  0,2  mL/cm²  de  BetaTrinta®  (dipropionato  de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona) distribuída igualmente com uma seringa do tido tuberculina e agulha de calibre 

26. A quantidade total de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona aplicada em todas as áreas não deverá 

exceder 1 mL por semana.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) poderá ser usado eficazmente em afecções do pé 

que sejam suscetíveis aos corticoides. Bursite sob heloma (espessamento de uma das camadas da pele) duro ou mole poderá ser 

controlada com duas injeções sucessivas de 0,25 mL cada. Em algumas condições, como hallux rigidus, 5º dedo varo e artrite gotosa 

aguda, a melhora dos sintomas poderá ser rápida. Uma seringa do tipo tuberculina e uma agulha de calibre 25 são adequadas para a 

maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de aproximadamente uma  semana, são: bursite sob heloma duro ou 

mole, 0,25 mL – 0,5 mL; bursite sob esporão de calcâneo, 0,5 mL; bursite sobre hallux rigidus, 0,5 mL; bursite sobre o 5º dedo varo, 

0,5 mL; cisto sinovial, 0,25 mL – 0,5 mL; neuralgia de Morton (metatarsalgia), 0,25 mL – 0,5 mL; tenossinovite, 0,5 mL; periostite 

do cuboide, 0,5 mL; artrite gotosa aguda, 0,5 mL – 1 mL.  

Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção deverá ser determinada através da diminuição da dose inicial 

em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a dose mínima capaz de manter uma resposta clínica 

adequada.  

 

A  exposição  do  paciente  a  situações  de  estresse  não  relacionadas  à  doença  em  curso  poderá  necessitar  de  aumento  da  dose  de 

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                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona. Se for necessária a descontinuação do fármaco após tratamento 

prolongado, a dose deverá ser reduzida gradualmente.  

 

INSTRUÇÕES DE USO DO CONJUNTO SERINGA E AGULHA COM SISTEMA DE SEGURANÇA 

 

 

1. Se a agulha já estiver previamente conectada, puxe para trás o 
dispositivo de segurança azul. 
 

 

2.  Caso  a  agulha  não  esteja  conectada,  conecte-a  à  seringa  com 
firmeza. 
3. Se precisar girar o dispositivo de segurança para orientar o bisel ou 
ler a escala, segure o dispositivo azul de segurança no ponto em que ele 
se conecta com a seringa com uma das mãos e gire a seringa com a outra 
mão. 
4. Remova o protetor da agulha e realize o procedimento de aspiração da 
suspensão de BetaTrinta® da ampola normalmente. 
 

 

Atenção: Não use as duas mãos para fechar o dispositivo azul de 
segurança após aplicação. 
 

 

5. Após aplicação, empurre o dispositivo azul com o dedo. 
 

 

6. Continue a apertar até que a agulha esteja totalmente coberta pelo 

dispositivo e o dispositivo esteja travado. Você ouvirá um clique 

quando o dispositivo de segurança azul estiver travado. Confirme 

visualmente se a agulha está coberta 

 

7. Aperte o êmbolo para quebrá-lo, impedindo assim a sua reutilização. 
8. Após o único uso, descarte o conjunto agulha + seringa 
imediatamente num recipiente aprovado para objetos cortantes, 
conforme normas de segurança. 
 

 
ADVERTÊNCIAS: 
A quebra do dispositivo pode causar respingos. Assegure-se de que a seringa esteja vazia antes de quebrar o 

êmbolo. Para maior segurança, ao quebrar o êmbolo, segure a seringa voltada para baixo, longe de si próprio e dos outros.  

Caso o êmbolo quebre prematuramente durante a injeção, continue a apertá-lo até que a dose seja completamente administrada. 

 

 

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                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

Atenção: o produto depois de aberto não pode ser reutilizado.  Antes do uso, aferir o menisco até a marcação de 1mL da 

seringa.  O  conteúdo  restante  não  deve  ser  utilizado  em  outras  aplicações.  Caso  houver  sobra  seu  conteúdo,  deve  ser 

descartado.  

A seringa após a aplicação não deve ser reutilizada. Deve ser descartada em recipiente apropriado. 

 

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como  alterações osteomusculares, gastrintestinais, dermatológicas, 

neurológicas, psiquiátricas, hiper ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea, abscessos estéreis, rubor local pós-injeção (em 

seguida ao uso intra-articular).  

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.  

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

  

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Por se tratar de um corticosteroide de administração parenteral, que deve ser administrado por um profissional habilitado de saúde, 

a possibilidade de esquecimento de dose é remota. Em caso de esquecimento, programe-se para administrar o medicamento assim 

que possível.  

