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Levetiracetam

Bula para Paciente 

Comprimido Revestido 

250 mg e 750 mg 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

levetiracetam 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

 

APRESENTAÇÕES 

Comprimido revestido de 250 mg ou 750 mg: embalagem com 30 ou 60 comprimidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 

 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido revestido de 250 mg contém: 

levetiracetam. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 mg 

excipientes* q.s.p . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . .  1 comprimido revestido 

*Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, hiprolose, macrogol, estearato de magnésio, álcool 

polivinílico, talco, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. 

 

Cada comprimido revestido de 750 mg contém: 

levetiracetam. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 750 mg 

excipientes* q.s.p . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comprimido revestido 
*

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, hiprolose, macrogol, estearato de magnésio, álcool 

polivinílico, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, amarelo crepúsculo, cloroidróxido de alumínio. 

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
 

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

Este medicamento é indicado como monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de 

crises focais/parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes com 16 anos ou mais e diagnóstico recente de epilepsia. 

 

O levetiracetam é indicado como terapia adjuvante (utilizado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de: 

- Crises focais/parciais, com ou sem generalização, em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 6 anos, com epilepsia; 

- Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclônica juvenil; 

- Crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6 anos de idade com epilepsia 

idiopática generalizada. 

Para bebês e crianças com menos de 20 kg, o tratamento deve ser preferencialmente iniciado com leveticaretam solução oral. 

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

O mecanismo de ação do levetiracetam não está totalmente esclarecido. 

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Você não deve utilizar este medicamento se você tem alergia ao levetiracetam ou a outros derivados de pirrolidona (ex., piracetam), 

ou a qualquer outro componente deste medicamento. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Fale com o seu médico antes de tomar levetiracetam: 

 

- Se você tiver doença renal ou hepática, siga as instruções do seu médico. Ele poderá decidir se a sua dose deve ser ajustada; 

- Se você detectar um aumento na gravidade das crises (por exemplo, aumento do número), contate o seu médico; 

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- Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como levetiracetam teve pensamentos de autoagressão 

ou suicídio. Se você tiver algum sintoma de depressão ou ideias suicidas, contate de imediato o seu médico. 

-  Se você tiver transtornos psiquiátricos e mudanças de comportamento como agressividade, agitação, raiva, ansiedade, apatia, 

depressão, hostilidade, irritabilidade e transtornos psicóticos. 

 

No caso de interrupção do tratamento, tal como para outros medicamentos antiepilépticos, levetiracetam deverá ser descontinuado 

gradualmente para evitar o aumento das crises. Consulte seu médico sobre como proceder. 

Casos de diminuição na contagem de células sanguíneas - neutropenia (redução de neutrófilos), agranulocitose (redução acentuada de 

granulócitos), leucopenia (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) e pancitopenia 

(número reduzido de todas as células do sangue) – foram descritos em associação com a administração de levetiracetam. Contagens 

completas de células sanguíneas são recomendadas em pacientes apresentando fraqueza, pirexia (febre), infecções recorrentes ou 

distúrbios de coagulação (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). 

Pode ser observado o agravamento das crises epilépticas, especialmente ao iniciar o tratamento ou no aumento da dose. 

Em pacientes com epilepsia associada à mutação no gene SCN8A foi relatado a falta de eficácia ou o agravamento de crises 

epilépticas.

 

 

Este medicamento pode aumentar o risco de alteração grave nos batimentos cardíacos, que pode ser potencialmente fatal 

(morte súbita). 

 

Não tome este medicamento se você tiver uma alteração no coração chamada síndrome congênita de prolongamento do 

intervalo QT (ou síndrome do QT longo), ou se você já teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal, porque pode ser 

perigoso e provocar alterações do ritmo do coração, inclusive com risco de morte. 

 

Avise seu médico se você tiver bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), insuficiência cardíaca ou outras doenças do 

coração, ou se você souber que tem baixo nível de potássio ou de magnésio no sangue. Avise seu médico se você estiver 

utilizando outros medicamentos, especialmente medicamentos que causam prolongamento do intervalo QT (alteração do 

ritmo do coração no eletrocardiograma), medicamentos para arritmia (para corrigir o ritmo do coração) ou medicamentos 

diuréticos (remédios para eliminar água do corpo). 

 

Interações medicamentosas: 

 

- Com outros medicamentos antiepilépticos: 

 

Não foi observada interação de levetiracetam com fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, gabapentina, primidona, 

topiramato e lamotrigina. 

