O que pode causar a surdez?

Saiba quais são os principais fatores de risco que podem causar a surdez e o que fazer para preveni-los.

Publicado em: 5 de novembro de 2021  e atualizado em: 15 de setembro de 2022
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A audição é formada por um conjunto de canais que leva o som até o ouvido interno. Neste local, as ondas do som são transformadas em estímulos elétricos, enviados ao cérebro, onde o que ouvimos é reconhecido e identificado. A surdez é uma condição na qual a pessoa acometida tem impossibilidade ou dificuldade de ouvir¹. Existem cinco tipos de surdez, conforme apresentado abaixo¹:

Ligeira - Quando a palavra é ouvida, porém a pessoa não consegue captar alguns elementos fonéticos, provocando dificuldades em escutar uma conversa normal, porém, sem atrasos na aquisição da linguagem.

Média - Ela é definida por algumas situações como:

  • A pessoa precisa fazer a leitura labial para compreender o que é falado
  • É preciso aumentar a intensidade da voz para que ela seja ouvida;
  • Dificuldade em falar ao telefone;
  • Dificuldade na articulação da palavra e na linguagem.

Severa:

  • A palavra em tom normal não é escutada;
  • É necessário gritar para que consiga ouvir a voz;
  • Depende intensamente da leitura labial;
  • Perturbações na voz e na fonética da palavra.

Profunda:

  • Adquire facilmente língua gestual;
  • Não há nenhuma sensação auditiva;
  • Perturbações intensas na fala;
  • Problemas importantes na aquisição da linguagem oral.

Cofose: Quando a pessoa é surda por completo.

Existem alguns fatores que podem causar a surdez e, em alguns casos, ela pode ser prevenida. O acúmulo de cera de ouvido, infecções (como a otite – saiba mais no artigo sobre o assunto aqui) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido podem provocar a surdez de condução. Já a surdez de cóclea ou nervo auditivo pode ser desencadeada por uma série de fatores que vão desde infecções por viroses, meningites, uso de medicamentos ou drogas, exposição ao barulho de alta intensidade, fator genético ou por conta da idade, traumas na cabeça, entre outros¹. 

Além disso, bebês que nascem prematuros, com baixo peso ou fazem uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário, também podem ficar surdos, bem como fetos de grávidas com infecções como a sífilis, a toxoplasmose e a rubéola¹.

Tratamento¹

A surdez de condução pode ser tratada com o uso de medicamentos ou com uma cirurgia. No caso da surdez de cóclea ou nervo auditivo, o tratamento pode ser feito também como no caso anterior, ou o paciente fazer uso do aparelho auditivo. O médico é quem irá avaliar a melhor terapia.

Formas de prevenção¹

Mulheres: Vacinar-se para rubéola antes da adolescência.

Gestantes: Realizar o acompanhamento do pré-natal, principalmente se estiver com alguma doença fator de risco. 

Recém-nascido: Deve-se fazer o exame teste da orelhinha que permite checar se há anormalidades auditivas;

Crianças: Procure um médico especialista se suspeitar que a criança apresenta problemas auditivos;

Use equipamentos de proteção caso esteja exposto por muito tempo a ambientes com muito ruído;

Não insira objetos pontiagudos nos ouvidos como canetas ou grampos.

Libras

A libras é a língua brasileira de sinais, reconhecida como meio de comunicação e expressão das pessoas surdas. Ela é realizada por meio de um sistema de representação simbólica das letras do alfabeto, soletradas com as mãos, conhecida como datilologia². Para seu entendimento completo por essas pessoas, é necessário expressar sentimentos durante a interpretação, tomando por uso expressões faciais e corporais¹,².

A libra não é uma língua universal e ela é diferente de um país para outro

 

 

Fontes: 1. Surdez - Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 21 de outubro de 2021. 2. 10/11 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez – Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 21 de outubro de 2021. 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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