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ForITUs 

(cloridrato de ciprofloxacino) 

Bula para o paciente  

Comprimido revestido 

500 mg 

        

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

ForITUs 

(cloridrato de ciprofloxacino) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 
APRESENTAÇÃO  
Comprimido revestido 500 mg: Embalagens contendo 6 ou 14 comprimidos. 

USO ORAL  

USO ADULTO  

COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
cloridrato de ciprofloxacino........................................................................................................................582 mg* 
*equivalente a 500 mg de ciprofloxacino. 
Excipientes:  amido,  celulose  microcristalina,  croscarmelose  sódica,  dióxido  de  silício,  povidona,  crospovidona, 
laurilsulfato  de  sódio,  estearato  de  magnésio,  álcool  etílico,  hipromelose,  macrogol,  dióxido  de  titânio,  talco  e  água 
purificada. 
 
INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
 
1.  PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 
As indicações do ForITUs  (cloridrato de ciprofloxacino) são as seguintes: 
 
Adultos 
Para o tratamento de infecções complicadas e não complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao ciprofloxacino: 
-  do  trato  respiratório.  Muitos  dos  microrganismos,  p.  ex.  Klebsiella,  Enterobacter,  Proteus,  E.  coli,  Pseudomonas, 
Haemophilus,  Moraxella,  Legionella  e  Staphylococcus  reagem  com  muita  sensibilidade  ao  ForITUs    (cloridrato  de 
ciprofloxacino). A maioria dos casos de pneumonia que não necessitam de tratamento hospitalar é causada por Streptococcus 
pneumoniae. Nesses casos, o ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) não é o medicamento de primeira  escolha; 
-  do  ouvido  médio  (otite  média)  e  dos  seios  paranasais  (sinusite),  especialmente  se  causadas  por  Pseudomonas  ou 
Staphylococcus; 
-  dos olhos; 
-  dos rins e/ou do trato urinário eferente; 
-  dos órgãos reprodutores, inclusive inflamação dos ovários e das tubas uterinas (anexite), gonorreia e infecções da próstata 
(prostatite); 
-  da cavidade abdominal, p. ex. do estômago e intestino (trato gastrintestinal), do trato biliar e da membrana serosa que reveste 
internamente as paredes do abdome (peritônio); 
-  da pele e de tecidos moles; 
-  dos ossos e articulações. 
Infecção generalizada (septicemia). 
Infecções ou risco de infecção (profilaxia) em pacientes com sistema imunológico comprometido, por exemplo, pacientes em 
tratamento com medicamentos que inibem as defesas imunológicas naturais do organismo ou pacientes com número reduzido 
de glóbulos brancos do sangue. 
Eliminação  seletiva  de  bactérias  do  intestino  durante  tratamento  com  medicamentos  que  inibem  o  sistema  imunológico  do 
organismo. 
Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento com imunossupressores. 
ForITUs  (cloridrato de ciprofloxacino) não é eficaz contra Treponema pallidum (causador da sífilis). 
 
Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos 
Para infecção aguda na fibrose cística (distúrbio hereditário que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos brônquios 
e no trato digestivo) causada por Pseudomonas aeruginosa se não houver possibilidade de outros tratamentos injetáveis mais 
eficazes. Não se recomenda ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) para outras indicações. 
 
Antraz por inalação (após exposição) em adultos e crianças 
Para reduzir a incidência ou progressão da doença após inalação de bacilos de antraz (Bacillus anthracis). 

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2.  COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 
O  ciprofloxacino,  componente  ativo  de  ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino),  pertence  ao  grupo  das  fluoroquinolonas.  As 
fluoroquinolonas bloqueiam determinadas enzimas de bactérias que têm um papel fundamental no metabolismo e na reprodução 
bacteriana, matando as bactérias causadoras da doença. 
 
3.  QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Não use ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) nas seguintes situações: 
-  alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ciprofloxacino, aos medicamentos contendo outro derivado quinolônico ou a 
qualquer componente da fórmula  (veja  o  item  “Composição”). Sinais de alergia podem incluir coceira, vermelhidão na pele, 
dificuldade para respirar ou inchaço das mãos, garganta, boca ou pálpebra; 
-  uso concomitante de tizanidina (um relaxante muscular), porque isso pode causar efeitos adversos como queda da pressão 
arterial e sonolência. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
4.  O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
 
Advertências e Precauções 
Caso  apresente  qualquer  uma  destas  condições  descritas  abaixo,  durante  o  tratamento  com  ForITUs  (cloridrato  de 
ciprofloxacino),  informe  seu  médico  imediatamente.  O  seu  médico  decidirá  se  o  tratamento  com  ForITUs  (cloridrato  de 
ciprofloxacino) deverá ser interrompido. 
 
Infecções graves e/ou infecções por bactérias anaeróbias ou Gram-positivas 
Para o tratamento de infecções graves, infecções por Staphylococcus e infecções por bactérias anaeróbias, ForITUs (cloridrato 
de ciprofloxacino) deve ser utilizado em associação a um antibiótico apropriado. 
 
Infecções por Streptococcus pneumoniae 
ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino)  não  é  recomendado  para  o  tratamento  de  pneumonia  causada  por  Streptococcus 
pneumoniae devido à eficácia limitada contra este agente bacteriano. 
 
Infecções do trato genital 
As infecções dos órgãos genitais podem ser causadas por isolados de Neisseria gonorrhoeae resistentes à fluoroquinolonas. É 
muito importante obter informações locais sobre a prevalência de resistência ao ciprofloxacino e confirmar a sensibilidade por 
meio de exames laboratoriais. 
 