 

- Com probenecida: 

 

O efeito de levetiracetam sobre a eliminação da probenecida não foi estudado. O efeito de levetiracetam sobre medicamentos 

normalmente eliminados pelos rins, como anti-inflamatórios não esteroidais (ex., diclofenaco e ibuprofeno), sulfonamidas (ex., 

sulfassalazina e sulfametoxazol) e metotrexato não é conhecido. 

 

- Com contraceptivos orais: 

 

Não foi observada interação entre levetiracetam e contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel). 

 

- Com digoxina e varfarina: 

 

Não foi observada interação de levetiracetam com digoxina e varfarina. 

 

- Com antiácidos: 

 

Não há dados a respeito da influência de antiácidos sobre a absorção de levetiracetam. 

 

- Com laxantes: 

 

Foram observados relatos isolados de diminuição de eficácia quando o laxante macrogol foi administrado junto com levetiracetam 

oral. Assim, a administração oral de macrogol não deve ser realizada dentro de 1 hora (antes ou após) da administração de 

levetiracetam.    

 

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- Com alimentos e álcool: 

 

Os alimentos não alteram significativamente o nível de levetiracetam no sangue. Este medicamento pode ser ingerido com ou sem 

alimentos. Como medida de precaução, não ingira bebidas alcoólicas durante o tratamento com levetiracetam. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Gravidez e Amamentação: 

 

Levetiracetam não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja clinicamente necessário. O risco potencial de malformações 

hereditárias não pode ser completamente excluído. O tratamento com múltiplos medicamentos antiepilépticos está associado com um 

maior risco de malformações hereditárias em comparação com a monoterapia, portanto, esta pode ser considerada. Estudos em animais 

revelaram efeitos indesejáveis na reprodução. 

 

Como acontece com outros medicamentos antiepilépticos, alterações durante a gravidez podem afetar a concentração do levetiracetam. 

Houve relatos de diminuição de concentração do levetiracetam durante a gravidez. Esta diminuição é maior durante o terceiro 

trimestre. A descontinuação do tratamento com antiepilépticos pode resultar em piora da doença, que pode ser prejudicial à mãe e ao 

bebê. Mulheres em tratamento com levetiracetam devem ser monitoradas pelo médico. 

 

Se estiver grávida, ou achar que está grávida, informe o seu médico. 

 

O levetiracetam é eliminado no leite materno, por isso, a amamentação não é recomendada durante o tratamento. Entretanto, se o 

tratamento com levetiracetam for necessário durante a amamentação, você e seu médico deverão decidir se o uso de levetiracetam e a 

amamentação devem continuar. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Uso contraindicado no aleitamento ou na doação de leite humano. Este medicamento é contraindicado durante o 

aleitamento ou doação de leite, pois é excretado no leite humano e pode causar reações indesejáveis no bebê. Seu médico ou 

cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu tratamento ou para a alimentação do bebê. 

 

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

 

Levetiracetam pode reduzir a sua capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas, dado que o levetiracetam pode fazê-lo sentir-se 

sonolento ou apresentar outros sintomas relacionados ao sistema nervoso central, no início do tratamento ou após um aumento da 

dose. Desta forma, recomenda-se cautela aos pacientes na execução destas atividades. 

 

Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas no início do tratamento ou ao aumentar a dose, pois sua habilidade e 

capacidade de reação podem estar prejudicadas. 

 

O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes. 

 

Atenção: levetiracetam 250 mg contém o corante óxido de ferro amarelo que pode, eventualmente, causar reações alérgicas. 

 

Atenção: levetiracetam 750 mg contém os corantes óxido de ferro amarelo e amarelo crepúsculo que podem, eventualmente, 

causar reações alérgicas. 

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde. 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30 °C). 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Levetiracetam) 250 mg: comprimido revestido oblongo, de cor amarela, com marcação em baixo relevo em uma das faces.  

Levetiracetam) 750 mg: comprimido revestido oblongo, de cor alaranjada, com marcação em baixo relevo em uma das faces. 

 

 

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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no 

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Modo de usar: 

 

Engolir os comprimidos de levetiracetam com uma quantidade suficiente de líquido (exemplo: um copo com água). A dosagem diária 

deve ser administrada em duas doses igualmente divididas (a cada 12 horas), aproximadamente no mesmo horário de cada dia.   

Este medicamento pode ser ingerido com ou sem alimentos. Após a administração oral, o gosto amargo de levetiracetam pode ser 

sentido. 

