Intolerância à Lactose
Cada pessoa tem uma quantidade diferente de lactase no corpo.
Publicado em: 11 de fevereiro de 2020
e atualizado em: 28 de setembro de 2020
A intolerância à lactose é a ausência ou a deficiência da enzima lactase, presente no intestino das pessoas, que degrada a lactose, que é um açúcar contido no leite e nos produtos que contêm leite¹,². Quando isso acontece, a presença desse açúcar dentro do intestino ocasiona aumento da formação de gases, ruídos aumentados no abdome, flatulência, distensão abdominal, dor abdominal, náusea e diarreia.
Cada pessoa tem uma quantidade diferente de lactase¹,². De acordo com a quantidade que o indivíduo tiver de lactase, ela vai metabolizar melhor ou pior o leite ou derivados ingeridos¹,².
Os produtos ricos em lactose são aqueles que contêm mais leite, como creme de leite, sorvetes, queijos e o próprio leite ‘in natura’ e todos os seus derivados³,4. O consumo de leite é importante, pois é o alimento que contém mais cálcio e com melhor disponibilidade, ou seja, é melhor aproveitado por nosso organismo quando vem do leite³,4. Quem não consome leite e seus derivados em quantidade adequadas, muitas vezes precisam suplementar cálcio e vitamina D³,4.
Recomenda-se que 60% das necessidades de cálcio sejam supridas por produtos lácteos³,4. A boa biodisponibilidade do cálcio nos produtos lácteos é largamente conhecida e parece estar relacionada diretamente com a presença de lactose e da vitamina D, que aumentam sua absorção³.
A intolerância à lactose é diferente de alergia alimentar (ou alergia à proteína do leite de vaca), que é uma reação à proteína do leite e acontece mais em crianças nos primeiros anos de vida¹,²,5. A intolerância à lactose é mais frequente em crianças maiores, adolescentes e principalmente adultos¹,².
Os exames complementares para confirmação diagnóstica de intolerância à lactose são: pH fecal, pesquisa de substâncias redutoras nas fezes, teste de absorção da lactose com sobrecarga oral, teste do H2 expirado e a dosagem da lactase em fragmento de mucosa intestinal5. Existe também o exame genético do fenótipo da enzima, que diz se a pessoa é geneticamente determinada a ter intolerância à lactose, mas não diz que a intolerância está presente naquele momento¹,².
O alívio do desconforto consiste na restrição da lactose da dieta, mas cada pessoa terá graus diferentes de restrição, dependendo de quanta enzima e do grau tolerância ao leite¹,². Pode-se também substituir a lactase insuficiente por formas comerciais, ou seja, tomando lactase antes das refeições com leite e/ou derivados, nesse caso, a pessoa não terá os sintomas ruins da doença, mesmo ingerindo leite e seus derivados, melhorando e muito a qualidade de vida dos pacientes¹,4.
Cada pessoa tem uma quantidade diferente de lactase¹,². De acordo com a quantidade que o indivíduo tiver de lactase, ela vai metabolizar melhor ou pior o leite ou derivados ingeridos¹,².
Os produtos ricos em lactose são aqueles que contêm mais leite, como creme de leite, sorvetes, queijos e o próprio leite ‘in natura’ e todos os seus derivados³,4. O consumo de leite é importante, pois é o alimento que contém mais cálcio e com melhor disponibilidade, ou seja, é melhor aproveitado por nosso organismo quando vem do leite³,4. Quem não consome leite e seus derivados em quantidade adequadas, muitas vezes precisam suplementar cálcio e vitamina D³,4.
Recomenda-se que 60% das necessidades de cálcio sejam supridas por produtos lácteos³,4. A boa biodisponibilidade do cálcio nos produtos lácteos é largamente conhecida e parece estar relacionada diretamente com a presença de lactose e da vitamina D, que aumentam sua absorção³.
A intolerância à lactose é diferente de alergia alimentar (ou alergia à proteína do leite de vaca), que é uma reação à proteína do leite e acontece mais em crianças nos primeiros anos de vida¹,²,5. A intolerância à lactose é mais frequente em crianças maiores, adolescentes e principalmente adultos¹,².
Os exames complementares para confirmação diagnóstica de intolerância à lactose são: pH fecal, pesquisa de substâncias redutoras nas fezes, teste de absorção da lactose com sobrecarga oral, teste do H2 expirado e a dosagem da lactase em fragmento de mucosa intestinal5. Existe também o exame genético do fenótipo da enzima, que diz se a pessoa é geneticamente determinada a ter intolerância à lactose, mas não diz que a intolerância está presente naquele momento¹,².
O alívio do desconforto consiste na restrição da lactose da dieta, mas cada pessoa terá graus diferentes de restrição, dependendo de quanta enzima e do grau tolerância ao leite¹,². Pode-se também substituir a lactase insuficiente por formas comerciais, ou seja, tomando lactase antes das refeições com leite e/ou derivados, nesse caso, a pessoa não terá os sintomas ruins da doença, mesmo ingerindo leite e seus derivados, melhorando e muito a qualidade de vida dos pacientes¹,4.