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clonazepam 

 

 

 

 

 

 

Bula para paciente 

Comprimido simples 

2 mg 

 

 

 

 

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clonazepam_bula_VP                                                                                 VERSÃO 04 – Esta versão altera a versão 03 

 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

clonazepam 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimidos com 2 mg de clonazepam: Embalagens com 30 comprimidos. 

 

USO ORAL 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (vide itens 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? e 6. COMO 

DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?) 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido contém: 

 

clonazepam........................................................................................................................................... 2 mg 

excipientes* q.s.p........................................................................................................................ 1 comprimido 

*Excipientes: lactose monidratada, celulose microcristalina, amido, copovidona, estearato de magnésio. 

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 

 

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

Adulto e pediátrico 

Distúrbio epiléptico  

O clonazepam é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (Síndrome de West).  

 

Adulto 

O clonazepam também é indicado para:  

Transtornos de ansiedade  

• Como ansiolítico em geral.  

• Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos.  

• Fobia social (medo de situações como falar em público).  

Transtornos do humor  

• Transtorno afetivo bipolar (fases de depressão e mania): tratamento da mania.  

• Depressão maior: associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento.  

Síndromes psicóticas  

• Acatisia (inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos).  

Síndrome das pernas inquietas (desconforto ou dor nas pernas que leva a necessidade de movimentá-las, 

prejudicando o sono).  

Vertigem e distúrbios do equilíbrio: náuseas, vômitos, desmaios, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.  

Síndrome da boca ardente (sensação de queimação na parte interna da boca, sem alterações físicas).  

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

O clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, medicamentos que causam inibição leve do sistema nervoso, 

com consequente ação anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e tranquilizante.  

A ação de clonazepam oral dose única inicia em 30 a 60 minutos e se estende por 6 a 8 h em crianças e 8 a 12 h em 

adultos. 

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Clonazepam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam ou a qualquer dos 

excipientes do medicamento, em pacientes com insuficiência respiratória grave ou comprometimento do fígado 

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grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de comprometimento do sistema nervoso, secundário ao 

problema no fígado. 

O clonazepam comprimidos é contraindicado para o tratamento de transtornos do pânico em pacientes com histórico 

médico de apneia do sono. 

O clonazepam é contraindicado a pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. Clonazepam pode ser usado 

por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, desde que estejam recebendo terapia apropriada. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Antes de tomar clonazepam informe seu médico se você tem ou teve:  

1) outros problemas de saúde, como doenças nos rins ou fígado (por exemplo: cirrose hepática), distúrbio 

neuromuscular ou respiratório, porfiria (doença em que ocorre deficiência de enzimas específicas na via da 

biossíntese do heme); 

2) sinais ou sintomas de depressão e/ou tentativa de suicídio;  

3) intolerância à galactose (açúcar) ou deficiência de lactase (enzima que quebra a lactose);  

4) ataxia cerebelar ou espinhal (descoordenação dos movimentos por problema do cerebelo ou medula);  

5) uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas.  

 

Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam. 

Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os 

efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular 

e/ou respiratória.  

Caso ocorram reações paradoxais (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME 

CAUSAR?) durante o tratamento, fale com seu médico, pois o uso do medicamento deve ser descontinuado. 

Pode ocorrer amnésia anterógrada (perda da habilidade de criar novas memórias e absorver novas informações), 

com o uso de benzodiazepínicos em doses terapêuticas. 

O clonazepam pode precipitar o estado de mal epiléptico (crises epilépticas em sequência rápida). Fale com seu 

médico antes de aumentar a dose ou interromper abruptamente esta medicação. 

 

Abuso e dependência do medicamento 

O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica. O risco de 

dependência aumenta com a dose, tratamentos prolongados e em pacientes com história de abuso de álcool ou 

drogas. 