 

Posologia: 

 

Doses para Monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de crises focais/parciais, 

com ou sem generalização secundária em pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de epilepsia: 

 

A dose inicial recomendada é de 250 mg duas vezes ao dia, a qual pode ser aumentada para uma dose terapêutica inicial de 500 mg 

duas vezes ao dia, após duas semanas. Esta dose pode ser aumentada ainda em mais 250 mg duas vezes ao dia, a cada duas semanas, 

dependendo da sua resposta clínica. A dose máxima é de 1500 mg duas vezes ao dia. Seu médico deverá lhe orientar sobre ajustes de 

dose. 

 

Não foram conduzidos estudos clínicos para Monoterapia no tratamento de crises focais/parciais, com ou sem generalização 

secundária em pacientes com menos de 16 anos e diagnóstico recente de epilepsia. 

 

Doses para Terapia adjuvante (combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de: 

-Crises focais/parciais com ou sem generalização secundária em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 6 anos, com 

epilepsia; 

-Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclônica juvenil; 

- Crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6 anos de idade, com epilepsia 

idiopática generalizada.   

 

Terapia adjuvante em adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg

 

A dose terapêutica inicial é de 500 mg/duas vezes ao dia. Esta dose pode ser iniciada no primeiro dia de tratamento. Dependendo da 

sua resposta clínica e tolerância, a dose diária pode ser aumentada para até o máximo de 1500 mg/duas vezes ao dia. Estes ajustes de 

dose podem ser realizados com aumentos ou reduções de 500 mg/duas vezes ao dia, a cada duas a quatro semanas. Seu médico deverá 

lhe orientar sobre ajustes de dose. 

 

Terapia adjuvante em crianças (6 aos 11 anos) e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg: 

 

A dose terapêutica inicial é de 10 mg/kg duas vezes ao dia. Dependendo da sua resposta clínica e tolerância, a dose pode ser aumentada 

para até 30 mg/kg duas vezes ao dia. Estes ajustes de dose não podem ser realizados com aumentos ou decréscimos maiores que 10 

mg/kg duas vezes ao dia, a cada duas semanas. A menor dose eficaz deve ser usada. O médico deverá orientar sobre ajustes de dose. 

 

O médico irá prescrever a forma farmacêutica, apresentação e concentração mais apropriadas para você, de acordo com seu peso, 

idade e dosagem. 

 

Levetiracetam comprimidos não é adaptado para administração a bebês e crianças com menos de 6 anos. 

Para estas populações, levetiracetam solução oral é mais apropriado. 

 

Além disso, as miligramagens disponíveis de levetiracetam em comprimidos não são apropriadas para o tratamento inicial de crianças 

com menos de 25 kg, para pacientes incapazes de engolir comprimidos e para administração de doses menores que 250 mg. Nestas 

situações deve ser utilizada a solução oral de levetiracetam. 

Para crianças com peso corpóreo igual ou maior que 50 kg a dosagem é a mesma de adultos. 

 

Ajuste de dose para populações especiais: 

 

Nos casos em que o ajuste de dose for necessário, o médico indicará a dose de levetiracetam adequada. 

 

Idosos: 

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O ajuste de dose é recomendado em pacientes idosos com função renal reduzida. 

 

Insuficiência renal (dos rins): 

 

Uma vez que o levetiracetam é eliminado pelos rins, a dose diária de levetiracetam deve ser individualizada de acordo com a sua 

função renal. Para crianças com comprometimento da função renal, esta recomendação se baseia em um estudo realizado em pacientes 

adultos com insuficiência renal. 

Seu médico irá determinar como está sua função renal para verificar se é necessário ajustar sua dose. 

 

Insuficiência hepática (do fígado): 

 

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Em pacientes com insuficiência hepática 

grave, o ajuste de dose é recomendado.   

 

Duração do tratamento: 

 

O tratamento com levetiracetam deve ser continuado durante o tempo que o seu médico indicar. 

 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o 

tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

 

Interrupção do tratamento: 

 

No caso de interrupção do tratamento, tal como para outros medicamentos antiepilépticos, levetiracetam deverá ser descontinuado 

gradualmente. Seu médico irá orientar sobre a interrupção gradual de levetiracetam. 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

 

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Caso tenha se esquecido de tomar levetiracetam: 

Contatar o seu médico se você se esqueceu de tomar uma ou mais doses. 

Não tome uma dose em dobro para compensar um comprimido que você se esqueceu de tomar. 

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou do cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 

- Dor de cabeça, sonolência; 

- Nasofaringite (inflamação aguda ou crônica da mucosa nasal da nasofaringe). 

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 

- Astenia (fraqueza); 

- Fadiga (sensação de cansaço); 

- Anorexia* (perda de apetite); 

- Depressão, hostilidade, agressividade, insônia, nervosismo, irritabilidade; 

- Convulsão, desordem do equilíbrio, tontura, tremor; 

- Vertigem (sensação de estar rodando); 

- Tosse; 

- Dor abdominal, diarreia, dispepsia (indigestão), vômito, náusea; 

- Rash (erupção na pele). 

