A queda no número de mortes por infecção por SARS-CoV-2 apresentada nos últimos meses é um indicador muito positivo do avanço da vacinação nos países. Estudo divulgado em setembro por uma das mais conceituadas revistas de saúde, The Lancet, demostrou que o número de vacinados que procuraram assistência médica ou chegaram a ser hospitalizados por conta de infecção pelo coronavírus é bem menor do que nos indivíduos que não tomaram o imunizante, mesmo em locais com incidência de varientes¹.

Embora o estudo não traga detalhes sobre a eficácia da vacina na prevenção da covid-19, é importante reforçar que os resultados da pesquisa demonstraram que a vacinação colaborou para que menos pessoas desenvolvem-se a fase grave da infecção, não sendo necessário o tratamento hospitalar¹. 

Atenção aos sinais de perda de olfato e paladar que podem indicar infecção pelo coronavírus. Saiba mais neste artigo aqui.

As vacinas são apoiadas por pesquisas médicas e sua eficácia é respaldada por órgãos sérios de vigilância sanitária, como a ANVISA, no Brasil e o FDA, nos Estados Unidos, citando apenas esses dois como exemplo, e estão mostrando que, com elas, é possível combater à covid-19. As vacinas, no geral, agem no organismo preparando o próprio sistema imunológico para reconhecer e se defender de vírus e bactérias quando eles atacam. Após a vacinação, quando exposto a esses germes, o corpo estará imediatamente pronto para destruí-los². 

Leia sobre as diferenças entre os tipos de teste de covid-19 aqui.

No caso da vacina para a covid-19, independente da marca do imunizante que tomar, sua proteção máxima é conferida cerca de duas semanas após o término do esquema vacinal (duas semanas após a dose única e/ou duas semanas após a segunda dose)³. Dessa forma, cuidados como o uso de máscara – principalmente em ambientes fechados e com aglomeração, higienização das mãos, distanciamento social e ambientes limpos e ventilados ainda devem ser tomados para vencermos de vez essa pandemia².

Efeitos colaterais

As vacinas desenvolvidas ao longo dos anos são seguras. Elas foram partes importantes de ações que colaboraram com a redução – e até mesmo a erradicação – de doenças como pólio, sarampo e tétano, entre várias outras. A da covid-19 também é segura!⁴,⁵

De toda forma, algumas pessoas podem apresentar alguns efeitos colaterais leves após a vacinação, indicadores de que o corpo está desenvolvendo uma proteção. Mas atenção – não é porque você não sentiu nada que a vacina não está fazendo efeito. Cada organismo reage de uma forma⁴.

Os efeitos colaterais mais comuns são dor no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e diarreia. Eles geralmente desaparecem após alguns dias⁴.

As vacinas salvam milhões de vidas todos os anos de inúmeras enfermidades e, segundo a Sociedade Brasileira de Imunização, estão entre os produtos farmacêuticos mais seguros que existem²,³. Por isso, converse com seus familiares e amigos e o incentive a tomar a vacina. Se tiver acima de 60 anos ou tiver acima de 18 anos e for imunodeprimido, você terá direito a uma terceira dose do imunizante. Fale com o seu médico em caso de dúvidas e, quando chegar a sua vez, vá tomar suas doses.

Fontes: 1. Vaccination reduces need for emergency care in breakthrough COVID-19 infections: A multicenter cohort study. The Lancet. Último acesso em 09 de novembro de 2021. 2. COVID-19 advice for the public: Getting vaccinated. Organização Mundial da Saúde. Último acesso em 09 de novembro de 2021. 3. Benefícios da vacinação. Sociedade Brasileira de Imunização. Último acesso em 09 de novembro de 2021. 4. Side Effects of COVID-19 Vaccines. Organização Mundial da Saúde. Último acesso em 09 de novembro de 2021. 5. Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso. Fiocruz. Último acesso em 09 de novembro de 2021.