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ifosfamida 

 

Bula para paciente 

Pó liofilizado para solução injetável 

1g e 2g 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

ifosfamida 

Medicamento genérico  Lei nº 9.787, de 1999. 

 
APRESENTAÇÕES 

Pó liofilizado para solução injetável 1 g ou 2 g: Embalagens contendo 1 frasco-ampola. 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO  
 
VIA ENDOVENOSA  

 
COMPOSIÇÃO 

 

ifosfamida 1 g. Cada frasco-ampola contém: 
Ifosfamida................................................................................................................... ...................................................1 g 
Excipientes*q.s.p............................................................................................................ .....................1frasco-ampola* 

 

ifosfamida 2 g. Cada frasco-ampola contém: 
Ifosfamida ............................................................................................................................. ...................................2 g 
Excipientes* q.s.p...........................................................................................................................1 frasco-ampola* 
* Manitol. 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
 
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
 
 A ifosfamida é indicado no tratamento de:  
– carcinoma brônquico (câncer de brônquios) de células pequenas;  
– carcinoma (câncer) de ovário;  
– carcinoma de mama;  
– tumores de testículo;  
– sarcoma (câncer) de tecidos moles (fibras musculares e cartilagem);  
– carcinoma de endométrio;  
– carcinoma de rim hipernefroide (câncer de células do rim);  
– carcinoma de pâncreas;  
– linfomas malignos (proliferação descontrolada dos linfócitos, que são células de defesa do organismo).  
 
Seu emprego é restrito aos oncologistas especializados em quimioterapia e é de uso exclusivo em hospitais.  
Mais detalhes a respeito das propriedades e aplicações da ifosfamida são encontrados na documentação científica do produto. 
 
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 
 A ifosfamida é um agente citostático, ou seja, bloqueia a divisão celular, por um mecanismo variável, provocando assim a 
morte da célula. Os citostáticos são utilizados no tratamento de tumores em geral.  
 
A ifosfamida vem na forma inativa e é ativado no fígado do paciente. Após a aplicação intravenosa, a ifosfamida é detectável 
em  órgãos  e  tecidos  após  poucos  minutos.  A  ifosfamida  e seus  produtos  se  distribuem  no  corpo  entre  os  tecidos  e  órgãos, 
incluindo o cérebro. Não há resultados confirmados sobre a passagem da ifosfamida através da placenta ou eliminação no leite 
materno.  
 
A ifosfamida e seus produtos são eliminados principalmente através dos rins. 
 
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 
A  ifosfamida  não  deve  ser  usada  nos  casos  de  intensa  diminuição  na  produção  de  células  sanguíneas  da  medula  óssea,  de 
insuficiência renal (dos rins), de hipotonia vesical (diminuição ou perda do tônus da bexiga), de bloqueio das vias urinárias 
eferentes e de metástases (formação de novos tumores a partir de outros, mas sem continuidade entre eles) cerebrais.  
 
A ifosfamida é contraindicada no primeiro trimestre da gravidez, enquanto que no restante da gestação só deverá ser usada se 
o benefício para a mulher justificar o risco potencial para o feto.  
 
A ifosfamida também é contraindicada para pacientes com alergia conhecida à ifosfamida.  

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A ifosfamida também é contraindicada durante a lactação 
 
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com intensa depressão de medula óssea, insuficiência renal, 
hipotonia vesical, obstrução das vias urinárias eferentes, metástases cerebrais, cistite e infecções agudas.  
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez.  
 
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres no primeiro trimestre da gravidez. 
 
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Em pacientes individuais, os fatores de risco para as toxicidades da ifosfamida e as suas sequelas descritas aqui e outras seções 
podem  constituir  contraindicações.  Em  tais  situações,  a  avaliação  individual  do  risco  e  benefícios  esperados  é  necessária. 
Reações adversas, dependendo da gravidade, podem requerer modificação ou descontinuação do tratamento.  
 
ADVERTÊNCIAS  
 
As doses e a duração do tratamento e / ou intervalos de tratamento dependem da indicação terapêutica, do esquema de uma 
terapia  de  combinação,  do  estado  geral  de  saúde  do  paciente  e  da  função  do  órgão  e  dos  resultados  do  monitoramento 
laboratorial (em particular, monitoramento de células sanguíneas)  
  
O uso de agentes estimuladores da hematopoiese (fatores estimuladores de colônias e agentes estimuladores da eritropoiese) 
pode  ser  considerado  para  reduzir  o  risco  de  complicações  mielossupressoras  e  /  ou  ajudar  a  facilitar  a  administração  da 
dosagem pretendida.  
 