* O risco de anorexia é mais alto quando o topiramato é administrado com levetiracetam. 

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizaram este medicamento): 

- Trombocitopenia (redução do número de plaquetas); 

- Aumento de peso; 

- Instabilidade emocional/mudança de humor, agitação; 

- Amnesia (perda de memória), coordenação anormal/ataxia cerebelar (impedimento dos movimentos coordenados), distúrbio de 

atenção (perda de concentração), prejuízo de memória; 

- Diplopia (visão dupla), visão borrada; 

- Eczema (inflamação na pele), prurido (coceira na pele); 

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levetiracetam_com rev_VP_V09 

 

                                                     

 

- Mialgia (dor no músculo); 

- Ferimento. 

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento) 

- Infecção; 

- Distúrbios de personalidade, pensamento anormal; 

- Hipercinesia (hiperatividade). 

 

Reações adversas com frequências não conhecidas: 

- Pancitopenia (número reduzido de todas as células do sangue e plaquetas), com supressão da medula óssea em alguns casos; 

- Agranulocitose (redução acentuada de granulócitos, um tipo de glóbulo branco); 

- Leucopenia (redução de glóbulos brancos); 

- Neutropenia (redução de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco); 

- Prolongamento do intervalo QT (medido no eletrocardiograma); 

- Reação ao medicamento com eosinofilia (redução do número de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco) e sintomas sistêmicos, 

reações anafiláticas; 

- Hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue); 

- Perda de peso; 

-  Suicídio, tentativa de suicídio e ideação suicida, distúrbios psicóticos, alterações do comportamento, alucinação, ira, delírio, 

ansiedade, confusão, ataque de pânico; 

-  Parestesia (sensação de formigamento), coreoatetose (associação de movimentos involuntários contínuos, uniformes e lentos e 

rápidos), discinesia (movimentos repetitivos involuntários), letargia, alteração na maneira de andar, agravamento das crises 

epilépticas; 

- Teste anormal da função hepática, falência hepática, hepatite; 

- Alopecia (perda de cabelo), síndrome de Stevens-Johnson (erupção extensa com bolhas e descamação da pele), necrólise epidérmica 

tóxica (forma mais grave da síndrome de Stevens-Johnson), eritema multiforme (erupção cutânea, que pode formar bolhas e 

assemelha-se a alvos pequenos) e angioedema; 

- Fraqueza muscular, rabdomiólise (destruição de fibras musculares) e aumento da enzima creatina-fosfoquinase no sangue; 

- Pancreatite (inflamação do pâncreas); 

- Dano renal agudo. 

 

A prevalência de rabdomiólise e aumento da enzima creatina-fosfoquinase no sangue é significativamente mais alta em pacientes 

japoneses em relação aos pacientes não japoneses. 

 

Casos raros de prolongamento do intervalo QT (medido no eletrocardiograma) foram observados na vigilância pós-comercialização. 

 

Evidências também sugerem uma possível predisposição da população japonesa à síndrome neuroléptica maligna (SNM). 

 

Casos raros de desenvolvimento de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em pacientes com histórico subjacente de TOC ou 

transtornos psiquiátricos foram observados na vigilância pós-comercialização. 

 

As reações de hipersensibilidade (sensibilidade aumentada) ao medicamento (também conhecidas como Reações Medicamentosas 

com eosinofilia (quantidade anormalmente alta de eosinófilos no sangue) e sintomas sistêmicos, DRESS) foram observadas em 

pacientes tratados com alguns medicamentos antiepilépticos. Essas reações podem se manifestar de diferentes formas, mas geralmente 

vêm acompanhadas de febre e erupção na pele, podendo afetar diversos órgãos do corpo. Casos raros foram relatados com o uso de 

levetiracetam e em caso de suspeita de reação de hipersensibilidade ao medicamento, o levetiracetam deve ser descontinuado. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações adversas indesejáveis pelo uso do 

medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

Atenção: este produto é um medicamento novo, e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo 

que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe 

seu médico ou cirurgião-dentista. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO? 

 

Os efeitos secundários possíveis de uma superdose com levetiracetam são sonolência, agitação, agressão, diminuição do nível de 

consciência, depressão da respiração e coma. 

Contate o seu médico se você tomou mais comprimidos do que deveria. 

