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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

Glicose monoidratada 

 

 
 

Bula para paciente 

Solução Injetável 

Glicose 5% 

50mg/mL 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 

IDENTIFICAÇÃO 

 

solução de glicose 5% 

solução injetável de glicose monoidratada a 5% 

 

 

APRESENTAÇÕES 

 

LINHAMAX® - SISTEMA FECHADO 

Solução injetável com 50mg/mL de glicose monoidratada. Embalagem contendo frasco de polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO contendo 250mL ou 500mL. 

 

MED FLEX® - SISTEMA FECHADO 

Solução injetável com 50mg/mL de glicose monoidratada. Embalagem contendo bolsa de polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO contendo 1000mL. 

 

USO INTRAVENOSO E INDIVIDUALIZADO 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada mL da solução contém: 

glicose monoidratada. . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5g 

água para injeção q.s.p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mL 

 

Conteúdo calórico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170kcal/L 

Osmolaridade. . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . 252mOsmol/L 

pH. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,2–6,5 

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 

 

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

As soluções injetáveis de glicose na concentração de 5% são indicadas como fonte de água, calorias e diurese osmótica, em 

casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglicemias e como veículo para diluição de medicamentos compatíveis. 

A solução de glicose 5% é frequentemente a concentração empregada quando ocorre perda de líquido. 

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

As soluções injetáveis de glicose são estéreis e epirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e suprimento calórico. 

A glicose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em alguns 

casos o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia, evitando, assim, acidose e cetose resultantes de seus 

metabolismos. A solução de glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese dependendo das 

condições clínicas do paciente. As soluções de glicose em concentrações isotônicas (solução parenteral de glicose 5%) são 

adequadas para manutenção das necessidades de água quando o sódio não é necessário ou deve ser evitado. 

A glicose é a principal fonte de energia no metabolismo celular. 

A glicose é metabolizada através do ácido pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água, com liberação de energia. A 

glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a 

mesma a principal fonte de energia no metabolismo celular. Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, 

formando a glicose-6-fosfato, que logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A glicose pode ainda ser convertida 

em gordura, através da AcetilCoA. Requer, por isso, constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do organismo 

e a sua oferta. 

A glicose atinge o seu pico plasmático 40 minutos após sua administração em pacientes hiperglicêmicos. 

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas no mesmo momento em que se administra sangue 

devido à possibilidade de coagulação. 

O uso da solução de glicose é contraindicado nas seguintes situações: hiper-hidratação, hiperglicemia (elevação nos níveis 

de glicose), diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipotassemia (redução de cálcio no organismo). 

 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

O uso de solução de glicose hipertônica (concentração acima de 5% de glicose) é contraindicado em pacientes com 

hemorragia intracraniana ou intraespinhal, delirium tremens em pacientes desidratados, síndrome de má absorção glicose-

galactose e aos pacientes com hipersensibilidade aos produtos do milho. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Deve-se considerar para fins de administração, dados clínicos e laboratoriais, como níveis glicêmicos (quantidade de glicose 

no sangue) e glicosúria (perda de glicose na urina). Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de tratamentos prolongados, 

condição em que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear uma hipoglicemia (diminuição dos níveis 

de glicose) momentânea pós-suspensão. Deve-se ter cuidado também com a administração prolongada ou a infusão rápida 

de grandes volumes de soluções isosmóticas, devido a possível ocorrência de edema pulmonar, hipopotassemia (diminuição 

dos níveis de potássio), hiperhidratação e intoxicação hídrica, ocasionados pelo aumento do volume do líquido extracelular. 

A monitoração frequente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de potássio no plasma faz-se necessário 

antes, durante e após a administração da solução de glicose. 

A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue, pois causa aglutinação dos eritrócitos (glóbulos 

vermelhos), e provavelmente, hemólise (rompimento de glóbulos vermelhos). Da mesma maneira, as soluções de glicose 

sem eletrólitos não devem ser administradas no mesmo momento em que se administra sangue devido a possibilidade de 

coagulação. 

