Conheça a metodologia inovadora
A metodologia inédita e vanguardista no mercado possibilita que consumidores possam realizar, em ambiente doméstico, a descontaminação das embalagens primárias de antibióticos e anticoncepcionais.
As metodologias desenvolvidas são de simples execução, uma vez que utilizam materiais simples de serem encontrados em ambientes domésticos como o hipoclorito de sódio, mais conhecido como água sanitária, e o peróxido de hidrogênio, a famosa água oxigenada.
Com esta metodologia, as embalagens primárias que tiveram contato direto com o medicamento se tornam inertes, minimizando o impacto ao meio ambiente e podendo ser 100% recicladas. A medida permitirá o reaproveitamento de materiais nobres como alumínio, PVC e PVDC, que antes eram inutilizados. O estudo para o desenvolvimento do processo inovador foi realizado em parceria com o Instituto Senai de Inovação.
Para Maria del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma, este passo permite à empresa promover uma maior consciência na sociedade e oferecer uma alternativa mais sustentável no descarte dos materiais pós consumo. “O objetivo é permitir que os pacientes possam dar uma melhor destinação aos resíduos que tiveram contato direto com o fármaco. De forma simples e barata, oferecemos uma alternativa de descontaminação dos blisteres em ambiente doméstico. Com isso, o material pode ser descartado no lixo reciclável e reaproveitado de forma segura”, afirma.
A iniciativa está alinhada à proposta da Lei Federal nº 12.305 de 2010, de estabelecer ações de responsabilidade compartilhada para a destinação das embalagens mitigando impactos decorrentes do ciclo de vida dos produtos, e vai além. De acordo com Pilar, está ancorada no objetivo da empresa de antecipar tendências e atender a novas demandas da sociedade. “Estamos sempre em busca de soluções inovadoras e mais sustentáveis. Esse desafio é diário e permeia todas as áreas da organização. Como agentes da mudança que queremos ser, vamos engajar cada vez mais clientes, médicos e pacientes, além de avançar com a pesquisa para outros produtos”, ressalta a executiva.
“O maior desafio deste projeto foi desenvolver um método viável e de simples execução, para que os materiais pudessem se tornar inertes com produtos facilmente encontrados nos lares brasileiros”, explica Edesio Rocca, especialista em Tecnologia do Instituto Senai de Inovação.