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula 

do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

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levetiracetam_com rev_VP_V09 

 

                                                     

 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro: 1.0043.1270 

 

Produzido e registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565- Itapevi - SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 31/07/2024. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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levetiracetam_com rev_VP_V09 

Histórico de Alterações da Bula - 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No 

do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No 

do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

04/09/2019 

2106813/19-5 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

VP/VPS 

Comprimido 

Revestido - 250 

mg e 750 mg 

10/02/2020 

0425327/20-2 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

4. O que devo saber 

antes de usar este

medicamento? 

VP 

Comprimido 

Revestido - 250 

mg e 750 mg 

22/06/2020 

1984643/20-6 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

8. Quais os males

que este 

medicamento pode 

me causar? 

VP 

Comprimido 

Revestido - 250 

mg e 750 mg 

31/07/2020 

2516592/20-5 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

8. Quais os males

que este 

medicamento pode 

me causar? 

VP 

Comprimido 

Revestido - 250 

mg e 750 mg 

23/12/2020 

4554313/20-5 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Apresentações 

VP 

Comprimido 

Revestido - 250 

mg e 750 mg 

20/05/2021 

1951390/21-9 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

8. Quais os males

que este 

medicamento pode 

me causar? 

VP 

Comprimido 

Revestido - 

250 mg e 750 

mg 

03/09/2021 

3473634/21-2 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Dizeres Legais 

VP 

Comprimido 

Revestido - 

250 mg e 750 

mg 

11/07/2024 

0950150/24-0 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

4. O que devo saber 

antes de usar este

medicamento? 

6. Como devo usar 

este medicamento?

Dizeres Legais 

VP 

Comprimido 

Revestido - 

250 mg e 750 

mg 

27/09/2024 

1331768/24-1 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

3. Quando não devo

usar este 

medicamento? 

4. O que devo saber 

antes de usar este

medicamento? 

5. Onde, como e 

por quanto tempo

posso guardar este 

medicamento? 

8. Quais os males

que este 

medicamento pode 

me causar? 

Dizeres Legais 

VP 

Comprimido 

Revestido - 

250 mg e 750 

mg 

Não 

aplicável 

Não Aplicável 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Apresentação 

Composição 

3. Quando não devo

usar este 

medicamento? 

4. O que devo saber 

antes de usar este

medicamento? 

5. Onde, como e 

por quanto tempo

posso guardar este 

medicamento? 

VP 

Comprimido 

Revestido - 

250 mg e 750 

mg 

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levetiracetam 

 

 

 

 

Bula para paciente 

Comprimido revestido 

500mg e 1000mg 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

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levetiracetam_com_rev_VP_V0_Rev00 

 

 

                              

 

 

     VERSÃO 00 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 
 

levetiracetam 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido 500 mg e 1000 mg: embalagens contendo 30 comprimidos 

 

USO ORAL 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 

 

COMPOSIÇÃ

Cada comprimido revestido de levetiracetam 500 mg contém: 

levetiracetam. . . ... . .... . ... . ... . . ... . ... . ... . .... . .... . ... . .... . ... . ... . ... . .... . .... . ... .... . ... . ....500 mg 
excipientes* q.s.p . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  1 comprimido revestido 

*Excipientes:  celulose microcristalina,  hiprolose,  croscarmelose  sódica,  álcool polivinílico, macrogol, talco,  dióxido de silício, 

dióxido de titânio, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo. 

 

Cada comprimido revestido de levetiracetam 1000 mg contém: 

levetiracetam. . . ... . .... . ... . ... . .... . .... . ... . .... . .... . ... . .... . ... . ... . ... . .... . .... . ... .... . ... . ..1000 mg 
excipientes* q.s.p . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comprimido revestido 

*Excipientes:  celulose microcristalina,  hiprolose, croscarmelose sódica,  álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido  de silício, 

macrogol, dióxido de titânio, estearato de  magnésio. 

 
INFORMAÇÕES AO PACIENTE     
 

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 

Este medicamento é indicado como monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de 

crises focais/parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes com 16 anos ou mais e diagnóstico recente de epilepsia. 

 

 

Este medicamento é indicado como terapia adjuvante (utilizado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de: 

-Crises focais/parciais, com ou sem generalização, em adultos, adolescentes e crianças com idade acima de 6 anos e peso igual ou 

superior a 25 kg, com epilepsia; 

-Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos e peso igual ou acima de 25 kg, com epilepsia 

mioclônica juvenil; 

-Crises tonico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6 anos de idade e peso igual ou 

superior a 25 kg com epilepsia idiopática generalizada. 

 

Para bebês e crianças com menos de 25 kg o tratamento deve ser iniciado com levetiracetam solução oral. 

 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 

O mecanismo de ação do levetiracetam não está totalmente esclarecido. 