Distúrbios cardíacos 
ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino)  está  associado  a  casos  de  prolongamento  do  intervalo  QT  (uma  alteração  do 
eletrocardiograma). As mulheres podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolonguem o intervalo QTc, uma vez que 
tendem a ter um intervalo QTc basal mais longo em comparação aos homens. Pacientes idosos podem também ser mais sensíveis 
aos  efeitos  associados  ao  medicamento  sobre  o  intervalo  QT.  Deve-se  ter  cautela  ao  utilizar  ForITUs  (cloridrato  de 
ciprofloxacino) junto com medicamentos que podem resultar em prolongamento do intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos 
de classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos) ou em pacientes com fatores de risco 
para  prolongamento  QT  ou  “torsades  de  pointes”  (uma  alteração  específica  do  eletrocardiograma),  por  exemplo,  síndrome 
congênita do QT longo, desequilíbrio eletrolítico (sais do organismo) não corrigido, como hipocalemia (baixo nível de potássio 
no sangue) ou hipomagnesemia (baixo nível de magnésio no sangue) e doenças cardíacas como insuficiência cardíaca, infarto do 
miocárdio ou bradicardia (ritmo dos batimentos cardíacos muito lento). 
 
Hipersensibilidade 
Em alguns casos, pode ocorrer reação alérgica grave ou súbita (reação/choque anafilático, angioedema). Mesmo com a primeira 
dose, há uma pequena chance de você apresentar uma reação alérgica grave com os seguintes sintomas: aperto no peito, dor no 
peito, falta de ar, sensação de tontura, enjoo ou desmaio, ou sentir tonturas ao levantar-se. Se isto ocorrer, o tratamento com 
ForITUs  (cloridrato de ciprofloxacino) deverá ser interrompido e procure orientação médica imediatamente. Em casos muito 
raros, pode ocorrer inchaço da face, garganta e dificuldade para respirar, podendo progredir para choque, com risco para a vida, 
às vezes após a primeira administração. Nesses casos, pare imediatamente o uso de ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) e 
informe seu médico. 
 
Sistema gastrintestinal 
Se ocorrer diarreia durante o tratamento com ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino), converse com seu médico antes de tomar 
antidiarreicos. 
 
Sistema hepatobiliar 

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Casos de problemas no fígado (necrose hepática e insuficiência hepática) com risco para a vida têm sido relatados com cloridrato 
de ciprofloxacino. No caso de qualquer sinal e sintoma de doença no fígado [como anorexia (diminuição do apetite), icterícia 
(coloração  amarelada  da  pele),  urina  escura,  prurido  (coceira)  ou  abdômen  tenso]  pare  imediatamente  o  uso  de  ForITUs 
(cloridrato de ciprofloxacino) e informe seu médico. 
Pode ocorrer aumento temporário das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina) ou icterícia colestática (cor amarelada 
da pele decorrente de acúmulo de pigmentos biliares), especialmente em pacientes que já apresentaram alguma doença no fígado, 
que forem tratados com ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO 
PODE ME CAUSAR?). 
 
Miastenia grave 
ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) deve ser usado com cautela em pacientes com miastenia grave (doença muscular) porque 
os sintomas podem ser exacerbados. 
 
Tendinite e ruptura de tendão 
Podem  ocorrer  tendinite  e  ruptura  do  tendão  (predominantemente  do  tendão  de  Aquiles)  com  ForITUs  (cloridrato  de 
ciprofloxacino), algumas vezes bilateral, inclusive nas primeiras 48 horas de tratamento. Foram relatados casos até vários meses 
após o término do tratamento (veja o item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). O 
risco de doença nos tendões pode estar aumentado em pacientes idosos, durante atividade física intensa, em pacientes tratados 
concomitantemente com corticosteroides, em pacientes com insuficiência renal e pacientes com transplante de órgãos sólidos. 
Na suspeita de inflamação de tendão, o membro acometido deve ser colocado em repouso, qualquer exercício físico inapropriado 
deve ser evitado, um médico deve ser consultado e o tratamento com o antibiótico deve ser suspenso. Cloridrato de ciprofloxacino 
deve  ser  usado  com  cautela  nos  pacientes  com  antecedentes  de  distúrbios  de  tendão  relacionados  com  tratamento 
fluoroquinolônico. 
 
Convulsões 
ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino),  assim  como  outros  medicamentos  da  mesma  classe,  é  conhecido  por  desencadear 
convulsões ou diminuir o limiar convulsivo. 
Caso  sofra  de  epilepsia,  tendência  a  convulsões  ou  tenha  apresentado  convulsões  no  passado,  redução  do  fluxo  sanguíneo 
cerebral,  traumatismo  craniano  ou  antecedente  de  derrame,  ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino)  deve  ser  administrado 
somente se os benefícios do tratamento forem superiores aos possíveis riscos. Esses pacientes correm risco de efeitos indesejáveis 
no  sistema  nervoso  central.  Caso  isto  ocorra,  interrompa  o  uso  de  ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino)  e  informe 
imediatamente seu médico. 
Casos de estados epilépticos têm sido relatados. Se ocorrerem convulsões, pare imediatamente o uso de ForITUs (cloridrato de 
ciprofloxacino) e informe o médico. 
 
Reações psiquiátricas 
Podem ocorrer reações psiquiátricas já após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo ciprofloxacino. Em casos 
raros, depressão ou reações psicóticas, que podem evoluir para ideias/pensamentos suicidas e comportamento autodestrutivo, tais 
como  tentativa  de  suicídio  ou  suicídio,  (veja  o  item  8.  QUAIS  OS  MALES  QUE  ESTE  MEDICAMENTO  PODE  ME 
CAUSAR?). Nesses casos, pare imediatamente o uso de ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) e informe o médico. 
 
