Como conviver com Parkinson? 

A doença traz uma série de desconfortos que podem ser amenizados por meio da terapêutica 

Publicado em: 27 de março de 2024  e atualizado em: 27 de março de 2024
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O Parkinson é uma doença neurodegenerativa muito comum entre os idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população do mundo a partir dos 65 anos é acometida pela enfermidade, ou seja, aproximadamente quatro milhões de pessoas convivem com a patologia (1,2).

O número é expressivo e a doença não tem cura, pois ela é caracterizada pela ausência da produção de dopamina, substância gerada pelo cérebro, responsável pela condução das correntes nervosas ao corpo (neurotransmissores). Diferentemente das células do organismo, as cerebrais, uma vez mortas, não se renovam, o que acaba resultando no Parkinson (3). No entanto, há medidas terapêuticas que podem amenizar os sintomas e oferecer maior qualidade de vida aos afetados. 

Desde 1998, o dia 11 de abril foi instituído pela OMS como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, para trazer esclarecimentos sobre as alternativas de tratamento aos portadores e às famílias². A pessoa que possui Parkinson tem alguns sintomas e limitações, como os tremores que podem aumentar gradualmente, lentidão de movimentos, dificuldades ao caminhar (“arrastar dos pés”) e postura inadequada (“inclinar para frente”) (3).  

Tratamentos  

Apesar da doença não ter cura, é possível que o enfermo tenha qualidade de vida, por meio da terapêutica, que inclui uma rotina de atividades físicas e o uso de medicamentos. O acompanhamento de especialistas como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos também ajuda no controle e prevenção da progressão da enfermidade (3).  

É possível prevenir? 

Ainda não há evidências científicas sobre a prevenção² do Parkinson, contudo, as doenças degenerativas são comumente combatidas ou diminuídas por meio de atividades relacionadas ao estilo de vida e ao envelhecimento mais saudável: 

  • Realizar atividades e exercícios físicos rotineiramente;
  • Se manter dentro do peso adequado;
  • Ter uma alimentação saudável;  
  • Investir no descanso, dormindo pelo menos oito horas por noite;
  • Evitar o tabagismo e sedentarismo, que são condicionantes ao desenvolvimento de enfermidades degenerativas. 
     

Referências 1. https://jornal.usp.br/atualidades/portadores-de-doenca-de-parkinson-podem-apresentar-boa-qualidade-de-vida/. USP – Acessado em 21 de março de 2023; 2https://www.to.gov.br/noticias/saude-alerta-a-populacao-para-prevencao-e-tratamento-da-doenca-de-parkinson/1u3axv2teq98. Governo TO – Acessado em 21 de março; 3. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-parkinson/. Ministério da saúde -  Acessado em 21 de março. 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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