Em caso de dependência, especialmente com doses elevadas, a descontinuação brusca do tratamento será 

acompanhada por sintomas de abstinência: psicoses, distúrbio comportamental, tremor, sudorese, agitação, 

distúrbios do sono e ansiedade, dor de cabeça, diarreia,  dores musculares, câimbras, ansiedade extrema, tensão, 

cansaço, inquietação, alteração de humor, confusão, irritabilidade e convulsões epiléticas que podem ser associadas 

à doença de base. Em casos graves, desrealização (sentimentos de estranhamento ou distanciamento em relação ao 

ambiente), despersonalização (processo psíquico, em que se tem a impressão de que se é estranho a si mesmo), 

hipersensibilidade ao som, à luz, a ruídos e ao contato físico, sensações anormais, formigamentos, alucinações. O 

risco dos sintomas de abstinência é maior após descontinuação súbita do tratamento, portanto a retirada brusca do 

medicamento deve ser evitada. O tratamento (mesmo de curta duração) deve ser interrompido pela redução 

gradativa da dose diária. 

 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas:  O clonazepam pode lentificar as reações, efeito 

agravado com o uso de álcool.  

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção 

podem estar prejudicadas.  

 

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Até o momento, não há informações de que clonazepam cause doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico. 

 

Gravidez e amamentação 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.  

O clonazepam  só deve ser administrado a gestantes se houver indicação absoluta e se os  benefícios potenciais 

superarem os riscos para o feto. O clonazepam pode prejudicar seu bebê. Informe seu médico se estiver grávida ou 

se está tentando engravidar. O uso de altas doses no último trimestre da gestação ou no trabalho de parto pode 

causar irregularidades no batimento cardíaco do feto e baixa temperatura corpórea, falta de tônus muscular, 

depressão respiratória e dificuldade de sucção no bebê. Tanto a gestação quanto a suspensão de clonazepam podem 

exacerbar a epilepsia.  

Informe seu médico se  estiver amamentando. Se você realmente precisar tomar clonazepam, a amamentação deve 

ser descontinuada.  

 

Uso em crianças 

 Avaliar o risco/benefício do uso de clonazepam a longo prazo em pacientes pediátricos com distúrbios epilépticos. 

O clonazepam pode aumentar a salivação e as secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Atenção: 

manter as vias aéreas livres. 

Não há dados de eficácia/segurança de clonazepam em menores de 18 anos com distúrbio do pânico. 

 

Uso em idosos 

Os efeitos dos benzodiazepínicos parecem ser maiores em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens, 

mesmo em concentrações plasmáticas similares. 

 

Principais interações medicamentosas 

 Informe seu  médico se estiver tomando outros medicamentos, incluindo as substâncias a seguir, pois elas podem 

interagir com clonazepam:  

- Depressores do sistema nervoso central e álcool;  

-  Medicamentos que agem no sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para  dormir, alguns analgésicos, 

antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes;  

- Medicamentos para o estômago.  

 

Interações fármaco-alimento 

 Interações com alimentos não foram estabelecidas. O suco de toranja pode aumentar o efeito de clonazepam.  

 

Interações fármaco-laboratório 

Interações com testes laboratoriais não foram estabelecidas.  

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.  

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.  

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

Comprimidos inteiros: Conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da luz e umidade. 

 

As partes do comprimido clonazepam 2,0 mg, podem ser armazenados por até  96  horas depois de partidos, em 

temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegidos da luz e da umidade.  

 

Após partição dos comprimidos, estes deverão ser recolocados e mantidos no Blíster rompido até as últimas horas 

do tempo de uso. Depois desse período as partes do comprimido devem ser descartadas, não podendo mais serem 

ingeridas. 

 

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto: Comprimido circular, branco, biconvexo, com vinco em cruz nas duas faces. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma 

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

 

Modo de Uso 

Tome os comprimidos por via oral com pouca quantidade de líquido não alcoólico.  

A dose de clonazepam depende da doença, da resposta clínica, idade e tolerabilidade.  

Recomenda-se que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas  se necessário. Siga a 

orientação médica. O comprimido de 2,0 mg poderá ser partido em até quatro partes. Para isso, coloque-o sobre uma 

superfície lisa e seca, para promover a partição do comprimido conforme indicação médica. 

 

Distúrbios epilépticos  

Adultos:  Dose inicial: não exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. Aumentar a critério médico. Dose de 

manutenção: será definida pelo seu médico, de acordo com sua resposta.  

Dose diária máxima recomendada: 20 mg.  

Se você já usa outro anticonvulsivante, avise seu médico. 

Recém-nascidos e crianças até 10 anos de idade ou 30 kg de peso:  Dose inicial média: 0,01 a 0,03 mg/kg/dia. 