A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intravenosa é administrada 

em crianças, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de 

hiperglicemia/hipoglicemia. A administração excessiva ou rápida da solução de glicose neste tipo de paciente pode causar 

aumento da osmolaridade do soro e uma possível hemorragia intracerebral. 

Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também nos pacientes com 

hipervolemia, insuficiência renal, obstrução do intervalo urinário ou descompensação cardíaca eminente. 

As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com diabetes mellitus subclínica ou evidente, 

ou intolerância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas. 

A administração de soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida 

pode causar hiperglicemia, assim como em pacientes malnutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos e 

septicemia (presença de bactérias no sangue). A administração intravenosa da glicose aos pacientes com deficiência de 

tiamina e outras vitaminas do complexo B pode precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke

As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal (falência dos rins) e após ataque 

isquêmico. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. 

 

Uso em crianças, idosos e em outros grupos de risco 

 

Uso em crianças 

Um estudo realizado em mulheres saudáveis, que se encontravam em estágio final de gestação, verificou que a 

administração de 100 g de glicose uma hora antes do fim da gestação, não provocou nenhum efeito adverso nos níveis 

ácido-base do feto. Os fetos com malformação foram excluídos. Entretanto, os autores advertiram que, em concentrações 

de glicose mais elevadas na mãe (como pode ser encontrado em grávidas diabéticas), mudanças consistentes na acidose 

metabólica fetal, podem ocorrer, e que o teste da tolerância da glicose pode também ser perigoso aos fetos com retardo do 

crescimento. 

O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos recém-nascidos, especialmente os prematuros, nos quais a função renal 

pode estar imatura e a habilidade de eliminar cargas do líquido e do soluto pode estar limitada. 

 

Uso em idosos 

No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser mais criteriosa. Sabe-se que a glicose é eliminada 

substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das soluções de glicose pode ser maior nos pacientes com função 

renal comprometida. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter a função renal diminuída, por isso, cuidado deve ser 

tomado na seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal. 

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Não são conhecidas interações medicamentosas até o momento. Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da 

mistura das soluções de glicose com outras medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez 

ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a administração. Em caso de dúvida, consulte um 

farmacêutico. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

O produto deve ser armazenado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). 

Proteger da luz e umidade. Evitar calor excessivo (acima de 40°C). 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos. 

 

Características do produto: líquido límpido, incolor e  isento de partículas visíveis a olho nu. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma 

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. 

A dose deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do 

medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. 

A solução é acondicionada em bolsas ou frascos em

 SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo 

estéril. 

 

Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série.  Tal procedimento pode causar embolia gasosa 

devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem 

seja completada. 

 

Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação. 

 

Para abrir: 

Antes de ser administrado, inspecionar o produto visualmente observando a presença de partículas, turvação, 

filamentos na solução, fissuras ou violações na embalagem primária. Ao retirar o lacre, antes da inserção do equipo, 

comprimir a embalagem primária com firmeza observando se ela está íntegra, em caso de ruptura ou vazamentos 

não utilizar. Após aberto, usar imediatamente devido caráter estéril do medicamento. 

 

Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para 

administração. 

 

No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle 

de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: 

- desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e 

- desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão. 

 

MED FLEX® Bolsa – SISTEMA FECHADO / Embalagem isenta de PVC/DEHP – Elastômero isento de Látex 

 

 

1.  Essa linha possui dois pontos idênticos e independentes, que podem ser utilizados tanto para aditivação de medicamento 

como para conexão do equipo. 

2.  Nos dois pontos há um lacre em polipropileno que precisa ser removido. Remover o lacre somente no momento do uso. 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

3.  Após a remoção do lacre, há um disco de elastômero protetor que lacra o contato da solução com o ambiente externo. Fazer 

a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%. 

4.  Suspender a embalagem pela alça de sustentação. Introduzir o equipo no elastômero até conectá-lo totalmente (introduzir 

até o 2º estágio da ponta perfurante do equipo, conforme figura). Ao final da introdução, o equipo deve ser acomodado com 

um giro de 180º para garantir a firmeza da conexão. Este procedimento proporciona a conexão adequada do segundo estágio 

da ponta perfurante do equipo. A conexão resultante deve ser firme e segura. 