Neuropatia periférica 
Têm sido relatados casos de polineuropatia sensorial ou sensório-motora, resultando em sensações cutâneas subjetivas, perda ou 
diminuição  de  sensibilidade,  alteração  na  sensibilidade  dos  sentidos  ou  fraqueza  em pacientes  recebendo  fluoroquinolonas, 
incluindo  ForITUs  (cloridrato  de  ciprofloxacino).  Caso  você  desenvolva  sintomas  neurológicos,  tais  como  dor,  queimação, 
formigamento, dormência ou fraqueza pare imediatamente o uso de ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) e informe o médico. 
 
Pele e anexos 
O ciprofloxacino pode induzir reações de sensibilidade à luz, portanto, os pacientes devem evitar a exposição direta e excessiva 
ao Sol ou à luz ultravioleta (UV). Se aparecerem reações cutâneas similares a queimaduras solares, pare imediatamente o uso de 
ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) e informe o médico. 
 
Disglicemia 
Assim  como  ocorre  com  todas  as  fluoroquinolonas,  foram  relatados  distúrbios  na  glicemia,  incluindo  hipoglicemia  e 
hiperglicemia,  com  o  uso  de  cloridrato  de  ciprofloxacino.  Com  cloridrato  de  ciprofloxacino,  a  disglicemia  ocorreu 
predominantemente em pacientes idosos com diabetes que recebem tratamento concomitante com um hipoglicemiante oral (por 
exemplo, sulfonilureia) ou com insulina. Caso você seja diabético, recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicemia (veja o 
item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). 
 
 Informe que está utilizando cloridrato de ciprofloxacino, caso realize exame de sangue ou urina. 
 
Você deve procurar um oftalmologista imediatamente em caso de alterações na visão ou algum sintoma ocular. 

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Estudos epidemiológicos relatam um aumento do risco de aneurisma (dilatação anormal de artérias) e dissecção (lesão da parede 
do vaso) da aorta após a ingestão de fluoroquinolonas, particularmente na população idosa. Portanto, as fluoroquinolonas devem 
ser usadas apenas após avaliação cuidadosa do benefício-risco e após consideração de outras opções terapêuticas em pacientes 
com história familiar positiva de aneurisma, ou em pacientes diagnosticados com aneurisma aórtico préexistente e/ou dissecção 
aórtica, ou na presença de outros fatores de risco ou condições predisponentes para aneurisma e dissecção da aorta (por exemplo, 
síndrome de Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos vascular (distúrbios hereditários do tecido conjuntivo), arterite de Takayasu, 
arterite de células  gigantes (doenças caracterizadas  por inflamação das  artérias), doença de Behçet (doença que pode causar 
inflamação das artérias e formação de aneurismas), hipertensão (pressão arterial elevada), aterosclerose conhecida (depósitos de 
gordura nas paredes dos vasos com formação de placas, que estreitam a luz da artéria e dificultam a passagem do sangue). Em 
caso de dor súbita abdominal, no peito ou nas costas, consulte imediatamente um médico. 

Gravidez e lactação  

Gravidez 
Não é recomendado o uso de ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) durante a gravidez. Estudos realizados com animais não 
evidenciaram malformações do feto, porém não se pode excluir que o medicamento possa causar lesões na cartilagem articular 
de organismos imaturos. 
Informe seu médico se você estiver grávida ou desejar engravidar. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Lactação 
Não é recomendado o uso de ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) durante a amamentação, pois o ciprofloxacino é excretado 
no leite materno e pode ser prejudicial para seu bebê, devido ao risco de dano articular ao feto. 
 
Crianças e adolescentes 
Como ocorre com outros antibióticos fluoroquinolônicos, o ciprofloxacino pode causar lesão nas articulações que suportam o 
peso em animais imaturos. Os dados de segurança em menores de 18 anos que sofriam principalmente de fibrose cística não 
evidenciaram lesão de articulação/cartilagem. 
Na faixa etária de 5 a 17 anos pode ser usado no caso específico descrito abaixo: 
Dados atuais confirmam o uso do cloridrato de ciprofloxacino para o tratamento de infecção aguda na fibrose cística causada por 
Pseudomonas aeruginosa em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. 
Atualmente a experiência disponível sobre o uso em crianças e adolescentes com outras infecções e crianças com menos de 5 
anos é insuficiente. Portanto, não deve ser usado para outras infecções e em menores de 5 anos. 
 
ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) pode ser usado por idosos na menor dose possível estabelecida pelo médico. 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas 
As substâncias do tipo fluoroquinolonas, incluindo o ciprofloxacino, podem prejudicar a habilidade do paciente para dirigir 
veículos e operar máquinas, devido a uma possível redução de atenção. Em caso de dúvidas, consulte seu médico. Isso ocorre 
principalmente com o uso em conjunto com bebidas alcoólicas. 
 
Interações medicamentosas 
A seguir, constam alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com o cloridrato de ciprofloxacino ou que 
podem influenciar o efeito do cloridrato de ciprofloxacino. Fale com seu médico caso esteja tomando algum desses medicamentos. 
 
Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT 
O cloridrato de ciprofloxacino, como outros medicamentos da mesma classe (fluoroquinolonas), deve ser utilizado com cautela 
em pacientes que estejam recebendo medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de 
classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos). 
 
Produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio 
O uso simultâneo com antiácidos, produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio (por exemplo, suplementos minerais) 
reduz a absorção de ciprofloxacino. O mesmo acontece com sucralfato (usado para tratamento de azia, indigestão ou úlcera no 
estômago ou intestino) ou antiácidos (usados para indigestão), didanosina (usado no tratamento da AIDS), polímeros ligantes de 
fosfato, por exemplo, sevelâmer e carbonato de lantânio (para diminuição dos níveis de fosfato em pacientes com problemas nos 
rins), soluções nutrientes.  Portanto, ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) deve ser tomado 1 a 2 horas antes ou não menos que 
4 horas depois desses produtos. Esta restrição não inclui os antiácidos bloqueadores de receptores H2 (por exemplo, cimetidina, 
ranitidina). 
 

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Bebidas e lacticínios 
Bebidas e laticínios enriquecidos com minerais, por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio, devem ser 
evitados, pois podem reduzir a absorção do cloridrato de ciprofloxacino. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da alimentação 
normal, não afeta significativamente a absorção. 
 
Probenecida 
O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e probenecida (tratamento complementar de infecções, por exemplo, gota) 
aumenta a concentração de ciprofloxacino no sangue. 
 
Metoclopramida 
A metoclopramida (utilizada para náuseas e vômitos) acelera a absorção de ciprofloxacino, que atinge a concentração máxima 
no sangue mais rapidamente que o usual. 
 
Omeprazol 
O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e omeprazol (utilizado para azia, indigestão, úlceras no estômago ou intestino) 
pode levar a uma leve diminuição do efeito do ciprofloxacino. 
 
Tizanidina 
Não  se deve administrar  o  cloridrato  de ciprofloxacino  com tizanidina (relaxante  muscular), pois pode ocorrer  um  aumento 
indesejável nas concentrações de tizanidina no sangue, associado aos efeitos colaterais clinicamente importantes induzidos por 
esta, como queda da pressão e sonolência. 
 
Teofilina 
A teofilina (medicamento para a asma), quando usada em conjunto com o cloridrato de ciprofloxacino, pode ter sua concentração 
aumentada no sangue, o que favorece um aumento da frequência dos efeitos indesejáveis induzidos pela teofilina. Em casos 
muito raros, esses efeitos indesejáveis podem colocar a vida em risco ou ser fatais. Se o uso de ambos for inevitável, a concentração 
de teofilina no sangue deve ser observada e a dose reduzida conforme a necessidade. 
 
Outros derivados da xantina 
Foi  relatado  que  o  uso  de  ciprofloxacino  e  medicamentos  contendo  derivados  da  xantina,  como  por  exemplo,  cafeína  e 
pentoxifilina (oxpentifilina) (para distúrbios circulatórios), elevou a concentração destas substâncias no sangue. Fale com seu 
médico. 
 
Fenitoína 
Em pacientes recebendo cloridrado de ciprofloxacino e fenitoína (antiepilético) ao mesmo tempo, foi observado nível alterado 
(diminuído ou aumentado) de fenitoína no sangue. É recomendado o monitoramento da terapia com fenitoína, incluindo medições 
de concentração de fenitoína no sangue, durante e imediatamente após a administração simultânea de cloridrato de ciprofloxacino 
e fenitoína, para evitar a perda do controle de convulsões associadas  aos  níveis  diminuídos  de  fenitoína,  e  para  evitar  efeitos 
indesejáveis  relacionados à   superdose  de fenitoína quando o cloridrato de ciprofloxacino é descontinuado em pacientes que 
estejam recebendo ambos. 
 
Metotrexato 
O uso simultâneo com cloridrato de ciprofloxacino pode retardar a excreção do metotrexato  (imunossupressor usado para o 
tratamento de alguns tipos de câncer, psoríase e artrite reumatoide), aumentando o nível sanguíneo deste. 
 
Anti-inflamatórios não esteroides 
Anti-inflamatórios não esteroides, por exemplo, o ibuprofeno (para dor, febre ou inflamação): estudos em animais mostraram que 
o  uso  combinado  de  doses  muito  altas  de  fluoroquinolonas  e  certos  anti-inflamatórios  não-esteroides  podem  desencadear 
convulsões. Isto não se refere aos que contêm ácido acetilsalicílico. 
 
Ciclosporina 
Observou-se em alguns casos, aumento transitório da concentração de creatinina no sangue, que avalia a função renal, ao se 
administrar cloridrato de ciprofloxacino simultaneamente com ciclosporina (imunossupressor usado em doenças de pele, artrite 
reumatoide e transplante de órgãos). Nesses casos é necessário controlar frequentemente (duas vezes por semana) a concentração 
de creatinina. 
 
Antagonistas da vitamina K 
A  administração  simultânea  de  ciprofloxacino  com  substâncias  antagonistas  da  vitamina  K,  como  por  exemplo,  varfarina, 
acenocumarol, femprocumona, fluindiona, pode aumentar os efeitos anticoagulantes destas. Fale com seu médico. 
 
Duloxetina 

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O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e duloxetina (antidepressivo, dano ou incontinência do nervo causado pela 
diabetes) pode levar a um aumento da duloxetina no sangue. 
 
Ropinirol 
No uso concomitante do cloridrato de ciprofloxacino com ropinirol (medicamento para doença de Parkinson), seu médico deverá 
monitorar os efeitos indesejáveis e realizar o ajuste de dose de ropinirol. 
 
Lidocaína 
No uso do cloridrato de ciprofloxacino com lidocaína (para doenças cardíacas e anestésico local), podem ocorrer interações entre 
estas substâncias, acompanhadas de efeitos secundários. 
 