Mielossupressão, Imunossupressão e Infecções 
- O tratamento com ifosfamida pode causar mielossupressão e supressão significativa da resposta imunológica, o que pode 
levar a infecções graves, incluindo pneumonias, bem como outras infecções fúngicas, bacterianas, virais e parasitárias, além 
de sépsis e choque séptico. Há relatos de mielossupressão fatal associada a ifosfamida. 
-Mielossupressão induzida por ifosfamida pode causar leucopenia, neutropenia, trombocitopenia (associado a um maior risco 
de eventos hemorrágicos) e anemia. 
- A administração de ifosfamida é normalmente seguida por uma redução na contagem de leucócitos. O valor mínimo dos 
leucócitos tende a ser alcançado aproximadamente durante a segunda semana após a administração.  
Posteriormente, a contagem de leucócitos aumenta novamente. 
- É de esperar uma mielossupressão grave, particularmente em doentes tratados previamente e / ou quimioterapia concomitante 
/ agentes hematotóxicos e / ou radioterapia. Uso concomitante de outros imunossupressores pode aumentar a imunossupressão 
induzida pela ifosfamida. 
-  O  risco  de  mielossupressão  é  dependente  da dose  e  aumenta  com  a  administração  em  dose  única  em  comparação  com  a 
administração fracionada. 
- O risco de mielossupressão está aumentado em pacientes com função renal reduzida ou diabetes mellitus
- Infecções latentes podem ser reativadas. Nos doentes tratados com ifosfamida, a reativação foi relatada para várias infecções 
virais. 
- A profilaxia antimicrobiana pode ser indicada em certos casos de neutropenia, a critério do médico gestor. 
- Em caso de febre neutropénica, devem ser administrados antibióticos e / ou antimicóticos. 
-  O  controle  de  monitoramento  hematológico  é  recomendado.  Contagem  de  glóbulos  brancos,  contagem  de  plaquetas  e  os 
níveis de hemoglobina devem ser obtidos antes de cada administração e em intervalos apropriados após administração. 
-  A  ifosfamida  deve  ser  usada  com  precaução,  quando  usada,  em  pacientes  com  insuficiência  grave  da  medula  óssea 
imunossupressão grave e na presença de infecção.  
 
Toxicidade do Sistema Nervoso Central, Neurotoxicidade 
A administração de ifosfamida pode causar toxicidade no SNC e outros efeitos neurotóxicos. 
Manifestações da toxicidade do SNC relatadas com o tratamento com ifosfamida incluem: 
- confusão mental 
- sonolência 
- coma 
- alucinações 
- visão embaçada 
- comportamento psicótico 
- sintomas extrapiramidais 
- incontinência urinaria 

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- convulsões 
- também houve relatos de neuropatia periférica associada ao uso de ifosfamida. 
- A neurotoxicidade da ifosfamida pode manifestar-se dentro de algumas horas a alguns dias após a 
administração e na maioria dos casos resolve dentro de 48 a 72 horas após a descontinuação da medicação. 
Os  sintomas  podem persistir  por  longos períodos  de  tempo.  Ocasionalmente, houve  recuperação  incompleta.  Há  relatos  de 
toxicidade fatal do SNC. 
- A recorrência da toxicidade do SNC após vários ciclos de tratamento sem intercorrências foi relatada. 
- A toxicidade do SNC tem sido relatada com muita frequência e parece ser dependente da dose. 
- Outros fatores de risco que foram demonstrados ou discutidos na literatura incluem: 
- disfunção renal, creatinina sérica elevada 
- albumina sérica baixa 
- disfunção hepática 
- baixos níveis de bilirrubina, hemoglobina, diminuição da contagem de glóbulos brancos 
- acidose, baixo nível de bicarbonato sérico 
- desequilíbrio eletrolítico, hiponatremia e secreção inapropriada de ADH (vasopressina), intoxicação por água, baixa ingestão 
de líquidos 
- presença de metástases cerebrais, doença prévia do SNC, irradiação cerebral 
- esclerose cerebral, vasculopatia periférica 
- presença de tumor no baixo ventre, doença abdominal volumosa 
- mau estado geral, idade avançada, idade mais jovem 
- obesidade, sexo feminino, predisposição individual 
- interações com outros medicamentos (por exemplo, aprepitantes, inibidores do CYP 3A4), álcool, abuso de drogas ou pré-
tratamento com cisplatina 
- A neurotoxicidade geralmente se manifesta em pacientes sem fatores de risco identificáveis. 
- O risco de toxicidade do SNC e outros efeitos neurotóxicos exige uma monitorização cuidadosa do paciente. 
- Se ocorrer encefalopatia, a administração de ifosfamida deve ser descontinuada. A possibilidade de reintroduzir a ifosfamida 
deve ser determinada após avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos para a paciente individual. 
- As publicações relatam o uso bem sucedido e mal sucedido do azul de metileno no tratamento e profilaxia da encefalopatia 
associada à ifosfamida. 
-  Devido  ao  potencial  de  efeitos  aditivos,  drogas  que  atuam  no  SNC  (como  antieméticos,  sedativos,  narcóticos,  ou  anti-
histamínicos) devem ser usadas com especial cuidado ou, se necessário, ser descontinuadas no caso de encefalopatia induzida 
por ifosfamida. 
 
