A data de 11 de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para esclarecer sobre a doença e mostrar as possibilidades de tratamento para que os pacientes possam ter uma vida com mais qualidade. A doença atinge o mundo todo, seja qual for o grupo étnico ou classe econômica¹. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva². Além dos sintomas que desabilitam os movimentos, pacientes também têm sintomas não relacionados a isso, como ansiedade e depressão¹, sendo a última, segundo um relatório global da doença, um fator significante de perda de qualidade de vida¹. 

De acordo com dados da instituição, cerca de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem Parkinson. No Brasil, estima-se perto de 250 mil pessoas sofram com o problema, apesar de ser uma doença que não tem notificação compulsória, daí os dados aproximados². A doença é causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas e, portanto, ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática². A falta dela ne região do cérebro que chamamos "substância negra" gera a perda do controle motor². 

Sintomas e tratamentos

Os principais sintomas da doença são tremor de repouso (muito característico do Parkinson, quando a mão da pessoa está parada, relaxada²) e tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Também podemos observar outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e, como dito acima, a depressão.

Ainda não há cura para a Doença de Parkinson, mas existe tratamento, baseado no uso de medicamentos ao longo da vida, serve para aliviar os sintomas e para repor a dopamina, substância responsável pela transmissão nervosa - e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes². A medicação, que deve ser tomada por toda a vida², ajuda a amenizar torções, tremores, contorções, tremor muscular, rigidez e inquietação motora. Já a intervenção cirúrgica é considerada um tratamento extremo, que ainda não demonstra sucesso em todos os pacientes e deve ser visto caso a casa².

Não há como prevenir a doença com o que se sabe sobre ela atualmente, apesar dos estudos contínuos e tratamentos experimentais no mundo todo. Saber sobre a Doença de Parkinson e sobre as demais doenças comuns à sociedade é fundamental para que possamos buscar ajuda médica especializada e no tempo adequado para a realização de um tratamento correto para cada caso. 

Fontes: 1. Atlas Neurológico da Organização Mundial da Saúde (OMS). Página 5. Último acesso em 15 de junho de 2021. 2. Parkinson. Artigo do Hospital Israelita Albert Einstein sobre a doença. Último acesso em 15 de junho de 2021.