O sarampo, uma das afecções clássicas da infância, é uma doença aguda e autolimitada, e de alto poder de transmissão¹. Possui distribuição global, acometendo indiscriminadamente ambos os sexos, sem distinção de raça, clima ou nível social¹.
Causas
O sarampo é uma das doenças exantemáticas mais contagiosas na infância¹. A incidência da virose é variável de acordo com a idade, dependendo grandemente das condições socioeconômicas das populações¹. Nas populações mais carentes, a maioria das crianças não vacinadas já tinha adquirido o sarampo antes dos três anos. Nas comunidades desenvolvidas e zona rural, a doença incidia preferencialmente em crianças maiores de cinco anos¹.
Diagnóstico
O diagnóstico laboratorial do sarampo e é realizado por meio de coleta de da amostra de sangue para a detecção da doença².
Sintomas
O paciente apresenta febre, exantema máculo papular, que é caracterizado por uma área vermelha e plana na pele com pápulas pequenas e confluentes e pode aparecer como avermelhado apenas em pessoas com pele mais clara, com início na face e atrás do pescoço³. A pessoa também apresenta tosse seca, coriza e conjuntivite, independentemente da idade ou situação vacinal³.
Cuidados - Vacinação
A vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e a mais segura³. É importante que o esquema vacinal esteja completo³. A vacina está disponível grátis nos postos de saúde². A primeira dose deve ser aplicada aos doze meses de vida, e o reforço entre quatro a seis anos de idade³. Todas as mulheres até 49 anos devem ter uma dose da vacina e os homens até 39 anos também devem ser vacinados, independente de história pregressa da doença³.
Países como Japão, Alemanha, alguns países da África e outros países da Ásia, não apresentam uma cobertura vacinal muito ampla contra o sarampo³. Neste sentido, recomenda-se que os profissionais da área de turismo e os viajantes residentes no Brasil que tenham como destino países pertencentes a outros continentes que não as Américas procurem um posto de saúde pelo menos quinze dias antes da viagem para serem vacinados³.
Tratamento
O tratamento é sintomático, podendo ser utilizados antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da pele e das vias aéreas superiores³. As complicações bacterianas do sarampo são tratadas especificamente com antibióticos adequados para o quadro clínico e, se possível, com a identificação do agente bacteriano³.
Fontes: 1. Sarampo – Universidade Federal de Minas Gerais. Último acesso no dia 12 de abril de 2019. 2. SARAMPO E RUBÉOLA. PROTOCOLO DE COLETA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS – Governo do Estado de São Paulo. Último acesso no dia 12 de abril de 2019. 3. Sarampo – Sociedade Brasileira de infectologia. Último acesso no dia 12 de abril de 2019.