Seu cérebro também precisa de cuidados
Saiba o que fazer e quais alimentos consumir para cuidar bem do seu cérebro e mantê-lo sempre ativo
O cérebro é o órgão que controla o corpo e é responsável por monitorar praticamente todas as ações como a fala, o movimento, as emoções, os sentidos, a memória e o pensamento. Por isso é importante que ele seja bem cuidado¹. Praticar atividades físicas e manter uma dieta saudável e equilibrada, além de importante para reduzir os riscos de doenças e prevenir o ganho de peso, também é essencial para o bom funcionamento do cérebro. Vitaminas e minerais melhoram as conexões entre os neurônios, fazendo com que funcionem melhor. Saiba quais outros alimentos ajudam na preservação das funções cerebrais²:
- Ovo: a colina – nutriente presente na gema do ovo e a glutamina – na clara do ovo, são essenciais para constituir o DNA (material genético das novas
células cerebrais)².
- Salmão, sardinha ou atum: os três fornecem ômega 3, ácido graxo que protege os neurônios².
- Proteínas, gordura e carboidrato: devem ser consumidos de forma equilibrada, pois o cérebro também gasta grande quantidade de glicose².
- Grãos integrais: por conter índice glicêmico baixo, liberam o açúcar de forma lenta e levando energia estável para o cérebro por longo período².
- Frutas e vegetais amarelos: fontes do antioxidante betacaroteno, que previne o envelhecimento celular. Frutas vermelhas e castanhas, como nozes, amendoim, avelã também fornecem antioxidantes².
- Carnes, grãos integrais, leite e seus derivados: possuem vitamina do complexo B, que regula a transmissão entre os neurônios².
- E até o chocolate, quando consumido de forma cautelosa, também é benéfico por conta do leite, rico em vitamina D - bom para a memória, e dos flavonoides, que aumentam o desempenho cerebral, melhoram o humor e a atenção².
Lembrando que todos os alimentos devem ser consumidos de maneira adequada e em quantidades suficientes para que tragam benefícios para o cérebro.
Atenção ao excesso de alimentos gordurosos
O consumo excessivo de gordura pode ser prejudicial aos neurônios além de ser um fator de risco para problemas cardiovasculares. A gordura saturada de origem animal, por exemplo, ao ser consumida em demasia, provoca uma inflamação na região do cérebro que controla a fome e à saciedade – o hipotálamo, fazendo com que a pessoa acabe comendo mais³.
Por isso, é preciso que seja consumida dentro do recomendado: o percentual de gordura para uma dieta balanceada não deve passar dos 30% (sendo apenas 7% de gordura saturada). Outra gordura que faz mal para o cérebro é a gordura trans, também conhecida como gordura vegetal hidrogenada, pois aumenta o colesterol total e o colesterol ruim, podendo provocar, a longo prazo, doenças graves como o infarto e derrame cerebral³. Saiba mais sobre o colesterol no artigo “Curiosidades sobre o colesterol”.
Atividades para o cérebro¹
Além da alimentação balanceada, outro ponto indispensável para os cuidados com o cérebro são atividades que estimulam seu funcionamento e o mantém saudável. A prática de exercícios físicos também traz uma série de benefícios, sem esquecer de descansá-lo tendo uma boa noite de sono.
Podemos citar como atividades para o cérebro: exercícios de raciocínio, jogos de cartas, leitura, palavras cruzadas, sudoko (um tipo de quebra-cabeça que se baseia na concordância racional de números) e xadrez.
Além disso, para manter o cérebro saudável e evitar doenças, inclusive as relacionadas à saúde mental, mudanças básicas no estilo de vida são eficazes para que ele fique saudável por mais tempo:
Seja realista e sociável
Beba com moderação e não use drogas
Cuide do corpo e durma bem
Fontes: 1. HMB explica como algumas atividades ajudam a manter o cérebro saudável. Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. Último acesso em 15 de julho de 2021. 2. CASSANHO, R., BAIS, D. Alimentos Bons para o Cérebro: sugestões de atividades para a promoção da saúde de estudantes do ensino médio. Último acesso em 15 de julho de 2021. 3. Excesso de gordura prejudica o cérebro e pode provocar doenças. Associação Brasileira de Nutrição. Último acesso em 15 de julho de 2021.