 

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Você não deve utilizar este medicamento se você tem alergia a levetiracetam ou a outros derivados de pirrolidona (ex.: piracetam), 

ou a qualquer outro componente deste medicamento. 

 

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Fale com o seu médico antes de tomar este medicamento: 

-Se você tiver doença renal ou hepática, ou se for idoso, siga as instruções do seu médico. Ele poderá decidir se a sua dose deve 

ser ajustada. 

- Se você detectar um aumento na gravidade das crises (por exemplo, aumento do número), contate o seu médico. 

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levetiracetam_com_rev_VP_V0_Rev00 

 

 

                              

 

 

     VERSÃO 00 

-Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como levetiracetam teve pensamentos de 

autoagressão ou suicídio. Se você tiver algum sintoma de depressão ou ideias suicidas, contate de imediato o seu médico. 

-Se você tiver transtornos psiquiátricos e mudanças de comportamento como agressividade, agitação, raiva, ansiedade, apatia, 

depressão, hostilidade, irritabilidade e transtornos psicóticos. 

No caso de interrupção do tratamento, tal como para outros medicamentos antiepilépticos, levetiracetam deverá ser descontinuado 

gradualmente para evitar o aumento das crises. Consulte seu médico sobre como proceder. 

Casos de diminuição na contagem de células sanguíneas – neutropenia (redução de neutrófilos), agranulocitose (redução acentuada 

de granulócitos), leucopenia (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) e pancitopenia 

(número reduzido de todas as células do sangue) – foram descritos em associação com a administração de levetiracetam. Contagens 

completas de células sanguíneas são recomendadas em pacientes apresentando fraqueza, febre, infecções recorrentes ou distúrbios 

de coagulação (vide item 8. Quais Os Males Que Este Medicamento Pode Me Causar?). 

-Pode ser observado o agravamento das crises epilépticas, especialmente ao iniciar o tratamento ou no aumento de dose. 

 

Interações medicamentosas 

 

-Com outros medicamentos antiepilépticos: 

Não foi observada interação de levetiracetam com fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital, gabapentina, 

primidona, topiramato e lamotrigina. 

 

-Com probenecida: 

O efeito de levetiracetam sobre a eliminação da probenecida não foi estudado. O efeito de levetiracetam sobre medicamentos 

normalmente eliminados pelos rins, como anti-inflamatórios não esteroidais (ex.: diclofenaco e ibuprofeno), sulfonamidas (ex.: 

sulfassalazina e sulfametoxazol) e metotrexato não é conhecido. 

 

-Com contraceptivos orais: 

Não foi observada interação entre levetiracetam e contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel). 

 

-Com digoxina e varfarina: 

Não foi observada interação de levetiracetam com digoxina e varfarina. 

 

-Com antiácidos: 

Não há dados a respeito da influência de antiácidos sobre a absorção de levetiracetam. 

 

-Com laxantes: 

Foram observados relatos isolados de diminuição de eficácia quando o laxante macrogol foi administrado junto com levetiracetam 

oral. Assim, a administração oral de macrogol não deve ser realizada dentro de 1 hora (antes ou após) da administração de 

levetiracetam. 

 

-Com alimentos e álcool: 

Os alimentos não alteram significativamente o nível de levetiracetam no sangue. O levetiracetam pode ser ingerido com ou sem 

alimentos. Como medida de precaução, não ingira bebidas alcoólicas durante o tratamento com levetiracetam. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Gravidez e Amamentação 

Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja clinicamente necessário. O risco potencial de 

malformações hereditárias não pode ser completamente excluído. O tratamento com múltiplos medicamentos antiepilépticos está 

associado com um maior risco de malformações hereditárias em comparação com a monoterapia, portanto, esta pode ser 

considerada. 

Estudos em animais revelaram efeitos indesejáveis na reprodução. 

 

Como acontece com outros medicamentos antiepilépticos, alterações durante a gravidez podem afetar a concentração do 

levetiracetam. Houve relatos de diminuição de concentração do levetiracetam durante a gravidez. Esta diminuição é maior durante 

o terceiro trimestre. A descontinuação do tratamento com antiepilépticos pode resultar em piora da doença, que pode ser prejudicial 

à mãe e ao bebê. Mulheres em tratamento com levetiracetam devem ser monitoradas pelo médico. 

Se estiver grávida, ou achar que está grávida, informe ao seu médico. 