Clozapina 
A concentração de clozapina (antipsicótico, usado na esquizofrenia) no sangue aumenta se administrada junto com o cloridrato de 
ciprofloxacino. Seu médico deverá  monitorar e ajustar a dose de clozapina apropriadamente durante e logo após a administração 
simultânea destas substâncias. 
 
Sildenafila 
O  uso  simultâneo  de  sildenafila  (por  exemplo,  para  disfunção  erétil)  e  ciprofloxacino  mostrou  aumentar  a  concentração de 
sildenafila  no  sangue,  por  isso,  seu  médico  deverá  considerar  os  riscos  e  benefícios  ao  recomendar  o  uso  conjunto  destas 
substâncias. 
 
Agomelatina 
Foi demonstrado em estudos clínicos que a fluvoxamina, potente inibidor da isoenzima 1A2 do CYP450, aumentou a agomelatina 
(medicamento utilizado para depressão) no sangue. Apesar de não haver dados clínicos disponíveis para uma possível interação 
com ciprofloxacino, inibidor moderado da isoenzima 1A2 do CYP450, efeitos similares podem ser esperados na administração 
concomitante. 
 
Zolpidem 
A coadministração do ciprofloxacino pode aumentar os níveis sanguíneos de zolpidem (medicamento utilizado para distúrbios 
do sono). O uso concomitante não é recomendado. 
 
Informe  ao  seu  médico  se  você  estiver  usando  ou usou  recentemente  qualquer  outro  medicamento,  inclusive  aqueles 
adquiridos sem prescrição médica. 
 
- Interações com exames 
O  ciprofloxacino  demonstrou  em  testes  in  vitro  capacidade  de  interferir  no  teste  de  cultura  de  um  tipo  de  bactéria  – 
Mycobacterium tuberculosis – causando resultado falso negativo  em pacientes fazendo uso de ciprofloxacino. Fale com  seu 
médico ou laboratório que você está tomando ciprofloxacino. 
 
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento 
sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 
 
5.  ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 
ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegido da luz e da umidade. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Características do produto: ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) apresenta-se na forma de comprimido revestido, oblongo, 
semiabaulado, liso e de coloração branca. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança 
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 
 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
6.  COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?  
 
DOSAGEM 
A dosagem geralmente recomendada pelo médico é a seguinte: 
 

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Adultos 
Dose diária recomendada de ciprofloxacino oral em adultos: 
 

 
Crianças e adolescentes 
A  dose  oral  recomendada  para  infecção  aguda  causada  por  P.  aeruginosa  em  pacientes  (idade  entre  5  e  17  anos)  com 
mucoviscidose é 20 mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo 2 x por dia (máximo 1.500 mg de ciprofloxacino/dia). 
 
Antraz: 
Adultos: 500 mg de ciprofloxacino duas vezes por dia. 
Crianças: 15 mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo duas vezes por dia. A dose máxima para crianças não deve exceder 500 
mg (dose máxima diária: 1000 mg). 
O tratamento deve começar imediatamente após a suspeita ou confirmação da inalação dos patógenos de antraz.  
Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com cloridrato de ciprofloxacino 
solução para infusão para terapia intravenosa. 
 
Informações adicionais para populações especiais 
Pacientes idosos 
Pacientes idosos devem receber a menor dose de acordo com a gravidade da doença e com a sua função renal. 
 
Pacientes com mau funcionamento dos rins e do fígado  
Adultos 
1  - Recomendam-se as seguintes doses para a disfunção renal moderada ou grave: 
Depuração de creatinina entre 30 e 60 mL/min (creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL), a dose máxima para administração 
oral é de 1000 mg de ciprofloxacino por dia. 
Depuração  de  creatinina  inferior  a  30  mL/min  (creatinina  sérica  igual  ou  superior  a  2  mg/100  mL),  a  dose  máxima  para 
administração oral é de 500 mg de ciprofloxacino por dia. 
2  - Disfunção renal e sob hemodiálise é a mesma dose após cada sessão de diálise que os pacientes com disfunção renal moderada 
ou grave (veja item 1). 
3  - Disfunção renal e em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC): administração de 500 mg de ciprofloxacino oral (ou 

 

Indicações 

Dose diária para adultos de 

ciprofloxacino (mg) via oral 

Infecções do trato respiratório 

(dependendo da gravidade e do microrganismo) 

2 x 250 mg a 500 mg 

 
 
Infecções do trato 

urinário: 

Aguda, não complicada. 

1 a 2 x 250 mg 

Cistite em mulheres (antes da menopausa) 

dose única 250 mg 

Complicada 

2 x 250 mg a 500 mg 

Gonorreia: 

extragenital 

aguda, não complicada 

dose única 250 mg dose única 250 mg 

Diarreia 

1 a 2 x 500 mg 

Outras infecções (vide indicações) 

2 x 500 mg 

 

 
 

Infecções graves, com 

risco para a vida: 

Principalmente, quando 

causadas por 

Pseudomonas, 

Staphylococcus ou 

Streptococcus 

 

Pneumonia estreptocócica 

 

 

 

 
 

2 x 750 mg 

Infecções recorrentes em fibrose cística 

Infecções 

ósseas  e 

das articulações 

Septicemia 
Peritonite 

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2 x 250 mg). 
4  - Não é preciso ajustar a dose em caso de mau funcionamento do fígado. 
5  - Em caso de mau funcionamento do fígado e dos rins, a dose deve ser a mesma usada para disfunção renal (veja item 1). Pode 
ser necessário monitorar a concentração de ciprofloxacino no sangue. 
 
Crianças e adolescentes 
Doses em crianças e adolescentes com funções renal e/ou hepática alteradas não foram estudadas. 
 