Toxicidade Renal e Urotelial 
- A ifosfamida é nefrotóxica e urotóxica. 
- A função renal glomerular e  tubular deve ser avaliada e verificada antes do início da terapia, bem como durante e após o 
tratamento. 
- O sedimento urinário deve ser verificado regularmente quanto à presença de eritrócitos e outros sinais de uro / nefrotoxicidade. 
- Monitoramento clínico rigoroso das químicas séricas e urinárias, incluindo fósforo, potássio e outros parâmetros laboratoriais 
apropriados para identificar nefrotoxicidade e toxicidade urotelial são recomendados. 
- Terapia de reposição apropriada deve ser administrada conforme indicado. 
 
Efeitos nefrotóxicos 
- Foram notificados necrose renal parenquimatosa e tubular em doentes tratados com ifosfamida. 
- Distúrbios da função renal (glomerular e tubular) após administração de ifosfamida são muito comuns. As manifestações 
incluem  uma  diminuição  na  taxa  de  filtração  glomerular  e  um  aumento  de  creatinina,  proteinúria,  enzimúria,  cilindrúria, 
aminoacidúria, fosfatúria e glicosúria, bem como acidose tubular renal. Síndrome de Fanconi, raquitismo renal e retardo de 
crescimento em crianças, bem como osteomalácia em adultos também foram relatados. 
- A disfunção tubular distal prejudica a capacidade do rim de concentrar a urina. 
-  Desenvolvimento  de  uma  síndrome  semelhante  à  SIADH  (síndrome  do  hormônio  antidiurético  inadequado  secreção)  foi 
relatada com ifosfamida. 
- Dano tubular pode tornar-se aparente durante a terapia, meses ou mesmo anos após a cessação do tratamento. 
- A disfunção glomerular ou tubular pode desaparecer com o tempo, permanecer estável ou progredir ao longo de um período 
de meses ou anos, mesmo após a conclusão do tratamento com ifosfamida. Necrose tubular aguda, insuficiência renal aguda e 
crônica secundária à terapêutica com ifosfamida foram notificados.  

O resultado da nefrotoxicidade foi documentado. 

- O risco de desenvolver manifestações clínicas de nefrotoxicidade aumenta com, por exemplo: 
- grandes doses cumulativas de ifosfamida, 
- insuficiência renal preexistente, 
- tratamento prévio ou concorrente com agentes potencialmente nefrotóxicos, 
- idade mais jovem em crianças (particularmente em crianças até aos 5 anos de idade), 

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- redução da reserva de néfrons, como nos doentes com tumores renais e nos naqueles pós radiação ou nefrectomia unilateral. 
- Os riscos e benefícios esperados da terapêutica com ifosfamida devem ser cuidadosamente ponderados quando se considera 
o uso de ifosfamida em doentes com compromisso renal preexistente ou com reduzida reserva de néfrons. 
 
Efeitos Uroteliais 
- A administração de ifosfamida está associada a efeitos urotóxicos, que podem ser reduzidos pelo uso profilático de mesna. 
- Cistite hemorrágica que requer transfusão de sangue foi relatada com ifosfamida. 
- O risco de cistite hemorrágica é dose-dependente e aumenta com a administração de doses únicas altas em comparação com 
a administração fracionada. 
- Cistite hemorrágica após uma dose única de ifosfamida foi relatada. 
- Antes de iniciar o tratamento, é necessário excluir ou corrigir quaisquer obstruções do trato urinário. 
- Durante ou imediatamente após a administração, quantidades adequadas de líquido devem ser ingeridas ou infundidas para 
forçar a diurese, a fim de reduzir o risco de toxicidade do trato urinário.  Assim recomenda-se que a administração de ifosfamida 
seja pela manhã.  
- Para a profilaxia da cistite hemorrágica, a ifosfamida deve ser usada em combinação com o mesna. 
- A radiação passada ou concomitante do tratamento da bexiga ou bussulfano pode aumentar o risco de cistite hemorrágica. 
As seguintes manifestações de urotoxicidade da ciclofosfamida, outro agente citotóxico da oxazafosforina foram relatadas: 
-  desfecho  fatal  de  toxicidade  urotelial,  bem  como  a  necessidade  de  cistectomia  por  fibrose,  sangramento  ou  malignidade 
secundária; 
- cistite hemorrágica (incluindo formas graves com ulcerações e necrose); 
- hematúria, que pode ser grave e recorrente; enquanto a hematúria geralmente se resolve em poucos dias após o tratamento 
ser interrompido, pode persistir; 
-  sinais  de  irritação  urotelial  (como  micção  dolorosa,  sensação  de  urina  residual,  micção  frequente,  noctúria,  incontinência 
urinária), bem como desenvolvimento de fibrose da bexiga, bexiga de pequena capacidade, telangiectasia e sinais de irritação 
crônica da bexiga; 
- pielite e ureterite. 
 