5.  Para a aditivação, utilizar uma seringa com agulha calibre 19 a 22G (1 a 0,7 mm). Remover o lacre, inserir a agulha através 

do elastômero e injetar o medicamento na solução. Remover a agulha e agitar a bolsa adequadamente para promover a 

homogeneização. 

6.  Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica. 

 

Recomendamos a utilização de equipos de infusão com ponta ISO em conformidade com a 

norma NBR ISO 8536-4 para uso nas bolsas de SPGV - Linha MED FLEX®. 

O uso de equipo que não atenda a norma NBR ISO 8536-4 deve ser avaliado e é de responsabilidade do 

usuário pois existe o risco de fragmentação do elastômero e/ou geração de partículas. 

 

LINHAMAX® Frasco - SISTEMA FECHADO / Embalagem isenta de PVC/DEHP - Elastômero isento de Látex 

 

 

1.  A tampa do frasco possui dois pontos diferentes: um ponto (A) de conexão (entrada do equipo) e um ponto (B) de aditivação 

(entrada da medicação); 

Os pontos são sinalizados por setas. O ponto de aditivação é marcado pela seta de entrada de medicamento na solução (B), 

o de conexão do equipo é marcado pela seta de saída da solução do recipiente (A). Fazer a assepsia da embalagem primária 

utilizando álcool 70%; 

2.  Os dois pontos possuem um lacre superior de alumínio, que deve ser removido durante a utilização. Eles são independentes, 

portanto, o lacre do ponto de aditivação não precisa ser retirado caso não seja administrada medicação; 

3.  Para o ponto de conexão do equipo, logo após o lacre de alumínio, há o lacre de polipropileno; 

4.  Basta pressionar a ponta do equipo dentro do ponto de conexão, que o lacre será rompido e o equipo se conectará com a 

solução sem contato externo e sem qualquer entrada de ar. Introduzir até o 2º estágio da ponta perfurante do equipo 

(conforme figura). A conexão resultante deve ser firme e segura; 

5.  No ponto de aditivação, logo após o lacre de alumínio há um elastômero, que deverá ser perfurado pela agulha. Para a 

aditivação, utilizar uma seringa com agulha calibre 19 a 22G (1 a 0,7 mm). Inserir a agulha através do elastômero e injetar 

o medicamento na solução. Remover a agulha e agitar o frasco adequadamente para promover a homogeneização. 

 

Recomendamos a utilização de equipos de infusão em conformidade com a norma NBR ISO8536-4 para uso nos 

Frascos de SPGV - LINHAMAX®. 

O uso de equipo que não atenda a norma NBR ISO 8536-4, para frascos semirrígidos, deve ser avaliado e é de 

responsabilidade do usuário, pois existe o risco de não escoamento da solução. 

 

Para adição de medicamentos: 

 

Atenção: verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução, e quando for o caso, se há 

incompatibilidade entre os medicamentos. 

 

Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um para o equipo e outro para a administração de medicamentos, 

poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais. 

 

Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral: 

 

1.  Preparar o sítio de injeção fazendo a assepsia; 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

2.  Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o 

medicamento na solução parenteral; 

3.  Misturar o medicamento completamente na solução parenteral; 

4.  Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados 

à solução parenteral. 

 

Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral: 

 

1.  Fechar a pinça do equipo de infusão; 

2.  Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo a assepsia; 

3.  Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução parenteral; 

4.  Misturar o medicamento completamente na solução parenteral; 

5.  Prosseguir a administração. 

 

POSOLOGIA 

 

O preparo e administração da Solução Parenteral devem obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo 

farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer entre os seus 

componentes. 

 

A dose de glicose é variável e dependente das necessidades do paciente. As concentrações de glicose no plasma devem ser 

monitoradas, a taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (perda de glicose na urina) é 0,5g/kg de peso 

corporal/hora. No entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 

6 a 7mg/kg/minuto. 

 

O uso da solução de glicose é indicado para correção de hipoglicemia infantil, podendo ser utilizada em nutrição parenteral 

de crianças. 

