Saiba mais sobre a rubéola
Conheça sintomas e tratamentos da enfermidade
A rubéola é uma doença viral e muito contagiosa e pode atingir mulheres gestantes. Na gravidez, causa a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras). ¹, ²
A Vacina Tríplice Viral¹, que atua para a proteção contra sarampo, caxumba e rubéola, foi implantada na década de 1990 em crianças. Depois, foi ampliada para vacinação em mulheres de idade fértil, com a premissa de erradicar a SRC do Brasil. De 2003 a 2006, casos confirmados das doenças combatidas pela vacina tríplice viral caíram em 80%. ³
Até hoje a vacinação está disponível no calendário regular de vacinação. Mulheres que queiram engravidar e não tomaram a vacina na infância, devem se vacinar contra a rubéola antes de iniciar as tentativas de gestação. ²
Diagnóstico e sintomas² ³
O diagnóstico da doença é feito por meio de um exame essencial para a confirmação do diagnóstico, chamado IGM e IGG. A realização do teste é necessária porque os sintomas da rubéola são muito parecidos com os de outras doenças, como dengue e sarampo. ³
Os sintomas da rubéola incluem febre baixa, aparecimento de manchas avermelhadas rosadas espalhadas pelo corpo, que surgem inicialmente no rosto, dor de cabeça, coriza e nariz entupido, dor ao engolir, olhos avermelhados e inflamados, nódulos e gânglios linfáticos inchados na região da nuca, pescoço e atrás das orelhas, dor muscular e nas articulações e mal-estar. ², ³
Transmissão e tratamento¹ ² ³
A transmissão se dá da mesma forma que uma gripe. É transmitido através de tosse ou respiração, pois o vírus se encontra em saliva e secreções do nariz. O ser humano é o único meio de contágio da doença, que se espalha facilmente no público infantil devido à sua forma de contágio. ³
O tratamento é apenas em relação ao monitoramento e diminuição dos incômodos dos sintomas. Antitérmicos e analgésicos são medicamentos geralmente recomendados, pois ajudam a diminuir o mal-estar, aliviar as dores de cabeça e do corpo e baixar a febre. Além disso, o paciente infectado deve permanecer de repouso e isolado, devido ao fácil contágio. O próprio organismo da pessoa acometida com o vírus produz anticorpos que atuam na cura e também, como um imunizante vitalício. ¹, ², ³
Referências:
- Gov.br: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/rubeola - acesso em 19 de setembro de 2024
- Rede D’or: Hospital São Luiz: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/rubeola - acesso em 19 de setembro de 2024
- Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo: https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/220798 - acesso em 19 de setembro de 2024