Cardiotoxicidade, uso em pacientes com doença cardíaca 
Manifestações de cardiotoxicidade notificadas com tratamento com ifosfamida incluem: 
-  Arritmias  supraventriculares  ou  ventriculares,  incluindo  taquicardia  atrial  /  supraventricular,  fibrilação  atrial,  taquicardia 
ventricular sem pulso 
- Diminuição do QRS e mudanças no segmento ST ou na onda T 
- Cardiomiopatia tóxica levando à insuficiência cardíaca com congestão e hipotensão 
- Derrame pericárdico, pericardite fibrinosa e fibrose epicárdica 
- Foi reportado um resultado fatal da cardiotoxicidade associada à ifosfamida. 
- O risco de desenvolver efeitos cardiotônicos é dependente da dose. Está aumentada em doentes com tratamento prévio ou 
concomitante com outros agentes cardiotônicos ou radiação da região cardíaca e, possivelmente, compromisso renal. 
- Deve-se ter especial precaução quando a ifosfamida é utilizada em doentes com fatores de risco para cardiotoxicidade e em 
doentes com doença cardíaca preexistente. 
 
Toxicidade Pulmonar 
-  Pneumonite  intersticial  e  fibrose  pulmonar  foram  relatadas  com  tratamento  com  ifosfamida.  Outras  formas  de  toxicidade 
pulmonar também foram relatadas. Toxicidade pulmonar levando a insuficiência respiratória, bem como desfecho fatal foram 
relatadas. 
 
Neoplasias Secundárias 
- Tal como acontece com toda a terapia citotóxica, o tratamento com ifosfamida envolve o risco de tumores secundários e seus 
precursores. 
-  O  risco  de  alterações  mielodisplásicas,  algumas  progredindo  para  leucemias  agudas,  está  aumentado.  Outras  neoplasias 
notificadas após o uso de ifosfamida ou regimes com ifosfamida incluem linfoma, câncer de tireoide e sarcomas. 
- A malignidade secundária pode se desenvolver vários anos após a interrupção da quimioterapia. 
- A malignidade também foi relatada após exposição in útero com ciclofosfamida, outro agente citotóxico da oxazafosforina. 
 
Doença Hepática Veno-oclusiva 
- Foi relatada doença hepática veno-oclusiva com quimioterapia que incluiu ifosfamida e também é uma complicação conhecida 
da ciclofosfamida, outro agente citotóxico da oxazafosforina. 
 
Genotoxicidade 
- A ifosfamida é genotóxica e mutagênica em células germinativas masculinas e femininas. Portanto, as mulheres não devem 
engravidar e os homens não devem ter filhos durante a terapia com ifosfamida. 
- Os homens não devem ser pais de uma criança por até 6 meses após o término da terapia. 

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- Dados de animais gerados com ciclofosfamida, outro agente citotóxico de oxazafosforina indicam que a exposição de oócitos 
durante  o  desenvolvimento  folicular  pode  resultar  em  uma  taxa  reduzida  de  implantes  e  gravidezes  viáveis  e  em  um  risco 
aumentado  de  malformações.  Este  efeito  deve  ser  considerado  em  caso  de  fertilização  pretendida  ou  gravidez  após  a 
descontinuação da terapêutica com ifosfamida. A duração exata do desenvolvimento folicular em humanos não é conhecida, 
mas pode ser superior a 12 meses. 
-Mulheres e homens sexualmente ativos devem usar métodos contraceptivos eficazes durante esses períodos de tempo. 
 
Pacientes do sexo feminino 
- Amenorreia foi relatada em pacientes tratados com ifosfamida. Além disso, com a ciclofosfamida, outro agente citotóxico da 
oxazafosforina, foi relatada oligomenorreia. 
- O risco de amenorreia permanente induzida por quimioterapia é aumentado em mulheres mais velhas. 
-  As  meninas  tratadas  com  ifosfamida  durante  a  pré-puberdade  podem  desenvolver  características  sexuais  secundárias 
normalmente e menstruar regularmente. 
-Meninas tratadas com ifosfamida durante a pré-puberdade posteriormente engravidaram. 
- As meninas que mantiveram a função ovariana após o término do tratamento têm maior risco de desenvolver menopausa 
prematura. 
 
Pacientes masculinos 
- Homens tratados com ifosfamida podem desenvolver oligospermia ou azoospermia. 
- A função sexual e a libido geralmente não são prejudicadas nesses pacientes. 
Meninos  tratados  com  ifosfamida  durante  a  pré-puberdade  podem  desenvolver  características  sexuais  secundárias 
normalmente, mas podem apresentar oligospermia ou azoospermia. 
- Algum grau de atrofia testicular pode ocorrer. 
- A azoospermia pode ser reversível em alguns pacientes, embora a reversibilidade possa não ocorrer por vários anos após o 
término da terapia. 
- Homens tratados com ifosfamida tiveram filhos subsequentes. 
Reações anafiláticas / anafilactóides, sensibilidade cruzada 
- Foram notificadas reações anafiláticas / anafilactóides em associação com ifosfamida. 
- Sensibilidade cruzada entre agentes citotóxicos de oxazafosforina tem sido relatada. 
 Prejuízo da Cura de Feridas 
- A ifosfamida pode interferir com a cicatrização normal da ferida. 
 
