Saiba mais sobre a rubéola 

Conheça sintomas e tratamentos da enfermidade 

Publicado em: 6 de novembro de 2024  e atualizado em: 7 de novembro de 2024
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A rubéola é uma doença viral e muito contagiosa e pode atingir mulheres gestantes. Na gravidez, causa a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras). ¹, ² 

 A Vacina Tríplice Viral¹, que atua para a proteção contra sarampo, caxumba e rubéola, foi implantada na década de 1990 em crianças. Depois, foi ampliada para vacinação em mulheres de idade fértil, com a premissa de erradicar a SRC do Brasil. De 2003 a 2006, casos confirmados das doenças combatidas pela vacina tríplice viral caíram em 80%. ³ 

Até hoje a vacinação está disponível no calendário regular de vacinação. Mulheres que queiram engravidar e não tomaram a vacina na infância, devem se vacinar contra a rubéola antes de iniciar as tentativas de gestação. ² 

 
Diagnóstico e sintomas² ³ 

O diagnóstico da doença é feito por meio de um exame essencial para a confirmação do diagnóstico, chamado IGM e IGG. A realização do teste é necessária porque os sintomas da rubéola são muito parecidos com os de outras doenças, como dengue e sarampo.  ³ 
 
Os sintomas da rubéola incluem febre baixa, aparecimento de manchas avermelhadas rosadas espalhadas pelo corpo, que surgem inicialmente no rosto, dor de cabeça, coriza e nariz entupido, dor ao engolir, olhos avermelhados e inflamados, nódulos e gânglios linfáticos inchados na região da nuca, pescoço e atrás das orelhas, dor muscular e nas articulações e mal-estar. ², ³ 
 
 
Transmissão e tratamento¹ ² ³ 

A transmissão se dá da mesma forma que uma gripe. É transmitido através de tosse ou respiração, pois o vírus se encontra em saliva e secreções do nariz. O ser humano é o único meio de contágio da doença, que se espalha facilmente no público infantil devido à sua forma de contágio. ³ 
 
O tratamento é apenas em relação ao monitoramento e diminuição dos incômodos dos sintomas. Antitérmicos e analgésicos são medicamentos geralmente recomendados, pois ajudam a diminuir o mal-estar, aliviar as dores de cabeça e do corpo e baixar a febre. Além disso, o paciente infectado deve permanecer de repouso e isolado, devido ao fácil contágio. O próprio organismo da pessoa acometida com o vírus produz anticorpos que atuam na cura e também, como um imunizante vitalício. ¹, ², ³ 
 
 
Referências:  

  1. Gov.br: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/rubeola - acesso em 19 de setembro de 2024
  2. Rede D’or: Hospital São Luiz: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/rubeola - acesso em 19 de setembro de 2024
  3. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo: https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/220798 - acesso em 19 de setembro de 2024 
Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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