Como cuidar da dor musculoesquelética
Saiba identificá-la e o que fazer quando sentir esse incomodo, além de prevenir novos casos.
A dor musculoesquelética, apesar de ser bastante comum, geralmente não está associada a nenhuma condição mais grave. Ela pode aparecer no pescoço, nos ombros, nas costas, nas pernas, entre outras partes do corpo. Sua origem se dá nos músculos, ligamentos, ossos ou articulações e a dor muscular pode aparecer após um esforço maior ou lesão¹.
Os tipos de dores musculares são nomeados conforme o local onde ela aparece, por exemplo, dor no pescoço, dor nos quadris, dor nos joelhos etc. Além da dor, os principais sintomas são sensibilidade no local e comprometimento do movimento.
O diagnóstico costuma ser clínico, mas o médico poderá recomendar alguns exames de imagem, como Raio X, Ultrassonografia, Tomografia e Ressonância, que geralmente são indicados para pacientes que apresentam histórico de lesão, traumas ou pacientes com osteoporose. Pacientes com idade avançada, câncer metastático ou com alguma infecção são mais suscetíveis a sentir dores musculoesqueléticas¹.
A dor musculoesquelética geralmente pode ser aliviada com repouso, imobilização da área onde está localizada a dor, fazer compressas frias na região e com o uso de medicamentos analgésicos. É indicado que o paciente volte a fazer suas atividades normais logo após a melhora dos sintomas. Para prevenir novos casos, recomenda-se a realização de atividades físicas, preferencialmente com o acompanhamento de um especialista, para fortalecimento muscular¹.
Mesmo não sendo uma situação séria, é importante fazer uma consulta médica se as dores forem persistentes, pois elas podem indicar que algo não está bem. Além disso, o profissional irá fazer a avaliação do local e dos sintomas e indicar o tratamento mais recomendado¹.
Fibromialgia² ³
A palavra fibromialgia é derivada do latim fibro (tecido fibroso, presente em ligamentos, tendões e fáscias), e do grego mio (tecido muscular), algos (dor) e ia (condição). Este caso é conhecido quando a dor muscular se torna generalizada e crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Os principais sintomas, além da dor no local, rigidez muscular e dor após esforço físico, alguns pacientes reclamam de sono, cansaço, ansiedade, depressão, alterações da concentração e de memória.
A fibromialgia pode aparecer em pacientes que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. O diagnóstico da fibromialgia é clínico, mas o médico pode solicitar alguns exames para confirmação.
Apesar de não ter um tratamento direto para a fibromialgia, os médicos podem prescrever algo para aliviar os sintomas, diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição e o paciente ter uma melhora na qualidade de vida. Também é importante que a pessoa com esta condição mude alguns hábitos, tornando-os mais saudáveis. O exercício aeróbico, que trabalha o corpo e acelera os batimentos cardíacos é indicado.
Saiba mais em Dicionário da Saúde: Fibromialgia.
Fontes: 1. Dor Muscoesquelética aguda. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021. 2. O que é a fibromialgia? - Sociedade Brasileira de Reumatologia. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021. 3. Fibromialgia: aspectos clínicos e ocupacionais - Scielo. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021.