O que você precisa saber sobre o diabetes
O diabetes mellitus é uma doença muito comum, relacionada ao acúmulo de açúcar no sangue, mas ela tem dois tipos muito diferentes: o tipo 1 e o tipo 2. Saiba mais sobre as diferenças:
O diabetes mellitus é uma doença muito comum, relacionada ao acúmulo de açúcar no sangue, mas ela tem dois tipos muito diferentes: o tipo 1 e o tipo 2.
Ambas ainda não têm cura, mas, se bem administradas, permitem ao indivíduo uma vida plena e de bem-estar.
Conheça as diferenças:
| Tipo 1 | Tipo 2 | |
| Diagnóstico | Exames laboratoriais – os médicos levam em conta o início abrupto (muita sede, urina em excesso, emagrecimento rápido) e a idade do paciente. | Exames laboratoriais – os médicos levam em conta fatores de risco, como a obesidade por exemplo. Início lento e assintomático, mas em casos de descompensação abrupta pode apresentar sintomas como sede intensa, emagrecimento, urina em excesso |
| Idade mais comum para o surgimento | O pico de incidência costuma ser entre os 5 e 7 anos e no início da adolescência (11 a 13 anos), embora possa aparecer em qualquer idade. | Ocorre mais frequentemente em adultos acima dos 40 anos, mas tem sido diagnosticado cada vez mais em adolescentes e jovens adultos. |
| Características | É uma doença autoimune que leva à deficiência total de insulina. | O corpo não usa bem a insulina ou o pâncreas não compensa a resistência à insulina. É uma doença metabólica associada ao estilo de vida e que pode ter relação com fatores genéticos. |
| Tratamento | Depende da injeção de insulina diária. Não há medicamentos orais ou outros tratamentos. | O tratamento consiste em mudanças no estilo de vida (dieta e atividade física) associadas a medicações orais e ou injetáveis a depender do perfil do paciente. |
Ser diagnosticado com o diabetes tipo 1 é bastante impactante para o paciente, pois geralmente acontece na infância, quando é mais difícil explicar que ele vai ter que deixar de comer as mesmas comidas que seus amigos e a vigilância começam a ser constante, além da aplicação diária da insulina.
Com o tempo, o adolescente começa a ficar mais responsável e hoje há medidores de glicemia em tempo real, em formato de adesivo, que permitem um monitoramento eficiente para paciente e responsáveis.
Ainda assim, a restrição alimentar continua sendo um desafio. E nesse ponto, os pacientes do diabetes tipo 2 compartilham da mesma angústia.
Felizmente, a indústria alimentícia vem pensando cada vez mais nos pacientes restritos, oferecendo muitos itens sem adição de açúcar e bastante saborosos. Claro que muitos ainda são ricos em gorduras, sódio e outros ingredientes não tão saudáveis, mas que ajudam a matar aquelas vontades de fim de semana.
Para os pacientes do diabetes tipo 2, mesmo os adultos, o maior impacto é a exigência de mudança de hábitos. Nesse caso, não falamos apenas da restrição dos açúcares, mas também da necessidade de emagrecer, o que, geralmente, se traduz em dietas alimentares acrescidas de atividades físicas diárias.
Não tem como ser um paciente de diabetes saudável se não houver mudanças de comportamento e na forma de encarar o ato de se alimentar. Mas o indivíduo com diabetes pode ter certeza de que há apoio para ele. Pense nisso!
Referências
1. Site do Ministério da Saúde. “Sistema Único de Saúde oferece cuidado em todas as fases da vida”. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/setembro/sistema-unico-de-saude-oferece-cuidado-em-todas-as-fases-da-vida. Consultado em 08/10/2025.
2. Agência Brasil. “Brasil retomará fabricação nacional de insulina após 20 anos”. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2025-07/brasil-retomara-fabricacao-nacional-de-insulina-apos-20-anos. Consultado em 08/10/2025.




















