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Papo de Farmácia: Dicas de Marketing para proprietários de farmácia
Voltar sua empresa para o marketing significa saber posicionar-se eficientemente e direcionar o foco do negócio para o cliente, levando em conta seu comportamento. Isso traz resiliência mercadológica, pois permite o enfrentamento à concorrência com maior desenvoltura, e traz à governança maior previsibilidade com práticas saudáveis, tais como o hábito de planejar e analisar o mercado.
Com farmácias isso não é diferente. Mesmo que pequena, é possível que o próprio gerente ou proprietário aprimore a administração, orientando as decisões com critérios estratégicos e abraçando as ferramentas de comunicação.
Seguindo este raciocínio, confira cinco táticas interessantes para implementar em sua farmácia!
1. Marketing Digital e Social CRM
A internet já é bastante acessível e é de suma importância que sua farmácia esteja marcando presença nas mídias sociais, implementando práticas de marketing digital. Em resumo, estar na internet é manter contas ativas nas redes sociais, em especial o Facebook e o Instagram.
Os perfis comerciais nessas redes sociais permitem a divulgação de produtos, a comunicação de peças de campanha, a veiculação de anúncios que convertam aos canais de atendimento, e, o mais importante, é possível relacionar-se com seu cliente com muito mais proximidade, explorando estratégias como o Social CRM.
A sigla CRM (Customer Relationship Management, ou traduzindo, gestão de relacionamento com o cliente) representa práticas de monitoramento de tudo que compõe a relação do cliente com a sua farmácia, como o seu histórico de compras, de atendimento, feedback, entre outros. O Social CRM, também conhecido como CRM 2.0, visa complementar essa estratégia de negócio, pois possibilita ampliar e melhorar o ciclo de vida do cliente por meio das redes sociais, além de trazer à tona todas as impressões do cliente com mais facilidade, pois este se sente mais à vontade para propor opiniões nas redes sociais. O ganho de informações com isso é gigantesco.
Além disso, o Social CRM amplia a capacidade de mapeamento dos clientes da farmácia identificando influenciadores e clareando a compreensão dos segmentos em meio ao público-alvo.
2. Branding em Ciclos Publicitários
A prática do branding se resume em gerenciar estratégias para tornar a marca conhecida e desejada, promovendo o brand equity, ou seja, associando o posicionamento almejado à identidade visual da marca.
Isso se faz, em especial, com publicidade. E para viabilizar o branding de forma mais prática, é possível pensar em campanhas simplificadas, ou ciclos publicitários mensais ou bimestrais, levando motes e promoções associadas à identidade visual da farmácia nas redes sociais.
3. Links Patrocinados
Como já foi citado acima, é possível impulsionar publicações das redes sociais para que estas sejam “aceleradas”, ou seja, para que esses anúncios extrapolem os limites de sua página ou perfil, chegando a mais clientes em potencial.
Levando isso em consideração, é importante estruturar uma boa estratégia de anúncios. Uma dica é explorar o uso do CTA (call to action, ou em tradução, chamada para ação) para atrair clientes em potencial. O CTA nada mais é que a possibilidade de vincular um comando para uma ação a uma publicação patrocinada, como entrar em contato pelo WhatsApp de atendimento da farmácia.
É importante levar em consideração o objetivo desse impulsionamento para escolher o CTA mais atrativo visando uma conversão, que pode ser entrar em contato para adquirir um produto ou solicitar informações, preencher um cadastro para captar dados do público, ou fazer com que leia um artigo, por exemplo.
4. Programas de Fidelidade
A criação de um programa de fidelidade, como um cartão de cliente premium ou programa de pontos que proporcione descontos ou benefícios para clientes de acordo com seu histórico de compras pode, de fato, significar uma importante possibilidade de aumento do ticket médio, ou seja, do valor médio gasto por visita do cliente à farmácia.
Isso pode ser executado de diversas maneiras, mas o importante é que esse custo seja considerado, e que o programa seja realizado com o real intuito de beneficiar o cliente, pois práticas de má-fé são facilmente percebidas pelo público, tais como promessas não cumpridas.
5. Venda Cruzada
O conceito de venda cruzada é bem simples, mas sua execução depende de treinamento da equipe de vendas. Basicamente, consiste em oferecer produtos que complementem a experiência que o cliente terá com o produto que procura.
Por exemplo: a cliente vai à farmácia a procura de um shampoo específico, e isso abre margem para que lhe seja oferecido também um creme para pentear, uma colônia, ou um hidratante.
A linha tênue que separa a boa da má prática está em cessar quando o cliente recusa a oferta, e em oferecer um produto que de fato complemente a experiência, e não apenas “empurrar” um produto qualquer somente para aumentar o volume da compra.
Gostou? Continue acompanhando o Papo de Farmácia para ficar sempre por dentro das boas práticas de marketing e gestão para farmácias!
Fontes: Facebook Business. Faça com que mais clientes realizem a ação que você deseja. Reclame Aqui. A importância do Social CRM na sua ferramenta de atendimento. Sebrae. Branding. O que significa e qual sua importância.