O vitiligo é uma condição ocasionada pela perda da coloração da pele. É caracterizada pela diminuição ou ausência de melanócitos - células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá a cor à pele. (1) 

É de conhecimento público que o vitiligo não é contagioso e não oferece riscos para saúde física, suas causas não estão claramente estabelecidas, porém existem fenômenos autoimunes que parecem estar associados à condição. Outros fatores que podem estar ligados são as alterações e/ou traumas emocionais, que podem desencadear ou agravar a doença (1).

Sintomas  

A doença é caracterizada por manchas brancas na pele com uma distribuição característica e tamanho variável. O vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de lesões mais claras na pele. (1) 

Existem casos em que sentir sensibilidade e dor na área afetada pode ocorrer. Uma das grandes preocupações dos dermatologistas estão nos sintomas relacionados ao emocional do paciente, que pode se desenvolver em decorrência da doença. (1)  

Tipos de vitiligo (1) 

Quando detectado, o dermatologista pode classificá-lo em dois tipos: 

Segmentar ou Unilateral: se manifesta em apenas uma parte do corpo. Acontece - normalmente - quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos podem perder também a coloração; 

Não segmentar ou Bilateral: é o tipo mais comum, manifesta-se nos dois lados do corpo, podem ser as duas mãos, dois pés ou dois joelhos. Existem ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve, assim como existem períodos de estagnação. Os ciclos podem ocorrer durante toda a vida e a duração dos ciclos e as áreas despigmentadas podem se tornar maiores durante o tempo.  

Diagnóstico

O diagnóstico do vitiligo é clínico na maioria das vezes, pois as manchas possuem localização e distribuição características. A biópsia cutânea mostra a ausência completa de melanócitos nas zonas afetadas, exceto nos bordos da lesão, e existe o exame com a lâmpada de Wood, que ajuda na detecção da doença em pacientes de pele branca. (1) 

Análises sanguíneas para buscar por outras doenças autoimunes podem ser necessárias. (1)

Tratamento 

Não existem formas específicas de prevenção do vitiligo. Em 30% dos casos, existe um histórico familiar da doença, por isso, é importante realizar visita médica, vigilância periódica da pele e procurar um dermatologista (2).  

Já com pacientes que têm o diagnóstico de vitiligo, é importante evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as que são existentes.  

Evite o uso de roupas apertadas ou que possam ter atrito ou pressão sobre a pele e diminua a exposição ao sol. Outra medida bem-vinda é controlar o estresse. (2) 
 

Referências: 1.Vitiligo. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Último acesso em 25 de abril de 2023. 2. “Qualidade de vida do paciente com vitiligo”: Dia Mundial do Vitiligo – 25/6. Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde. Último acesso em 25 de abril de 2023.