Imunidade natural x adquirida: existe?

Confira aqui como diferenciá-las e como você pode apoiar seu organismo

Publicado em: 15 de dezembro de 2021  e atualizado em: 24 de junho de 2022
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Sabemos que para viver bem e com saúde é essencial que nossa imunidade esteja boa, já que ela é o mecanismo que possuímos para nos proteger de qualquer agente estranho capaz de causar danos em nosso organismo. Quando somos expostos a algum desses agentes, é o nosso sistema imunológico que entra em ação ao reagir a ele e produzir anticorpos para combatê-lo. Mas como podemos adquirir essa imunidade? Já nascemos com ela ou desenvolvemos ao longo de nossas vidas?

​​​​​​​Inicialmente, podemos classificá-las como imunidade inata e imunidade adquirida.

A imunidade inata está presente em todos os indivíduos desde o seu nascimento. Trata-se da primeira linha de defesa de nosso organismo, sendo caracterizada por uma resposta rápida e composta por barreiras químicas, físicas, biológicas (pele, secreções e membranas) e células especializadas (neutrófilos macrófagos, células dendríticas e células natural killer).

Já a imunidade adquirida, é aquela que vamos desenvolvendo à medida que somos expostos aos patógenos. Nela é que se encontra a memória imunológica, uma vez que os leucócitos, que fazem parte desta categoria, têm a capacidade de armazenar informações para o combate específico de cada invasor. Essa memória imunológica é a responsável por melhorar as chances de conseguirmos controlar o mesmo agente em uma futura infecção.

Em momentos de pandemia, como o que estamos passando com a covid-19, a imunidade adquirida é quem entra em jogo, seja porque já fomos infectados ou porque já recebemos a vacina. Nossa imunidade inata não é capaz de responder sozinha contra o novo coronavírus.  Vamos falar um pouco mais sobre ela? Existem duas formas de desenvolvermos a imunidade adquirida. São elas: 
 
Resposta natural

É quando o nosso próprio organismo consegue vencer o agente invasor - um vírus, bactéria, parasita ou fungo. Quando somos infectados pela primeira vez com determinado patógeno, nosso sistema imunológico reage e começa a produzir anticorpos contra ele. Depois de produzidos, estes anticorpos criam células de memória que permanecem vivas mesmo após o fim da infecção. Caso sejamos expostos novamente ao mesmo agente invasor, nossa resposta imunológica será muito mais rápida e eficaz do que foi no primeiro contato, justamente porque nossas células de memória estarão preparadas para combater o antígeno com o anticorpo específico. Ou seja, em uma infecção futura, nosso organismo responderá de forma mais rápida e eficaz contra a doença.

Vacinas

São ferramentas biológicas que possuem partes enfraquecidas ou inativadas de um determinado antígeno. As vacinas desencadeiam uma resposta imunológica em nosso organismo como se tivéssemos sido realmente infectados. Elas ensinam nosso corpo a combater o agente causador de uma doença específica, reforçando a memória do agente patogênico. Assim, se em algum momento formos realmente infectados, nossas defesas estarão prontas para ser ativadas por meio da memória de nosso sistema imunológico. Quando você se imuniza, as chances de se infectar ou de desenvolver a forma grave da doença diminui (e muito).

Vale ressaltar que as vacinas protegem até mesmo quem não pode ser vacinado, seja por algum fator patológico ou alergia a um dos componentes presentes no imunizante. Se esse indivíduo conviver entre aqueles que foram vacinados, estará, indiretamente, imunizado. Já que, quando a imunização atinge um percentual alto da população, o agente infeccioso encontra dificuldade em circular naquela sociedade. Por isso, em um cenário de pandemia, é essencial a imunização da maior parte da população para garantir, assim, a proteção para todos. Se você tem acesso à imunização, vacine-se!

 

Referências: 1. https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/how-do-vaccines-work?gclid=EAIaIQobChMIuaaZn9-h9AIVUwWRCh0zJAnOEAAYASAAEgKZcfD_BwE. 2. https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/how-do-vaccines-work. 3. https://saude.ccm.net/faq/6884-o-que-e-imunidade. 4. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/imunidade.htm. 5. https://propeq.com/processo-produtivo-vacinas/?gclid=EAIaIQobChMI3c2e54ya9AIVBRDnCh2jEAVcEAAYASAAEgLr6vD_BwE. 6. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/imunidade.htm

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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