Programa de Gerenciamento de Terapia com Antimicrobianos
A experiência do New York Methodist Hospital para assegurar menos infecções e mais segurança para pacientes
Infecções estão entre as principais causas de internação hospitalar ao redor do mundo, conduzindo a um elevado consumo de antimicrobianos (ATMs). Com isso, torna-se comum o surgimento de problemas relacionados a ATMs, incluindo resistência e eventos adversos.
Não somente mecanismos bioquímicos de microrganismos explicam a resistência às ATMs, mas também práticas equivocadas de profissionais de saúde, como a prescrição de doses subterapêuticas de ATMs. Diante do fenômeno da resistência, cresceu a necessidade de maior controle sobre o uso de antimicrobianos. Nesse contexto, surgiu o Programa de Gerenciamento da Terapia com Antimicrobianos (PGTA), termo adotado pelos autores deste artigo dentre vários na literatura. Em inglês, esse programa é chamado Antimicrobial Stewardship Program e está amplamente distribuído pelos Estados Unidos da América (EUA), sendo inclusive Lei Estadual no Estado da Califórnia (EUA).
Muitas atividades estão envolvidas na organização e controle (gerenciamento) do uso de ATMs em estabelecimentos de saúde e requer uma abordagem multiprofissional. No New York Methodist Hospital (NYM Hospital), é constituído por médicos, microbiologistas, enfermeiros, profissionais de informática e farmacêuticos. Neste artigo, abordamos a atuação do farmacêutico clínico norte-americano nesse programa.