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

Reações  adversas  a  BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona),  como  aos  demais 

corticosteroides,  estão  relacionadas  com  a  posologia  e  a  duração  do  tratamento.  Geralmente  estas  reações  podem  reverter-se  ao 

mínimo com a redução da posologia, o que é geralmente preferível à suspensão do tratamento farmacológico.  

Embora a incidência de reações adversas a BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) seja 

baixa, a possível ocorrência de efeitos colaterais conhecidos dos corticoides deverá ser considerada.  

 

As reações adversas relacionadas ao uso de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona, de acordo com a 

frequência de ocorrência e o sistema acometido são:  

 

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):  

Sistema nervoso central: insônia.  

Sistema gastrintestinal: dispepsia; aumento de apetite.  

Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções.  

 

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):  

Pele:  dificuldade  de  cicatrização;  pequenos  vasos  superficiais  visíveis;  infecções  subcutâneas;  pele  fina  e  frágil;  inflamação  do 

folículo piloso; coceira.  

Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing (estado decorrente do excesso de corticoide).  

Sistema musculoesquelético: osteoporose.  

Sistema gastrintestinal: sangramento digestivo.  

Sistema geniturinário: redução de potássio no sangue; retenção de sódio e água; irregularidade menstrual.  

 

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento):  

Pele: estrias; hematomas; reação de hipersensibilidade; espinhas; urticária; sudorese excessiva; rash cutâneo; vermelhidão da face e 

pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação; aumento de pelos; diminuição da pigmentação cutânea.  

Sistema nervoso central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio de personalidade; alteração 

de humor.  

 

Sistema gastrintestinal: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; aumento do tamanho do fígado; distensão abdominal; 

alteração em exames do fígado.  

Sistema geniturinário: diminuição da contagem de espermatozoides.  

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                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

Sistema musculoesquelético: lesão muscular induzida por corticoide; fraqueza muscular; dor muscular.  

Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata.  

Sistema cardiovascular: pressão alta; arritmias cardíacas; insuficiência cardíaca congestiva; edema agudo do pulmão; trombose 

venosa profunda; vasculite.  

Organismo como um todo: ganho de peso; infecção por fungos.  

 

Reações cuja incidência não está determinada: soluços, alcalose hipocalêmica (aumento do pH do sangue por falta de potássio), 

perda de massa muscular, fraturas, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longos, ruptura 

de tendão, instabilidade articular decorrente de repetidas injeções intra-articulares, pancreatite, esofagite ulcerativa, adelgaçamento 

cutâneo,  petéquias  e  equimose,  eritema  (vermelhidão)  facial,  diminuição  ou  supressão  da  reação  aos  testes  cutâneos,  edema 

angioneurótico,  aumento  da  pressão  intracraniana  com  edema  de  papila  (pseudotumor  cerebral),  diminuição  do  crescimento  na 

infância  e  no  período  intrauterino,  falta  de  resposta  adrenocortical  e  pituitária,  diminuição  da  tolerância  aos  carboidratos, 

manifestações clínicas de diabetes mellitus latente, aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais 

em  diabéticos,  glaucoma,  balanço  nitrogenado  negativo  devido  ao  catabolismo  proteico,  manifestações  psicóticas,  reações 

anafiláticas, hipotensão, choque, dermatite alérgica, exoftalmia, agravamento dos sintomas na miastenia gravis

 

Reações adversas relacionadas ao tratamento corticoide parenteral incluem: casos raros de cegueira associados ao tratamento 

intralesional da face e da cabeça; hiper ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea; abscessos estéreis; área de rubor pós-

injeção (em seguida ao uso intra-articular); artropatia do tipo Charcot.  

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO? 

Sintomas – a superdose aguda de corticosteroides não leva a situações de risco de vida. Exceto nos casos de doses muito elevadas, 

alguns dias de dosagem excessiva não parecem produzir resultados prejudiciais na ausência de contraindicações específicas, como 

em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma, úlcera péptica ativa ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos como 

digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio.  

 

Tratamento – complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteroides ou dos efeitos deletérios da doença de base, ou 

concomitante, ou resultante de interações medicamentosas deverão ser tratadas apropriadamente.  

Manter ingestão adequada de líquidos e monitorizar os eletrólitos séricos e urinários, com especial atenção ao balanço de sódio e 

potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.  

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula 

do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0917 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 13/12/2022. 
 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP   

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

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Indústria Brasileira 

 

 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula   

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

22/04/2015 

 

0347678152 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP 

 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

 

21/07/2015 

 

0638622159 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

1. Para quê este 

medicamento é 

indicado? 

2. Como este 

medicamento 

funciona? 

3. Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento? 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

7. O que devo fazer 

quando eu me 

esquecer de usar 

este medicamento? 

8. Quais os males 

que este 

medicamento pode 

me causar? 

