Quais os tipos mais comuns de câncer?

Saiba os tipos mais comuns nos homens e nas mulheres e formas de prevenção 

Publicado em: 17 de abril de 2024  e atualizado em: 17 de abril de 2024
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Infelizmente, na região das Américas, o câncer é considerado a segunda causa mais frequente de morbidade e mortalidade, depois das doenças cardiovasculares. Por isso a importância de se ter a data, do dia 8 de abril – Dia mundial de Luta contra o câncer, como forma de reconhecer que a doença mata precocemente milhões de pessoas a cada ano, e que movimentos de conscientização e educação sobre o câncer podem gerar mudanças de comportamentos individuais (1). 

E quais são os tipos mais comuns de câncer? Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), há diferentes tipos, separados pelo sexo. Nos homens, os tipos mais comuns são Próstata; Traqueia, brônquio e pulmão; Cólon e reto; Estômago e Cavidade oral. Já nas mulheres, os tipos mais registrados são: mama; cólon e reto; colo do útero; traqueia, brônquio e pulmão e glândula tireoide (2).  

Fatores de risco e prevenção  

De uma maneira geral, o consumo de tabaco e de álcool, uma dieta pouco saudável e a inatividade física são os principais fatores de risco para o câncer em todo o mundo. São também os quatro fatores de risco para outras doenças não-transmissíveis (1). 

Algumas infecções crônicas também são fatores de risco para a doença. Os vírus da hepatite B (HBV), hepatite C (VHC) e alguns tipos de papilomavírus humano (HPV) aumentam o risco de câncer no fígado e no colo do útero, respectivamente. A infecção por HIV aumenta substancialmente o risco de câncer (como o câncer do colo do útero, por exemplo). 

Já como parte de ações para prevenção, sempre vale enfatizar que a alimentação saudável protege contra o câncer. Deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores. Além disso, no bebê o aleitamento materno é a primeira alimentação saudável, e a amamentação exclusiva até os seis meses de vida protege as mães contra o câncer de mama e protege as crianças contra a obesidade infantil. A partir de então, a criança deve continuar a ser amamentada e receber outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais (3). 

Incluir atividades físicas como parte da rotina diária, podendo ser qualquer atividade que faça a pessoa se movimentar, e esteja de acordo com a rotina. Exemplos de atividades: caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim (3). 

Estar acima do peso aumenta as chances de uma pessoa desenvolver câncer, por isso é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e manter-se ativo (3). 

Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas: seu consumo, em qualquer quantidade, aumenta o risco de desenvolver câncer. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o fumo aumenta ainda mais a possibilidade do surgimento da doença (3). 
 
Evitar a exposição prolongada ao sol, principalmente entre 10h e 16h, e usar sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios. Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida. Atenção a qualquer lesão e sempre procurar orientação médica (3).  

Prevenção 

As mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo ginecológico a cada três anos. Tão importante quanto fazer o exame é saber o resultado e seguir as orientações médicas (3).  

Já as mulheres com 40 anos ou mais devem se submeter ao exame clínico das mamas anualmente, e aquelas que estiverem entre 50 e 69 anos devem ainda realizar a mamografia a cada dois anos. Em caso de alterações suspeitas nas mamas, é necessário procurar um médico. 

Os homens costumam dar menos atenção à saúde e realizam menos consultas médicas. Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo mostra que 70% das pessoas do sexo masculino que procuram um consultório médico tiveram a influência da mulher ou de filhos, além de revelar que mais da metade desses pacientes adiaram a ida ao médico e já chegaram com doenças em estágio avançado (4). 

Desta forma, homens com mais de 50 anos e com sintomas de problemas na próstata, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco ou sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, devem ir ao médico para investigar o problema. É possível que outras doenças, como uma infecção urinária ou outras patologias estejam causando os sintomas (4).  

Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos e assintomáticos, a recomendação também é consultar um médico, pois somente ele pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização dos exames. Outros cuidados, como autoexame de testículos e pênis, são importantes (4). 
 
Referências: 1. Câncer – Portal OPAS; 2. Estatísticas de câncer - Portal Gov.BR- acessado em 27.03; 3. Dicas para se proteger do câncer. Ministério da Saúde – acessado em 27.03; 4. Saúde do Homem- Ministério da Saúde – acessado em 27.03.2024. 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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