PRECAUÇÕES 
Alopecia 
- A alopecia é um efeito muito frequente, dependente da dose da administração de ifosfamida. 
- A alopecia induzida por quimioterapia pode evoluir para calvície. 
- O cabelo pode crescer novamente, embora possa ser diferente em textura ou cor. 
 
Náusea e vômito 
- A administração de ifosfamida pode causar náuseas e vômitos. 
- As diretrizes atuais sobre o uso de antieméticos para prevenção e melhora das náuseas e vômitos devem ser consideradas. 
- O consumo de álcool pode aumentar a náusea e o vômito induzidos pela quimioterapia. 
 
Estomatite 
- A administração de ifosfamida pode causar estomatite (mucosite oral). 
- As diretrizes atuais sobre medidas de prevenção e melhoria da estomatite devem ser consideradas. 
 
Administração paravenosa 
- O efeito citotóxico da ifosfamida ocorre após a sua ativação, que ocorre principalmente no fígado, portanto, o risco de lesão 
tecidual por administração paravenosa acidental é baixo. 
- Em caso de administração acidental paravenosa de ifosfamida, a perfusão deve ser interrompida imediatamente, a solução 
extravascular  de  ifosfamida  deve  ser  aspirada  com  a  cânula  no  local  e  outras  medidas  devem  ser  instituídas  conforme 
apropriado. 
 
Uso em pacientes com insuficiência renal 
Em doentes com insuficiência renal, particularmente nos doentes com compromisso renal grave, a diminuição da excreção 
renal pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos da ifosfamida e dos seus metabolitos. Isto pode resultar no aumento da 
toxicidade (por exemplo, neurotoxicidade, nefrotoxicidade, hematotoxicidade) e deve ser considerado quando se determina a 
dose nesses pacientes. 
 
 

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Uso em Pacientes com Deficiência Hepática 
A insuficiência hepática, particularmente se grave, pode estar associada à diminuição da ativação da ifosfamida. 
Isto pode alterar a eficácia do tratamento com ifosfamida. A baixa albumina sérica e o comprometimento hepático também são 
considerados  fatores  de  risco  para  o  desenvolvimento  da  toxicidade  do  SNC.  A  insuficiência  hepática  pode  aumentar  a 
formação  de  um  metabolito  que  se  acredita  causar  ou  contribuir  para  a  toxicidade  do  SNC  e  também  contribuir  para  a 
nefrotoxicidade. 
Isso deve ser considerado ao selecionar a dose e interpretar a resposta à dose selecionada. 
 
Gravidez e amamentação 
Mulheres em idade fértil / contracepção em homens e mulheres 
As mulheres não devem engravidar durante o tratamento com ifosfamida. Pacientes sexualmente ativos (mulheres e homens) 
devem  utilizar  métodos  contraceptivos  eficazes  durante  o  tratamento  e  pelo  menos  6  meses  após  o  final  do  mesmo.  Se  a 
gravidez ocorrer durante este período, um médico deve aconselhar sobre o risco e efeitos prejudiciais relacionados à terapia na 
criança. 
Animais tratados com ifosfamida mostraram toxicidade reprodutiva. A administração de ifosfamida durante a organogênese 
demonstrou  ter  um  efeito  fetotóxico  em  camundongos,  ratos  e  coelhos  e,  portanto,  pode  causar  danos  fetais  quando 
administrado a mulheres grávidas. 
Até o momento, há pouca informação sobre o uso de ifosfamida em mulheres grávidas. 
O retardo do crescimento fetal e a anemia neonatal foram relatados após a exposição à administração de ifosfamida nas sessões 
de quimioterapia durante a gravidez. Após o uso no primeiro trimestre da gravidez, vários desvios congênitos foram relatados. 
Foram  notificados  casos de  atraso  e  anemia neonatal  após exposição  a  medicamentos que  contenham  ifosfamida  durante  a 
gravidez. Após o uso no primeiro trimestre de gravidez múltipla, desvios congênitos foram relatados. 
Além  disso,  tem  sido  relatado  que  a  exposição  à  ciclofosfamida  e  outro  agente  citotóxico  como  a  oxazafosforina,  pode 
ocasionar  aborto  espontâneo, malformações  (após  a  exposição  durante  o  primeiro  trimestre),  e  efeitos  neonatais,  incluindo 
leucopenia, pancitopenia, hipoplasia de medula óssea grave e gastroenterite. 
Dados  de  animais  tratados  com  ciclofosfamida  e  outro  agente  citotóxico  como  a  oxazafosforina  sugerem  que  há  um  risco 
aumentado de malformações na gravidez e pode persistir após a descontinuação do medicamento, desde que existam ovócitos 
/ folículos que foram expostos ao medicamento durante sua fase de maturação. 
 
Gravidez 
A ifosfmida não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja necessário tratamento com ifosfamida devido ao estado 
clínico da paciente. Se a ifosfamida for utilizada durante a gravidez ou se a paciente engravidar enquanto estiver em tratamento 
com este medicamento ou após o término do mesmo deve-se informar sobre o risco potencial para o feto. 
 
