Benefícios do leite nas fases da vida

Conheça os benefícios do leite e seus derivados e porque ele é importante em todas as fases da vida

Publicado em: 24 de junho de 2021  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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O leite e seus derivados é um alimento bastante presente na vida dos brasileiros. E por fornecer proteínas e minerais, essenciais para o crescimento e manutenção da vida, é benéfico para a saúde em todas as fases da vida de uma pessoa: infância, adolescência, adulta e idosa. 

O brasileiro consome, anualmente, cerca de 169 litros por pessoa, embora seja um valor abaixo do indicado pela Nações Unidas, que varia de 200 a 2020 litros por ano. O Brasil é o quarto maior produtor do mundo, com 34 bilhões de litros, mas ocupa apenas a posição 65º no consumo mundial de produtos lácteos¹.

Valor nutricional do leite²

O leite de vaca possui cerca de 4% a 5% de carboidratos, 3% de proteínas, 3% a 4% de lipídios (maior parte, saturados), 0,8% de minerais e 0,1% de vitaminas, entre outros componentes.

A lactose é o principal carboidrato presente no leite, que contribui para o aumento da absorção intestinal de cálcio, magnésio e fósforo, importantes para o metabolismo ósseo. Este alimento também é fonte considerável de proteína, e possui todos os aminoácidos essenciais para suprir o corpo humano. Já os lipídios têm a função de levar vitaminas lipossolúveis. A classificação do produto em integral, semidesnatado ou desnatado vêm do percentual total de lipídios. O leite de vaca possui naturalmente pequenas quantidades de gorduras trans.

No que se refere aos minerais estão presentes o cálcio, fósforo, magnésio, zinco e selênio. Em vitaminas sua composição contém as vitaminas A (D e E em menores quantidades) e as do complexo B.
Benefícios do leite em todas as fases de vida de uma pessoa

Aleitamento materno: A amamentação com o leite materno é recomendada até o segundo ano de vida do bebê e como alimentação exclusiva até o sexto mês. No leite humano estão presentes todos os componentes nutricionais que o recém-nascido precisa para seu desenvolvimento e fortalecimento de seu sistema imunológico, além de reduzir a mortalidade neonatal. No sétimo mês, é recomendado a alimentação complementar, porém, o leite materno deve continuar sendo dado até os dois anos de vida da criança ou mais³.

Infância: Por estarem na fase de crescimento e formação óssea e dentária, o leite é recomendado por fornecer os nutrientes fundamentais para isso, como o cálcio e as vitaminas, por exemplo⁴.

Adolescência: O leite traz alguns dos nutrientes necessários para ajudar no desenvolvimento neurológico, físico e hormonal nesta fase, como as proteínas, vitaminas do complexo B e minerais como o cálcio⁴.

Adulto: O consumo do leite está associado a suprir as necessidades de cálcio do organismo, evitando as perdas de massa óssea que ocorrem normalmente durante a vida. Especialmente para as mulheres na menopausa, por conta das alterações fisiológicas e hormonais do período, elas tendem a ter mais perda de massa óssea, pela da falta de cálcio. O consumo de leite e seus derivados também ajuda a prevenir doenças como a osteoporose⁴.

Idoso: O envelhecimento provoca uma série de alterações fisiológicas e consequente aumento das necessidades de nutrientes no organismo, principalmente o ácido fólico, cálcio, vitamina B6, vitamina B12 e zinco. O leite colabora com a reposição desses nutrientes⁴.

Grávidas e lactantes⁴

Neste período a mulher passa por algumas alterações no metabolismo do cálcio e o organismo tem a necessidade do aumento das vitaminas do complexo B, presentes no leite.

 

Fontes: 1. Dia Mundial do Leite: os desafios da cadeia - Agrolink. Último acesso em 11 de junho de 2021. 2. A importância do consumo de leite no atual cenário nutricional brasileiro - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). Último acesso em 11 de junho de 2021. 3. Aleitamento materno – Unicef. Último acesso em 11 de junho de 2021. 4. Conhecer o leite -  Associação Portuguesa dos Nutricionistas. Último acesso em 11 de junho de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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