COMO USAR 
Não altere a dose nem a duração do tratamento indicados por seu médico. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com 
líquido.  Não  é  preciso  tomar  o  comprimido  junto  com  as  refeições.  Tomar  os  comprimidos  com  estômago  vazio  acelera  a 
absorção. ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) não deve ser tomado com laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais (por 
exemplo, leite, iogurte ou suco de laranja enriquecido com cálcio). 
No entanto, a absorção não é afetada significativamente por refeições que contenham cálcio. 
Se estiver tomando também medicamentos ou suplementos contendo minerais como o cálcio, magnésio, alumínio, assim como 
certos tipos de antiácidos usados para tratamento de indigestão, ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) deverá ser tomado 1 a 2 
horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos. 
Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com ciprofloxacino injetável para 
terapia intravenosa. 
 
Duração do tratamento 
A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. Em geral, o tratamento deve sempre 
prosseguir por pelo menos 3 dias após a febre e os sinais clínicos terem desaparecido. 
Em geral, a duração média do tratamento é: 
 
Adultos 
-  1 dia para gonorreia e cistite agudas não complicadas; 
-  até 7 dias para infecções dos rins, trato urinário e cavidade abdominal; 
-  em pacientes com baixa resistência (sistema imunológico comprometido), o tratamento deve prosseguir enquanto a contagem 
total de glóbulos brancos estiver reduzida (fase neutropênica); 
-  no máximo 2 meses para osteomielite (infecção óssea); 
-  7-14 dias para todas as outras infecções. 
Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias, por risco de complicações tardias. Igualmente, 
as infecções por Chlamydia spp. devem ser tratadas durante pelo menos 10 dias. 
 
Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos 
- 10 - 14 dias para episódios de infecção aguda de fibrose cística causada por Pseudomonas aeruginosa. 
 
Antraz 
- 60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento de infecções após a inalação de patógenos de antraz. 
 
Efeitos da descontinuação do tratamento com o ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) 
Se você quiser interromper o tratamento com ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) ou parar de tomá-lo antes do previsto por 
se sentir melhor ou porque está sofrendo efeitos colaterais, fale antes com seu médico. Se você parar de tomar ForITUs (cloridrato 
de ciprofloxacino) sem antes falar com seu médico, as bactérias que causaram a infecção poderão recomeçar a se reproduzir e sua 
condição poderá piorar bastante, além das bactérias poderem se tornar resistentes ao medicamento. 
 
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o 
tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
 
7.  O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Em caso de esquecimento da tomada de uma dose, esta deve ser tomada assim que o paciente se lembrar. Não se deve tomar 
duas doses para compensar a dose esquecida. 
 
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 
 
8.  QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 
Como todo medicamento, ForITUs (cloridrato de ciprofloxacino) pode ocasionar reações adversas, embora nem todas as pessoas 
as apresentem. Se você apresentar sintomas de hipersensibilidade (grave, reação alérgica súbita) como coceira, erupção na pele, 
dificuldade em respirar ou inchaço nas mãos, garganta, boca ou pálpebras, interrompa o tratamento com ForITUs (cloridrato de 
ciprofloxacino) e procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo. 
 

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A frequência é indicada da seguinte forma: muito comum (pode afetar mais de 10 pessoas), comum (pode afetar até 1 em 10 
pessoas), incomum (pode afetar até 1 em 100 pessoas), rara (pode afetar até 1 em 1000 pessoas), muito rara (pode afetar até 1 
em 10.000 pessoas) e desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). 
Se qualquer uma dessas reações se tornar grave ou se você notar qualquer reação adversa não mencionada nesta bula, informe 
seu médico ou farmacêutico. 
 
Infecções e infestações 
Reações incomuns: superinfecções micóticas (infecção por fungos, junto com infecção bacteriana ou após esta). Reações raras: 
colite (inflamação do intestino grosso) associada ao uso de antibiótico (muito raramente, com possível evolução fatal). 
 
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo 
Reações incomuns: aumento de um tipo de glóbulos brancos do sangue, os eosinófilos (eosinofilia). 
Reações raras: redução dos glóbulos brancos (leucopenia) ou apenas dos glóbulos brancos chamados neutrófilos (neutropenia), 
redução  de  glóbulos  vermelhos  (anemia)  ou  de  plaquetas  (trombocitopenia),  aumento  de  glóbulos  brancos  do  sangue 
(leucocitose) e aumento persistente das plaquetas no sangue (plaquetose). 
Reações muito raras: aumento da destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de todas as células sanguíneas 
(pancitopenia com possível risco para a vida), ausência dos glóbulos brancos chamados neutrófilos, com possíveis sintomas de 
calafrios, febre (agranulocitose), função da medula óssea reduzida (com possível risco para a vida). 
 
Distúrbios imunológicos 
Reações raras: reação alérgica e inchaço alérgico/angioedema. 
Reações muito raras: reação alérgica intensa e choque alérgico (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe; dificuldade de respirar 
que pode levar a choque, queda brusca da pressão arterial, com risco para a vida) e reações similares àquelas associadas com 
doença do soro (por exemplo, febre, alergia, inchaço dos gânglios linfáticos, vermelhidão da pele e inchaço). 
 
Distúrbios metabólicos e nutricionais 
Reações incomuns: diminuição do apetite e da ingestão de alimentos. 
Reações raras: aumento da concentração de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição da concentração de açúcar no sangue 
(hipoglicemia). 
 