Amamentação 
A  ifosfamida  pode  passar  para  o  leite  materno.  A  toxicidade  da  ifosfamida  pode  atingir  em  uma  criança  em  fase  de 
amamentação  e  mostrou  efeitos  em  neonatos  amamentados  /  crianças  de  mulheres  tratadas.  Estas  toxicidades  incluem 
neutropenia, trombocitopenia, baixa hemoglobina e diarreia. As mulheres não devem amamentar durante o tratamento com 
ifosfamida. A ifosfamida é contraindicada durante a lactação. 
 
Fertilidade 
A ifosfamida interfere na ovogênese e espermatogênese. Amenorreia, azoospermia e esterilidade em ambos os sexos tem sido 
relatadas. O desenvolvimento da esterilidade parece depender da dose de ifosfamida, da duração da terapia e estado da função 
gonadal  no  momento  do  tratamento.  A  ifosfamida  pode  causar  amenorreia  reversível  ou  irreversível  em  mulheres  e 
azoospermia ou oligospermia em homens. A esterilidade pode ser irreversível em alguns pacientes. Os homens devem procurar 
aconselhamento sobre a preservação do esperma antes de iniciar o tratamento. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente  seu 
médico em caso de suspeita de gravidez.  
 
Efeitos na Habilidade para dirigir e operar máquinas. Manifestações de toxicidade do SNC podem prejudicar a capacidade do 
paciente de dirigir um automóvel ou operar outra máquina pesada. 
 
Interações Medicamentosas 
Seu médico deve estar alerta para a possibilidade de ações combinadas de medicamentos, desejáveis ou indesejáveis, 
envolvendo ifosfamida, mesmo esta tendo sido usada com sucesso em conjunto com outros medicamentos com efeitos 
danosos para as células. 
 
A co-administração ou a administração sequencial de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a 
probabilidade ou gravidade dos efeitos tóxicos (através de interações correlacionadas à ação do fármaco nas células ou no seu 
processo de transformação no organismo) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos 

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riscos. 
Os pacientes que recebem tais combinações devem ser acompanhados de perto para detectar sinais de toxicidade, a fim de 
permitir uma intervenção oportuna. 
O tratamento pode aumentar o efeito de redução de açúcar no sangue (efeito hipoglicêmico) das sulfonilureias. 
O uso em conjunto de ifosfamida e alopurinol ou hidroclorotiazida pode aumentar a eliminação da função de produção de 
células sanguíneas da medula óssea. 
 
Devido aos efeitos imunossupressores (que modificam a resposta de defesa do organismo) da ifosfamida, deve ser esperada 
uma resposta reduzida às vacinas. Em caso de vacinas vivas, pode se desenvolver uma infecção induzida por vacina. 
 
A potencialização da toxicidade sanguínea e/ou imunossupressão pode resultar da administração concomitante, por 
exemplo, com: 
- Inibidores da ECA: estes podem induzir leucopenia e agranulocitose (uma redução da capacidade de defesa imunológica do 
organismo). 
- Carboplatina: isto pode resultar num aumento da nefrotoxicidade. 
- Cisplatina: a perda auditiva induzida pela cisplatina pode piorar durante a terapia concomitante com a ifosfamida. 
- Natalizumab 
 
Derivados da cumarina: O aumento da INR (índice usado para avaliar a coagulação sanguínea) foi relatado em pacientes 
que recebem ifosfamida e varfarina. 
 
O  uso  de  ifosfamida  junto  com  varfarina  pode  aumentar  o  efeito  anticoagulante  (que  impede  a  coagulação)  da  varfarina  e 
assim aumentar o risco de hemorragia (sangramento). 
 
Foi relatado um aumento da toxicidade gastrointestinal quando a ifosfamida foi administrada antes da infusão de docetaxel. 
 
O uso concomitante de tamoxifen e quimioterapia pode aumentar o risco de complicações tromboembólicas 
 
O  uso  anterior  ou  em  conjunto  com  medicamentos  nefrotóxicos  (que  possuem  efeito  danoso  para  os  rins),  tais  como  a 
cisplatina,  carboplatina,  aminoglicosídeos,  aciclovir  ou  anfotericina  B  pode  intensificar  o  efeito  nefrotóxico  da  ifosfamida 
e, consequentemente, a toxicidade ao sangue e ao Sistema Nervoso Central (SNC). 
 
Medicamentos  que  atuam  sobre  o  SNC  (por  exemplo,  antieméticos,  neurolépticos,  sedativos,  inibidores  de  absorção 
seletiva da serotonina, antidepressivos tricíclicos, narcóticos ou anti-histamínicos) devem ser usados com cuidado especial no 
caso de encefalopatia (dano cerebral) induzida por ifosfamida ou, se possível, interrompidos. 
 
Deve-se tomar cuidado no caso de uso em conjunto de bupropiona e ifosfamida. 
 
