Mitos e verdades sobre a trombose 

Vamos desmistificar a doença! 

Publicado em: 21 de agosto de 2024  e atualizado em: 22 de agosto de 2024
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A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias do corpo. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. ¹ A doença é cercada por mitos e informações equivocadas. Para esclarecer as dúvidas mais comuns e promover a conscientização sobre essa condição, vamos desmistificar alguns dos principais mitos sobre a trombose: 

Mitos comuns sobre a trombose 

  • Pílulas anticoncepcionais sempre causam trombose: Nem todas as mulheres que fazem uso de contraceptivo oral irão apresentar trombose. A escolha do método contraceptivo ideal deve ser feita em conjunto com o médico, considerando os fatores de risco de cada mulher.2,3
  • Trombose só acontece em pessoas idosas: A trombose pode acometer pessoas de todas as idades, inclusive jovens e crianças. Fatores como genética, cirurgias, imobilidade prolongada e algumas doenças podem aumentar o risco em qualquer faixa etária. 2,4
  • Dor na perna é sempre sinal de trombose: A dor na perna pode ter diversas causas, e a trombose é apenas uma delas. Outros sintomas como inchaço, vermelhidão e calor na perna podem indicar a presença de um coágulo. ²
  • Quem tem varizes tem trombose: A presença de varizes aumenta o risco de trombose, mas nem todas as pessoas com varizes desenvolverão a doença. É fundamental realizar acompanhamento médico regular para monitorar a saúde vascular. ²
  • Mulheres grávidas não podem fazer viagens longas de avião pois dá trombose: A gravidez aumenta o risco de trombose, mas viagens de avião não são contraindicadas. É importante conversar com o médico para avaliar cada caso e tomar as precauções necessárias, como o uso de meias de compressão. 5

Verdades sobre a trombose 

  • A trombose pode ser fatal: Se um coágulo se desprender e bloquear uma artéria importante, como a pulmonar, pode ocorrer embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal. 5
  • Fatores de risco: Além da idade, outros fatores de risco para trombose incluem obesidade, tabagismo, histórico familiar, uso de alguns medicamentos e algumas doenças, como câncer e doenças cardíacas. 2
  • Ficar muito tempo sentado aumenta o risco de trombose: Permanecer sentado por longos períodos, especialmente em viagens longas, pode aumentar o risco de formação de coágulos nas pernas. É importante movimentar as pernas e realizar exercícios de alongamento durante esses períodos. 5
  • Existe prevenção: A prevenção da trombose envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividade física, alimentação equilibrada e o controle do peso. Em alguns casos, o uso de medicamentos anticoagulantes pode ser recomendado. 1
  • O Tratamento é possível: O tratamento da trombose pode incluir o uso de medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e a dissolução do coágulo existente. 5 

É importante ressaltar que este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica. Caso você tenha algum sintoma que possa estar relacionado à trombose, procure um médico para avaliação e diagnóstico. 
 
 
Referências:  

 1. Trombose – GOV - https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/trombose - acesso em 06 de agosto de 2024 
2. Trombose: 8 mitos e verdades sobre a doença – Veja Saúde - https://saude.abril.com.br/bem-estar/trombose-8-mitos-e-verdades-sobre-a-doenca - acesso em 06 de agosto de 2024 
3.  Hormonal contraception and thrombotic risk: a multidisciplinary approach – National Library of Medicine - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21199853/   - acesso em 19 de agosto de 2024 
4.  Deep Venous Thrombosis Risk Factors – National Library of Medicine - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470215/ - acesso em 19 de agosto de 2024 
5.  Mitos e verdades sobre a trombose – Revista Visão Hospitalar - https://revistavisaohospitalar.com.br/mitos-e-verdades-sobre-a-trombose/   - acesso em 06 de agosto de 2024 
 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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