Distúrbios psiquiátricos 
Reações incomuns: hiperatividade psicomotora/agitação. 
Reações raras: confusão mental, desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e alucinações. 
Reações muito raras: reações psicóticas*. 
*Potencialmente culminando em comportamentos autodestrutivos, como ideias/pensamentos suicidas e tentativa de suicídio ou 
suicídio. 
 
Distúrbios do sistema nervoso 
Reações incomuns: dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, alteração do paladar. 
Reações  raras:  sensações  anormais,  como  por  exemplo,  de  formigamento,  dormência  (parestesia,  disestesia),  tremores, 
convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da sensibilidade geral (hipoestesia), tonturas giratórias (vertigem). 
Reações muito raras: enxaqueca, distúrbios da coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade geral ou específica 
(hiperestesia), aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral). 
Reações de frequência desconhecida: neuropatia periférica e polineuropatia (doenças que afetam um ou vários nervos). 
 
Distúrbios da visão 
Reações raras: alterações da visão. 
Reações muito raras: distorção visual das cores. 
 
Distúrbios da audição e do labirinto  
Reações raras: zumbido e perda da audição.  
Reações muito raras: alterações da audição. 
 
Distúrbios cardíacos 
Reações raras: taquicardia (aumento da frequência cardíaca). 
Reações de frequência desconhecida: alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT, alteração no 
ritmo do coração (arritmia ventricular), “torsades de pointes”* (uma alteração específica do eletrocardiograma). 
*Estas reações foram relatadas durante o período de observação pós-comercialização, e foram observadas predominantemente 
entre pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT (vide item 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE 
USAR ESTE MEDICAMENTO?). 
Desconhecida: Isquemia miocárdica aguda (que é uma condição cardíaca dolorosa causada pela falta de fluxo sanguíneo para o 
coração). Isso pode acontecer com ou sem infarto do miocárdio (ataque cardíaco), ocorrendo como parte de uma reação alérgica 

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(conhecida como síndrome de Kounis).   
Distúrbios vasculares 
Reações raras: dilatação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa e desmaio (síncope).  
Reações muito raras: inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite). 
 
Distúrbios respiratórios 
Reações raras: falta de ar (dispneia), incluindo condição asmática. 
 
Distúrbios gastrintestinais 
Reações comuns: enjoo e diarreia. 
Reações incomuns: vômitos, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia (má digestão) e gases.  
Reações muito raras: pancreatite (inflamação do pâncreas). 
 
Distúrbios hepatobiliares 
Reações incomuns: aumento das transaminases (enzimas do fígado) e aumento da bilirrubina. 
Reações raras: comprometimento do funcionamento do fígado, icterícia (coloração amarelada da pele) e hepatite (inflamação do 
fígado) não infecciosa. 
Reações muito raras: morte das células do fígado que muito raramente evolui para insuficiência hepática com risco para a vida. 
 
Lesões da pele e do tecido subcutâneo 
Reações incomuns: vermelhidão da pele (rash cutâneo), coceira e urticária (reação alérgica de pele).  
Reações raras: sensibilidade à luz e formação de bolhas. 
Reações  muito  raras:  hemorragias  pontilhadas  da  pele  (petéquias),  eritema  nodoso  e  eritema  multiforme  (lesões  de  pele), 
síndrome  de  Stevens-Johnson  (reação  grave  de  pele  caracterizada  por  bolhas),  com  potencial  risco  para  a  vida,  e  necrólise 
epidérmica tóxica (reações graves de pele, com potencial risco para a vida). 
Reações de frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (reação cutânea grave). 
Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e musculoesqueléticos 
Reações incomuns: dor nas articulações. 
Reações raras: dor muscular, inflamação nas articulações (artrite), aumento do tônus muscular e cãibras. 
Reações muito raras: fraqueza muscular, inflamação dos tendões (tendinite), rupturas de tendões (predominantemente do tendão 
de Aquiles) e piora dos sintomas da miastenia grave (doença muscular grave). 
 
Distúrbios renais e urinários 
Reações incomuns: alteração do funcionamento dos rins. 
Reações raras: inflamação dos rins (nefrite túbulo-intersticial), insuficiência renal (alteração da função dos rins), presença de 
sangue e de cristais na urina. 
 
Distúrbios gerais 
Reações incomuns: dor inespecífica, mal-estar geral, febre.  
Reações raras: inchaço, transpiração excessiva. 
Reações muito raras: alterações do modo de andar. 
 
Investigações 
Reações incomuns: aumento da enzima hepática fosfatase alcalina no sangue. 
Reações raras: alteração no exame de coagulação (nível anormal de protrombina) e aumento da amilase (enzima que avalia a  
função do pâncreas). 
 Reações de frequência desconhecida: aumento da razão normalizada internacional (RNI) que avalia a coagulação sanguínea (em 
pacientes tratados com antagonistas de vitamina K). 
 
Em  situações  isoladas,  algumas  reações  adversas  medicamentosas  graves  podem  ser  de  longa  duração  (>  30  dias)  e 
incapacitantes, tais como: tendinite, ruptura de tendão, distúrbios musculoesqueléticos e outras reações que afetam o sistema 
nervoso, incluindo distúrbios psiquiátricos e dos sentidos. 
 
As seguintes reações adversas tiveram categoria de frequência mais elevada nos subgrupos de pacientes recebendo tratamento 
intravenoso ou sequencial (intravenoso para oral): 
 
 

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Crianças 
A incidência de artropatia (inflamação das articulações), mencionada acima, refere-se a dados coletados em estudos com adultos. 
Em  crianças,  artropatia  é  relatada  frequentemente  (vide  item  4.  O  QUE  EU  DEVO  SABER  ANTES  DE  USAR  ESTE 
MEDICAMENTO?). 
 