Não exceder 0,05 mg/kg/dia, dividido em 2 ou 3 doses diárias.  

Crianças entre 10 e 16 anos de idade:  Dose  inicial: 1 a 1,5 mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser 

aumentada, a critério médico, até atingir a dose de manutenção individual, usualmente de 3 a 6 mg/dia.  

Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada 

antes de deitar.  

 

Transtornos de ansiedade  

• Distúrbio do pânico: Adultos: - Dose inicial: 0,5 mg/dia, dividida em 2 doses. Pode-se aumentar a dose a critério 

médico.  -  Dose de manutenção: critério médico, de acordo com sua resposta. A dose tomada ao deitar reduz a 

inconveniência da sonolência e pode ser desejável no início do tratamento. A retirada deve ser gradual, até que o 

medicamento seja totalmente suspenso.  

• Como ansiolítico em geral: 0,25 mg a 4,0 mg/dia. Dose recomendada: 0,5 a 1,5 mg/dia (dividida em 3x/dia).  

• Fobia social: 0,25 mg/dia até 6,0 mg/dia (2,0 mg, 3x/dia). Dose recomendada: 1,0 a 2,5 mg/dia.  

 

Transtornos do humor  

• Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania): 1,5 mg a 8 mg/dia. Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.  

• Depressão maior (associado a antidepressivos): 0,5 a 6,0 mg/dia. Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.  

 

Síndromes psicóticas  

• Acatisia: 0,5 mg a 4,5 mg/dia. Dose recomendada: 0,5 a 3,0 mg/dia.  

 

Síndrome das pernas inquietas: 0,5 mg a 2,0 mg/dia.  

Vertigem e distúrbios do equilíbrio: 0,5 mg a 1,0 mg ao dia (2x/dia). Doses diárias superiores a 1,0 mg não são 

recomendáveis.  

 

Síndrome da boca ardente: 0,25 a 6,0 mg/dia. Dose recomendada: 1,0 a 2,0 mg/dia.  

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Uso em idosos: A dose mais baixa possível deve ser utilizada em idosos. Deve-se ter especial cuidado durante as 

alterações na dose.  

 

Comprometimento do fígado:  Pacientes com comprometimento do fígado grave não devem ser tratados com 

clonazepam e pacientes com comprometimento hepático leve a moderado devem receber a dose mais baixa possível. 

 

Instruções especiais de administração: O clonazepam pode ser usado com outros antiepilépticos. Nesse caso, seu 

médico ajustará a dose de cada medicamento para atingir o efeito ideal.  

Não pare de tomar clonazepam subitamente, você pode ter novas crises epilépticas. Somente seu médico poderá 

orientar a interrupção do tratamento reduzindo gradualmente a dose utilizada.  

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não 

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  

 

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Nunca dobre a dose na próxima tomada. Apenas continue com a próxima dose no tempo determinado.  

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

Algumas reações são transitórias e desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento ou com redução da 

dose.  
As reações que ocorreram em ≥ 5% dos pacientes em estudos clínicos foram: sonolência, dor de cabeça, infecção 
das vias aéreas superiores, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, perda da coordenação de 

movimentos e da marcha, perda do equilíbrio, náusea, sensação de cabeça leve, sinusite e concentração prejudicada.  

 

Pós-comercialização:  

Distúrbios do sistema imunológico: reações alérgicas e muito poucos casos de anafilaxia (reação alérgica grave).  

 

Distúrbios endócrinos: casos isolados, reversíveis, de puberdade precoce incompleta em crianças.  

 

Distúrbios psiquiátricos: amnésia, alucinações, histeria, psicose, tentativa de suicídio, despersonalização, distúrbio 

de memória,  desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, distúrbios emocionais e de humor, estado 

confusional e desorientação. Depressão pode estar associada à doença  de base. Reações paradoxais: inquietação, 

agitação,  irritabilidade, agressividade, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, delírio, raiva, 

pesadelos, sonhos anormais, alucinações, psicose, hiperatividade, comportamento inapropriado e outros efeitos 

comportamentais. Alterações de libido (casos raros). Dependência e retirada, vide item “4. O QUE DEVO SABER 

ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? - Abuso e dependência do medicamento”.  

