Como as alergias afetam sua saúde respiratória

Saiba como lidar com a alergia respiratória e aliviar seus sintomas

Publicado em: 14 de fevereiro de 2022  e atualizado em: 24 de junho de 2022
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Como as alergias afetam sua saúde respiratória

 

Crises de espirros e tosse, congestão nasal, coriza e falta de ar podem ser sinais de alerta para alguma doença respiratória. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que elas já afetam um quarto da população mundial, sendo a alergia uma das mais comuns. Por conta da sua alta incidência, as alergias respiratórias constituem um importante problema de saúde pública. Elas afetam o dia a dia de seus portadores e, em situações extremas, podem sobrecarregar os sistemas de saúde. Mas você sabe o que é a alergia respiratória e suas causas?

A alergia é uma resposta imunológica exagerada a determinadas substâncias que são inaladas - os alérgenos – como, por exemplo, poeira, ácaros e fungos. Geralmente, essas substâncias são reconhecidas pelo nosso organismo como sendo inofensivas. Mas no caso das pessoas alérgicas, as células de defesa as identificam como tóxicas. Ao entrar em contato com alguma delas, a tal resposta exagerada de seu organismo é acionada, desencadeando, assim, uma crise alérgica.

Asma e rinite alérgica

A asma e a rinite alérgica são os tipos mais frequentes de alergia respiratória. O estudo “O Impacto Global da Doença Respiratória – Segunda edição”, do Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias, mostrou que mais de 330 milhões de pessoas ao redor do mundo têm asma. Caracterizada pela falta de ar, cansaço, tosse e chiado no peito, ela afeta os brônquios dos pacientes. Cerca de 14% das crianças sofrem com a asma, que é considerada a doença crônica mais comum na infância. Já a rinite alérgica é uma patologia inflamatória crônica das vias aéreas superiores (mucosa nasal), que, segundo dados da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), estima-se que de 10% a 25% das pessoas sofram de rinite alérgica.

Entre os principais motivos de risco para o desenvolvimento destes episódios alérgicos estão os fatores ambientais e os de predisposição individual. Além dos ácaros e fungos, o mofo, poeira, pólen, pelos de animais e poluição estão entre as causas ambientais mais comuns. Já na predisposição individual, estão os fatores como histórico genético, sexo e obesidade.

O diagnóstico das alergias respiratórias pode ser feito baseado no histórico do paciente e seus sintomas, sendo a coriza, espirros, tosse, obstrução nasal, falta de ar e coceira nos olhos, garganta e nariz, os mais comuns entre eles. Por isso, é importante detalhar todos os sinais de desconforto e quando eles surgiram para que o médico possa detectar o problema e seu possível agente causador. Ao saber o alérgeno responsável pela alergia, o paciente consegue prevenir o surgimento de novas crises ao evitar contato com ele. Também é possível realizar o diagnóstico por meio dos testes de alergia (testes cutâneos).

Ilustração de mulher assoando o nariz

Após o diagnóstico, é necessário que o paciente realize o tratamento adequado com os medicamentos específicos para seu quadro clínico. Vale ressaltar que os desconfortos causados pelas alergias respiratórias podem impactar diretamente a rotina dos pacientes, mas com o tratamento apropriado e cuidados necessários é possível controlar crises e aliviar os sintomas, além de evitar que o problema se agrave.

Não entre em contato com as substâncias que desencadeiam a alergia! Evite a automedicação e procure ajuda médica assim que perceber o aparecimento de qualquer sintoma. O médico é o único profissional capaz de oferecer o melhor tratamento para cada tipo de alergia.

 

Fique atento!

As alergias respiratórias podem ser mais frequentes no inverno. Isso porque o ar seco e frio dessa época irrita as vias respiratórias, resultando em espirros, coriza, coceira e obstrução nasal, tosse e falta de ar.

 

Fontes: Aspectos clínicos da asma na criança. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. O Impacto Global da Doença Respiratória. The Union. Último acesso em 11 de abril de 2022. Rinite alérgica atinge 1⁄4 da população dos brasileira, afirmam especialistas do Hospital Paulista. Federação Brasileira de Hospitais. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. Dicas ASBAI. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. Inverno pode aumentar casos de alergias respiratórias. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. Alergias Respiratórias. Revista Baiana de Saúde Pública. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. Rinite Alérgica. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Último acesso em 21 de janeiro de 2022. Rinite começa na infância e atinge cerca de 26% das crianças. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Último acesso em 21 de janeiro de 2022.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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