 

 

VP 

 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

 

14/06/2016 

1921432164 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Inclusão da frase de 

intercambialidade 

 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

11/04/2017 

0590537171 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3. Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

 

Correções 

ortográficas 

 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

20/02/2020 

0525136202 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Composição 

(correção 

ortográfica) 

Dizeres legais 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

05/08/2022 

4514146226 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

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01_Bula_BETATRINTA_VP_1_amp_COM_SERINGA   

                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a versão 08 

 

 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

6. Como devo usar 
este medicamento 

 

Dizeres Legais 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

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BetaTrinta® 

(dipropionato de betametasona +  

fosfato dissódico de betametasona) 

 

Bula para paciente 

Suspensão injetável 

5mg/mL + 2mg/mL 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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01_Bula_BETATRINTA_VP_6_amp_SEM_SERINGA   

                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

BetaTrinta® 

(dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

 

APRESENTAÇÃO 

Suspensão injetável com 5 mg/mL de dipropionato de betametasona + 2 mg/mL de fosfato dissódico de betametasona: embalagem 
contendo 6 ampolas com 1 mL. 
 
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS 
 
USO  INTRAMUSCULAR,  INTRA-ARTICULAR,  PERIARTICULAR,  INTRABÚRSICO,  INTRADÉRMICO, 
INTRALESIONAL E EM TECIDOS MOLES. 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada1 mL da suspensão injetável contém: 
dipropionato de betametasona*.........................................................................6,43 mg 
fosfato dissódico de betametasona**............................................................... 2,63 mg 
excipientes***.............................................................................................. q.s.p. 1 mL  
* Cada 6,43 mg de dipropionato de betametasona equivalem a 5,0 mg de betametasona base 
** Cada 2,63 mg de fosfato dissódico de betametasona equivalem a 2,0 mg de betametasona base 
***Excipientes: edetato dissódico, carmelose sódica, macrogol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio 
dibásico, polissorbato 80, cloreto de benzalcônio e água para injetáveis. 
 

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
 
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) está indicado para o tratamento de doenças agudas 

e  crônicas  que  respondem  aos  corticoides.  A  terapia  hormonal  com  corticosteroide  é  coadjuvante  e  não  substitui  a  terapêutica 

convencional.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é indicado para os seguintes quadros clínicos:  

Alterações  osteomusculares  e  de  tecidos  moles    Artrite  reumatoide,  doenças  das  articulações  como:  osteoartrite,  bursite, 

espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, ciática, dor nas costas, torcicolo, exostose, inflamação na planta dos 

pés (fascite).  

Condições  alérgicas  –  Asma,  rinite  alérgica  devida  a  pólen,  edema  angioneurótico  (inchaço  que  pode  afetar  várias  partes  do 

organismo), bronquite alérgica, rinite alérgica persistente, hipersensibilidade à drogas, doença do soro, picadas de insetos.  

Condições dermatológicas – Dermatite atópica (doença alérgica da pele), líquen simples crônico, dermatite de contato, dermatite 

solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica associada com  diabetes mellitus (espécie de úlcera que afeta 

diabéticos), alopecia areata (queda de cabelo), lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme.  

Doenças do colágeno – Lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, poliarterite nodosa (tipos de doenças auto-

imunes).  

Tumores Malignos – Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.  

Outras  condições  –  Síndrome  adrenogenital  (alteração  hormonal  que  pode  masculinizar  as  mulheres),  doenças  gastrintestinais 

como: colite ulcerativa, ileíte regional, doença celíaca; afecções dos pés (bursite, hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando 

de  injeções  subconjuntivais,  transtornos  hematológicos  que  respondem  aos  corticosteroides,  alterações  nos  rins  como:  síndrome 

nefrítica e síndrome nefrótica.  

 

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01_Bula_BETATRINTA_VP_6_amp_SEM_SERINGA   

                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona), mas deverá haver suplementação com mineralocorticoides.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é recomendado para:  

1) injeções intramusculares para doenças que respondem aos corticoides sistêmicos;  

2) injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado;  

3) injeções intra-articulares e periarticulares em artrites;  

4) injeções intralesionais  para várias condições dermatológicas e  

5) injeções locais para certos transtornos inflamatórios e císticos dos pés.  

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) é uma associação de ésteres de betametasona que 

produzem efeito anti-inflamatório, antialérgico a antirreumático.  

A ação imediata é fornecida pelo fosfato dissódico de betametasona, que é rapidamente absorvido após a administração. A ação 

prolongada  é  promovida  pelo  dipropionato  de  betametasona  que,  por  ser  de  absorção  lenta,  controla  os  sintomas  durante  longo 

período  de  tempo.  O  tamanho  reduzido  do  cristal  de  dipropionato de  betametasona  permite  o uso  de  agulha de  fino  calibre  (até 

calibre 25) para administração intradérmica e intralesional.  

BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  é  uma  suspensão  aquosa  injetável    estéril  de 

dipropionato de betametasona  e fosfato dissódico de betametasona. Cada mL de BetaTrinta® contém 5 mg de betametasona como 

dipropionato e 2 mg de betametasona como fosfato dissódico, em veículo estéril tamponado e conservado.  

Os glicocorticoides, como a betametasona, causam profundos e variados efeitos metabólicos e modificam a resposta imunológica 

do organismo a diversos estímulos.  

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Este  medicamento  é  contraindicado  para  pacientes  que  já  tiveram  qualquer  alergia  ou  alguma  reação  incomum  como 

hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasona, a outros corticoides ou a qualquer um dos 

componentes da fórmula. Também é contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos.  

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) não deverá ser administrado por via intramuscular 

em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.  

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

BetaTrinta®  (dipropionato de betametasona  +  fosfato  dissódico  de betametasona)  NÃO deverá  ser usado  por via  intravenosa  ou 

subcutânea. Técnica estritamente asséptica é mandatória com uso de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico 

de betametasona). Agite antes de usar. Por se tratar de uma suspensão injetável BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona)

 

deve ser aplicado por um profissional de saúde. 

 

BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  contém  dois  ésteres  de  betametasona,  um  dos 

quais,  o  fosfato  dissódico  de  betametasona,  desaparece  rapidamente  do  local  da  injeção.  O  potencial  para  efeitos  sistêmicos 

produzidos por esta porção solúvel de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) deverá ser 

considerada pelo médico ao usar este preparado. 

 

Após a administração intra-articular deverão ser tomadas precauções pelo paciente para evitar o uso excessivo da articulação na qual 

foi obtido benefício sintomático.  

A  administração  intramuscular  de  corticoides  deverá  ser  feita  profundamente  em  grandes  massas  musculares  para  evitar  atrofia 

tissular local.  

 

As injeções em tecidos moles, intralesionais e intra-articulares podem produzir efeitos sistêmicos e locais.  

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01_Bula_BETATRINTA_VP_6_amp_SEM_SERINGA   

                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

 

É necessário o exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso. Deve-se evitar a injeção local em uma articulação 

previamente  infectada.  O  aumento  da  dor  e  do  edema  local,  restrição  maior  dos  movimentos  articulares,  febre  e  mal-estar  são 

sugestivos da artrite séptica. Se a infecção for confirmada, deverá ser instituída terapia antimicrobiana apropriada.  

 

Corticosteroides  não  deverão  ser  injetados  em  articulações  não  estáveis,  áreas  infectadas  ou  espaços  intervertebrais.  Injeções 

repetidas em articulações com osteoartrite podem aumentar a destruição articular. Evitar injetar corticosteroides diretamente nos 

tendões devido a relatos de ruptura tardia do tendão.  

 

Devido  à  ocorrência  de  raros  casos  de  reações  anafiláticas  com  o  uso  parenteral  de  corticoides,  deverão  ser  tomadas  medidas 

apropriadas de precaução antes da administração, especialmente se o paciente apresentar histórico de alergia medicamentosa.  

 

Com o tratamento prolongado, deverá ser considerada a transferência da administração parenteral para a oral, depois da avaliação 

dos potenciais benefícios e riscos.  

Reajustes  posológicos  poderão  ser  necessários  para  remissões  ou  exacerbações  do  processo  patológico,  conforme  a  resposta 

individual de cada paciente sob tratamento e quando ocorrer exposição do paciente a situações de estresse, isto é, infecção grave, 

cirurgia  ou  traumatismo.  Após  o  término  de  um  tratamento  prolongado  com  corticoides  em  altas  doses,  poderá  ser  necessária 

monitorização por até um ano.  

 

Os corticoides podem mascarar sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante o seu uso. Quando os corticoides são 

usados, pode ocorrer diminuição da resistência e dificuldade de localizar o sítio de uma nova infecção.  

O uso prolongado de corticoides pode produzir catarata subcapsular posterior, especialmente em crianças, glaucoma com possível 

dano ao nervo óptico, podendo ocorrer aumento da incidência de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus.  

Altas doses de corticoides podem causar elevação da pressão arterial e retenção hidrossalina, assim como aumento da excreção  de 

potássio. Esses efeitos ocorrem com menos frequência com os derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses.  

 

Deve ser considerada uma dieta com restrição a sal e suplementação de potássio. Todos os corticoides aumentam a excreção de 

cálcio. 

 

Enquanto em tratamento com corticosteroide, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola.  

Alguns procedimentos de imunização não deverão ser realizados em pacientes recebendo corticosteroides, principalmente em altas 

doses, devido ao provável risco de complicações neurológicas e falta de resposta por anticorpos. Quando o corticosteroide estiver 

sendo  utilizado  como  terapia  de  reposição  (por  exemplo,  Doença  de  Addison),  os  procedimentos  de  imunização  poderão  ser 

realizados normalmente.  