O aumento da cardiotoxicidade pode resultar de um efeito combinado da ifosfamida e, por exemplo: 
- Antraciclinas 
- Irradiação da região cardíaca 
 
O aumento da toxicidade pulmonar pode resultar de um efeito combinado da ifosfamida e, por exemplo: 
- Amiodarona 
- G-CSF, GM-CSF (fator estimulante das colônias de granulócitos, fator estimulante das colônias de macrófagos 
granulócitos) 
 
Um maior risco de desenvolver cistite hemorrágica pode resultar de um efeito combinado de ifosfamida e, por exemplo: 
- Busulfan 
- Irradiação da bexiga 
 
As toranjas (grapefruits) contêm uma substância que pode reduzir a eficácia de ifosfamida. Por esta razão, você deve evitar 
comer toranjas e/ou alimentos ou bebidas que contenham esta fruta. 
 
A ifosfamida pode intensificar a dermatite (inflamação das camadas superiores da pele) induzida por radiação (Radiodermatite). 
 
As  interações  que  se  seguem  são  aceitas  em  semelhança  com  ciclofosfamida:  o  efeito  terapêutico  e  a  toxicidade  da 
ifosfamida  podem  ser  aumentados  pelo  uso  em  conjunto  com  clorpromazina,  triiodotironina  ou  inibidores  de  aldeído 
desidrogenase, tais como dissulfiram; aumento do efeito relaxante muscular de suxametônio. 
 
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 
 

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Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 
Conservar sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) e em sua embalagem original para proteger da luz.  
 
A solução reconstituída deve ser utilizada o mais rapidamente possível, manter de 15º e 30ºC por até 2 horas. 
 
Após a diluição com solução de Ringer ou solução de glicose a 5% ou solução salina a 0,9%, a solução reconstituída permanece 
estável por 24 horas sobre refrigeração de 2°C - 8°C, seguido de 24 horas a temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Característica:  
Antes da reconstituição: massa liofilizada branca a amarelo claro. 
Após reconstituição: Solução límpida, incolor a amarelo claro. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança 
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 
 
 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 
 
Preparação da solução: 
 
A ifosfamida geralmente é aplicado por infusão endovenosa rápida (infusão curta). É importante que a concentração da solução 
não seja superior a 4%.  
 
Podem  ocorrer  reações  cutâneas  associadas  com  a  exposição  acidental  a  ifosfamida.  O  uso  de  luvas  é  recomendado.  Se  o 
medicamento entrar em contato com a pele ou mucosas, lave imediatamente a pele com sabão e água em abundância ou enxágue 
a mucosa com grandes quantidades de água.  
 
Dissolver da seguinte maneira:  
– 1g de ifosfamida em 25 mL de água bidestilada.  
– 2g de ifosfamida em 50 mL de água bidestilada.  
Estas soluções se destinam ao uso endovenoso (no interior de uma veia). Devem ser utilizadas o mais rapidamente possível. 
 
Para as infusões endovenosas, as soluções preparadas conforme esquema acima, devem ser diluídas em 500 mL de solução 
Ringer ou solução de glicose a 5% ou solução salina a 0,9%. 
 
A substância dissolve-se com facilidade em 1/2 -1 minuto após a introdução da água bidestilada, devendo-se agitar fortemente. 
Se a dissolução não ocorrer de imediato, aguardar durante alguns minutos.  
 
Medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente para detecção de partículas e descoloração antes do uso.  
 
Posologia 
 
A ifosfamida geralmente é aplicada por infusão endovenosa rápida (infusão curta).  
 
Recomenda-se atingir uma dose total de 250-300 mg/kg por série. Aplica-se habitualmente, por via  endovenosa, uma dose 
diária de 50-60 mg/kg durante 5 dias consecutivos.  
 
Duração de infusão: cerca de 30 minutos, eventualmente 1-2 horas.  
 
Quando for prescrita uma dose diária inferior, a duração de cada série se prolongará por 10 dias, aplicando-se 20-30 mg/kg por 
via endovenosa. Nos casos resistentes à terapia, aconselha-se a dose diária de 80 mg/kg durante 2-3 dias consecutivos.  
 
O  intervalo  entre  as  séries  deverá  ser  no  mínimo  de  4  semanas.  Estes  intervalos  dependem  do  quadro  sanguíneo  e  da 
recuperação dos eventuais efeitos colaterais.  
 

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Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa 
o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
 
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 
 
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 
As reações indesejáveis observadas podem ser de diferente intensidade, dependendo da sensibilidade individual, tipo de doença 
e dose utilizada; necessitam de uma medicação adequada prévia e simultânea com outras.  
 