 

Distúrbios do sistema nervoso: diminuição da concentração, sonolência, lentificação, hipotonia muscular, tonturas, 

ataxia são frequentes e geralmente transitórias. Dor de cabeça (raro). Distúrbios reversíveis: dificuldade para 

articular a fala, incoordenação de movimentos e da marcha, movimento anormal dos olhos. Pode haver 

esquecimento de fatos recentes, associado à alteração de comportamento. Pode haver aumento das crises 

convulsivas em determinadas formas de epilepsia. Perda da voz, movimentos grosseiros e descoordenados de braços 

e pernas, coma, tremor, perda de força de um lado do corpo, sensação de cabeça leve, falta de energia e 

formigamento e alteração da sensibilidade nas extremidades.  

 

Distúrbios oculares: visão dupla reversível, aparência de “olho vítreo”.  

 

Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica, insuficiência cardíaca (incluindo parada cardíaca).  

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Distúrbios respiratórios: congestão pulmonar, congestão nasal, hipersecreção, tosse, falta de ar, bronquite, rinite, 

faringite. Pode ocorrer depressão respiratória. O clonazepam pode aumentar a produção de saliva ou de secreção 

brônquica (secreção nas vias aéreas) em lactentes e crianças.  

 

Distúrbios gastrintestinais: perda do apetite, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, incontinência fecal 

(perda de controle de evacuação), gastrite,  aumento do fígado, apetite aumentado, gengivas doloridas, dor 

abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente. Náuseas e sintomas epigástricos (raro) (sintomas na região do 

estômago).  

 

Distúrbios da pele/tecido subcutâneo:  urticária (placas avermelhadas na pele que coçam bastante), coceira, 

erupção cutânea, perda de cabelo transitória, crescimento anormal de pelos, inchaço na face e tornozelo, alterações 

da pigmentação (raro).  

 

Distúrbios musculoesqueléticos/tecido conectivo:  fraqueza muscular, frequente e geralmente transitória. Dor 

muscular, dor nas costas, fratura traumática, dor na nuca, deslocamentos e tensões.  

 

Distúrbios renais/urinários: dificuldade para urinar, perda urinária durante o sono, noctúria (levantar para urinar à 

noite), retenção urinária, infecção do trato urinário. Incontinência (raro).  

 

Distúrbios do sistema reprodutivo: cólicas menstruais, diminuição de interesse sexual. Impotência (raro).  

 

Distúrbios gerais:  fadiga frequente e geralmente transitória. Reações paradoxais: vide  item “Distúrbios 

psiquiátricos”.  

 

Lesões e envenenamento: quedas e fraturas. Risco maior em pessoas que usam outros sedativos incluindo bebidas 

alcoólicas e em idosos. 

 

Exames complementares: diminuição do número de plaquetas (raro). Diminuição dos glóbulos brancos e anemia, 

alterações dos exames da função do fígado.  

 

Distúrbios do ouvido: otite, vertigem.  

 

Diversas: desidratação, deterioração geral, febre, aumento dos gânglios linfáticos, ganho ou perda de peso, infecção 

viral.  

 

Informe ao seu médico,  cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso 

do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE 

MEDICAMENTO? 

Sintomas:  Os benzodiazepínicos geralmente causam sonolência, ataxia (perda da coordenação dos movimentos), 

disartria, nistagmo, confusão mental, excitação e lentidão de movimento. A superdose de clonazepam está raramente 

associada com risco de morte, caso o medicamento tenha sido tomado isoladamente, mas pode levar à arreflexia 

(ausência de reflexos), apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e  coma. Se ocorrer coma, 

normalmente tem duração de poucas horas; porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em idosos. A 

depressão respiratória por benzodiazepínicos é mais séria em pacientes com doença respiratória.  

Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.  

Conduta: Monitorar sinais vitais e instituir medidas de suporte a critério médico.  

Advertência: O flumazenil não é indicado a pacientes com epilepsia que foram tratados com benzodiazepínicos.  

 

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clonazepam_bula_VP                                                                                 VERSÃO 04 – Esta versão altera a versão 03 

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a 

embalagem ou bula do medicamento,  se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais 

orientações. 

 

DIZERES LEGAIS  
 

M.S.: 1.0043.0971 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR 

DEPENDÊNCIA.  

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 11/10/2017 

 

Fabricado por: 

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Rodovia Presidente Castello Branco, KM 35.6  ltapevi – SP 

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Registrado por: 
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