Fevereiro Roxo - Curiosidades sobre o Alzheimer
O Alzheimer pode comprometer as atividades diárias do paciente, assim como alterar os comportamentos e possíveis alterações neuropsiquiátricas
A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo, ou seja, que causa a destruição progressiva dos neurônios1. A manifestação acontece com a perda de memória cognitiva (pensamento, linguagem, memória e raciocínio)1. O desenvolvimento dela pode comprometer as atividades diárias do paciente, assim como alterar os comportamentos e possíveis alterações neuropsiquiátricas1.
O Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum associada aos idosos, afetando cerca de 10% das pessoas acima de 65 anos, e 40% acima de 80 anos2. Os últimos dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, mostravam que o Brasil contava com uma população de mais de 190 milhões de pessoas, sendo que o grupo que mais obteve crescimento nos últimos anos foi o de pessoas acima de 60 anos3. Em 2050 estima-se que mais de 25% da população mundial seja idosa, o que pode aumentar a prevalência da doença2.
Os primeiros sintomas normalmente são: falta de memória recente, dificuldade da fluência verbal e deterioração de outras funções cognitivas (2). Outros distúrbios que podem estar associados com o surgimento da patologia são os comportamentais, que envolvem agressividade, depressão e alucinações (2). Como é diagnosticado o Alzheimer?
O diagnóstico é feito pela exclusão, rastreando outras doenças como depressão, com testes laboratoriais para medir funções da tireoide e níveis séricos de vitamina B121. Testes físicos e neurológicos também são aplicados, acompanhados de avaliações para identificar déficits de memória, linguagem e visão-espacial1. Os resultados definem quando o paciente tem a suspeita da doença1.
Exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética são utilizados para identificar lesões estruturais no cérebro que podem colaborar para o desenvolvimento da demência1. A avaliação completa do paciente é composta pelo histórico, avaliação clínica, testes cognitivos, imagem cerebral, exames laboratoriais, e outras taxas como eletrólitos, glicemia, ureia, creatinina, sorologia sérica para sífilis1.
Existe tratamento para a doença?
O tratamento com fármacos deve englobar todas as áreas afetadas, com o objetivo de estabilizar o comprometimento cognitivo, comportamental e proporcionar a realização das atividades diárias do paciente1. Os medicamentos devem reduzir a progressão da doença e melhorar a memória e a atenção do paciente1.
O “Fevereiro Roxo” serve para conscientizar as pessoas sobre doenças como Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia4. Dessa forma, caso conheça alguém que apresente os sintomas do Alzheimer, informe-se e busque cuidados médicos.
Fontes: 1. Ministério da Saúde – Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Doença de Alzheimer. 2013. (Acesso em 18 de dezembro de 2018). 2. Revista Psiquiatria. SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. 2008. 3. FERNANDES, Janaína da Silva Gonçalves; ANDRADE, Márcia Siqueira de. Centro Universitário FIEO. Revisão sobre a doença de Alzheimer: dignóstico, evolução e cuidados. 2017. D 4. Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Fevereiro Roxo. 2018. (Acesso em 18 de dezembro de 2018)