Setembro Amarelo, o mês de prevenção ao suicídio

Fique atento a alguns gatilhos: alguns podem ser claros, como comentários depressivos, mas histórico familiar e até impulsividade podem causar o ato

Publicado em: 8 de setembro de 2020  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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No dia 10 de setembro acontece o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. Porém, como este é um assunto grave, todo o mês foi designado para campanhas informativas, no mundo todo, sobre a prevenção ao suicídio. No Brasil são registrados cerca de doze mil suicídios por ano e mais de um milhão em todo o mundo¹. Por isso é tão importante falar sobre esse assunto. Já escrevemos sobre o tratamento para a depressão no artigo que pode ser lido aqui. Neste outro aqui, falamos sobre a relação do jovem com essa doença.

Como forma de conscientizar a população a ajudar a identificar os sinais de alertas em um ente querido, a Associação Brasileira de Psiquiatria, o Conselho Federal de Medicina e a Asociación Psiquiatrica de America Latina desenvolveram um folheto com os principais Fatores de Risco². Conheça as informações abaixo:

  • Transtornos psiquiátricos: Pessoas com algum tipo de transtorno como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno de personalidade e que fazem uso de drogas lícitas ou ilícitas, fazem parte do grupo de risco.
  • Histórico pessoal: Pessoas que já tentaram suicídio tem maiores chances de tentar novamente.
  • Ideias suicidas: Preste atenção a comentários como “eu desejaria não ter nascido” ou “eu preferia estar morto”.
  • Fatores de estresses: Algumas situações podem ser gatilho para esse tipo de pensamento como a perda do emprego, separação conjugal, perda da pessoa próxima, entre outros.
  • Organizar despedidas: Fique atento caso note algum "comportamento de despedida”, por meio de mensagens (bilhetes ou posts nas redes sociais), testamentos, doação de posses, entre outros.
  • Acesso fácil a possíveis meios: As chances podem ser maiores se a pessoa tiver acesso a armas de fogo, excesso de medicação ou locais altos.
  • Impulsividade: Muitas vezes o suicídio é planejado. Entretanto, eventos negativos momentâneos podem impulsionar a pessoa a cometer o ato. O uso de drogas também pode provocar esse ímpeto.
  • Eventos adversos na infância e na adolescência: Maus tratos e abuso físico, sexual ou psicológico podem ser fatores de risco para o suicídio.
  • Motivos aparentes ou ocultos: Pessoas com essa tendência consideram a morte como um caminho para acabar com a dor e a tristeza que elas estão sentindo. Comentários como “acabar com a dor”, “encontrar descanso”, “final mais rápido para o meu sofrimento” podem ser sinais de alerta.
  • Outras doenças: Pacientes com doenças crônicas ou câncer em estágio terminal podem desenvolver pensamentos suicidas.



Fontes: 1. Setembro Amarelo - Associação Brasileira de Psiquiatria. Último acesso em 8 de julho de 2021. 2. Setembro Amarelo Mês de prevenção ao suicídio - Associação Brasileira de Psiquiatria; Conselho Federal de Medicina; Asociación Psiquiatrica de America Latina. Último acesso em 8 de julho de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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