 

Pacientes em uso de doses imunossupressoras de corticosteroides deverão ser alertados a evitar a exposição a pessoas portadoras de 

varicela ou sarampo, e, se forem expostas, deverão procurar orientação médica, principalmente no caso de crianças.  

 

O tratamento com corticosteroides em pacientes com tuberculose ativa deverá ser restrito aos casos  de tuberculose fulminante ou 

disseminada, nos quais o corticosteroide é usado em associação com um esquema antituberculoso apropriado.  

Se  os  corticoides  forem  indicados  em  pacientes  com  tuberculose  latente  ou  com  reatividade  tuberculina,  será  necessária  uma 

observação cuidadosa, uma vez que poderá ocorrer reativação da doença. Durante tratamento prolongado, estes pacientes deverão 

receber quimioprofilaxia. O uso da rifampicina no programa de quimioprofilaxia, devido ao seu efeito de estimulação da depuração 

dos glicocorticoides, poderá impor um reajuste na dose empregada.  

 

A  menor  dose  possível  de  corticoide  deverá  ser  usada  para  controlar  a  condição  sob  tratamento.  Quando  a  redução da  dose  for 

possível, deverá ser gradual.  

 

 

Insuficiência adrenocortical secundária, induzida pelo medicamento, poderá resultar da retirada muito rápida do corticoide, podendo 

ser minimizada pela redução gradual da dose. Essa insuficiência poderá persistir por meses após a descontinuação do tratamento, 

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01_Bula_BETATRINTA_VP_6_amp_SEM_SERINGA   

                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

portanto,  se  ocorrer  estresse  durante  este  período,  a  corticoterapia  deverá  ser  reinstituída.  Se  o  paciente  já  estiver  recebendo 

corticosteroides,  a  dose  deverá  ser  aumentada.  Uma  vez  que  a  secreção  mineralocorticoide  pode  estar  prejudicada,  devem  ser 

administrados sal e/ou mineralocorticosteroides concomitantemente.  

 

Os efeitos dos corticoides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo e em pacientes com cirrose hepática.  

Aconselha-se cautela ao se usar corticoides em pacientes com herpes simples ocular devido à possibilidade de perfuração da córnea.  

 

Podem  ocorrer  transtornos  psíquicos  com  a  terapia  corticosteroide.  Os  corticoides  podem  agravar  instabilidade  emocional  ou 

tendências psicóticas preexistentes.  

 

Corticoides  deverão  ser  usados  com  cautela  em  colite  ulcerativa  não  especificada,  quando  houver  probabilidade  de  perfuração 

iminente,  abcesso  ou  outra  infecção  piogênica,  em  diverticulite,  anastomose  intestinal  recente,  úlcera  péptica  ativa  ou  latente, 

insuficiência renal, hipertensão arterial, osteoporose e miastenia gravis.  

 

Como as complicações do tratamento com corticosteroides são dependentes da dose e duração do tratamento, uma decisão baseada 

na relação risco/benefício deverá ser tomada para cada caso individual.  

 

O  crescimento  e  desenvolvimento  de  crianças  e  lactentes  fazendo  uso  prolongado  de  corticoides  deverão  ser  acompanhados 

cuidadosamente, pois pode haver distúrbio no crescimento e inibição da produção endógena de cortisol. 

 

O tratamento com corticosteroides pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.  

 

A administração intra-articular e/ou intralesional pode produzir efeitos sistêmicos e locais, o que deverá ser levado em consideração 

em pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides oral e/ou parenteral. 

 

Uso durante a gravidez e lactação  

Como não foram feitos estudos controlados de reprodução humana com corticosteroides, o uso de BetaTrinta® (dipropionato de 

betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona)  durante  a  gravidez  ou  em  mulheres  em  idade  fértil  exige  que  os  possíveis 

benefícios do fármaco sejam pesados contra os potenciais riscos para a mãe, o feto e o lactente. Crianças nascidas  de mães que 

receberam doses substanciais de corticoides durante a gestação deverão ser observadas cuidadosamente para a detecção de sinais de 

hipoadrenalismo.  

Devido à possibilidade de surgirem efeitos adversos indesejáveis com o uso de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona) em lactentes, deverá ser tomada a decisão de descontinuar a amamentação ou o tratamento, levando-se 

em consideração a importância do medicamento para a mãe.  

 

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se você 

estiver amamentando.  

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  

 

Este medicamento pode causar doping.  

 

Interações Medicamentosas  

 

Interações medicamento – medicamento: o uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o 

metabolismo do corticosteroide, reduzindo, assim, seus efeitos terapêuticos.  

