13/09 | Dia Mundial da Sepse
A sepse é um quadro extremamente grave que pode vir a acontecer quando uma infecção atinge um ou mais órgãos do corpo
A sepse, também conhecida como septicemia, é um quadro extremamente grave que pode vir a acontecer quando uma infecção, que pode ser adquirida por bactérias, fungos, vírus, parasitas ou protozoários, atinge um ou mais órgãos do corpo e, para combatê-la, o organismo dá uma resposta inadequada. Esse “erro” provoca um mau funcionamento do organismo, que se não tratado pode levar à morte. Esse quadro é conhecido como falência de múltiplos órgãos, uma das principais causas de mortes em UTI’s (Unidades de Terapias Intensiva) no Brasil¹.
Essa condição tende a apresentar diferentes sintomas, como febre alta, respiração acelerada ou dificuldade de respirar, aumento da frequência cardíaca, confusão mental, alteração do nível de consciência, entre outros. Por isso, ajuda especializada é fundamental para diagnosticá-la precocemente. Exames de urina, sangue e radiografia de tórax são alguns dos exames necessários para auxiliar a etiologia da sepse. As principais doenças que podem estar relacionadas a ela são a pneumonia, a infecção urinária e a infecção abdominal¹.
Apesar de qualquer pessoa poder desenvolver a sepse, pacientes imunocomprometidos têm mais risco de desenvolvê-la, como aqueles com câncer e aids; que fazem uso de remédios que comprometem as defesas do organismo; doenças crônicas (insuficiência cardíaca, renal, diabetes); usuários de álcool e drogas; prematuros e crianças abaixo de um ano e pessoas acima dos 65 anos, pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sonda, têm também mais risco de adquirir infecções associadas a assistência à saúde, e daí o potencial de desenvolver sepse¹,2.
O tratamento é feito com antibióticos e outras terapias complementares podem ser necessárias, como oxigenação, aplicação de soro e remédios para manter a pressão arterial. É possível também prevenir a sepse, mantendo hábitos de higiene adequados, principalmente dentro de um ambiente hospitalar e também por parte da equipe médica e evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos. Em crianças, manter a vacinação em dia também ajuda a diminuir o risco de contrair infecções que possam levar a sepse2.
Fontes: 1- O que é Sepse – Instituto Latino Americano de Sepse. Último acesso em 09 de setembro de 2021. 2- Perguntas Frequentes – Instituto Latino Americano de Sepse. Último acesso em 09 de setembro de 2021.
Em conjunto com a Eurofarma, a médica Flávia Machado, coordenadora científica do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), produziu uma série de três vídeos sobre o assunto. Confira os materiais abaixo e saiba como diagnosticar e tratar a sepse: