Os tipos de câncer mais comuns nas mulheres
Conheça os mais frequentes, as formas de controle e possíveis prevenções
O câncer no Brasil vem sendo cada vez mais frequente e já é considerado problema de saúde pública por representar a segunda causa de morte por doença, perdendo apenas para complicações cardiovasculares1. Para as mulheres, o mais frequente é o câncer de mama2, que corresponde a 28% das ocorrências de novos casos no país2. Ele também pode afetar homens, mas com um índice bem menor: apenas 1% do total de registros dessa doença é no sexo masculino.
O câncer de mama costuma aparecer em mulheres acima dos 35 anos e é ainda mais frequente após os 50 anos2. Existe mais de um tipo de câncer de mama, mas a maioria bom bons prognósticos: caso diagnosticado em etapa inicial, as chances de tratamento adequado são grandes1. O câncer de colo de útero também é motivo de preocupação entre as mulheres, e normalmente pode acontecer após os 20 anos, com risco aumentado aos 29 anos e maiores índices entre 45 e 49 anos1.
Entre os tipos de câncer, o de mama e o de colo do útero apresentam potencial de detecção precoce, o que reforça a importância das mulheres realizarem exames de rotina e até mesmo auto-exame (no caso das mamas)1. Com a descoberta precoce é possível iniciar o tratamento rapidamente, aumentar as chances de cura e ainda diminuiro risco de morte por câncer1.
Confira alguns dados sobre os dois tipos de câncer:
Câncer de mama
A prevenção é feita pelo controle de fatores de risco, acompanhamento médico e realização de exames periódicos3. É possível ter um reforço por meio da alimentação e atividade física, o que pode ajudar na redução de até 28% do risco de desenvolver a doença3. A detecção do tumor é feita através de três procedimentos: auto-exame das mamas, exame clínico das mamas e mamografia. Anualmente a estimativa de novos casos no Brasil é de 59.700 – somente em 2018 – e o número mais recente de mortes é de 14.3881.
Câncer de colo de útero
Esse tipo de câncer, também chamado de cervical, é causado pela infecção de alguns tipos de Papilomavírus Humano – HPV – que podem sofrer com alterações celulares e evoluir para o câncer4. Essas mudanças são facilmente detectadas pelo exame preventivo (Papanicolau) e são curáveis na maioria dos casos4. O diagnóstico tardio da doença pode acarretar uma série de problemas para as mulheres, entre elas a incapacidade reprodutiva1. Em 2018 a estimativa de novos casos é de 16.370 e o número mais recente de mortes é de 5.4304.
A melhor forma de prevenção em todos os casos é o acompanhamento médico.
Fontes: 1. Adesão das acadêmicas de enfermagem à prevenção do câncer ginecológico: da teoria à prática. Beghini, Alessandra Bonato; Salimena, Anna Maria de Oliveira. Último acesso em 8 de julho de 2021. 2. Mama. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Último acesso em 8 de julho de 2021. 3. Prevenção de câncer de mama. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Último acesso em 8 de julho de 2021. 4. Colo de útero. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Último acesso em 8 de julho de 2021.