Transtorno depressivo maior    

Saiba como este tipo de transtorno afeta a qualidade de vida das pessoas e qual tratamento realizar

Publicado em: 22 de novembro de 2022  e atualizado em: 22 de novembro de 2022
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A depressão é a principal causa de incapacidade em pessoas em todo o mundo e estima-se que mais de 300 milhões de indivíduos sofram deste transtorno, segundo a Organização Mundial de Saúde. Sua principal característica é o mau humor persistente, perda de interesse e disposição. Dentre os tipos de depressão, neste artigo vamos falar sobre a depressão classificada como “transtorno depressivo maior", depressão maior ou depressão unipolar. Tristeza e falta de interesse persistentes, além de problemas de sono e apetite estão entre os sinais mais claros. Entretanto, apenas um médico especialista pode dar o diagnóstico do caso. (1,2)

Outros sinais de que uma pessoa possa estar com “transtorno depressivo maior” são as frequentes alterações do humor e psicomotoras, desinteresse pelas atividades do dia a dia, problemas de concentração, raciocínio e fadiga. Existem relatos de sentimento de culpa e incapacidade. (2,3)

O “transtorno depressivo maior” pode ocorrer em qualquer idade e, quando adulto, tende a ser, em sua grande maioria, em mulheres. Este transtorno está normalmente ligado aos fatores genéticos, mas pode ser desencadeado por eventos traumáticos, como perder o emprego, terminar um relacionamento social afetivo ou a descoberta de uma doença grave. (2)

A depressão parece ser mais frequente entre pessoas divorciadas, separadas, que moram sozinhas ou viúvas, uma vez que a solidão pode ser um fator de risco para desenvolver este quadro. 

Conheça os 5 tipos de transtornos de ansiedade neste artigo aqui.

Diagnóstico

O diagnóstico do “transtorno depressivo maior” geralmente é feito com base na avaliação clínica do paciente, seu estado geral, sintomas declarados e histórico. O profissional irá se atentar a, pelo menos, cinco sintomas persistentes (por, no mínimo, duas semanas consecutivas), dos seguintes relatos: agitação ou lentidão psicomotora; aumento ou perda de peso ou de apetite; desinteresse pela maior parte das atividades do dia a dia; fadiga e perda de energia; humor deprimido diariamente; insônia ou excesso de sono; sentimento de culpa; dificuldade de concentração mental e pensamentos suicidas recorrentes. Avalia-se também se os quadros são leves, moderados ou graves. (2)

Tratamento

O objetivo do tratamento é eliminar sintomas, recuperar a capacidade funcional e social e impedir a recorrência de novos episódios. Assim, o paciente com “transtorno depressivo maior" precisa de acompanhamento multiprofissional e seu tratamento visa melhorar sua qualidade de vida. Em suas formas mais leves, recomenda-se o tratamento psicológico, enquanto nas mais graves, o uso de farmacoterapia. O médico poderá recomendar antidepressivos, mas um suporte terapêutico deve ser oferecido à pessoa, de forma que reduza os quadros depressivos, os pensamentos suicidas e a necessidade de internação hospitalar. (2)

Transtornos bipolares – leia mais neste artigo aqui.

Se você se identificou com alguns desses sintomas, seja honesto consigo mesmo e com seu médico. Procure aconselhamento profissional e faça o tratamento. Depressão é assunto sério e deve ser cuidado.

 

Fontes: 1. Depressão. OPAS. Último acesso em 19 de setembro de 2022.2. Antidepressivos no Transtorno Depressivo Maior em Adultos. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde do Brasil. Último acesso em 19 de setembro de 2022.3. Transtornos depressivos. Manual MSD. Último acesso em 19 de setembro de 2022.4. Transtorno depressivo maior: avaliação da aptidão motora e da atenção. Scielo. Último acesso em 19 de setembro de 2022.

 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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