Em  pacientes  recebendo  ifosfamida  como  um  agente  único,  as  toxicidades  (efeitos  danosos)  das  doses-limitantes  são 
mielossupressão (eliminação da função de produção de células sanguíneas da medula óssea) e urotoxicidade (efeitos danosos 
no trato urinário). Um uroprotetor como mesna, uma hidratação vigorosa e o fracionamento de dose podem reduzir bastante a 
ocorrência de hematúria (presença de sangue na urina), especialmente hematúria macroscópica, associada à cistite hemorrágica 
(inflamação da bexiga urinária com sangramento). A leucopenia (diminuição de glóbulos brancos no sangue), quando ocorre, 
é geralmente leve a moderada. Outro efeito colateral significante inclui alopécia (perda total ou parcial dos cabelos), náusea 
(enjoo), vômito e toxicidades do sistema nervoso central.  
 
As funções do fígado e rins não sofrem alterações desde que se apresentem normais no início da terapia. Caso haja alteração 
destas funções, a terapia deverá ser adiada até normalização das mesmas.  
 
Podem ocorrer distúrbios transitórios de desorientação e confusão mental. A espermatogênese e a ovulação podem ser afetadas.  
 
Aconselha-se  a  realização  de  controles  periódicos  do  quadro  sanguíneo;  é  recomendado  também  praticar  uma  terapia 
simultânea à base de antibióticos e antimicóticos. Indicam-se transfusões sanguíneas e utilização de gamaglobulina.  
 
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):  
- Alopecia  
- Náusea e Vômito  
- Hematúria  
- Hematúria grave  
- Toxicidade Sistema Nervoso Central  
 
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):  
- Infecção  
- Insuficiência Renal  
- Disfunção hepática  
- Flebite (inflamação da parede interna de uma veia)  
- Febre  
 
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), Reação rara (ocorre entre 0,01% e 
0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam 
este medicamento):  
- Reação alérgica  
- Anorexia  
- Cardiotoxicidade  
- Coagulopatia  
- Constipação (prisão de ventre)  
- Dermatite  
- Diarreia  
- Fadiga  
- Hipertensão  
- Hipotensão  
- Mal-estar  
- Polineuropatia  
- Sintomas pulmonares  
- Salivação  
- Estomatite (inflamação da mucosa oral)  
*Baseado em 2.070 pacientes de literatura publicada em 30 estudos de agente único.  
 

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Informe  ao  seu  médico,  cirurgião-dentista  ou  farmacêutico  o  aparecimento  de  reações  indesejáveis  pelo  uso  do 
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 
 
9.  O  QUE  FAZER  SE  ALGUÉM  USAR  UMA  QUANTIDADE  MAIOR  DO  QUE  A  INDICADA  DESTE 
MEDICAMENTO? 
Com  o  uso  de  doses  elevadas  podem  ocorrer  náuseas  e  vômitos,  geralmente  controláveis  mediante  o  uso  anterior  de  um 
antiemético (medicamento que elimina náuseas e/ou vômitos) do tipo fenotiazínico. Pode ocorrer alopecia, que é reversível 
após algumas semanas. O uso de doses elevadas de ifosfamida provoca leucopenia, que é reversível dentro de 5-10 dias. Pode 
ocorrer também eritrocitopenia (redução do número de glóbulos vermelhos no sangue) e trombocitopenia.  
 
Recomenda-se uma terapia conjunta à base de antibióticos e antimicóticos. Indicam-se também transfusões sanguíneas e uso 
de gamaglobulina.  
 
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou 
bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0031 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 22/07/2021. 
 
USO RESTRITO A HOSPITAIS. 

 

Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565  
Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira  
  
 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

/storage/bulas_html/212-patient-887cef31dc44e1010616d5965d859e599553522f/-html.html
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ifosfamida_pó liof sol inj_VP_V5                                

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VP

S) 

Apresentações 

relacionadas 

 

29/07/2013 

 

0615097137 

10459 - 

GENÉRICO - 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP 

 

Pó para preparação 

extemporânea 

 

1 g e 2 g 

11/06/2019 

0517475199 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Identificação 

do 

Medicamento 

3. Quando não 

devo usar este 

medicamento? 

4. O que devo 
saber antes de 

usar este 

medicamento? 

 

Dizeres legais 

VP 

Pó liofilizado para 

solução injetável 

 

1g e 2g 

05/06/2020 

1780995209 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Identificação 

do 

medicamento 

5. Onde, como 

e por quanto 
tempo posso 

guardar este 

medicamento? 

Dizeres legais 

VP 

Pó liofilizado para 

solução injetável 

 

1g e 2g 

01/04/2021 

1251115213 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VP 

Pó liofilizado para 

solução injetável 

 

1g e 2g 

22/09/2021 

3748260211 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

 

3. Quando não 

devo usar este 

medicamento? 

 

4. O que devo 
saber antes de 

usar este 

medicamento? 

 

Dizeres Legais 

 

VP 

Pó liofilizado para 

solução injetável 

 

1g e 2g 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

25/01/2022 

0319299/22

-7 

11097 RDC 

73/2016 - 

GENÉRICO - 

Inclusão De Nova 

Apresentação 

Restrita Ao 

Número De 

Unidades 

Farmacotécnicas 

09/05/2022 

Apresentações 

Dizeres Legais 

VP 

Pó liofilizado para 

solução injetável 

 

1g e 2g