Pacientes  que  estejam  recebendo  corticosteroides  e  estrogênios  concomitantemente  deverão  ser  observados  devido  a  possível 

ocorrência de exacerbação dos efeitos dos corticosteroides.  

O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode aumentar a hipocalemia (diminuição de potássio 

no sangue).  

O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica 

associada à hipocalemia.  

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                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

Os corticoides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os pacientes em uso de digitálicos, 

diuréticos depletores de potássio e anfotericina B, as concentrações dos eletrólitos séricos, principalmente os níveis de potássio, 

deverão ser monitorizadas cuidadosamente.  

O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, 

havendo necessidade de ajustes posológicos.  

Os  corticosteroides  podem  diminuir  as  concentrações  sanguíneas  dos  salicilatos.  O  ácido  acetilsalicílico  deve  ser  utilizado  com 

cuidado em associação aos corticosteroides em pacientes com hipoprotrombinemia (alteração sanguínea que altera a coagulação do 

sangue).  Quando  os  corticosteroides  forem  administrados  a  diabéticos,  poderão  ser  necessários  reajustes  posológicos  dos 

hipoglicemiantes orais e da insulina.  

Terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.  

 

Interações  medicamento-álcool:  os  efeitos  combinados  de  anti-inflamatórios  não  esteroides  ou  álcool  com  corticoides  podem 

resultar em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulcerações gastrintestinais.  

 

Interações  medicamento-exames  laboratoriais:  os  corticoides  podem  afetar  o  teste  de  “nitroblue  tetrazolium”  para  infecção 

bacteriana e produzir resultados falso-negativos.  

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde. 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto: suspensão homogênea branca contida em ampola de vidro, isenta de partículas estranhas. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no 

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

 

PARA  ADMINISTRAÇÃO  INTRAMUSCULAR,  INTRA-ARTICULAR,  PERIARTICULAR,  INTRABÚRSICA, 

INTRADÉRMICA, INTRALESIONAL E EM TECIDOS MOLES.  

 

Não está indicado para uso intravenoso ou subcutâneo.  

Este produto só poderá ser injetado por via intramuscular profunda na região glútea usando exclusivamente agulha calibre 

30/7.  

 

Por se tratar de uma suspensão injetável  BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) deve ser 

aplicado por um profissional de saúde. Agite antes de usar. Técnica estritamente asséptica é mandatória para o uso do produto.  

 

As necessidades posológicas são variáveis e deverão ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade do quadro e 

na resposta do paciente ao tratamento.  

A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta clínica satisfatória não 

ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de 

betametasona) deverá ser descontinuado e deverá ser iniciada outra terapia apropriada.  

 

Administração  sistêmica  –  para  o  tratamento  sistêmico,  BetaTrinta

®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de 

betametasona)  deverá  ser  iniciado  com  1  a  2  mL  na  maioria  das  condições,  repetindo-se  a  terapia,  quando  necessário.  A 

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                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

administração é através de injeção intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e a frequência das administrações irão 

depender da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em doenças graves, como lúpus eritematoso sistêmico ou 

estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência, 2 mL poderão ser necessários inicialmente.  

Grande variedade de condições dermatológicas respondem à administração IM de corticoides. Uma injeção de 1 mL, repetida de 

acordo com a resposta terapêutica, foi considerada como eficaz.  

Em doenças do trato respiratório, o início da melhora dos sintomas ocorreu dentro de poucas horas após a injeção intramuscular de 

dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona. O controle efetivo dos sintomas com 1 a 2 mL é obtido na asma 

brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica.  

No tratamento da bursite aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2 mL de dipropionato de betametasona + 

fosfato dissódico de betametasona administrados por via intramuscular, repetidos se necessário.  

 

Administração  local  –  o  uso  de  anestésicos  locais  raramente  é  necessário.  Se  isto  for  desejável,  BetaTrinta

®  (dipropionato  de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona) poderá ser misturado (na seringa e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1% 

a 2% ou anestésicos locais similares. Devem ser evitadas formulações que contenham metilparabeno, propilparabeno e fenol.  

A dose necessária de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona é transferida para a seringa e, em seguida, 

o anestésico. A mistura na seringa deve ser agitada levemente.  

Em bursites agudas subdeltoides, subcromiais, olecraniais e pré-patelares, uma injeção intrabúrsica de 1 a 2 mL de dipropionato de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas horas. 

A  bursite  crônica  poderá  ser  tratada  com  doses  reduzidas,  assim  que  os  sintomas  agudos estejam  controlados.  Em  tenossinovite 

aguda, tendinite e peritendinite, uma injeção de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona poderá trazer 

alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo com as necessidades do paciente.  