 

A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos, 

particularmente nos recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta o risco de 

hiperglicemia/hipoglicemia. 

 

A solução de glicose 5% pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo em coma, porém, é fundamental o controle 

adequado da cetose, e se necessário, deve-se recorrer à administração de insulina. 

 

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações 

da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre 

que a condição do paciente permitir tal avaliação. 

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não 

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

 

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

A utilização deste medicamento ocorrerá em ambiente hospitalar, orientado e executado por profissionais especializados e 

não dependerá da conduta do paciente. 

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e incluem febre, infecção no ponto de 

injeção, trombose venosa ou flebite (inflamação) irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia 

(aumento do volume de sangue). Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica 

corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior investigação, se necessário. Algumas destas reações 

podem ser devido aos produtos de degradação presentes após autoclavação. A infusão intravenosa pode conduzir ao 

desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a hipopotassemia (redução de potássio no sangue), a 

hipomagnesemia (redução de magnésio no sangue), e a hipofosfatemia (redução de fósforo no sangue). 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do 

medicamento. Informe também a empresa através de seu serviço de atendimento. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE 

MEDICAMENTO? 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

A infusão de grandes volumes da solução de glicose 5% pode causar hipervolemia (aumento do volume de sangue), 

resultando em diluições eletrolíticas do soro, estados congestivos e edemas pulmonares. A infusão muito rápida de glicose 

pode ocasionar distúrbios neurológicos como depressão e coma, devidos aos fenômenos de hiperosmolaridade, 

principalmente em portadores de nefropatias (insuficiência renal) crônicas. Nestes casos, a infusão deve ser interrompida e 

a terapia de apoio deve ser instalada. 

 

Nas doses usuais indicadas pelo médico não há relatos de superdose, exceto em pacientes diabéticos com intolerância à 

glicose. 

 

Em um evento de sobrecarga de fluidos ou solutos durante a terapia parenteral, reavalie as condições do paciente e institua 

o tratamento corretivo apropriado. 

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem 

ou bula, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

M.S.:

 1.0043.1050 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

USO RESTRITO A HOSPITAIS. 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 

Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 21/11/2022. 

 

Fabricado por:  

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Avenida Presidente Castello Branco, 1.385 

Ribeirão Preto – SP 

 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Glicose_monoidratada_VP_V06 

                                VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 

Histórico de Alteração da Bula – glicose monoidratada 5% 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

0502967148 

10461 - 

ESPECÍFICO - 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

26/06/2014 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VP/VPS 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL, 500 mL ou 1000 mL. 

Bolsas de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL, 500 mL ou 1000 mL. 

0567787184 

10454 - 

ESPECÍFICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

16/07/2018 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Adequação de bulas conforme 

instrução normativa Nº09 de 

1º de agosto de 2016. 

VP/VPS 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL ou 500 mL. Bolsas de 

polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO 

contendo 1000mL. 

2526118195 

10454 - 

ESPECÍFICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

18/10/2019 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

6. Como devo usar este 

medicamento? 

(Recomendação de uso 

conforme norma NBR ISO 

8536-4) 

Dizeres Legais 

(atualização de logos) 

VP/VPS 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL ou 500 mL. Bolsas de 

polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO 

contendo 1000mL. 

1465721200 

10454 - 

ESPECÍFICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

11/05/2021 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Identificação do medicamento 

3. Quando não devo usar este 

medicamento? 

6. Como devo usar este 

medicamento? 

VP/VPS 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL ou 500 mL. Bolsas de 

polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO 

contendo 1000mL. 

1251928/21-

10454 - 

ESPECÍFICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

01/04/2021 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres Legais 

VP 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL ou 500 mL. Bolsas de 

polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO 

contendo 1000mL. 

10454 - 

ESPECÍFICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres Legais 

VP 

Frascos de polipropileno 

transparente SISTEMA 

FECHADO contendo 250 

mL ou 500 mL. Bolsas de 

polipropileno transparente 

SISTEMA FECHADO 

contendo 1000mL.