O levetiracetam é eliminado no leite materno, por isso, a amamentação não é recomendada durante o tratamento. Entretanto, se o 

tratamento com levetiracetam for necessário durante a amamentação, você e seu médico deverão decidir se o uso deste 

medicamento e a amamentação devem continuar. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

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     VERSÃO 00 

 

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

Este medicamento pode reduzir a sua capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas, dado que levetiracetam pode fazê-lo 

sentir-se sonolento ou apresentar outros sintomas relacionados ao sistema nervoso central, no início do tratamento ou após um 

aumento da dose. Desta forma, recomenda-se cautela aos pacientes na execução destas atividades. 

 

500 mg: 

Atenção: Contém o corante óxido de ferro amarelo que pode, eventualmente, causar reações alérgicas. 

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde. 

 

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? 

Armazenar em temperatura ambiente (de 15 a 30°C). Proteger da umidade. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

O levetiracetam 500 mg é um comprimido revestido oblongo, de cor amarela, com vinco em uma das faces. 

O levetiracetam 1000 mg é um comprimido revestido oblongo, de cor branca, liso em ambas as faces. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no 

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Modo de usar 

Engolir os comprimidos de levetiracetam com uma quantidade suficiente de líquido (exemplo: um copo com água). A dosagem 

diária deve ser administrada em duas doses igualmente divididas (a cada 12 horas), aproximadamente no mesmo horário de cada 

dia. 

Este medicamento pode ser ingerido com ou sem alimentos. Após a administração oral, o gosto amargo de levetiracetam pode ser 

sentido. 

 

Posologia 

-Doses para Monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de crises 

focais/parciais, com ou sem generalização secundária em pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de 

epilepsia: 

A dose inicial recomendada é de 250 mg duas vezes ao dia, a qual pode ser aumentada para uma dose terapêutica inicial de 500 

mg duas vezes ao dia, após duas semanas. Esta dose pode ser aumentada ainda em mais 250 mg duas vezes ao dia, a cada duas 

semanas, dependendo da sua resposta clínica. A dose máxima é de 1500 mg duas vezes ao dia. Seu médico deverá lhe orientar 

sobre ajustes de dose. 

Não foram conduzidos estudos clínicos para monoterapia no tratamento de crises focais/parciais, com ou sem generalização 

secundária em pacientes com menos de 16 anos e diagnóstico recente de epilepsia. 

 

-Doses para Terapia adjuvante (combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de: 

•Crises focais/parciais com ou sem generalização secundária em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 6 anos e 

peso igual ou superior a 25 kg, com epilepsia. 

•Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos e peso igual ou acima de 25 kg, com epilepsia 

mioclônica juvenil. 

•Crises tonico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6 anos de idade e peso igual ou 

superior a 25 kg, com epilepsia idiopática generalizada. 

 

Terapia adjuvante em adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg: 

A dose terapêutica inicial é de 500 mg/duas vezes ao dia. Esta dose pode ser iniciada no primeiro dia de tratamento. Dependendo 

da sua resposta clínica e tolerância, a dose diária pode ser aumentada para até o máximo de 1500 mg/duas vezes ao dia. Estes 

ajustes de dose podem ser realizados com aumentos ou reduções de 500 mg/duas vezes ao dia, a cada duas a quatro semanas. Seu 

médico deverá lhe orientar sobre ajustes de dose. 

 

Terapia adjuvante em crianças (6 aos 11 anos) e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg: 

A dose terapêutica inicial é de 10 mg/kg duas vezes ao dia. Dependendo da sua resposta clínica e tolerância, a dose pode ser 

aumentada até 30 mg/kg duas vezes ao dia. Estes ajustes de dose não podem ser realizados com aumentos ou decréscimos maiores 

que 10 mg/kg duas vezes ao dia, a cada duas semanas. A menor dose eficaz deve ser usada. O médico deverá orientar sobre ajuste 

de dose. 

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     VERSÃO 00 

O médico irá prescrever a forma farmacêutica, apresentação e concentração mais apropriadas para você, de acordo com seu peso, 

idade e dosagem. 

O levetiracetam em  comprimidos não é adaptado para administração a bebês e crianças com menos de 6 anos. Para estas 

populações, levetiracetam solução oral é mais apropriado.   

Além disso, as concentrações disponíveis de levetiracetam em comprimidos não são apropriadas para o tratamento inicial de 

crianças com peso inferior a 25 kg, para pacientes com dificuldade de deglutir comprimidos e para administração de doses menores 

de 250 mg. Nestas situações deve ser utilizado levetiracetam solução oral. 

 

Ajuste de dose para populações especiais: 

Nos casos em que o ajuste de dose for necessário, o médico indicará a dose de levetiracetam adequada. 

 

-Idosos: 

O ajuste de dose é recomendado em pacientes idosos com função renal reduzida. 