Após administração intra-articular de 0,5 mL a 2 mL de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona, ocorre 

alívio da dor, da sensibilidade e rigidez associadas à osteoartrite e à artrite reumatoide dentro de 2 a 4 horas. A duração do alívio, 

que varia amplamente nas duas condições, é de 4 semanas ou mais, na maioria dos casos.  

Uma injeção intra-articular de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona é bem tolerada pela articulação e 

pelos tecidos periarticulares. As doses recomendadas para injeção intra-articular são:  

- Grandes articulações (joelho, bacia, ombro): 1 – 2 mL  

- Médias articulações (cotovelo, punho, tornozelo): 0,5 – 1 mL  

- Pequenas articulações (pé, mão, tórax) 0,25 – 0,5 mL  

 

Afecções dermatológicas poderão responder à administração intralesional de BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato 

dissódico de betametasona). A resposta de algumas lesões não tratadas diretamente poderá ser devida a um leve efeito sistêmico do 

fármaco.  No  tratamento  intralesional,  é  recomendada  uma  dose  intradérmica  de  0,2  mL/cm²  de  BetaTrinta®  (dipropionato  de 

betametasona + fosfato dissódico de betametasona) distribuída igualmente com uma seringa do tido tuberculina e agulha de calibre 

26. A quantidade total de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona aplicada em todas as áreas não deverá 

exceder 1 mL por semana.  

 

BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) poderá ser usado eficazmente em afecções do pé 

que sejam suscetíveis aos corticoides. Bursite sob heloma (espessamento de uma das camadas da pele) duro ou mole poderá ser 

controlada com duas injeções sucessivas de 0,25 mL cada. Em algumas condições, como hallux rigidus, 5º dedo varo e artrite gotosa 

aguda, a melhora dos sintomas poderá ser rápida. Uma seringa do tipo tuberculina e uma agulha de calibre 25 são adequadas para a 

maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de aproximadamente uma semana, são: bursite sob heloma duro ou 

mole, 0,25 mL – 0,5 mL; bursite sob esporão de calcâneo, 0,5 mL; bursite sobre hallux rigidus, 0,5 mL; bursite sobre o 5º dedo varo, 

0,5 mL; cisto sinovial, 0,25 mL – 0,5 mL; neuralgia de Morton (metatarsalgia), 0,25 mL – 0,5 mL; tenossinovite, 0,5 mL; periostite 

do cuboide, 0,5 mL; artrite gotosa aguda, 0,5 mL – 1 mL.  

Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção deverá ser determinada através da diminuição da dose inicial 

em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a dose mínima capaz de manter uma resposta clínica 

adequada.  

 

A  exposição  do  paciente  a  situações  de  estresse  não  relacionadas  à  doença  em  curso  poderá  necessitar  de  aumento  da  dose  de 

dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona. Se for necessária a descontinuação do fármaco após tratamento 

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                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

prolongado, a dose deverá ser reduzida gradualmente.  

 

Atenção:  o  produto  depois  de  aberto  não  pode  ser  reutilizado.  O  conteúdo  restante  não  deve  ser  utilizado  em  outras 

aplicações. Caso houver sobra seu conteúdo, deve ser descartado.  

A seringa após a aplicação não deve ser reutilizada. Deve ser descartada em recipiente apropriado. 

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.  
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
 

 

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como alterações osteomusculares, gastrintestinais, dermatológicas, 

neurológicas, psiquiátricas, hiper ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea, abscessos estéreis, rubor local pós-injeção (em 

seguida ao uso intra-articular).  

 

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Por se tratar de um corticosteroide de administração parenteral, que deve ser administrado por um profissional habilitado de saúde, 

a possibilidade de esquecimento de dose é remota. Em caso de esquecimento, programe-se para administrar o medicamento assim 

que possível.  

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

Reações  adversas  a  BetaTrinta®  (dipropionato  de  betametasona  +  fosfato  dissódico  de  betametasona),  como  aos  demais 

corticosteroides,  estão  relacionadas  com  a  posologia  e  a  duração  do  tratamento.  Geralmente  estas  reações  podem  reverter-se  ao 

mínimo com a redução da posologia, o que é geralmente preferível à suspensão do tratamento farmacológico.  

Embora a incidência de reações adversas a BetaTrinta® (dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona) seja 

baixa, a possível ocorrência de efeitos colaterais conhecidos dos corticoides deverá ser considerada.  

 

As reações adversas relacionadas ao uso de dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona, de acordo com a 

frequência de ocorrência e o sistema acometido são:  

 

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):  

Sistema nervoso central: insônia.  

Sistema gastrintestinal: dispepsia; aumento de apetite.  

Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções.  

 

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):  

Pele:  dificuldade  de  cicatrização;  pequenos  vasos  superficiais  visíveis;  infecções  subcutâneas;  pele  fina  e  frágil;  inflamação  do 

folículo piloso; coceira.  

Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing (estado decorrente do excesso de corticoide).  

Sistema musculoesquelético: osteoporose.  

Sistema gastrintestinal: sangramento digestivo.  

Sistema geniturinário: redução de potássio no sangue; retenção de sódio e água; irregularidade menstrual.  

 

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento):  

Pele: estrias; hematomas; reação de hipersensibilidade; espinhas; urticária; sudorese excessiva; rash cutâneo; vermelhidão da face e 

pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação; aumento de pelos; diminuição da pigmentação cutânea.  

Sistema nervoso central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio de personalidade; alteração 

de humor.  

 

Sistema gastrintestinal: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; aumento do tamanho do fígado; distensão abdominal; 

alteração em exames do fígado.  

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                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

Sistema geniturinário: diminuição da contagem de espermatozoides.  

Sistema musculoesquelético: lesão muscular induzida por corticoide; fraqueza muscular; dor muscular.  

Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata.  

Sistema cardiovascular: pressão alta; arritmias cardíacas; insuficiência cardíaca congestiva; edema agudo do pulmão; trombose 

venosa profunda; vasculite.  

Organismo como um todo: ganho de peso; infecção por fungos.  

 

Reações cuja incidência não está determinada: soluços, alcalose hipocalêmica (aumento do pH do sangue por falta de potássio), 

perda de massa muscular, fraturas, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longos, ruptura 

de tendão, instabilidade articular decorrente de repetidas injeções intra-articulares, pancreatite, esofagite ulcerativa, adelgaçamento 

cutâneo,  petéquias  e  equimose,  eritema  (vermelhidão)  facial,  diminuição  ou  supressão  da  reação  aos  testes  cutâneos,  edema 

angioneurótico,  aumento  da  pressão  intracraniana  com  edema  de  papila  (pseudotumor  cerebral),  diminuição  do  crescimento  na 

infância  e  no  período  intrauterino,  falta  de  resposta  adrenocortical  e  pituitária,  diminuição  da  tolerância  aos  carboidratos, 

manifestações clínicas de diabetes mellitus latente, aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais 

em  diabéticos,  glaucoma,  balanço  nitrogenado  negativo  devido  ao  catabolismo  proteico,  manifestações  psicóticas,  reações 

anafiláticas, hipotensão, choque, dermatite alérgica, exoftalmia, agravamento dos sintomas na miastenia gravis

 

Reações adversas relacionadas ao tratamento corticoide parenteral incluem: casos raros de cegueira associados ao tratamento 

intralesional da face e da cabeça; hiper ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea; abscessos estéreis; área de rubor pós-

injeção (em seguida ao uso intra-articular); artropatia do tipo Charcot.  

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO? 

Sintomas – a superdose aguda de corticosteroides não leva a situações de risco de vida. Exceto nos casos de doses muito elevadas, 

alguns dias de dosagem excessiva não parecem produzir resultados prejudiciais na ausência de contraindicações específicas, como 

em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma, úlcera péptica ativa ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos como 

digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio.  

 

Tratamento – complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteroides ou dos efeitos deletérios da doença de base, ou 

concomitante, ou resultante de interações medicamentosas deverão ser tratadas apropriadamente.  

Manter ingestão adequada de líquidos e monitorizar os eletrólitos séricos e urinários, com especial atenção ao balanço de sódio e 

potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.  

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula 

do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

 

DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0917 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 13/12/2022. 

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Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP   

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula  

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

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22/04/2015 

 

0347678152 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP 

 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

 

21/07/2015 

 

0638622159 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

1. Para quê este 

medicamento é 

indicado? 

2. Como este 

medicamento 

funciona? 

3. Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento? 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

7. O que devo fazer 

quando eu me 

esquecer de usar 

este medicamento? 

8. Quais os males 

que este 

medicamento pode 

me causar? 

 

 

VP 

 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

 

14/06/2016 

1921432164 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Inclusão da frase de 

intercambialidade 

 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

11/04/2017 

0590537171 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3. Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

 

Correções 

ortográficas 

 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

20/02/2020 

0525136202 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Composição 

(correção 

ortográfica) 

Dizeres legais 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

19/03/2021 

1069749/21-7 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentações 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

/storage/bulas_html/206-patient-384256cb9cdd7a49116f67e3ae469480bcdc19dc/-html.html
background image

 
 

01_Bula_BETATRINTA_VP_6_amp_SEM_SERINGA   

                 VERSÃO 08 - Esta versão altera a versão 07 

 

 

05/08/2022 

4514146/22-6 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais  

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

6. Como devo usar 

este medicamento? 

Dizeres Legais 

VP 

Suspensão 

injetável 

 

5mg/mL.+ 

2mg/mL