Informe  ao  seu  médico,  cirurgião-dentista  ou  farmacêutico  o  aparecimento  de  reações  indesejáveis  pelo  uso  do 
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 
 
9.  O  QUE  FAZER  SE  ALGUÉM  USAR  UMA  QUANTIDADE  MAIOR  DO  QUE  A  INDICADA  DESTE 
MEDICAMENTO? 
Há relatos de alguns casos de toxicidade renal reversível após superdose aguda. Nesses casos, a função renal deve ser monitorada 
pelo médico. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. A administração de produtos que contêm magnésio ou cálcio 
neutraliza o ácido do estômago e reduz a absorção de ciprofloxacino. Caso você ingira uma quantidade do medicamento maior 
do que a prescrita, consulte seu médico imediatamente, pois este medicamento pode causar dano renal. 
 
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou 
bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S: 1.0043.1193 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/12/2024 
 
Produzido por:  
Geolab Indústria Farmacêutica S/A  
VP. 1B QD.08-B Módulos 01 a 08 - DAIA  

Comum (pode afetar 

até 1 em 10 pessoas) 

Vômito; aumento transitório das transaminases (enzimas do fígado); vermelhidão da pele 

(erupção na pele). 

Incomum (pode afetar 

até 1 em 100 pessoas) 

Trombocitopenia (redução das plaquetas, células responsáveis pela coagulação); plaquetose 
(aumento  persistente  das  plaquetas  no  sangue);  confusão  mental  e  desorientação;

alucinações;  sensações  anormais,  como  por  exemplo,  de  formigamento,  dormência 

(parestesia,  disestesia);  convulsões  (ataques  prolongados,  repetidos  ou  contínuos); 

vertigem;  alterações  da  visão;  perda  de  audição;  aumento  da  frequência  cardíaca; 

vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos); hipotensão (diminuição da pressão arterial); 

alteração hepática (do fígado); icterícia (coloração amarelada da pele); insuficiência renal 

(mau funcionamento dos rins); edema (inchaço). 

 

Rara (pode afetar até 

1 em 1000 pessoas) 

 
Pancitopenia (perigosa queda no número de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, com 

possível  risco  para  a  vida);  função  da  medula  óssea  reduzida;  choque  anafilático  (reação 

alérgica  grave,  com  possível  risco  para  a  vida);  reações  psicóticas  (distúrbios  mentais, 

potencialmente  levando  à  comportamentos  autodestrutivos,  como  ideias/pensamentos 

suicidas e tentativa de suicídio ou suicídio, ou alucinações); enxaqueca; distúrbios do olfato;

audição alterada; vasculite (inflamação da parede dos  vasos);  pancreatite  (inflamação  do 

pâncreas); necrose hepática (morte de células do fígado, que muito raramente evolui para

insuficiência hepática com risco para a vida); petéquias (hemorragias pontilhadas da pele);

ruptura de tendão (predominantemente do tendão de Aquiles - o tendão grande que fica na 

parte de trás do tornozelo). 

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Anápolis – GO – CNPJ: 03.485.572/0001-04 
Indústria Brasileira 
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565  
Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedien

te 

N° 

expedie

nte 

 

Assunto 

Data da 

aprovação 

 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações      

relacionadas 

 
 

28/08/2016 

 
 

2222708/16-3 

10457 - 

SIMILAR - 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

Submissão inicial 

 
 

VP/VPS 

 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

16/04/2018 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

0292991/18-1 

 
 
 
 
 
 
 
 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

- O que devo 

saber antes de 

usar este 

medicamento? 

- Quais os males 

que este 

medicamento 

pode me causar? 

- O que fazer se 

alguém usar uma 

quantidade maior 
do que a indicada 

deste 

medicamento? 

 
 
 
 
 
 

VP 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

- Advertências e 

Precauções 

- Interações 

Medicamentosas 

- Reações 

Adversas 

 
 
 

VPS 

 
 
 

27/08/2018 

 
 
 

0840506/18-9 

 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 

Atualização da 

descrição do 

comprimido 

conforme 

informação 

atualizada no 

HMP do produto 

matriz expediente 

0983659174. 

 
 
 

VP / 
VPS 

 
 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

17/05/2019  0440200/19-6 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

- Advertências e 

Precauções 

- Dizeres Legais 

VP / VPS 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

/storage/bulas_html/637-patient-e27c1cd5de05cfda422cdbb40ae2d9e08fef7725/-html.html
background image

 
 

ForITUs_com_rev_VP_V9 

 

 

06/01/2020  0045087201 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

- O que devo saber 

antes de usar esse 

medicamento? 

- Como devo usar 

este medicamento? 

- Quais os males 

este medicamento 

pode me causar? 

 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

05/03/2021  0869552/21-1 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

4.  O que devo 

saber antes de usar 

esse 

medicamento? 

6.  Como devo 

usar este 

medicamento? 

8. Quais os males 

este medicamento 

pode me causar? 

VP 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

14/10/2021  4063127/21-4 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

8. Quais os males 

este medicamento 

pode me causar? 

 

Dizeres legais 

VP 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

 

03/01/2023 

0002522/23-3 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

3. Quando não 

devo usar este 

medicamento? 

7. O que devo 

fazer quando eu 

me esquecer de 

usar este 

medicamento? 

Dizeres Legais 

VP 

500 mg 

Comprimido 

revestido 

NA 

NA 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12

 

-

 

-

 

-

 

-

 

4. O que devo 

saber antes de usar 

este medicamento? 

8. Quais os males 

que este 

medicamento pode 

me causar? 

VP

 

500 mg 

Comprimido 

revestido