 

-Insuficiência renal (dos rins): 

Uma vez que o levetiracetam é eliminado pelos rins, a dose diária de levetiracetam deve ser individualizada de acordo com a sua 

função renal. Para crianças com comprometimento da função renal, esta recomendação se baseia em um estudo realizado em 

pacientes adultos com insuficiência renal. 

Seu médico irá determinar como está sua função renal para verificar se é necessário ajustar sua dose. 

 

-Insuficiência hepática (do fígado): 

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada. Em pacientes com insuficiência 

hepática grave, o ajuste de dose é recomendado. 

 

Duração do tratamento: 

O tratamento com este medicamento deve ser continuado durante o tempo que o seu médico indicar. 

 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o 

tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

 

Interrupção do tratamento: 

No caso de interrupção do tratamento, tal como para outros medicamentos antiepilépticos, levetiracetam deverá ser descontinuado 

gradualmente. Seu médico irá orientar sobre a interrupção gradual de levetiracetam. 

 

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

Caso tenha se esquecido de tomar este medicamento: 

Contatar o seu médico se você se esqueceu de tomar uma ou mais doses. 

Não tome uma dose em dobro para compensar um comprimido que você se esqueceu de tomar. 

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou do cirurgião-dentista. 

 

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? 

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam levetiracetam): 

-astenia (fraqueza) sonolência; 

-dor de cabeça; 

-nasofaringite (inflamação aguda ou crônica da mucosa nasal da nasofaringe); 

-aumento da pressão arterial diastólica em crianças; 

-vômito; 

-redução da densidade mineral óssea. 

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam levetiracetam): 

-anorexia* (perda de apetite), aumento de peso; 

-comportamento anormal, agressividade, depressão, hostilidade, insônia, alteração de humor; 

-astenia, fadiga, edema periférico; 

-amnésia  (perda de memória), coordenação anormal/ataxia (impedimento dos movimentos coordenados), confusão, tontura, 

distúrbio de cognição, tremor, parestesia (formigamento / dormência). vertigem (sensação de estar rodando); 

-diplopia (visão dupla), visão borrada, conjuntivite; 

-artralgia (dor nas articulações), dor no pescoço; 

-infecção; 

-tosse, congestão nasal, faringite, rinite; 

-diarreia, gastrenterite, perda de apetite, náusea, dor abdominal. 

*O risco de anorexia é mais alto quando o topiramato é administrado com levetiracetam. 

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     VERSÃO 00 

 

Reações adversas com frequências não conhecidas: 

-pancitopenia (número reduzido de todas as células do sangue e plaquetas), com supressão da medula óssea em alguns casos; 

-agranulocitose (redução acentuada de granulócitos, um tipo de glóbulo branco); 

-leucopenia (redução de glóbulos brancos); 

-neutropenia (redução de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco); 

-Reação ao medicamento com eosinofilia (redução do número de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco) e sintomas sistêmicos, 

reações anafiláticas; 

-hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue); 

-suicídio, tentativa de suicídio e ideação suicida, distúrbios psicóticos, alterações do comportamento, alucinação, ira, ansiedade, 

confusão, ataque de pânico; 

-coreoatetose (associação de movimentos involuntários contínuos, uniformes e lentos e rápidos), discinesia (movimentos 

repetitivos involuntários), letargia, alteração na maneira de andar; 

-teste anormal da função hepática, falência hepática, hepatite; 

-alopecia (perda de cabelo), síndrome de Stevens-Johnson  (erupção extensa com bolhas e descamação da pele), necrólise 

epidérmica tóxica (forma mais grave da síndrome de Stevens-Johnson), eritema multiforme (erupção cutânea, que pode formar 

bolhas e assemelha-se a alvos pequenos) e angioedema; 

-fraqueza muscular, rabdomiólise (destruição de fibras musculares) e aumento da enzima creatinofosfoquinase no sangue; 

-pancreatite (inflamação do pâncreas); 

-dano renal agudo. 

 

A prevalência de rabdomiólise e aumento da enzima creatinofosfoquinase no sangue é significativamente mais alta em pacientes 

japoneses em relação aos pacientes não japoneses. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações adversas indesejáveis pelo uso do 

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado 

eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos 

imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico. 

 

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE 

MEDICAMENTO? 

Os efeitos secundários possíveis de uma superdose com levetiracetam são sonolência, agitação, agressão, diminuição do nível de 

consciência, depressão da respiração e coma. 

Contate o seu médico se você tomou mais comprimidos do que deveria. 

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou 

bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro: 1.0043.1270 

 

Registrado e produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 31/10/2022. 

 

 

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